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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 10-03-2018 em todas áreas

  1. Organizando e arquivando meus arquivos de fotos de 2017 me deparei com a imagem abaixo que me trouxe lembranças incríveis que resolve dividir com vocês me arriscando em um relato de pesca aqui no Turma do Biguá. Trata-se de uma outra dinâmica produzir para esse espaço na internet e vou apreendendo aos poucos como faze-lo. Essa pescaria é de um dia na foz do rio São Francisco, a maré com boa amplitude proporcionou boas capturas e em seus extremos dificultou um pouco o controle total da embarcação capitaneada pelo meu amigo Marcos Seabra da Sergipe Sport Fishing, mas nada que ele não resolvesse. Junto Edson Deconto - nem vou falar nada, todos sabem da minha amizade e de sua competência, não só pescando, mas idealizando e produzindo iscas artificiais há 40 anos (comemorados agora, em 2018) A primeira ideia era pescarmos com plugs, mas logo percebemos que não seria possível e tomamos a decisão de usar os camarões de silicone da Lagoninha (Moro Fishing) com jig head e outras montagens como Florida rig em anzol EWG off set. Nosso alvo eram os robalos (Centropomus undecimalis) ou camurim como é conhecido no nordeste! O desejo era capturar um de dois dígitos - logo estamos falando de robalo flecha (como a turma do sul conhece). Não demorou para ocorrer as primeiras ações pescando na margem do lado de Alagoas e logo estávamos em embates delicioso com os bicudos e ou um intruso muito bem vindo: o xaréu amarelo (Caranx hippos). Muitas ações com os três pescadores a bordo, bem orientados pelo Marcos Seabra fomos cumprindo a obrigação de nos divertimos apesar de estarmos trabalhando - nada como escolher a profissão adequada, não me xinguem!!! A captura de robalos crescia e a esperança de um dois dígitos se mantinha, foram bons embarques de exemplares de porte que iam nos entretendo e mantendo a atenção. As cores 6, 12 e 24 (parece aula de matemática) foram mais eficazes para mim e Edson, no tamanho 8 e 9 cm com pesos que variaram de 17 a 7 g. Já o Marcos Seabra optou pelo camarão da Monster na cor Red, tamanho grande, com uma montagem diferenciada - que vocês podem conferir em uma foto postada. Sim começamos a pescar mais bruto (pesado) e não demorou para a pesca junto aos drop off do lado de Alagoas fazer com que diminuíssemos o peso. As varas eram longas entre 6'3" e 7', com molinete e ou carretilha. Havia situações para um trabalho rápido tipo twitch bait para se fazer com camarões DOA e nesse momento a opção era pelas varas de pulg com 5'8" até 6'. A linha? Multifilamento de 30 lb com líder de fluorcarbono grosso (40 lb e/ou 50 lb). Os camorins da região pegam forte e muita vezes o camarão e ou o plug se acomodam bem para dentro da boca, nessa situação a linha vai ficar em contato com uma lixa que pode puía-la a ponto de romper-se, motivo pelo qual o líder de espessura maior é recomendado. A parte da manhã nos mantivemos pescando do lado de Alagoas (estado) e foi muito produtivo. Na enchente optamos por pescar no meio da barra - entre os estados (AL e SE) tentando achar o robalão de dois dígitos. Obtivemos sucesso com robalos e xaréus, mas nada do grandão para alegrar ainda mais nossa pescaria. Do meio da enchente em diante decidimos por procurar situação de pesca com plugs e fomos adentrando ao rio e pescando em suas restingas e rios de enchente com pouco sucesso. Mas tínhamos a certeza de uma pescaria bem concluída onde soubemos aproveitar as condições de ações constantes que se apresentaram. No momento de recolher a embarcação, já que voltamos ao leito principal, arriscamos mais alguns pinchos junto a margem de Alagoas e um último camurim veio se despedir de nossa turma. Super recomendo uma experiência na região, uma aventura com bons exemplares e uma prestação de serviço por parte de nosso amigo e guia juramentado Marcos Seabra que não vai decepcionar aos turista de pesca esportiva. Fiquem com as últimas imagens e meu agradecimento pela atenção de ler essa minha primeira experiência em relatos aqui na Turma do Biguá. Abs Fotos: ©Pepe Mélega e as minha © Marcos Seabra - Video © Pepe Mélega Matéria originalmente publicada na edição 270 de 2017 da Revista Pesca & Companhia.
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  2. PARABÉNS. Cada pescaria naquela região é uma história. Certamente terão muitas lembranças boas para recordar...até a a próxima pescaria. É bom ver o entusiasmo da turma mesmo diante de tanta dificuldade. É o que sempre falo: tem que meter isca na água. Só dormir e comer não acrescenta peixe na linha.
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  3. Relato de pescaris muito animado. Parabéns pela pescaria e pelo relato muito legal.
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  4. Caro Zé, eu penso muito na profundidade que você esta pescando. Em baixo profundidade como é o caso das trairas parece que a figada lateral ao nivel da superficie da agua pode ser mais produtivo pois visa o canivete da boca do peixe, enquanto a fisgada para cima vai isar o céu da boa que é osseo e duro. O Dourado na pesca de corrico o peixe esta mais em embaixo, então a fisgada sempre será para cima, nessa hora é melhor contar com o perfil do anzol. Tambem sou ignorante no assunto mas fica minha opinião. Abraço
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