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Armando Ito

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Histórico de Reputação

  1. Thanks
    Armando Ito recebeu reputação de JorgeSC em Carretilha corrico custo x benefício   
    Pacifica 400 ...
  2. Haha
    Armando Ito recebeu reputação de Anderson Caldana em Furo.no carretel da curado DC   
    sinceramente nunca entendi pq alguns tem dificuldade de amarrar a linha no carretel ... passa no furo ... gira .... tenta pegar com dedo .... escapa .... tenta de novo ... nó não prende ... etc ...
     
    CATZO ! ... é só tirar o carretel .... amarrar e colocar de volta ....
  3. Haha
    Armando Ito recebeu reputação de Silvio Mattar em Furo.no carretel da curado DC   
    sinceramente nunca entendi pq alguns tem dificuldade de amarrar a linha no carretel ... passa no furo ... gira .... tenta pegar com dedo .... escapa .... tenta de novo ... nó não prende ... etc ...
     
    CATZO ! ... é só tirar o carretel .... amarrar e colocar de volta ....
  4. Like
    Armando Ito recebeu reputação de Astra-Taranis em [Desaprovado] Alicate de corte força dupla MARURI   
    eu tenho um alicate de corte da vonder e acho ótimo ( pra uso cotidiano ) , mas uso na cx de pesca tbm ...
     
    sinceramente pra pescaria nunca me preocupei com isso ( anzol e garateias ) ... acho que o melhor item de segurança é amassar as farpas ...
     
  5. Upvote
    Armando Ito recebeu reputação de Arthur Perrucci Junior em Como testar o drag da carretilha ou molinete?   
    disco simples ... multidisco ...
     
     
     
    vamos supor que vc tem 5 kg de drag ... no disco simples , essa força se distribui pelas 2 faces do disco ... no multidisco , ela se distribui pelas 6 faces ( dos 3 discos ) ...
    a força de atrito ( que é o que faz o drag ) será distribuido em 1/3 em cada disco ( no multidisco ) ... menos atrito = menor calor = maior eficiência ...
    maior eficiência = aquilo que te respondí acima
     
    então , se vc tem um disco simples que te atende em todas situações de pesca ( eficiência ) em que ela é exigida , o multidisco se torna algo não necessário ...
     
    se vc levar "ao pé da letra" , o drag é uma coisa muito complexa , que passa pelo tipo de carbono ( dartanium , carbontex , teflon ) ... a manta que a compõe ( composição e estrutura da fibra de vidro ) ... engrenagem principal ( aço , latão , aluminio ) ... calços de encosto ( aço , latão ) ... etc ...
     
    resumindo ... não é só trocar as arruelas de drag ... é preciso ver se a "estrutura" que a compõe será adequada ao resultado final ... ou necessário ...
     
    Abraço Arthur
     
     
     
  6. Upvote
    Armando Ito recebeu reputação de Luciano Lopes em Como testar o drag da carretilha ou molinete?   
    por partes .... a grande vantagem do carbono ( em relação às antigas de fibra de vidro ) , é não travar , não perder eficiência a altas temperaturas , e principalmente manter o freio gradativo e uniforme ...
    partindo desse pressuposto ... a questão de checar a capacidade do freio "travado" , se torna meio irrelevante ( na minha opinião ) ... já que ele não foi feito pra essa finalidade ...
    o que deve acontecer sempre , é adequar a capacidado do equipamento às condições de pesca e ao peixe em sí ...
     
     
  7. Upvote
    Armando Ito recebeu reputação de Christian Eduardo em Qual o "point" da pesca no Brasil? (qual rio, estado ou bacia hidrográfica)   
    São Sebastião .... ( Bertioga / Caraguá / Ilha Bela / Ubatuba )
  8. Upvote
    Armando Ito deu reputação a Marcel Werner em Carretilha em torno de R$1000,00   
    Mecânicos de carretilha odeiam Shimano pelo mesmo motivo que mecânicos de carros odeiam Toyota: não dá dinheiro pra eles. 
  9. Upvote
    Armando Ito deu reputação a Marcel Werner em Alma ou espinha da vara   
    Muito interessante o tema. 
     
    Como levantado, mas não abordado no excelente texto, em caso de levar a espinha em consideração, a simples execução de diferentes técnicas de arremesso seria prejudicial à vara. 
     
    Numa vara em que a carretilha ou molinete está montada sobre a espinha ou do lado oposto, arremessos que vergam lateralmente a vara, como side cast, back hand cast e flipping cast seriam prejudiciais ao blank. 
     
    Poderia se pensar numa montagem com a espinha na lateral, a 90 graus, para uma vara específica para estes arremessos, em que não se poderia fazer os arremessos “retos”, como o tradicional overhead cast. Além disso, teria que se levar em conta a mão dominante do pescador para a correta definição do lado a se posicionar a espinha - que, inevitavelmente, estaria em posição errada na briga com o Peixe, a menos que o pescador se concentre em flexionar a vara sempre lateralmente e para o lado correto. 
     
    Tendo em vista que as minhas poucas varas de pesca já foram utilizadas muito além do que eu supunha ser a vida útil delas, submetendo-as a esforços superiores aos que eu imaginava que suportariam, utilizando todo tipo de arremesso que pude aprender (imagine o quão danoso poderia ser o spiral), chego à conclusão que a espinha não é tão importante assim em varas de pesca. 
     
    É famoso no Amazonas o caso das Falcon Cará, varas praticamente inquebráveis sem acidentes, capazes de suportar abusos impensáveis, mas cada uma com a espinha numa posição - o que eu pude conferir pessoalmente um par de vezes nas famosas lojas Sucuri. Mesmo as 5 que adquiri, todas com espinhas em posições aleatórias, 20 graus, 30 graus, 70 graus, simplesmente não dão importância e as varas são inacreditavelmente resistentes. 
     
    Mesmo varas tidas como quebradiças, como a Daiwa Steez 16lb 6’, suportam grandes batalhas e abusos, sendo suscetíveis a quebras por impactos (acidentes, batidinhas etc.). Possuo uma que é minha principal vara fora da Amazônia (e já tirou alguns tucunarés acima de 6 kg lá também) há mais de na década, e permanece inteira. Pode quebrar de repente? Sim! Já está muito além do que eu esperava. Não será uma surpresa, algo sem motivo ou explicação. 
     
    Concluo que é uma questão de qualidade na fabricação do blank e montagem da vara. A preocupação com a espinha pode ser um assunto interessante  e demonstração de competência dos montadores. Mas, na prática do uso, se provou sem importância para mim. 
     
    Abraços! 
  10. Upvote
    Armando Ito recebeu reputação de Cristiano Rochinha em Alma ou espinha da vara   
    Como achar a espinha de uma vara de pesca.
      Certa vez observei em uma pescaria de praia com fortes correntes laterais, que uma vara de carbono da marca X apoiada verticalmente na espera constituída de um tubo cilíndrico, insistia em virar para o lado, deixando os passadores e o molinete conseqüentemente virados também.
    Esta vara submetida à tensão se curvava e rolava sobre seu eixo para o lado direto num angulo aproximado de 60° em relação à linha da água.
    Era uma situação no mínimo incomoda, pois outra vara de carbono da marca Y usada nas mesmas condições ficava estável, ao se curvar para a frente. Não girava sobre seu eixo, mantendo os passadores e molinete alinhados e apontando para a frente. 
    Percebi que a vara X sempre que se curvava respondendo a um esforço, tinha uma tendência natural à torção. Evidentemente a torção deveria estar ocorrendo não só quando se curvava para a frente, mas também quando se curvava para trás, durante o arremesso.
    Um determinado dia em uma pescaria pesada, usando a mesma vara X mas desta vez com carretilha, tive oportunidade de lutar com um peixe de respeito e pude sentir o desconforto de se usar uma vara com tendência à torção. A cada puxada violenta o terceiro estágio se torcia e sentia o blank como querendo girar na minha mão. Essa vara por ser muito forte tem resistido às torções, mas sei que está ocorrendo uma fadiga no material que logo cobrará seu preço..... 
    Tenho como outro exemplo, uma vara de carbono mais fraca, leve e flexível da marca Z que apresentava um grave problema de torção, mas continuei a usá-la por um bom tempo aceitando-a como foi concebida..... 
    Ela acabou se quebrando num arremesso mais forçado mas dentro do seu casting médio.
    A quebra ocorreu logo após o encaixe do terceiro estágio (haste mais fina de uma vara de três partes).
    Depois de analisar a situação, conclui que a vara se quebrou devido a fadiga causada pela torção. Micro rachaduras começam a ocorrer na resina epóxi que cimenta as fibras de carbono, com o tempo elas se propagam enfraquecendo a região afetada.

    Estou longe de querer escrever um tratado sobre quebra de varas, mesmo porque é um assunto complexo. Cada vara tem seu histórico e pequenos acidentes sofridos pela vara no dia a dia, podem uma vez somados favorecer a quebra "inexplicável" da vara em um arremesso leve.
    Meu objetivo ao escrever este tópico, é tão somente mostrar porque algumas varas tubulares torcem e quais as consequências. Estamos nos referindo exclusivamente às varas concebidas pelo processo de enrolamento da manta de carbono pré cortada e impregnada com resina em um mandril metálico no tamanho e formato final de cada parte ou estágio da vara.
    Se a vara X de marca Y apresenta torções, não significa na prática que todas as varas X, desta marca estão com o problema. Mas o controle de qualidade das varas feitas em série, aos montões, podem eventualmente estar negligenciando a questão da chamada espinha da vara e sua relação com o posicionamento dos passadores e por conseguinte do próprio reel seat.

    ESPINHA DA VARA

    Toda vara fabricada pelo processo de enrolamento da manta impregnada com resina em um mandril metálico terá um lado mais grosso e portanto mais duro, conseqüência da inevitável sobreposição da camada de manta no final do enrolamento. Este lado é conhecido como espinha da vara.
    No entanto, nem sempre a espinha tem uma dimensão uniformemente distribuída ao longo do comprimento de cada segmento da vara. Dependendo do corte da manta, a sobreposição poderá ser maior ou menor em certas partes da vara.

    Acumulo de resina durante o processo, escorrimento interno, etc ... em menor grau podem influenciar na dureza localizada da vara, portanto para se fabricar uma vara equilibrada, o ideal seria falarmos de ESPINHA EFETIVA, que seria a média de todas as forças que estão contribuindo para que um lado da vara fique mais duro.
    A espinha efetiva pode ser encontrada através de vários métodos.
    Podemos usar equipamentos chamados de SPINE FINDERS, que são usados inclusive nas montagens de tacos de carbono para golf.
    Nos spine finders de tubo, basta colocar a parte mais grossa da haste dentro do tubo e aplicar uma carga forçando a ponteira para baixo, simulando uma puxada. A espinha da vara automaticamente pulará para cima, fazendo a haste girar no sentido inverso à carga aplicada.

    Podemos usar um método mais simples e igualmente eficaz para se achar a espinha efetiva da vara, baseado na rolagem da haste sobre uma superfície lisa. 
    Em varas de Surf Casting, este método é aplicável para se determinar a espinha principalmente do terceiro estágio da vara ( tubular mais fino e flexível ) e eventualmente do segundo estágio, desde que o tubular da mesma tenha suficiente flexibilidade. Em hastes muito rígidas, a coisa se complica ..... 
    Os equipamentos chamados de Spine Finders podem ajudar nesta tarefa. 
    O vídeo abaixo mostra um Spine Finder em ação e embora se refira à espinha da haste de carbono de tacos de golfe, por analogia pode ser aplicado perfeitamente aos blanks das varas tubulares de pesca, que também são construídas com mantas de carbono e resina moldadas em mandril. 
       


    Para se evitar que a vara torça quando submetida à uma força, recomendamos que os passadores sejam alinhados tendo por base as explicações abaixo.









    Nos molinetes, os passadores são instalados no lado inverso da espinha e nas carretilhas os passadores são instalados sobre a espinha.
    Na prática, respeitadas estas configurações, os arremessos e recolhimentos com molinetes e carretilhas acabam usando sempre o lado certo da vara. Em outras palavras carretilhas e molinetes usariam o lado mais duro da vara para o arremesso e o lado mais flexível para o recolhimento e luta com o peixe.
    Existem algumas montagens especiais, na qual os passadores são instalados com um determinado ângulo em relação ao eixo da espinha da vara. Algumas teorias afirmam que este procedimento favorece certos tipos específicos de arremesso ..... eu não gostaria de entrar no mérito da questão, mesmo porque não tenho conhecimento para tanto! 
    Prefiro ficar dentro do contexto apresentado.

    Equilíbrio e balanceamento de uma vara de alto desempenho.

    Uma vara bem equilibrada e balanceada, não torce e portanto não bamboleia no estágio final do arremesso. Depois do disparo, quando a vara já liberou a energia acumulada, ela deve voltar à sua posição de descanso horizontal após um ligeiro trabalho para cima e para baixo dentro do eixo 0 - 180°.
    Quanto mais rápida for a vara, mais rápido será o retorno à posição original.
    Quanto mais lenta a ação da vara, mais fácil será a observação do comportamento desequilibrado da vara cuja espinha não tenha sido considerada na montagem.
    Abaixo procuramos demonstrar isso através do diagrama:



    Uma vara com o movimento de bamboleio, conforme explicado e mostrado na foto superior tem grandes chances de causar um enrosco na linha do arranque com a ponteira e com os passadores perto da ponteira.
    O resultado pode ser a ruptura da haste. Com arranques de multifilamento, não são raros os casos da haste ser decepada. 



    Os tacos de golfe, são feitos de carbono e muita atenção tem sido dada ao equilíbrio.
    Os torneios de golfe são milionários e portanto muita tecnologia tem sido aplicada na construção das hastes. Se fala e se estuda o assunto da espinha de maneira séria.
    Gostaria de mostrar alguns vídeos que tratam do assunto do equilíbrio, mostrando a movimentação das hastes de carbono dos tacos de golfe em várias situações.
    Os conceitos destes vídeos podem e devem ser aplicados às varas de pesca.
           
     
     
    * retirado do blog:  Conversa de pesca
  11. Upvote
    Armando Ito recebeu reputação de Edmar Alves em Alma ou espinha da vara   
    Como achar a espinha de uma vara de pesca.
      Certa vez observei em uma pescaria de praia com fortes correntes laterais, que uma vara de carbono da marca X apoiada verticalmente na espera constituída de um tubo cilíndrico, insistia em virar para o lado, deixando os passadores e o molinete conseqüentemente virados também.
    Esta vara submetida à tensão se curvava e rolava sobre seu eixo para o lado direto num angulo aproximado de 60° em relação à linha da água.
    Era uma situação no mínimo incomoda, pois outra vara de carbono da marca Y usada nas mesmas condições ficava estável, ao se curvar para a frente. Não girava sobre seu eixo, mantendo os passadores e molinete alinhados e apontando para a frente. 
    Percebi que a vara X sempre que se curvava respondendo a um esforço, tinha uma tendência natural à torção. Evidentemente a torção deveria estar ocorrendo não só quando se curvava para a frente, mas também quando se curvava para trás, durante o arremesso.
    Um determinado dia em uma pescaria pesada, usando a mesma vara X mas desta vez com carretilha, tive oportunidade de lutar com um peixe de respeito e pude sentir o desconforto de se usar uma vara com tendência à torção. A cada puxada violenta o terceiro estágio se torcia e sentia o blank como querendo girar na minha mão. Essa vara por ser muito forte tem resistido às torções, mas sei que está ocorrendo uma fadiga no material que logo cobrará seu preço..... 
    Tenho como outro exemplo, uma vara de carbono mais fraca, leve e flexível da marca Z que apresentava um grave problema de torção, mas continuei a usá-la por um bom tempo aceitando-a como foi concebida..... 
    Ela acabou se quebrando num arremesso mais forçado mas dentro do seu casting médio.
    A quebra ocorreu logo após o encaixe do terceiro estágio (haste mais fina de uma vara de três partes).
    Depois de analisar a situação, conclui que a vara se quebrou devido a fadiga causada pela torção. Micro rachaduras começam a ocorrer na resina epóxi que cimenta as fibras de carbono, com o tempo elas se propagam enfraquecendo a região afetada.

    Estou longe de querer escrever um tratado sobre quebra de varas, mesmo porque é um assunto complexo. Cada vara tem seu histórico e pequenos acidentes sofridos pela vara no dia a dia, podem uma vez somados favorecer a quebra "inexplicável" da vara em um arremesso leve.
    Meu objetivo ao escrever este tópico, é tão somente mostrar porque algumas varas tubulares torcem e quais as consequências. Estamos nos referindo exclusivamente às varas concebidas pelo processo de enrolamento da manta de carbono pré cortada e impregnada com resina em um mandril metálico no tamanho e formato final de cada parte ou estágio da vara.
    Se a vara X de marca Y apresenta torções, não significa na prática que todas as varas X, desta marca estão com o problema. Mas o controle de qualidade das varas feitas em série, aos montões, podem eventualmente estar negligenciando a questão da chamada espinha da vara e sua relação com o posicionamento dos passadores e por conseguinte do próprio reel seat.

    ESPINHA DA VARA

    Toda vara fabricada pelo processo de enrolamento da manta impregnada com resina em um mandril metálico terá um lado mais grosso e portanto mais duro, conseqüência da inevitável sobreposição da camada de manta no final do enrolamento. Este lado é conhecido como espinha da vara.
    No entanto, nem sempre a espinha tem uma dimensão uniformemente distribuída ao longo do comprimento de cada segmento da vara. Dependendo do corte da manta, a sobreposição poderá ser maior ou menor em certas partes da vara.

    Acumulo de resina durante o processo, escorrimento interno, etc ... em menor grau podem influenciar na dureza localizada da vara, portanto para se fabricar uma vara equilibrada, o ideal seria falarmos de ESPINHA EFETIVA, que seria a média de todas as forças que estão contribuindo para que um lado da vara fique mais duro.
    A espinha efetiva pode ser encontrada através de vários métodos.
    Podemos usar equipamentos chamados de SPINE FINDERS, que são usados inclusive nas montagens de tacos de carbono para golf.
    Nos spine finders de tubo, basta colocar a parte mais grossa da haste dentro do tubo e aplicar uma carga forçando a ponteira para baixo, simulando uma puxada. A espinha da vara automaticamente pulará para cima, fazendo a haste girar no sentido inverso à carga aplicada.

    Podemos usar um método mais simples e igualmente eficaz para se achar a espinha efetiva da vara, baseado na rolagem da haste sobre uma superfície lisa. 
    Em varas de Surf Casting, este método é aplicável para se determinar a espinha principalmente do terceiro estágio da vara ( tubular mais fino e flexível ) e eventualmente do segundo estágio, desde que o tubular da mesma tenha suficiente flexibilidade. Em hastes muito rígidas, a coisa se complica ..... 
    Os equipamentos chamados de Spine Finders podem ajudar nesta tarefa. 
    O vídeo abaixo mostra um Spine Finder em ação e embora se refira à espinha da haste de carbono de tacos de golfe, por analogia pode ser aplicado perfeitamente aos blanks das varas tubulares de pesca, que também são construídas com mantas de carbono e resina moldadas em mandril. 
       


    Para se evitar que a vara torça quando submetida à uma força, recomendamos que os passadores sejam alinhados tendo por base as explicações abaixo.









    Nos molinetes, os passadores são instalados no lado inverso da espinha e nas carretilhas os passadores são instalados sobre a espinha.
    Na prática, respeitadas estas configurações, os arremessos e recolhimentos com molinetes e carretilhas acabam usando sempre o lado certo da vara. Em outras palavras carretilhas e molinetes usariam o lado mais duro da vara para o arremesso e o lado mais flexível para o recolhimento e luta com o peixe.
    Existem algumas montagens especiais, na qual os passadores são instalados com um determinado ângulo em relação ao eixo da espinha da vara. Algumas teorias afirmam que este procedimento favorece certos tipos específicos de arremesso ..... eu não gostaria de entrar no mérito da questão, mesmo porque não tenho conhecimento para tanto! 
    Prefiro ficar dentro do contexto apresentado.

    Equilíbrio e balanceamento de uma vara de alto desempenho.

    Uma vara bem equilibrada e balanceada, não torce e portanto não bamboleia no estágio final do arremesso. Depois do disparo, quando a vara já liberou a energia acumulada, ela deve voltar à sua posição de descanso horizontal após um ligeiro trabalho para cima e para baixo dentro do eixo 0 - 180°.
    Quanto mais rápida for a vara, mais rápido será o retorno à posição original.
    Quanto mais lenta a ação da vara, mais fácil será a observação do comportamento desequilibrado da vara cuja espinha não tenha sido considerada na montagem.
    Abaixo procuramos demonstrar isso através do diagrama:



    Uma vara com o movimento de bamboleio, conforme explicado e mostrado na foto superior tem grandes chances de causar um enrosco na linha do arranque com a ponteira e com os passadores perto da ponteira.
    O resultado pode ser a ruptura da haste. Com arranques de multifilamento, não são raros os casos da haste ser decepada. 



    Os tacos de golfe, são feitos de carbono e muita atenção tem sido dada ao equilíbrio.
    Os torneios de golfe são milionários e portanto muita tecnologia tem sido aplicada na construção das hastes. Se fala e se estuda o assunto da espinha de maneira séria.
    Gostaria de mostrar alguns vídeos que tratam do assunto do equilíbrio, mostrando a movimentação das hastes de carbono dos tacos de golfe em várias situações.
    Os conceitos destes vídeos podem e devem ser aplicados às varas de pesca.
           
     
     
    * retirado do blog:  Conversa de pesca
  12. Upvote
    Armando Ito recebeu reputação de Edmar Alves em Alma ou espinha da vara   
    Arthur , como já te disse ( apesar de eu não ser um especialista ) .... varas de fibra de vidro e carbono sólido são fabricados por pultrusão ( semelhante à extrusão ... extrusão = empurra ... pultrusão = puxa ) ... podem ocorrer diferenças no sequenciamento das fibras ( transversais ) e até mesmo no prefil do blank ( ovalado ) ... até pq o que faz a "união" das fibras ( vidro e/ou carbono ) é a resina ... o que dá a "falsa" impressão de ter "espinha" ...
     
    no carbono "ôco" , que é por "mandril" , a parte que une as duas "folhas" ( mais espessa e dura ) é que dá a "espinha" ...
    normalmente os fabricantes constroem a 45 graus ( carbono oco ) pq não sabem o uso a que se destina ( ou da sua preferência ) ... logicamente pq o lado da "espinha" é a que tem mais resistência à compressão ...
     
    se vc é um pescador exigente e detalhista ... certamente acredito que o melhor é consultar um rod maker e adquirir um à sua concepção e utilidade ( a que se destina ) ...
     
    abraço
  13. Thanks
    Armando Ito deu reputação a Arthur Perrucci Junior em Alma ou espinha da vara   
    Amigo Armando que riqueza de informações muito obrigado, após ler os relatos assistir os vídeos hoje tenho uma compreensão "muito" maior sobre o tema. Forte abraço e ótimas pescarias.
  14. Thanks
    Armando Ito recebeu reputação de Arthur Perrucci Junior em Alma ou espinha da vara   
    Como achar a espinha de uma vara de pesca.
      Certa vez observei em uma pescaria de praia com fortes correntes laterais, que uma vara de carbono da marca X apoiada verticalmente na espera constituída de um tubo cilíndrico, insistia em virar para o lado, deixando os passadores e o molinete conseqüentemente virados também.
    Esta vara submetida à tensão se curvava e rolava sobre seu eixo para o lado direto num angulo aproximado de 60° em relação à linha da água.
    Era uma situação no mínimo incomoda, pois outra vara de carbono da marca Y usada nas mesmas condições ficava estável, ao se curvar para a frente. Não girava sobre seu eixo, mantendo os passadores e molinete alinhados e apontando para a frente. 
    Percebi que a vara X sempre que se curvava respondendo a um esforço, tinha uma tendência natural à torção. Evidentemente a torção deveria estar ocorrendo não só quando se curvava para a frente, mas também quando se curvava para trás, durante o arremesso.
    Um determinado dia em uma pescaria pesada, usando a mesma vara X mas desta vez com carretilha, tive oportunidade de lutar com um peixe de respeito e pude sentir o desconforto de se usar uma vara com tendência à torção. A cada puxada violenta o terceiro estágio se torcia e sentia o blank como querendo girar na minha mão. Essa vara por ser muito forte tem resistido às torções, mas sei que está ocorrendo uma fadiga no material que logo cobrará seu preço..... 
    Tenho como outro exemplo, uma vara de carbono mais fraca, leve e flexível da marca Z que apresentava um grave problema de torção, mas continuei a usá-la por um bom tempo aceitando-a como foi concebida..... 
    Ela acabou se quebrando num arremesso mais forçado mas dentro do seu casting médio.
    A quebra ocorreu logo após o encaixe do terceiro estágio (haste mais fina de uma vara de três partes).
    Depois de analisar a situação, conclui que a vara se quebrou devido a fadiga causada pela torção. Micro rachaduras começam a ocorrer na resina epóxi que cimenta as fibras de carbono, com o tempo elas se propagam enfraquecendo a região afetada.

    Estou longe de querer escrever um tratado sobre quebra de varas, mesmo porque é um assunto complexo. Cada vara tem seu histórico e pequenos acidentes sofridos pela vara no dia a dia, podem uma vez somados favorecer a quebra "inexplicável" da vara em um arremesso leve.
    Meu objetivo ao escrever este tópico, é tão somente mostrar porque algumas varas tubulares torcem e quais as consequências. Estamos nos referindo exclusivamente às varas concebidas pelo processo de enrolamento da manta de carbono pré cortada e impregnada com resina em um mandril metálico no tamanho e formato final de cada parte ou estágio da vara.
    Se a vara X de marca Y apresenta torções, não significa na prática que todas as varas X, desta marca estão com o problema. Mas o controle de qualidade das varas feitas em série, aos montões, podem eventualmente estar negligenciando a questão da chamada espinha da vara e sua relação com o posicionamento dos passadores e por conseguinte do próprio reel seat.

    ESPINHA DA VARA

    Toda vara fabricada pelo processo de enrolamento da manta impregnada com resina em um mandril metálico terá um lado mais grosso e portanto mais duro, conseqüência da inevitável sobreposição da camada de manta no final do enrolamento. Este lado é conhecido como espinha da vara.
    No entanto, nem sempre a espinha tem uma dimensão uniformemente distribuída ao longo do comprimento de cada segmento da vara. Dependendo do corte da manta, a sobreposição poderá ser maior ou menor em certas partes da vara.

    Acumulo de resina durante o processo, escorrimento interno, etc ... em menor grau podem influenciar na dureza localizada da vara, portanto para se fabricar uma vara equilibrada, o ideal seria falarmos de ESPINHA EFETIVA, que seria a média de todas as forças que estão contribuindo para que um lado da vara fique mais duro.
    A espinha efetiva pode ser encontrada através de vários métodos.
    Podemos usar equipamentos chamados de SPINE FINDERS, que são usados inclusive nas montagens de tacos de carbono para golf.
    Nos spine finders de tubo, basta colocar a parte mais grossa da haste dentro do tubo e aplicar uma carga forçando a ponteira para baixo, simulando uma puxada. A espinha da vara automaticamente pulará para cima, fazendo a haste girar no sentido inverso à carga aplicada.

    Podemos usar um método mais simples e igualmente eficaz para se achar a espinha efetiva da vara, baseado na rolagem da haste sobre uma superfície lisa. 
    Em varas de Surf Casting, este método é aplicável para se determinar a espinha principalmente do terceiro estágio da vara ( tubular mais fino e flexível ) e eventualmente do segundo estágio, desde que o tubular da mesma tenha suficiente flexibilidade. Em hastes muito rígidas, a coisa se complica ..... 
    Os equipamentos chamados de Spine Finders podem ajudar nesta tarefa. 
    O vídeo abaixo mostra um Spine Finder em ação e embora se refira à espinha da haste de carbono de tacos de golfe, por analogia pode ser aplicado perfeitamente aos blanks das varas tubulares de pesca, que também são construídas com mantas de carbono e resina moldadas em mandril. 
       


    Para se evitar que a vara torça quando submetida à uma força, recomendamos que os passadores sejam alinhados tendo por base as explicações abaixo.









    Nos molinetes, os passadores são instalados no lado inverso da espinha e nas carretilhas os passadores são instalados sobre a espinha.
    Na prática, respeitadas estas configurações, os arremessos e recolhimentos com molinetes e carretilhas acabam usando sempre o lado certo da vara. Em outras palavras carretilhas e molinetes usariam o lado mais duro da vara para o arremesso e o lado mais flexível para o recolhimento e luta com o peixe.
    Existem algumas montagens especiais, na qual os passadores são instalados com um determinado ângulo em relação ao eixo da espinha da vara. Algumas teorias afirmam que este procedimento favorece certos tipos específicos de arremesso ..... eu não gostaria de entrar no mérito da questão, mesmo porque não tenho conhecimento para tanto! 
    Prefiro ficar dentro do contexto apresentado.

    Equilíbrio e balanceamento de uma vara de alto desempenho.

    Uma vara bem equilibrada e balanceada, não torce e portanto não bamboleia no estágio final do arremesso. Depois do disparo, quando a vara já liberou a energia acumulada, ela deve voltar à sua posição de descanso horizontal após um ligeiro trabalho para cima e para baixo dentro do eixo 0 - 180°.
    Quanto mais rápida for a vara, mais rápido será o retorno à posição original.
    Quanto mais lenta a ação da vara, mais fácil será a observação do comportamento desequilibrado da vara cuja espinha não tenha sido considerada na montagem.
    Abaixo procuramos demonstrar isso através do diagrama:



    Uma vara com o movimento de bamboleio, conforme explicado e mostrado na foto superior tem grandes chances de causar um enrosco na linha do arranque com a ponteira e com os passadores perto da ponteira.
    O resultado pode ser a ruptura da haste. Com arranques de multifilamento, não são raros os casos da haste ser decepada. 



    Os tacos de golfe, são feitos de carbono e muita atenção tem sido dada ao equilíbrio.
    Os torneios de golfe são milionários e portanto muita tecnologia tem sido aplicada na construção das hastes. Se fala e se estuda o assunto da espinha de maneira séria.
    Gostaria de mostrar alguns vídeos que tratam do assunto do equilíbrio, mostrando a movimentação das hastes de carbono dos tacos de golfe em várias situações.
    Os conceitos destes vídeos podem e devem ser aplicados às varas de pesca.
           
     
     
    * retirado do blog:  Conversa de pesca
  15. Thanks
    Armando Ito recebeu reputação de Arthur Perrucci Junior em Alma ou espinha da vara   
    Arthur , veja bem .... até entre os rod makers americanos ( basta entrar em algum fórum ) não existe consenso entre utilizar ou não a espinha ... alguns dizem ser importante .... outros ser irrelevante ...
     
    existe uma explicação lógica pra se usar ..... mas na "prática" , eu realmente desconsidero ( disse "eu" ) ....
     
    cabe a cada um decidir se realmente isso influi .... ou pode ser desconsiderado ....
     
    abraço!
  16. Thanks
    Armando Ito recebeu reputação de Arthur Perrucci Junior em Alma ou espinha da vara   
    em varas de carretilha , a torção sempre vai existir ( seja em maior ou menor grau ) .... risco de quebra ?  sim ... difícil , mas pode acontecer sim ( em tensão acentuada ) ...
     
    leia sobre o spiral wrap ( ou torqued ) ... muito difundido pelo grande amigo Pepe Mélega ...
  17. Thanks
    Armando Ito recebeu reputação de Arthur Perrucci Junior em DESAPROVADO - Marine Sports   
    na minha concepção , em blanks de carbono sólido , essa preocupação não existe ....
     
    diferentemente das tubulares ....
  18. Like
    Armando Ito deu reputação a Arthur Perrucci Junior em Peso da vara???   
    Amigo Armando concordo com você, sou pescador de pincho em um dia de pescaria são efetuados em média 1000 arremessos (pra deixar barato) levando em consideração que o conjunto esteja balanceado no final de quatro ou cinco dias de pescaria o peso total do conjunto faz muita diferença. Na minha humilde opinião. Ótimas pescarias, forte abraço 
  19. Like
    Armando Ito deu reputação a Giovane Savioli em Nova Daiwa Zillion 2021 para os Açus?   
    Eu também estava com essa dúvida para a compra da nova alphas...com receio da coroa vir em alumínio!
  20. Upvote
    Armando Ito recebeu reputação de Diego Juliana em Revo Rocket x Daiwa Zillion 10:1   
    pode falar que é pesada e oscambau .... pra puxar tôco só confio nas Zillion .... as antigas por sinal ...
  21. Like
    Armando Ito deu reputação a Heitor César Maia em LINHA MULTIFILAMENTO - FORMATO   
    Saudações a todos. Como sou um profissional da área de saúde, trabalho no consultório com microscópio ótico em aumento de até 40 vezes e sempre tive a curiosidade de ver formato de uma linha, comparando o número de fios e seus formatos após sua confecção.
    Satisfeita a curiosidade compartilho com os amigos de pesca os resultados.
    Segue duas fotos em aumentos diferentes, a primeira em 40 vezes e a segunda em 20.
    Da esquerda para a direita temos, a primeira uma linha de 4 fios de 50lb, a segunda uma linha de 13 fios 55lb e a terceira uma linha de 8 fios 50lb.
    Saliento, que aqui não existe nada de profissional a não ser as fotografias realizados por microscopia ou melhor uma microfotografia e não tenho o intuito de comparar qualidades mas sim só satisfazer uma curiosidade.
    Grande abraço a todos, um Feliz Natal e um Ano Novo com ótimas pescarias e muita linha esticada.


  22. Thanks
    Armando Ito recebeu reputação de Messias Otoni Sarmento em Carretilha Shimano , qual escolher...   
    apesar de se um downgrade , pegaria a Scorpion DC por 3 fatores ...
     
    mesmo freio da Metanium , aluminio e engrenagem de latão ...  acho mais eclética de todas ...
  23. Like
    Armando Ito recebeu reputação de Silvio Mattar em Compensa Trocar de Carretilha?   
    srrsrrsr .... sei que o rumo do tópico não é esse ... mas .... trabalhei no setor automotivo mais de 40 anos ...
     
    as marcas mudam pra ter mais competitividade e lucrar mais ( isso inclui venda de peças ) ... quem fica "parado" perde o bonde ... e nem sempre essa mudança é pra melhor ... 
    e , já tive Elantra e Azera ... são ótimos carros ... o que existe é muito preconceito .... coreano é hoje , o que as japonesas foram uns anos atras ... e que um dia as chinesas serão ...
     
     
     
  24. Like
    Armando Ito recebeu reputação de Silvio Mattar em Compensa Trocar de Carretilha?   
    vou ser simples e direto .... Não !  ... vc tem duas joias da Shimano ...
     
    uso até hj uma Alphas Roxa e uma Scorpion Xt 1000 ... não troco por nenhuma atual ...
     
  25. Like
    Armando Ito recebeu reputação de Silvio Mattar em New Venator AC   
    eu procuraria uma Scorpion xt 1000 ou uma Curadinho 50 , ambas usadas ...
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