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Fernando_Oliveira

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Histórico de Reputação

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    Fernando_Oliveira deu reputação a Guilherme Lobo em Pescaria Teles Pires JAN 2019   
    Boa tarde, venho relatar minha experiência incrível de ter pescado no Rio Teles Pires, em janeiro 2019, com o mega CARLOS PIMENTA FISHING.
    Resumindo meus 5 dias de pesca, consegui fisgar 29 peixes, entre eles Jau, Pirarara, Caparari, Barbado, Cachara, Cachorra, Armal...e  tive a sorte de pegar meus dois troféus como um Caparari gigante 20Kg aprox e um JAU gigante ...   
    Foi uma pescaria sensacional, onde superou todas minhas expectativas, tanto na fartura de peixes na água, atendimento excelente do Carlos Pimenta Fishing, estrutura, comida, bebida. Pescaria TOP!! Minha volta já está marcada com o Carlos Pimenta Fishing, se Deus quiser! E recomendo fortemente!
    Segue Abaixo as fotos dos peixes da minha pescaria Rio Teles pires JAN 2019: 
     













  2. Upvote
    Fernando_Oliveira deu reputação a Guto Pinto em Atrás Piauçus do Rio Grande Fev 2019   
    Há uns 20 dias atrás resolvemos ir no Rio Grande na Região de Planura.  Meu irmão desde que nasceu o filho com apenas 1 ano e meio abandonou por enquanto as pescarias longes ( e eu serei o próximo) por um tempo.  Através de contatos, vídeos ele anda frequentando a região faz um tempo.  E já deu a dica que em Fevereiro é a época que sai muto Piauçu, estilo de pescaria que também curto muito.   
    Eu frequentei a região entre 20  anos atrás sendo a última foi  há  10 anos .  Porém fui atrás de tucunarés e principalmente Dourados e Peixes de Couro na pescaria de rodada, acabei abandonando o local pois além da estrutura na época ser  meia boca  meu foco de pescaria tinha mudado um pouco,  além que a matança era demais.  
    Planura se situa do lado de MG do Rio Grande e o do lado de SP a cidade é Colombia.  Apenas a 300km de casa.  
    Partimos Eu , Branco, Meu irmão e meu primo . Seriam 3 dias de pesca, o foco seria o Piauçu, porém se tivesse saindo Tucunaré tirariamos um dia pra dar uns Pinchos.  Lembrando que  o Piauçu é liberada a pesca lá essa época de piracema, mas apenas o pesque solte. 
    A S10 do Branco estava marcando 40 graus no painel, uma calor de matar.
     
    Chegamos em Planura já fomos na loja Comercial Piapara, do nosso amigo Jeferson que faz videos semanais de como anda região. O cara é parceiro demais e loja dele é animal, umas das melhores lojas que já entrei em termos de diversidade e preços  muito em conta, já deixamos uma graninha lá . 
    Branco Gil , Eu e o Piapara 

     Depois partimos pra pousada que fica do lado de Planura 
    Ficamos na Pousada Yokohama do Rodrigo,  uma pousada num local muito bonito, bem cuidado, comida simples mas excelente, quartos com Ar condicionado, Tv, uma bela piscina  .  Rodrigo sempre muito gentil e solicito.  
    Já chegamos tomamos aquelas geladas na piscina com um peixinho frito e depois arrumar a tralha pro outro dia.  Pousada estava cheia, porém de pescadores de Curvina






     
    Vamos a pescaria. 
    Pegamos guias Zé Roberto, que meu irmão já pesca há um tempo e o Cosme.  Ambos são terceirizados, sendo o aluguel do barco,  motor,  gasolina  acertamos individualmente . Ambos guias tops, conhecedores do rio, sempre alegres e felizes, eles já vinham com os carros próprios pegavam a gente na pousada e desciamos no porto em frente a pousada
     
    O Rio está muto baixo pra época formando até corredeiras e muita,   mas muita pedra, não recomendo ir sem guia naquele local se estiver nessa situação.  Olha a situação dos motores. 
     

     
     
    Barcos na água e Quarentões rasgando


      
    Pescamos apoitados e de lado, tratador, guarda sol, cadeirinha, pito  e cerveja gelada .  Usando massa e milho de isca, iscas como minhoca e caranguejo  são proibidas essa época


    Muita gente vai achar que a pescaria é um porre, ficar lá sentado dia todo igual um trouxa esperando o peixe beliscar.  Mas não amigos, pescaria foi uma coisa abominável, nunca vi tanto peixe na vida em nenhum outro local que fui .  
    Pegamos exatamente 537 Piauçus em 3 dias de Pesca !!!!!  Fora 20 Pacus que lá chamam de Caranha  e 3 Piaparas.
    Pesque e solte 100%, como falei pro meu irmão, chegava dar nojo o tanto que pegava.  Voltei com braço doendo. 
    Piauçus que variaram de 1 a 4kg, um peixe que briga absurdamente, pense num peixe ignorante, usando tralha leve o trem ficava mais emocionante ainda .


     





      


     
     
    Olha o estado que a tralha ficava depois da pescaria pescando com massa

    Meu irmão  pescava com dois anzóis , pra comprovar que pegava demais
    Pescaria sensacional, valeu a pena.  
    Se não houvesse tanta matança ainda , lá seria uma Ita ibaté dentro do Brasil em termos de diversividade.  Pois tem muito Dourado, Pintado, Barbado e Jurupensem,   os peixes de ceva ( Pacu Piauçu e Piapara) além de Curvinas e Tucunarés .  Mas ainda sai muito peixe,  tudo depende de acertar a época , o peixe que tá saindo e  principalmente um guia bom de pesca. 
     
    Materiais utilizados por mim:
    Carretilhas MS Titan Pro,  MS Ventura vt5 e uma Saint sole judiadinha já ( nada de levar coisa boa pra moer assim né)  e deram muito a conta, só vou ter que deixar elas imersas 4 dias no detergente)
    Varas pra pesca curta  Albatroz Pirangui  1.40m e Beija Flor 1.30m  e pra pesca de arremesso Saint Mooi 1.68m, Mig Piapara 1.80m e  Piapara Monteiro 1.80m  
    Linhas multi  0.18mm a 0.22mm de preferência 8x( 4x ralam muito no passador , piauçu briga muito embaixo do barco) 
    Anzol Maruseigo 12 e garatéia pequena 4x
    Chumbos de 20 a 40 g, fluor 0.40 a 0.45 , girador e  a pernada depende como esta correndo água.
     
    Referencias : 
    http://pousadayokohama.com.br/
    Canal do Piapara quem quer acompanhar a região
    https://www.youtube.com/channel/UCvGySVqRtKqDXXwAAwz53yA
    Mais fotos e vídeos da nossa empreitada:
    https://www.facebook.com/pg/DoutoresDaPesca/photos/?tab=album&album_id=2075015692606218
    OBS: Como conseguimos contar os 537?  O Zé Roberto e o Cosme cada Piauçu pego colocava um grão de milho numa garrafa de água vazia, kkkkkkkkkkkk
  3. Thanks
    Fernando_Oliveira recebeu reputação de Gustavo Felici em Barcelos Angatu Mirim   
    Parabéns Gustavo & Cia.
    Sempre um show de pescaria.
    Abraços!
     
     
  4. Upvote
    Fernando_Oliveira deu reputação a Geordânio Félix em Pescaria em Santa Isabel do Rio Negro Bamburrou   
    Pessoal,
    Entre os dias 19 e 24 de Outubro agora - 2018, estive no médio Rio Negro a bordo do (http://www.amazonsportfishing.com.br/), na companhia dos amigos Ricardo, Juninho e esposa Nádia.
    Apesar dos indícios de condições favoráveis, não foi uma pescaria fácil.
    Os tucunarés maiores se comportaram na maioria do tempo de forma desconfiada, rebojando e se desinteressando definitivamente de qualquer tipo de isca logo em seguida.
    A persistência com as hélices, somada à experiência e percepção do nosso piloteiro para o comportamento do peixe, em momentos e lugares específicos, na medida em que subíamos o afluente foram decisivos principalmente nos últimos dias em que o peixe "sentiu a água" das chuvas, como dizem por lá, e entrou no módulo Stand-by.  
    Tirando o máximo proveito destes requisitos e com o empurrão da sorte é claro, foi possível por algumas vezes ver a mudança desse padrão. Aí sim! Nestas ocasiões, o tucunaré fez questão de demonstrar as razões da fama que conquistou de verdadeira máquina de caçar.
    Será difícil esquecer: 
    o segundo e penúltimo dia quando consegui bater e rebater meus recordes pessoais;  a pesca no visual e impressionante sequência de capturas que o Ricardo fez em sintonia com as orientações do piloteiro Zé Bona, em um lago bem raso em que estivemos por duas vezes; a quantidade de gigantes que escaparam, mesmo depois de fisgados;  as imagens do Juninho eufórico nos descrevendo, numa curva do rio, como acertou seu troféu de 22 lbs em sua estréia na Amazônia e; o sorriso constante que a Nádia manteve, mesmo sob os efeitos do cansaço pelas centenas de pinchos que uma pescaria como esta lhe exigiram e daquela sensação térmica que só quem já foi lá conhece.  Porém, nada marcou mais que as vezes em que vi o Açu grande subir e explodir na hélice. Não vou nem tentar explicar.
    Saímos de BH/MG, terra da gente e descemos em Manaus com um dia de antecedência para desfrutar melhor da cidade, da tradicional passada na loja Sucuri e das tão esperadas Costelas de Tambaqui  do http://www.restaurantebanzeiro.com.br/.
     
        


     
    Pernoitamos em Manaus no https://www.hoteladrianopolis.tur.br/ e de manhã bem cedo seguimos 650km em linha reta, num voo fretado de 02:30 horas até SIRN. 
     
     
     
    Assim que chegamos ao aeroporto de Santa Isabel encontrei o Sr. Akira Oshiro, pescador experiente do Açu que conhecemos no Angatu na temporada de 2013.
    Relembramos  aquela saudosa pescaria e também a *paulada daquele Açuzão na hélice do Ricardo que consegui filmar na mesma ocasião.
     
    *Taí a porretada. Serve de motivação sempre que voltamos a Amazônia:
     
     
    Após, pedi ao Akira opinião sobre o que achava que encontraríamos pela frente em SIRN.
    Previu: - "Pescaria difícil. Peixe muito manhoso". 
     
    Nos despedimos e por não ter ouvido dele as expressões repiquete, rio cheio e águas subindo corri até o isopor que a equipe do Amazon nos recepcionou para fazer o traslado até o Barco Hotel e abri uma cerveja gelada em justa comemoração, afinal sofremos revés, repiquete, nas três últimas temporadas por lá.
     
    E lá estava o tipo de aviso que muita gente sonha ver espalhado na represa de Três Marias - MG:
     

     
    A bordo do Amazon, o anfitrião Flávio nos repassou esperança dizendo: - "o nível das águas e condições de pesca no Tea parecem favoráveis e é para lá que vamos, até onde fosse possível, porque o afluente está secando muito rápido e o comandante receia encalhar". 
     

     
    Seguimos então navegando até perto do final do dia.
     

     
    E no caminho fomos montando os conjuntos e o Ricardo certificando a resistência dos nós.
     

     
    Carretilhas Daiwa Zillion Type R, Shimanos Curado 201 E7; Fiéis!
     

     
    Albatroz Enzo II e III, 5'.6", 20 e 25 lbs; Linha multifilamento YGK 8 fios, 80 lbs;  Snap 80 lbs; Leader Fluorcarbono 80 lbs; Prudência!
     

     
    Munição para a guerra e luvas para aguentar cinco dias de lavoura.
     

     
    O dia amanhece e antes da isca cair na água, a oração que nunca pode faltar: - "Senhor, fazei com que eu pegue um peixe tão grande que eu não precise mentir o tamanho dele . Amém!"
     
    Capturas do Juninho e Nádia:
     
     
     
      
     
      
     
     
     
     
     
     
     
       
     

     

     
    Minhas capturas:
     
    Consegui perder três gigantes, o Ricardo cinco ou mais e o piloteiro Zé Bona quase perdeu a sanidade mental vendo tudo aquilo. Foi engraçado.
    Um dos que perdi fez um carinho especial numa das minhas High Roller de pitões colados. Segundo o Zé Bona, bicho pra mais de 22 lbs:
      
     
     
     
        
     
       
     

     
     
     

     
         
     
      
     
    O piloteiro
     
    A escolha do Zé Bona como piloteiro se deu, porque trocando umas idéias com o Ricardo afirmou que gosta de pescar.
    E assim, do primeiro ao último dia comprovou ser um dos mais habilidosos pescadores do Açu que já conheci.
    Agia como técnico em decisão de campeonato: levantava, sentava, ia para proa, voltava, dava instruções, apontava para um lado, para o outro... 
    Estava completamente envolvido e foi bacana demais ter visto aquilo.
    Não sairá da lembrança as explosões que vieram após as vezes que disse: - "Mora um monstro ali. Arremessa lá!" E Pow!!
    Nem das broncas do tipo: - "Pata que pariu, perdeu no Jig. Nunca tinha visto perder peixe no Jig! "
    Suas dicas, macetes, orientações definiram a pescaria. Fomos seus alunos nesses breves dias no Tea.
      
     
     
     
     

     
    Capturas do Ricardo Aguiar
     
    O Ricardo adquiriu na loja Sucuri uma High Roller 6.25, cor Halloween. Tirou a garateia do meio e ela ficou show. Fez miséria com ela até a hora em que um monstro bateu estourando o leader 80 lbs e levou a isca. 
     
       
     
     
     

     

     

     
     
     

     

     
     
     
       
     
           
     
                  
     
              
     
     
     
               
     
                   
     
    O tradicional luau, na noite do penúltimo dia, não deixou a desejar.
     
     
     
     
     
    E no final, como de costume no Amazon, houve a entrega dos bonés CLUB 20 LBS ( http://www.asf.tur.br/clube-20lbs.asp ) aos pescadores do grupo que acertaram exemplares de tucunarés pesando igual ou acima de 20 libras e houve muita comemoração neste dia.
     
    (imagem ilustrativa)

     
    Olha os mais novos integrantes do Club:
     
     
     
      
     
           
     
                  
     
      
     
    Prevaleceu a harmonia e integração nas resenhas, oportunidade em que pudemos conhecer melhor os demais integrantes do grupo vindos de São Paulo, EUA e a tripulação também. Tudo gente boa!
    Trouxe de lá na bagagem, além de um vidro de pimenta Murupi, prata da casa, aquela sensação de saudade real por todos os momentos vividos, associada a um desejo sentimental que tudo se repita - pura nostalgia que sempre bate quando dá a hora de ir embora.
     
    Durante o trajeto de volta para o aeroporto, ouço o Ricardo brincar comentando com os piloteiros que nos ajudaram no transporte, entre eles os irmãos Zé Bona e Antônio, que a pescaria bamburrou. 
    Falei que se desse para fazer um relato aqui no FTB usaria essa expressão e assim o fiz.  
     
    * Bamburrar: Expressão utilizada pelos garimpeiros, para definir sorte no trabalho, acertar na procura de um diamante precioso, achar uma pedra de grande valor... Exemplo do uso da palavra Bamburrar: O garimpeiro, bamburrou desta vez pois encontrou um grande diamante naquela frente de trabalho...
     
    É isso!
    Fica o agradecimento primeiramente a Deus por tudo isso.
    Pela cordialidade e simpatia de todos os envolvidos na manutenção da estrutura que nos foi disponibilizada a bordo do Amazon Adventure, em todos os níveis: proprietário, agência, tripulação, apoio, guias de pesca...; nosso muito obrigado!
    Especial agradecimento ao Ricardo Aguiar e ao Juninho pela amizade e boa sintonia nas pescarias, extensivo à sua esposa Nádia e aos guias Zé Bona e seu irmão Antônio;
    Aos demais companheiros do grupo pela agradável companhia em SIRN;
    E a você que nos prestigia correndo os olhos nas muito sinceras palavras deste relato.

    Forte abraço e linhas sempre esticadas!
  5. Upvote
    Fernando_Oliveira deu reputação a Fabrício Biguá em [Torresmo Açu] SIRN/2018 - Difícil, mas sempre top!   
    Torresmo Açu - 2018
    Data: Out
    Local: Santa Isabel do Rio Negro
    Barco: Angatu Açu
    Pescadores: Fabrício Biguá, João Biguá, Xandego, Thiaguinho, Ricardo, Denis, Paulo Emi, Raimundão, Edu Camargo, Poiani, Durante, Carpincho, Pinelli, Megda, e os novatos nesta turma, Wallace e Carlinhos.



    Mais uma vez resolvemos reunir esta turma fantástica em uma pescaria no Rio Negro. São 6 anos de convivência, excelentes amizades, muita risadas, e todos focados num objetivo só: o de se divertir. 
    Pesco em SIRN desde 2005. Parei de contar as semanas de pesca quando ultrapassei a 30, isso, em 2014. De lá pra cá foquei totalmente em estar com pessoas melhores q eu.
    Os "fissurinhas", COMO EU ERA ANTES, fui deixando de lado, assim como os perfeccionistas, os chatos, os aproveitadores, ou aqueles se preocupam mais com o peixe, q com o colega ou com a boa convivência.
    Claro q estou sendo generalista, afinal, graças a Ele, tenho facilmente mais uns 100 amigos q poderiam estar nesta turma e não estão, seja por falta de tempo, oportunidade ou por dinheiro mesmo. Mas esta turma se dá ao trabalho de dispensar os primeiros citados. Esta turma é disparada a melhor q tive a oportunidade de pescar. 😍😍....kkkkk...Para ajudar, este ano pesquei na companhia do meu pai. 
    Como nos anos anteriores (depois colocarei os links aqui pra baixo), vamos conversando de tudo no decorrer do ano...O q menos conversamos, é da pescaria, afinal, esta turma já é tarimbada demais. Por incrível q pareça, o foco maior é sempre em agradar, é sempre poder ajudar. 
    Rumamos para SIRN, e, como a maioria de vcs bem sabem, os conflitos envolvendo comunidades ribeirinhas/indígenas, tem atrapalhado em muito a pesca na região. Como fazemos todos os anos, escolhemos um afluente e partimos pro pau. Água 2m acima do nível, fria, e muito pouco peixe na linha. Em alguns períodos, vários do grupo chegavam "dedão" no barco hotel. 
    E sabe o q era melhor?!?! NINGUÉM, simplesmente ninguém, chegava de cara feia, ou indignado, ou chateado. Todos chegavam rindo, zuando, e tocando o terror...rsrs...Se um peixe grande apenas rebojava em um lago, o amigo chamava outros pescadores para tentar arrancar o bicho lá de dentro. Coisa q nunca vi em outro grupo de pesca (não dessa forma). Chegávamos a pescar em 4, 5 ou 6 voadeiras num mesmo lago, e, várias vezes a última canoa que era a premiada...É sério!!!
    Pescamos por 4 dias inteiros em condições totalmente desfavoráveis, mas com todos do grupo querendo ficar no afluente, independente de resultados. 
    Contrariei um pouco a turma e resolvemos descer para o Negrão, estávamos com 2 novatos no grupo (Carlinhos e o Wallace), q pouco se importavam com os peixes, mas eu queria q os caras conhecessem um pouco do q é Santa Isabel. Descemos na bagaça, e ainda conseguimos pescar por 1 dia inteiro + meio dia, nos lagos próximos a cidade.
    A água estava uns 5 graus mais quente e os peixes bem mais ativos. E foi aqui q fizemos a maior parte da pescaria (peixes). Em pouco mais de 1 dia, conseguimos um resultado até q razoável para o nível q encontramos.
    E aqui vão as fotos!!!

     

     







     







    Xande também acertou a cabeça de um monstro....

     


    E foi aos 45 do segundo tempo, que meu pai, bem desanimado com a pescaria, sugeriu q ficássemos o último meio dia de pescaria no barco hotel. Disse ao coroa que negativo, q pescaria só se acaba, quando acaba...hehee....Cantamos parabéns pra ele e para o Thiaguinho (70 e 40 anos, respectivamente) no café da manhã q foi fizemos na praia, e partimos para a "guerra" naquelas poucas horas q nos restavam.

    Chegamos ao último lago possível. Dali pra cima era TI...Bastou o coroa arremessar o já conhecido Pop Queen da Maria (135), quando, no segundo arremesso, o bicho entrou com tudo na isca. Tomou um pouco de linha e enroscou no pau. Fomos nos aproximando vagarosamente do bicho, quando meu pai percebeu q o peixe estava quietinho e de boca aberta, ao lado uma galhada, quando chamou o guia para q o "bogasse". Com a típica destreza daquela turma de guias, o nosso conseguiu bogar o peixe antes dele pensar em tomar linha pela segunda vez. Quando o peixe pensou em correr, já era, já estava dentro do barco...rsrs...Depois postarei o vídeo aqui para vcs verem como foi..
    Lindo peixe, belas fotos, e o melhor presente de aniversário q meu pai poderia receber naquele dia.

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    Peixe fotografado e devidamente solto.
    E foi assim a nossa semana...ou melhor, claro q saíram vários peixes pequenos que não estarei postando para não deixar o relato muito grande.
    Outro fator q merece ser compartilhado com todos, foi a nossa pescaria "gourmet"...rsrs...O nosso chef, pescador e amigo Thiaguinho, tem feito algumas viagens nos Angatus para mudar completamente o cardápio do barco. Ele e o nosso cozinheiro Mizaque mandaram muito, mas muito bem. Todos os anos levamos acepipes diversos, mas este ano, puts, tudo foi gourmetizado mesmo...rsrs
    Deem uma curtida nestas fotos abaixo. E olha, isso não chegou nem perto do q realmente comemos...🤪



     
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    E assim encerramos a nossa pescaria. Mesmo com água alta, pescaria fraca, saímos mais felizes do que chegamos.
    Os serviços do barco, segundo todos os amigos do grupo, melhorou muiiiiitttooooo....Claro q o Thiaguinho teve grande participação nisto, mas o nosso cozinheiro tem aprendido tudo muito facilmente, os nossos guias foram muito bem, camareira moeu dessa vez, o nosso gerente, Jairo, colocou 150 caixas de Heineken pra nossa turma. A partir de 2019, TODAS AS OPERAÇÕES DO ANGATU, contarão com cerveja Heineken, Campari, Smirnoff e Red Label INCLUSO NO PACOTE...E claro, todos os outros funcionários mandaram muito bem. Nosso garçom Alessandro, foi tão bem, mas tão bem, q estará, fora da temporada amazônica, trabalhando com o Carlinhos aqui no Araguaia.
    Pescaria finalizada e todos, simplesmente TODOS, já confiram novamente presença em outubro de 2019. 
    Materiais utilizados:
    - Os já conhecidos como matadores por todos vocês.
    Agradeço de coração a cada um dos amigos que me confiaram a organização dos pequenos detalhes em nome do grupo. E até 2019.  
    Vlw turma, e vlw pai...

  6. Like
    Fernando_Oliveira recebeu reputação de Adalberto Magrao em Rio Teles Pires - dicas   
    Magrão,
    estive lá no Teles Pires com minha turma. Também achávamos que os grandes peixes de couro eram coisa do passado, mas perdemos alguns gigantes daquele tipo que quebra vara de 100 libras e você não consegue nem tirar a vara da secretária. 
    Claro que as represas tiram até um pouco do charme do local e afetaram a pesca, mas continua valendo a pena e muito. Como já disseram o melhor é pescar abaixo das represas e se pesca o ano inteiro, variando a produtividade de cada espécie. Quando puder, dá uma olhada no nosso relato que talvez tenha alguma informação interessante para vocês.
    Os sites de pesca das pousadas da região costumam ter tabelas de produtividade por espécie conforme a época do ano.
    Abraços.
     
  7. Upvote
    Fernando_Oliveira recebeu reputação de FabianoTucunare em Hoje começamos a definir nosso futuro...   
    Valeu @Kid M! Ótima iniciativa.
    Que vença o melhor e que não seja do PT.
    Abraços.
  8. Upvote
    Fernando_Oliveira deu reputação a Luiz Transferetti em Parcerada Boa - Piraíba Lodge / Rio Courantyne - Suriname / Jul.18   
    Olá amigos pescadores.
    Mais uma vez estivemos no melhor lugar do mundo, nossa querida Amazônia. Só que esse ano a Parcerada escolheu fazer uma pescaria diferente das dos tucunarés (mais nem tanto kkk) e fomos atrás das lendárias e famosas Piraíbas do Suriname. 
    Nosso destino foi o Piraíba Lodge, as margens do Rio Courantyne administrado pelo gente finíssima Diógenes Hoffman, da 3HFishing. Fechamos essa pescaria a 2 anos atrás, quando voltamos do Trombetas e o Chefe, como ele é chamado, sempre nos auxiliando e respondendo nossas dúvidas com muita prestatividade. Vlw Chefe, foi top!👊.
    O ponto de partida é Belém-PA. Depois pega-se um voo comercial para a capital do Suriname, Paramaribo e de lá, no outro dia, um voo fretado pras margens do Rio. Pousando, pega a canoa e sobe o rio 25 min. e tá no Lodge.
    A pousada é top. Na beirada do rio, com alimentação excelente, conforto, limpeza, tira gosto e cerveja gelada. Tudo e mais um pouco do que a gente precisa pra passar uma semana com vida de rei.
    Além da nossa turma, foram mais 4 pescadores de SP. Povo gente boa d+++++. 
    A turma:

    Da dir. p/ esq.: Dudu, Rodrigo, Baita, Guile, Heitor, Eu, Rafão e Rafa .
    A pousada:

    A vista: 

    A pescaria:
    Além da piraíba, também pega dourada, pirarara, surubim, piranha(tem pouca), corvina, tucunaré e até tarpon, por conta da foz Rio Corantyne estar perto da pousada (aprox. 100km) e com isso os tarpons sobem pra procurar comida. 
    E eles foram nossos peixes escolhidos pra se pescar no primeiro dia pois tinha cardume muito grande por perto e lá ficamos o dia inteiro e como ele é muito difícil de se fisgar, apenas um embarcado, várias linhas estouradas e quase todas as iscas artificiais, que já eram poucas, perdidas. 
    Apenas o Rafão deu cagada e tirou um :

    Logo no segundo dia nós subimos 4hrs rio acima pra um hotel abandonado no meio da floresta pra um dos lugares mais bonitos que já pesquei na vida: a Cachoeira Wonotobo. Lá foi o lugar das piraíbas. Saíram várias, outras várias perdidas e muitas histórias. 
    A cachoeira: 

    São várias quedas d´água correndo entre a mata formando um emaranhado de cachoeiras e poços onde as piraíbas ficam. É impressionante o tamanho e a beleza desse lugar. E tem uma trilha em meio a mata fechada que leva pra cima das cachoeiras.
    E que a gente não poderia deixar de fazer:

    O hotel abandonado fica localizado na Guiana, que faz divisa com rio do Suriname, onde os guianos o fizeram pra levar clientes pra observar os pássaros e a cachoeira e que serviu de acampamento de luxo pra gente por 4 dias e 3 noites muito bem dormidas nas redes e escutando o barulho da cachoeira quando o Rodrigão e o Dudu davam um tempo no ronco kkk.

    A vista: 

    Os peixes: 

    A maior, pega pelo Baita. 02 metros de força bruta:


    Minha maior, 1.90m:

    Não sei a ordem dos dias e nem os lugares certos que saíram os peixes por isso coloquei de forma aleatória. E também não me lembro a medidas dos peixes da turma, mais sei que saíram monstras pra eles também.
    As raras Douradas, que na nossa semana não foram tão raras assim:

    Essa Dourada do Guile era monstra só que na hora do embarque escorregou e escapou, ficando só a foto da cabeça 2 cores da bitela:

    Vimos uns tucunas caçando e como a carne é fraca....:

    Mais algumas fotos:


    Falo nada

    Os poço:

    Na espera dos couros, Baita fazia a festa com os peixin: 

    Nossa Amazônia: 

    E assim foi nossa pescaria atrás das Piraíbas gigantes. Todos nós pegamos os troféus de que fomos atrás. Se fosse aqui no Brasil, acho que iria demorar muitos anos pra todo mundo conseguir tirar o seu. Triste realidade. 
    E nós tivemos muito, mais muito peixe perdido. Mais que o dobro do que pegamos. No meu caso, a minha falta de experiência com esse peixe fez com que eu perdesse seguramente 2 piraíbas gigantes. Uma tomou 60m de linha da minha carretilha em 30s porque havia apenas 180m de linha e são necessários uns 250m(teimosia minha). O outro não consegui tirar o nó da que eu mesmo dei na árvore pra segurar o barco e perdi o peixe na corrida.
    Uma piraíba de médio porte, toma mais ou menos uns 30, 40m de linha na arrancada. Uma maior toma 50, 60m e tem que sair com o barco atrás. Uma mínima bobeira do pescador o peixe escapa. E também tem a chance do peixe, que estoura a linha nas pedras ou na arrancada, abre o anzol, estoura o leader, quebra vara(aconteceu) e vários outros fatores. Por isso também esse tanto de peixe perdido.  
    Mais eu gostei muito desse tipo de pescaria, já fiz pescaria de couro, mais nunca o dia inteiro. Vou voltar com certeza pra buscar essas monstras que me escaparam.
    Agradeço a Deus por mais essa oportunidade de fazer o que mais gosto na vida, que é pescar. A minha amada Cris, mãe do meu recém menininho(não foi fácil aguentar a saudade não) pela sua paciência com esse vício. 
    Agradeço muito ao Diógenes e sua equipe pela semana fantástica. O Lodge e a pescaria são fora de série e com uma logística tão complicada, não falta nada e tudo funciona perfeitamente. Parabéns e cada vez mais sucesso meus amigos. 
    Aos meus novos parças vlw d+++++++ turma. Vcs são 1000.
    Aos antigos foi top revê-los de novo e passar uns dias ai com vcs nesse paraíso. Mais uma pra conta moçada e que venha o Xinguzão e Argentina em 2019.

    Material mais utilizado:
    Carretilha ou molinete. Penn, New BG 6500 Daiwa, Thunnus 6500.
    Varas de 80 a 120lbs.
    Linha multi 100lbs.
    Leader 0.90mm na carretilha ou molinete e 1.5mm depois do girador.
    Espero que gostem e de ter ajudado alguém que queira ir pra lá.
    Abraço e sempre boas pescarias a todos!!!
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    Fernando_Oliveira deu reputação a Eder Nascimento em VILA NOVA AMAZON – RIO SUCUNDURI/CAMAIU – SIMPLESMENTE A EXPERIÊNCIA MAIS ESPETACULAR DE NOSSAS VIDAS.   
    Salve galera do biguá!
    Com toda certeza este será o maior relato que já escrevi em toda minha vida por tudo que vivemos esses dias. Como diria os guias: “ a chinela cantou” kkkk e cantou bonito.
    Leiam na integra se for capaz!
     O INÍCIO DE TUDO
    Sou o tipo de pessoa que estuda muito antes de fechar uma operação, procuro saber de cada detalhe da operação, do rio e buscar referências da empresa.
    Há cerca de mais de dois anos tive o meu primeiro contato com Victor Vila Nova e logo de cara percebi que se tratava de um cara diferenciado, de caráter e que honra sua palavra.
    Na busca por informações conheci três pessoas que foram minhas referências para realizar este sonho de pescar no Rio Sucunduri numa operação de alto nível.
    @Jaida M Machado e @Otavio Vieira do Pesca Gerais me deram muitas informações e seus relatos me ajudaram muito. Por sermos da mesma cidade nos tornamos amigos e estivemos juntos em várias outras situações tanto nas reuniões de confraternização do Pesca Gerais quanto pescando juntos em Três Marias.
    Outra pessoa que tenho que exaltar de forma especial e que virou um grande amigo é o @João_Medeiros. Muito obrigado meu irmão pelo seu acolhimento e por sempre ser solicito comigo. Grande parte do sucesso desta pescaria devemos a você.
    O GRUPO
    Puts! Falar do nosso grupo é chover no molhado.
    Um ano antes a maior parte deste grupo tinha pescado junto no Rio Trombetas e mesmo antes de ir para o Trombetas já conversava com eles para o Sucunduri/2018.
    Os demais que entram só agregaram valor, os próprios funcionários da Vila Nova Amazon fizeram questão de dizer que nosso grupo era muito diferenciado. Pessoal muito focado na pescaria, além de ser muito divertido e entrosado. Uma família é o que nos tornamos.

    Tássio, Evaldo, Vander, Eder, Fortunato, Lucas, Rafael e Mozart.
    APRESENTANDO O GRUPO
    @Rafael Nunes Lima - Coromandel/MG : um parceiro de várias pescarias que se tornou um grande amigo.
    Mozart Grossi - BH/MG: amigo de trabalho e que introduzi na pesca esportiva e virou um irmão.
    @Lucas Postali Furlani - Serra Negra/SP: da minha mais alta estima, fechou esta pescaria comigo dentro da minha casa em Três Marias.
    Fortunato - Mauá/SP: nosso querido Fortunas, o mais velho do grupo e disposição demais.
    @Evaldo Guerra e Vander Gonçalves- Itabira/MG: dois caras sensacionais fizemos uma resenha antes em Três Marias e foi uma experiência  pré pescaria muito top.
    @Tassio Ferreira - Brasilia/DF: cara de palavra entrou no grupo na reta final e agregou muito na equipe.
    Eder Nascimento -BH/MG:  este sou eu mesmo kkkkk.
    CHEGANDO EM MANAUS
    Uma parte de grupo chegou um dia antes em Manaus (31/08/2018) para curtir a cidade.
    Na minha conexão em SP peguei o mesmo voo do amigo Fortunas, chegando em Manaus Mozart (mais conhecido com Moranguinho) já estava nos esperando.

    Fortunato e Eder (Kid veio querer tirar uma foto com a gente hehehehehe)
                                                                                       
    Partimos direto para excelente Hotel Quality já incluso na operação e bem próximo ao Hotel fomos almoçar no Choupana.

    Almoçando no Choupana já com Moranguinho.
    Depois fomos fazer aquela tradicional visita ao Mercado Municipal e ao Teatro.

    Teatro                                                                                                Mercado
    Na manhã seguinte já acompanhados pelo Lucas que chegou na noite anterior fomos até o porto do Ceasa e fizemos um passeio que recomendo a todos que vão pescar partindo de Manaus e ainda não tiveram esta oportunidade.
    O encontro das águas e o passeio até chegar no ponto de brincar com os pirarucus é emocionante demais.
    ·         A dica é chegar com grupo até o porto e fechar direto com pessoal dos barcos, sai muito mais barato e o passeio é bem mais produtivo.

    Chegando do passeio fomos curtir a piscina do Hotel enquanto o restante do grupo chegava em Manaus.
    Com a turma toda reunida voltamos ao Choupana para o almoço.

    No dia seguinte após um belo café da manhã o transfer veio nos buscar para pegar o hidroavião. Operação com total conforto. Bacana demais.

    Depois de 1h30min de voo chegamos no barco o hotel e fomos recebidos com petiscos e muita bebida gelada. Logo em seguida um almoço com tambaqui de banda assado. A alimentação durante toda operação é impecável.
    Logo em seguida partimos para o primeiro dia de pesca. O Rio estava cerca de 1,5m acima do ideal mas não nos preocupou em nada.

    PRIMEIRO DIA DE PESCA
    Logo após o almoço eu e meu amigo Mozart já fomos fazer os primeiros arremessos acompanhados pelo excelente guia Magno (que cara fora de série, tantas histórias, muito conhecimento) que para nós se tornou Magnata.
    Os nossos primeiros arremessos foi uma decepção, kkkk! Estávamos calibrando as mãos, mas depois de algumas sequências de cabeleiras e arremessos curtos, a mão já estava calibrada e já pegamos uns peixes. Vimos muito movimento de peixe grande, com Rio um pouco acima do nível ideal, dava para ver as pancadas de peixe caçando dentro do mato.
    Para primeira tarde de pesca o resultado foi muito bom.

    Meu primeiro peixe fiz questão que fosse na isca que meu amigo @Igor Toniato me presenteou. 
    SEGUNDO DIA
    Neste dia navegamos bastante e todo o grupo foi a um local de muitas pedras. Eu o Mozart tivemos muitas ações e embarcamos muitos peixes de médio porte.
    Perdi o grande troféu do dia, em uma tomada de linha das boas na isca trairão. Já sabia que estava com primeiro troféu da pescaria engata, com uma vara de 25lb toda envergada e peixe já chegando no barco meu grande parceiro me arremessa uma isca de meia água sobre a minha linha. Resultado: a isca dele enrola na minha linha e após Magnata retirar a isca dele já sabia que tinha perdido o grande peixe do dia.
    Lamentei e depois o jeito foi rir da situação pois eu vi que estava tudo gravado para mostrar o que aconteceu.
    Exatos três minutos depois outro monstro bate na isca zig zara 110 do Moranguinho, o peixe não deu nem as caras já levou para pedra e cortou a linha. Foi uma pancada bruta e que também foi registrada. Cerca de 20 minutos antes eu lembro de ter dito ao meu parceiro: “Mozart estamos pescando em um local de muitas pedras, se o peixe bater vara para cima”. E este grande peixe o Moranguinho perdeu porque não segui a dica, kkkk.
    No final deste dia o resultado foi positivo, muitos peixes embarcados.

    TERCEIRO DIA
    Neste dia fomos a um lago bem grande, a maioria da turma foi para este lago. Como o Rio estava um pouco cheio encontramos com botes de outra operação. Incomodou um pouco mais não atrapalhou o rendimento da pescaria neste dia.
    Logo na entrada do lago Magno já percebeu o movimento de muitos peixes, minutos antes outra dupla do nosso grupo tinha passado exatamente por ali, eles ficaram um pouco a nossa frente. Já eu o Mozart ficamos mais de uma hora na boca deste lago e perdemos a conta de quantos peixes pagamos, nenhum gigante, mas diversão garantida.
    Depois fomos contornando o Lago e continuamos pegando peixe. Eu percebi que o peixe atacava e não ficava na isca, foi então que resolvi a trabalhar só no stick, o que na minha opinião é fatal neste caso. E o resultado foi garantido.
    Saindo do lago, na mesma boca que pegamos muito peixe eu bati um pouco de hélice para ver se tirava algum peixe de dentro do mato, pois tínhamos visto peixe grande comendo. Depois de alguns minutos na hélice eu joguei uma curisco para vê se algum peixe tinha se interessado pelo barulho da hélice. Foi ai que ocorreu uma das cenas mais linda da minha pescaria, como a água estava muito clara deu para ver tudo no visual. A menos de dois metros do barco me entra um pinima gigante com a coloração ouro pega minha curisco e por muito pouco não quebro a vara. A primeira reação foi colocar vara na água e dar um pouco de linha para o peixe, foi uma briga intensa e quando finalmente consigo tirar a vara da água para trabalhar o peixe com mais calma o gigante me escapa e paca que estava ao lado não toma conhecimento da isca e mais uma vez vara na água e fominha do paca foi embarcado.
    A tarde fomos bater iscas nas praias, pegamos bons tucunarés e vimos muitas aruanas.

    QUARTO DIA
    Sinceramente neste dia não lembro bem onde fomos, sei que fomos em uma ressaca com muitos molongos, porém com pouco ação de peixe. Em seguida mudamos de pontos e continuamos com dia produtivo de pesca.
    Em um local com uma parede de pedra bati uma superfície e nada. Disse ao guia: "não é possível lugar deste tem que sair um peixe". Não desiste do ponto e arremessei um jig e logo no primeiro arremesso tiro um belo peixe que brigou bonito. Em seguida Mozart jogou uma meia água e ali pegamos mais alguns bons peixes.
    Tentamos entrar num lago, mas o acesso era muito difícil, atravessamos a mata a pé em um outro ponto para vê se valeria a pena fazer um esforço de pescar neste lago no outro dia. Vimos muitos peixes e ficou definido que no outro dia iríamos vara o lago.
    O dia seguiu na mesma toada dos outros, bons peixes e muita diversão.

    QUINTO DIA
    Neste dia quem pescou comigo foi meu grande amigo Rafael Lima, e de cara fomos varar o lago. Depois de muito trabalho dos guias para varar o lago já começamos os trabalhos com arremessos na boca do lago. Do lado esquerdo eu o Rafael arremessava e do lado direito Fortunas e Tássio.
    Com poucos arremessos eu já faço a primeira captura, e seguimos batendo no lago. Neste lago o silêncio imperava e só era rompido pelo estouro das pancadas de peixe nas margens do lago se alimentando, nunca tinha visto tanto peixe comendo e tanta saicanga saltando desesperada pela vida.
    Pegamos muitos peixes neste lago e mais uma vez o trabalho que fez a diferença foi o de stick.
    Ainda tive um snap totalmente aberto quando usei um jig, era um peixe grande para abrir o snap daquele jeito.
    Neste lago eu percebi que toda hora Fortunato estava pegando peixe, era um atrás do outro. Na hora do almoço saímos do lago e descobri o segredo de Fortunato, ele estava usando segundo ele um tube jig, aquelas cranck bait de metal que vai no fundo. Malandro!!!
    A tarde seguimos pescando em outros pontos e diversão era forte com Rafael no barco, kkkk. Cara macaco pego e cada engarrancho era motivo de gozação.
    O dia terminou bem produtivo.

    SEXTO DIA
    Neste dia pesquei com meu amigo Lucas e como estávamos na boca do Camaiu os botes subiram este belo Rio.
    Pescamos pela manhã na ressaca do camarão e foi ai que saiu os dois maiores monstros da pescaria. Lucas arremessa sua isca doente (depois explico) e no primeiro trabalho entra o maior tucunaré que eu já vi na minha vida. Depois de muitas tomadas de linha a alegria transborda no barco. Um tucunaré de 83.5 cm com seus quase 8kg pesado em balança digital. Parabéns Lucas arrebentou.
    Minutos depois escutamos a euforia de Mozart e Rafael no outro bote a metros do nosso. Era mais um monstro de cerca de 80cm embarcado pelo Mozart alegria demais.
    Neste mesmo local os garotos de Itabira (Evaldo e Vander) pegaram peixes de acima de 70cm, esses garotos estavam demais, todos os dias pegaram peixe acima de 70cm.
    Continuamos subindo sentido à cachoeira da onça e não é que vimos mesmo um bela onça? Eu fiquei tão eufórico e que ao pegar a Go Pro esqueci de apertar o botão de gravar.
    Nas corredeiras ainda peguei um belo paca, peixe muito forte e com corredeira então o bicho parece um monstro.
    Foi um dia para entrar para história, nunca tinha visto um lugar tão bonito em toda minha vida.
    No final da tarde Mozart ainda acerta uma bela pirarara.

    SÉTIMO E ÚLTIMO DIA (FECHANDO COM CHAVE DE OURO)
    Lucas pediu que eu pescasse com ele novamente, queria eu tivesse a sorte e pegar um peixe grande, como já tinha perdido alguns, iríamos tentar.
    Foi um dia que batalhamos muito, vimos muitos peixes grandes. Saíram vários de médio porte, mas o grande mesmo foi bater na isca do Lucas, estava iluminado o garoto kkkk.
    Eu ainda embarquei uma bela aruana.
    No finalzinho do dia fomos tentar pegar uma pirarara e com pouco mais de 15 minutos mais uma vez o Lucas ferra uma bela pirarara que brigou demais e foi para o pau. Achamos que tínhamos perdido o peixe, mas o guia Daniel com muita calma foi recolhendo a linha que estava no toco e depois de muitos metros de linha recolhida vem outra tomada de linha insana. Pirarara embarcada de aproximadamente 30kg, lindo peixe.
    Ao voltarmos ao Angler II extremamente satisfeitos encontramos com Mozart e com Rafael que estavam radiante de felicidade. Eles tinham varado um lago, segundo Magnata “Lago Misterioso” e racharam de pegar peixe.
    Alegria total que contagiou todo barco. Fiquei extremamente feliz, pois torcia demais para que o Rafael tivesse um dia como aquele e ver o Mozart pela primeira vez na Amazônia e ter vivido dias primorosos como estes foi bom demais.
    Terminávamos a pescaria com total estimado de no mínimo 1100 peixes embarcados,para terem idéia neste lago apenas Mozart e Rafael pegaram 173 peixes, e já ia me esquecendo do pirarucu que escapou ao tentar colocá-lo no bote.

     
    Foram muitos peixes entre: traíras, saicangas, piranha, jacundá, pirarara, jundiá, tucunaré popoca, pinima e tucunaré coloração paca. Até boto foi pego kkkkk.
    Preciso fazer algumas menções especiais antes de finalizar:
    1-      LUCAS FURLANI POSTALI
    A rapaz estava iluminado, não passou se quer um dia em branco. Todo o dia pegava troféu com sua isca doente. Nunca vi alguém trabalhar um stick daquele jeito, a isca não parecia estar trabalhando. Não sabia se a isca vinha na sub-superfície, se vinha na superfície e até na meia água. Mas não é que os pinimas gostaram! Muito peixe grande e ele pegou somente desta forma.
    E ainda tem a pirarara que foi a maior da pescaria.
    Parabéns Lucas pelo troféu da pescaria, mas que fique bem claro que este posto só foi seu porque nosso grande Michel Guerra não estava com a gente, por que sabe onde o Michel esta ele sempre será o campeão, kkkkkk.
     

    2-      OS GAROTOS DE ITABIRA
    Evaldo e Vander também pegaram muitos peixes grandes, parabéns! Mais que merecido pela pessoa que vocês são. Dupla extremamente afinada e super fominha, eram sempre os últimos a chegar no Angler.

    3-      A OPERAÇÃO
    Não poderia deixar de falar um pouco aqui da excelência desta operação. Qualidade em todos os sentidos.
    A equipe de bordo: camareira, cozinheira, gerente e garçom são pessoas que chega a nos constranger com tanta dedicação.
    Comida de qualidade e super saborosa, roupas extremamente bem lavadas e cheirosas, quarto limpos todos os dias.
    Os guias são um caso a parte, extremamente dedicados e não fazem corpo mole. Literalmente dando o sangue para o sucesso de sua pescaria. Preparam um almoço em meia a selva muito farto e muito bem feito.
    O resultado disso tudo é a fidelização do cliente, depois que se pesca numa operação de alto nível assim fica difícil procurar outra operação. Gasolina à vontade, bebida a vontade, carne de primeira todos os dias. Simplesmente 10 de 10.

    CONCLUSÃO
    Sem dúvida nenhuma foi a melhor pescaria de nossas vidas e. O Rio Sucunduri e o Rio Camaiu tem paisagens de tirar o fôlego e já esta certo que vamos voltar em 2019. Vai ter algumas vagas no nosso grupo, pois teremos que ficar no barco maior. Quem tiver interesse pode me procurar no privado, deixo claro que não sou operador e não ganho a vida com isso, sou somente mais um pescador do grupo.
    Outro fator de extrema importância que pudemos observar é como o pesque e solte mudou a vida das pessoas inseridas ali. Por isso pesque e solte sempre e vamos preservar a Amazônia que é nosso maior tesouro.
    AGRADECIMENTOS
    Em primeiro lugar agradeço a Deus por ter nos proporcionado dias tão fantásticos.
    Agradeço aos meus amigos que dividiram comigo a alegria desses dias.
    Quero agradecer também ao amigo Victor Vila Nova, pelo seu atendimento e por uma operação que entrega o que promete e vai muito além do que o pescador espera.
    E por último a minha amada família que teve a oportunidade de passar uns dias em Manaus e desfrutar desta cidade fantástica.
     Todos no grupo estão de parabéns, só tenho a agradecer por dias tão memoráveis ao lado de pessoas como vocês.
     


















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    Fernando_Oliveira recebeu reputação de Fabrício Biguá em Teles Pires Lodge - Rio Teles Pires - Agosto 2018   
    Muito obrigado Fabrício. Minha temporada de pesca 2018 vai ser só no Sul daqui para frente, assim vou ter que esperar o relato dos amigos para "viajar" para a Amazônia. 
    Abraços. 
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    Fernando_Oliveira recebeu reputação de Cristiano Rochinha em Teles Pires Lodge - Rio Teles Pires - Agosto 2018   
    Nosso destino desta vez foi o Teles Pires Lodge, antiga Pousada Santa Rosa. O local é muito conhecido da comunidade de pescadores, porém com a destruição de boa parte do Rio Teles Pires para a construção das hidroelétricas de São Manoel e Sete Quedas, também deixaram de existir as quase lendárias Pousadas Portal da Amazônia e Mantega.
    Assim, com o fim da operação da Pousada Mantega, os proprietários foram parcialmente indenizados pela usina e compraram a Pousada Santa Rosa, que hoje tem o nome comercial Teles Pires Lodge. A operação fica às margens do Rio Teles Pires (ou Rio São Manoel) e a pescaria ocorre entre a Usina São Manoel e a Cachoeira da Rasteira, num raio de aproximadamente 2h00 de navegação para Norte e para Sul, boa parte da área coberta pelas terras dos índios Kaiabis.
    Como sempre, inciamos os preparativos da nossa pescaria com bastante antecedência. Nosso contato  comercial com o Lodge foi o Barreto, que nos facilitou bastante a organização da pescaria, emitindo os boletos mensais por pescador e aturando nossas manias, como a troca da cerveja oferecida pelas nossas marcas preferidas, recepção de uma boa quantidade de garrafas de vinho, que foram enviadas para a pousada com bastante antecedência, e a encomenda das nossas iscas vivas.
    Chegamos em Alta Floresta no dia 17 de agosto de 2018 e como de costume fomos nos hospedar no Hotel Floresta Amazônica. Saímos para almoçar no restaurante Cambalacho, comprar tralhas na Loja Trairão e fazer compras de supermercado. Como das outras vezes, também encomendamos no hotel um jantar à base de Matrinxã para após a sesta. Nossa equipe "ÉNóisNaLinha - Pescadores de Verdade" era composta pelos colegas Osmar, João Manoel, Luís Mário, Rafael, Germano, Vanderley, Ulysses, Zacarias, Luiz Cláudio, Pedro, Rodrigo e Fernando,
    Dia 18 todos já estavam acordados bem cedo, com malas na recepção, café tomado e contas pagas. O grupo foi dividido em 2, sendo que 6 pescadores seguiriam de camionete F250 extendida (pilotada pelo Luciano), levando boa parte das tralhas de pesca, e 6 pescadores seguiriam de avião sertanejo, em duas viagens (3 em cada) com o Comandante Alceu.




    Após o almoço todos já estavam na pousada, formaram-se duplas, fomos apresentados aos nossos guias e iniciamos a montagem e separação das tralhas para o primeiro dia de pesca. Parte dos pescadores do nosso grupo optou por manter as duplas de pesca fixas durante os 5 dias e os 06 colegas restantes iniciaram um sistema de rodízio de pescadores e guias.
    Comentários sobre a Pousada e sobre o Rio Teles Pires.
    O Teles Pires Lodge é de construção simples mas os serviços essenciais para os pescadores são perfeitamente atendidos. Existe um espaço amplo para guarda de varas e montagem de material de pesca, o banho é quente e com água abundante, o colchão é bom, a lavanderia funciona com perfeição - não sendo necessárias mais do que duas mudas de roupa de pesca para a semana, o restaurante é amplo e confortável, o WiFi é apenas razoável - mas suficiente para comunicação de texto (sem envio de imagens), existe ainda um telefone disponível no restaurante e o mais importante de tudo: - a comida é excelente! Algumas manutenções são necessárias, mas nada que desmereça o excelente serviço que recebemos nesta semana.
    Os Piuns (pequenos mosquitos conhecidos no Sul como Pólvora) são companheiros inseparáveis de pescaria, sendo indispensável o uso de roupas longas, bonés, luvas, buffs e qualquer outro tipo de repelente e apetrecho que impeça a exposição da pele.
    Durante a nossa estadia fomos atendidos pelo José Luiz e pelo Reinaldo, que juntamente com sua equipe mereceram nota 10.
    O Rio Teles Pires ainda impressiona pela diversidade e tamanho das espécies de peixes. Nesta semana foram capturados e soltos 24 tipos diferentes de peixes em tamanhos que íam de poucas gramas até 50 Kg. Foram Pirararas, Piraíbas, Jaús, Tucunarés, Piranhas, Piranhas-chupita, Tambaqui, Cacharas, Capararis, Cachorras, Pirarucu, Corvinas, Cuiu-Cuiu, Armau/Abotoado, Armau-Tigre, Jundiás, Bicudas, Barbados, Jacundás, Palmitos, Piaus, Arraias, Matrinxãs e até um tipo local de Sardinha.



    Claramente a construção das represas alterou o regime do Rio, que em alguns trechos mal podia ser navegado de tão raso. As águas também estavam muito claras, para falar a verdade quase transparentes, o quê na minha humilde opinião de geólogo é parcialmente explicado pela retenção de sedimentos nas represas. Durante nosso sobrevoo ficou bastante explícita a diferença de coloração da água nas imediações das barragens.
    No trecho da pescaria a mata estava muito bem preservada, com um número incrível de pássaros com suas cantorias nos acompanhando o dia inteiro. Foram também avistadas 3 balsas de garimpo de ouro operando em terras indígenas na região da nossa pescaria, claramente ilegais e sem fiscalização.
    A pescaria.
    Nossos guias nesta semana foram: Roberto, Mola, Cecílio, Jonas, Tcheco e Flávio.
    Alertados pelo Barreto que a produtividade com minhocas e tuviras estava bem maior do que com iscas brancas, nós já havíamos encomendado estas iscas e partimos todos os 6 barcos rio acima até o flutuante do Lodge. Trata-se de uma pousada flutuante "ainda em construção", mas feita em estrutura metálica sobre balsa com paredes em termo-painéis e ancorada numa região considerada estratégica para a pesca esportiva, entre as lagoas do Jabuti e a represa São Manoel. Neste dia usamos este flutuante como base e nos reunimos na hora do almoço para troca de histórias, dicas e comer um churrasco.
    O primeiro dia pescaria foi muito produtiva pela manhã, saindo alguns belos exemplares de grande porte, como uma Pirarara (50 Kg), um Cuiu Cuiu, um Tambaqui, diversos Jaús e outros peixes.








    Após o almoço no flutuante todos saímos em disparada rio abaixo, pois se aproximava uma chuva muito forte, que acabou nos pegando no caminho com fortes rajadas de vento e água gelada, praticamente fechando o nosso dia. O grande detalhe da Pirarara, que foi o grande troféu deste dia, é que foi capturada com uma vara de 25 libras. Nosso colega Luís Mário tentava pescar um cobiçado Tambaqui, num trecho relativamente raso do rio, tendo sido surpreendido por este peixe que deu muito trabalho e deixou na lembrança uma batalha inesquecível.
    O segundo dia foi parecido em termos de clima, apenas que optamos por seguir em direção à Cachoeira da Rasteira e Poço da Piraíba, pois o tempo de deslocamento seria muito menor. Muito calor no rio e no período da tarde a repetição da chuva gelada com muito vento.
    No terceiro e quarto dia de pesca as duplas começaram a se espalhar, cada um indo atrás de seus troféus e preferências, mas retornando para o almoço na pousada nestes dois dias de muito calor e céu azul. As iscas brancas mais utilizadas foram pedaços de bicudas, cachorras, piaus e piranhas, que com exceção dos piaus, eram facilmente pegas em entradas de lagoas com alguma correnteza, utilizando pequenas tuviras iscadas sem chumbada.









    A variação de técnicas é sempre fundamental para o resultado da pescaria, assim, nos poços eram utilizadas minhocas, tuviras e pedaços de peixe com varas de 60 até 200 libras e anzóis 7/0 a 12/0. Alguns colegas deixavam a carretilha ou molinete travado e fricção apertada para facilitar a fisgada num movimento de força. Eu prefiro deixar a trava liberada e o alarme acionado, pois se um gigante engata às vezes é até difícil retirar a vara do suporte. Nesta semana os colegas que deixaram o equipamento travado tiveram melhor resultado, especialmente a dupla Luís Mário e Rafael, que arrebentou!
    Via de regra, por orientação dos guias, cada pescador soltava duas varas nos poços, sendo uma pesada de 80 ou + libras montada com uma chumbada pesada e posicionada bem no ponto mais profundo do poço e uma vara média de 45 a 60 libras com chumbada um pouco menor e arremessada lateralmente.
    Para a pescaria de tucunarés, a produtividade estava razoável, tanto nas lagoas quanto nas corredeiras. Foram dezenas de tucunarés amarelos, sendo que os maiores chegaram próximos a 5 kg. As iscas  artificiais mais produtivas variaram bastante conforme o dia. Num dia iscas de subsuperfície claras e brilhantes como a perversa ou a biruta eram as mais utilizadas, em outros dias tivemos que apelar para jigs e em algumas situações, em que o cardume era visível, utilizávamos iscas de superfície do tipo João Pepino. Notem que tanto em corredeiras quanto em lagoas era possível pescar tucunarés no visual, tal a clareza da água, mas esta condição obriga a manutenção de distâncias maiores de arremesso, pois também estávamos mais visíveis para os peixes.
    O último dia teve uma manhã pouco produtiva e no período da tarde uma tempestade que mexeu com o comportamento dos peixes. Por conta dos raios, nestes momentos de chuva as varas eram recolhidas ou pelo menos abaixadas. Passada a chuva a maioria das duplas estava ao redor do poço da Piraíba, mas todos já em ritmo de final de pesca com varas nas "secretárias" e fricção apertada. Aí entrou em cena a Lei de Murphy, pois dois barcos tiveram ataques violentos de grandes bagres (Piraíbas?) quase simultaneamente e varas fortes e de ótima qualidade foram quebradas como gravetos sem dar chance de ação para nossos colegas. Fica aí apenas mais um motivo para voltarmos em breve para o Rio Teles Pires, que ainda é uma das melhores opções de pesca no mundo.








    Nosso retorno foi relativamente tranquilo na manhã de sexta-feira e o almoço de despedida foi na Churrascaria Casagranda em Alta Floresta, que agradou a todos com uma qualidade muito superior ao tradicional Cambalacho. Após o almoço seguimos todos ao aeroporto para retornarmos para casa.
    Agradeço aos nossos colegas pela amizade e pelo tempo que passamos juntos, aos nossos familiares por nos apoiarem neste nosso hobby e aos nossos leitores pela paciência. Espero que tenham gostado do nosso relato. Abraços e até a próxima!
     
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    Fernando_Oliveira recebeu reputação de Fabrício Biguá em Teles Pires Lodge - Rio Teles Pires - Agosto 2018   
    Nosso destino desta vez foi o Teles Pires Lodge, antiga Pousada Santa Rosa. O local é muito conhecido da comunidade de pescadores, porém com a destruição de boa parte do Rio Teles Pires para a construção das hidroelétricas de São Manoel e Sete Quedas, também deixaram de existir as quase lendárias Pousadas Portal da Amazônia e Mantega.
    Assim, com o fim da operação da Pousada Mantega, os proprietários foram parcialmente indenizados pela usina e compraram a Pousada Santa Rosa, que hoje tem o nome comercial Teles Pires Lodge. A operação fica às margens do Rio Teles Pires (ou Rio São Manoel) e a pescaria ocorre entre a Usina São Manoel e a Cachoeira da Rasteira, num raio de aproximadamente 2h00 de navegação para Norte e para Sul, boa parte da área coberta pelas terras dos índios Kaiabis.
    Como sempre, inciamos os preparativos da nossa pescaria com bastante antecedência. Nosso contato  comercial com o Lodge foi o Barreto, que nos facilitou bastante a organização da pescaria, emitindo os boletos mensais por pescador e aturando nossas manias, como a troca da cerveja oferecida pelas nossas marcas preferidas, recepção de uma boa quantidade de garrafas de vinho, que foram enviadas para a pousada com bastante antecedência, e a encomenda das nossas iscas vivas.
    Chegamos em Alta Floresta no dia 17 de agosto de 2018 e como de costume fomos nos hospedar no Hotel Floresta Amazônica. Saímos para almoçar no restaurante Cambalacho, comprar tralhas na Loja Trairão e fazer compras de supermercado. Como das outras vezes, também encomendamos no hotel um jantar à base de Matrinxã para após a sesta. Nossa equipe "ÉNóisNaLinha - Pescadores de Verdade" era composta pelos colegas Osmar, João Manoel, Luís Mário, Rafael, Germano, Vanderley, Ulysses, Zacarias, Luiz Cláudio, Pedro, Rodrigo e Fernando,
    Dia 18 todos já estavam acordados bem cedo, com malas na recepção, café tomado e contas pagas. O grupo foi dividido em 2, sendo que 6 pescadores seguiriam de camionete F250 extendida (pilotada pelo Luciano), levando boa parte das tralhas de pesca, e 6 pescadores seguiriam de avião sertanejo, em duas viagens (3 em cada) com o Comandante Alceu.




    Após o almoço todos já estavam na pousada, formaram-se duplas, fomos apresentados aos nossos guias e iniciamos a montagem e separação das tralhas para o primeiro dia de pesca. Parte dos pescadores do nosso grupo optou por manter as duplas de pesca fixas durante os 5 dias e os 06 colegas restantes iniciaram um sistema de rodízio de pescadores e guias.
    Comentários sobre a Pousada e sobre o Rio Teles Pires.
    O Teles Pires Lodge é de construção simples mas os serviços essenciais para os pescadores são perfeitamente atendidos. Existe um espaço amplo para guarda de varas e montagem de material de pesca, o banho é quente e com água abundante, o colchão é bom, a lavanderia funciona com perfeição - não sendo necessárias mais do que duas mudas de roupa de pesca para a semana, o restaurante é amplo e confortável, o WiFi é apenas razoável - mas suficiente para comunicação de texto (sem envio de imagens), existe ainda um telefone disponível no restaurante e o mais importante de tudo: - a comida é excelente! Algumas manutenções são necessárias, mas nada que desmereça o excelente serviço que recebemos nesta semana.
    Os Piuns (pequenos mosquitos conhecidos no Sul como Pólvora) são companheiros inseparáveis de pescaria, sendo indispensável o uso de roupas longas, bonés, luvas, buffs e qualquer outro tipo de repelente e apetrecho que impeça a exposição da pele.
    Durante a nossa estadia fomos atendidos pelo José Luiz e pelo Reinaldo, que juntamente com sua equipe mereceram nota 10.
    O Rio Teles Pires ainda impressiona pela diversidade e tamanho das espécies de peixes. Nesta semana foram capturados e soltos 24 tipos diferentes de peixes em tamanhos que íam de poucas gramas até 50 Kg. Foram Pirararas, Piraíbas, Jaús, Tucunarés, Piranhas, Piranhas-chupita, Tambaqui, Cacharas, Capararis, Cachorras, Pirarucu, Corvinas, Cuiu-Cuiu, Armau/Abotoado, Armau-Tigre, Jundiás, Bicudas, Barbados, Jacundás, Palmitos, Piaus, Arraias, Matrinxãs e até um tipo local de Sardinha.



    Claramente a construção das represas alterou o regime do Rio, que em alguns trechos mal podia ser navegado de tão raso. As águas também estavam muito claras, para falar a verdade quase transparentes, o quê na minha humilde opinião de geólogo é parcialmente explicado pela retenção de sedimentos nas represas. Durante nosso sobrevoo ficou bastante explícita a diferença de coloração da água nas imediações das barragens.
    No trecho da pescaria a mata estava muito bem preservada, com um número incrível de pássaros com suas cantorias nos acompanhando o dia inteiro. Foram também avistadas 3 balsas de garimpo de ouro operando em terras indígenas na região da nossa pescaria, claramente ilegais e sem fiscalização.
    A pescaria.
    Nossos guias nesta semana foram: Roberto, Mola, Cecílio, Jonas, Tcheco e Flávio.
    Alertados pelo Barreto que a produtividade com minhocas e tuviras estava bem maior do que com iscas brancas, nós já havíamos encomendado estas iscas e partimos todos os 6 barcos rio acima até o flutuante do Lodge. Trata-se de uma pousada flutuante "ainda em construção", mas feita em estrutura metálica sobre balsa com paredes em termo-painéis e ancorada numa região considerada estratégica para a pesca esportiva, entre as lagoas do Jabuti e a represa São Manoel. Neste dia usamos este flutuante como base e nos reunimos na hora do almoço para troca de histórias, dicas e comer um churrasco.
    O primeiro dia pescaria foi muito produtiva pela manhã, saindo alguns belos exemplares de grande porte, como uma Pirarara (50 Kg), um Cuiu Cuiu, um Tambaqui, diversos Jaús e outros peixes.








    Após o almoço no flutuante todos saímos em disparada rio abaixo, pois se aproximava uma chuva muito forte, que acabou nos pegando no caminho com fortes rajadas de vento e água gelada, praticamente fechando o nosso dia. O grande detalhe da Pirarara, que foi o grande troféu deste dia, é que foi capturada com uma vara de 25 libras. Nosso colega Luís Mário tentava pescar um cobiçado Tambaqui, num trecho relativamente raso do rio, tendo sido surpreendido por este peixe que deu muito trabalho e deixou na lembrança uma batalha inesquecível.
    O segundo dia foi parecido em termos de clima, apenas que optamos por seguir em direção à Cachoeira da Rasteira e Poço da Piraíba, pois o tempo de deslocamento seria muito menor. Muito calor no rio e no período da tarde a repetição da chuva gelada com muito vento.
    No terceiro e quarto dia de pesca as duplas começaram a se espalhar, cada um indo atrás de seus troféus e preferências, mas retornando para o almoço na pousada nestes dois dias de muito calor e céu azul. As iscas brancas mais utilizadas foram pedaços de bicudas, cachorras, piaus e piranhas, que com exceção dos piaus, eram facilmente pegas em entradas de lagoas com alguma correnteza, utilizando pequenas tuviras iscadas sem chumbada.









    A variação de técnicas é sempre fundamental para o resultado da pescaria, assim, nos poços eram utilizadas minhocas, tuviras e pedaços de peixe com varas de 60 até 200 libras e anzóis 7/0 a 12/0. Alguns colegas deixavam a carretilha ou molinete travado e fricção apertada para facilitar a fisgada num movimento de força. Eu prefiro deixar a trava liberada e o alarme acionado, pois se um gigante engata às vezes é até difícil retirar a vara do suporte. Nesta semana os colegas que deixaram o equipamento travado tiveram melhor resultado, especialmente a dupla Luís Mário e Rafael, que arrebentou!
    Via de regra, por orientação dos guias, cada pescador soltava duas varas nos poços, sendo uma pesada de 80 ou + libras montada com uma chumbada pesada e posicionada bem no ponto mais profundo do poço e uma vara média de 45 a 60 libras com chumbada um pouco menor e arremessada lateralmente.
    Para a pescaria de tucunarés, a produtividade estava razoável, tanto nas lagoas quanto nas corredeiras. Foram dezenas de tucunarés amarelos, sendo que os maiores chegaram próximos a 5 kg. As iscas  artificiais mais produtivas variaram bastante conforme o dia. Num dia iscas de subsuperfície claras e brilhantes como a perversa ou a biruta eram as mais utilizadas, em outros dias tivemos que apelar para jigs e em algumas situações, em que o cardume era visível, utilizávamos iscas de superfície do tipo João Pepino. Notem que tanto em corredeiras quanto em lagoas era possível pescar tucunarés no visual, tal a clareza da água, mas esta condição obriga a manutenção de distâncias maiores de arremesso, pois também estávamos mais visíveis para os peixes.
    O último dia teve uma manhã pouco produtiva e no período da tarde uma tempestade que mexeu com o comportamento dos peixes. Por conta dos raios, nestes momentos de chuva as varas eram recolhidas ou pelo menos abaixadas. Passada a chuva a maioria das duplas estava ao redor do poço da Piraíba, mas todos já em ritmo de final de pesca com varas nas "secretárias" e fricção apertada. Aí entrou em cena a Lei de Murphy, pois dois barcos tiveram ataques violentos de grandes bagres (Piraíbas?) quase simultaneamente e varas fortes e de ótima qualidade foram quebradas como gravetos sem dar chance de ação para nossos colegas. Fica aí apenas mais um motivo para voltarmos em breve para o Rio Teles Pires, que ainda é uma das melhores opções de pesca no mundo.








    Nosso retorno foi relativamente tranquilo na manhã de sexta-feira e o almoço de despedida foi na Churrascaria Casagranda em Alta Floresta, que agradou a todos com uma qualidade muito superior ao tradicional Cambalacho. Após o almoço seguimos todos ao aeroporto para retornarmos para casa.
    Agradeço aos nossos colegas pela amizade e pelo tempo que passamos juntos, aos nossos familiares por nos apoiarem neste nosso hobby e aos nossos leitores pela paciência. Espero que tenham gostado do nosso relato. Abraços e até a próxima!
     
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    Fernando_Oliveira recebeu reputação de Preto Barcellos em Ita Ibaté Argentina.. Pousada La Serena 07/18   
    Show de pescaria! Só troféu! Parabéns para sua turma.
    Abraços.
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    Fernando_Oliveira deu reputação a Ricardo Galbiatti em PESCARIA ARAGUAIA 02/06 A 09/06 FARTURÃO   
    OLÁ, GOSTARIA DE COMPARTILHAR MAIS UMA BOA PESCARIA REALIZADA NO RIO ARAGUAIA. RIO PRESERVADO É CERTEZA DE PESCARIA FARTA.
    FOMOS PESCAR NO RIO ARAGUAIA NO BARCO HOTEL ARARA AZUL NOS DIAS 2 A 8 DE JUNHO. SAÍMOS DE LUIZ ALVES E FOMOS ATÉ UMA REGIÃO CONHECIDA COMO "LAGO COMPRIDO DE BAIXO", CERCA DE 2 HORAS DE CANOA ABAIXO DO RIO CRISTALINO. QUANTO AO BARCO HOTEL SÓ TENHO ELOGIOS. EXCELENTE ATENDIMENTO, COMIDA, ATENÇÃO, LIMPEZA TUDO NO10. ÚNICO INCONVENIENTE SÃO OS BANHEIROS PEQUENOS.


    A TURMA ERA BASTANTE ECLÉTICA QUANTO AO TIPO DE PEIXE DE PREFERENCIA PARA PESCAR, MAIS A MAIOR PARTE ESTAVA ATRAS DAS PIRARAS. TIVEMOS A SORTE DE ENCONTRAR UM CARDUME DE PEIXES DE ESCAMAS, PIAU, MATRINXA E CURIMBA E UM CARDUME DE CACHARA, ALEM DE MUITOS APAPAS, CACHORRAS, TUCUNARES PIRARARAS E PIRAIBAS. AO TOTAL FORAM CAPTURADAS MAIS DE 40 PIRARARAS E 2 PIRAIBAS. LÁ SE VÃO ALGUMAS FOTAS DA MAIORES, DA DIVERSIDADE DE PEIXES E DAS PAISAGENS DO RIO ARAGUAIA
     
    VALE SEMPRE REITERAR A GRANDE IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO, O RIO ARAGUAIA ESTA MAIS VIVO E CHEIO DE PEIXE DEPOIS DA COTA ZERO. TIVE O PRAZER DE FILMAR ESSE BELO CARDUME DE PEIXES DE ESCAMA SUBINDO O RIO NAS RESURAS DE UMA PRAIA, MAIS DE 300 METROS DE PRAIA LOTADA DE PEIXES, INFELIZMENTE POR ESTAR ANOITE NÃO SE CONSEGUE VER O TAMANHO E A FARTURA DE PEIXES.

    VFME9489.MP4






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    Fernando_Oliveira recebeu reputação de Ricardo Galbiatti em PESCARIA ARAGUAIA 02/06 A 09/06 FARTURÃO   
    Show de pescaria Ricardo! Obrigado por compartilhar.
    Abraços.
     
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    Fernando_Oliveira recebeu reputação de Edson C. Martins em Amazônia 2018 – Barco ExplorerXX - A fascinação da pescaria do Tucunaré Açú   
    Parabéns Rogério, mais uma bela aventura.
    Abraços.
     
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    Fernando_Oliveira recebeu reputação de FabianoTucunare em Rio Uneiuxi e Negro - Barco Zaltana - Nov 2017   
    @FabianoTucunare, aquele é apenas o barco de apoio. É encarregado de transportar mantimentos, peças, todo o lixo gerado na viagem, oficina,... Os piloteiros ficam no andar inferior do barco principal.
    Abraços!
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    Fernando_Oliveira recebeu reputação de Ibrahim em Rio Uatumã - Encontrando os Pé na Cova 23/10/17 a 28/10/17   
    Parabéns Ibrahim! Só faltava esta, agora além de repiquete natural ainda temos que enfrentar os artificiais.
    De qualquer modo, linda pescaria e mais um lugar para desbravar.
    Abraços.
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    Fernando_Oliveira deu reputação a João Antonio Rech em UMA JORNADA NO TROMBETAS - OUT/2017   
    CONHECENDO UM POUCO DO RIO TROMBETAS:
     
    O Rio Trombetas se forma a partir de dois rios: O rio Cafuni, que nasce na Guiana e o rio Anamu, que nasce na fronteira da Guiana com o Suriname. Ao longo do seu curso recebe outros afluentes como o Rio do Velho e o Rio Coxi Pacoré. 
    Mapa da região abaixo.
     
                                                                                        
     
    Alto Trombetas:

                                                                                                                                                               Abaixo   aldeia Indígena do alto Trombetas

     
    Quando o Rio Trombetas chega a Cachoeira Porteira forma junto com os Rios Cachorro e Mapuera um rio navegável que vai escoar no rio Amazonas próximo a cidade de Santarém.
    Interessante notar que o Rio Trombetas tem características distintas e essas características se tornam evidentes a partir da Cachoeira Porteira. O AltoTrombetas acima da Cachoeira é um rio de águas correntes, com alguns poços e com um leito formado de muitas pedras tornando sua navegação muito complicada e somente feita em pequenos barcos e com pilongueiros locais experientes e conhecedores do rio. Já a partir da Cachoeira Porteira o Trombetas se torna francamente navegável até mesmo para navios de alto calado.
    BAIXO TROMBETAS:
    Rio Trombetas navegável
                                                
                                                                                
     
     
    A CACHOEIRA PORTEIRA:
    O regime dos peixes também se altera conforme o local do rio em que estamos. No alto trombetas o Tucunaré Tyrorus que é o tucunaré porteiro e só é encontrado acima da Cachoeira Porteira; já a baixo da cachoeira o Tucunaré encontrado é o Vazzoleri. Os hábitos alimentares dos peixes também variam de acordo com a localização do rio; acima da cachoeira os peixes, tipo Tucunaré Tyrorus, Trairões, Piranha Preta, Bicudas costuma caçar nas corredeiras, então pescar um tucunaré em água corrente não é a exceção. Pescar em galhadas e águas paradas é perda de tempo.


    As quatro fotos acima mostram a Cachoeira Porteira, um verdadeiro divisor de água e do habitat desta região da floresta Amazônica
    A POUSADA: " Alto Trombetas Lodje"
    Administrada pela "3H FISHING"  mais especificamente na pessoa do Jackes Hoffmam e de sua sócia Ana Franco; reuniu a organização alemã ao toque feminino da mulher formando um lugar que reúne bom gosto e atendimento especial. Não vou quantificar o Lodge em estrelas ou notas mas com segurança posso afirmar que é um lugar no meio da floresta como poucos. O que me encantou alem do tratamento dispensados aos pescadores  foi a amizade e do respeito que todos no lodge  nos dispensaram. A organização da cozinha e a higiene impressiona, a área de refeições, a limpeza do lodge  ( pequeno ajuste tem que ser feito controle dos insetos, não tem mosquitos ), arrumação dos aposentos, o estoque de bebidas ( água, cervejas e refrigerantes ), o estoque de gasolina e a conservação dos barcos. O tratamento dispensando ao pilongueiros é também um ponto alto. Enfim é um local muito gostoso de se passar uns dias e curtir. Abaixo umas fotos do Lodge.
                                                 

                                                                                                 
     
     
    ALTO TROMBETAS:
    Corredeiras:
    :
                                                                                                                 
                                                                                                          Igarapé de acesso ao alto Trombetas

     
    A FLORESTA E O ALMOÇO NO MATO:
    Toda pescaria tem como um dos seus pontos altos uma pausa para almoço no mato. Não pode faltar. É a hora de jogar fora conversa, de falar do peixes pegos na manhã, das pancadas violentas de peixes perdidos, da gozação com os parceiros, e diria em ultima análise é um momento único que tem que estar presente em qualquer pescaria. Meus companheiros e eu curtimos muito essa confraternização e fazemos dela um ritual de prazer e descanso contemplativo da natureza e de seus sons.
    O Almoço no mato aos pés da arvore milenar chamada  paracutaca não tem preço. No cardápio, peixe assado na brasa e carreteiro com sobra de costelão.
                          
                                                                                                                           Almoço dos deuses
                                                                                       
     
    ACAMPAMENTO DE CAÇA INDÍGENA:
    Infelizmente nós brancos introduzimos mais coisas ruins do que boas na cultura indígena  e dentre estas coisas ruins nós levamos a eles o hábito da poluição como mostra as fotos abaixo. Lamentável.

    Somos nós e a natureza pagando um alto preço pela nossa irresponsabilidade, e de nada adianta culpar o índio de um habito que nós brancos introduzimos na sua cultura.
     
    A PESCA:
    Como já vimos acima a pesca no Rio Trombetas é diferente da pesca de outros rios da bacia amazônica. No Rio Trombetas procuramos os peixes esportivos em agua rápidas em drop off de pedras próximas a correnteza, em pequenos remansos formados pelas pedras; não é incomum pescar o Tucunaré Tyrorus rodando na corredeira; até aonde vai meu conhecimento este é o único rio que este tipo de pesca acontece, e vale dizer que nas corredeiras podemos encontrar o trairão, a piranha preta e a bicuda. Como o peixe ataca em águas correntes com certeza sua pancada e sua força são multiplicados tornando os peixes muito violentos e fortes.
    Éramos 4 pescadores. Os amigos Marcos Pitol, Edmilson Oliveira, Geraldo Kruger e eu João A. Rech. Adotamos pescar exclusivamente com isca Hélice RechRoller, ( uma deferência especial dos meus amigos ).
    Marcos Pitol                                                                                                             Edmilson de Oliveira   

     
                                                                           Geraldo Kruger                                                                                            Rech
                                                                
     
     
     Algumas fotos dos peixes fisgados pelo amigo Marcos Pitol: " Que também se diz  conhecido como piloto de teste de iscas...ahahahaha"
     
                                                               
                                                              
        
     
                                                          
     
    Observem o pilongueiro Bilha trabalhando o e posicionando o barco com o remo.
                                                          
     
                                                           
     
                                                           
     
     
     
                                                            
                                                            
                                        
                                                                                   
                                                                                                          
    As próximas fotos são do amigo pescador Edmilson S. Oliveira:
     
                                   
                              
                                         
                                        
     
                                       
    Fotos do grande parceiro e amigo Geraldo kruger: ( O Geraldo trabalha como orientador e no translado de pescadores para Argentina )
                                                                                                                                      Duble e modéstia do Geraldo - tirou o companheiro (eu) da foto....kkkk
                          
     
                                                             
                                                         
     
     
                                                                                                                                                       
                                                                    
                                                                  
    Trairão: o local aonde foi fisgado ( na corredeira ).
     
                                                                  
                                                                   
                                                     
    Fotos deste que publica o pôster:
                                                             
                                                                     
                                                                         
                                                                    
                                                                     
          
                                                                       
     
     
                                                                           
                                                                        
                 
                                                                                                      
     
    História de pescador:
    Ultimo dia de pesca meu amigo Geraldo Kruger e eu juntamente com o experiente pilongueiro Bilha resolvemos descer o rio. Rodamos hora e meia e nada de peixe. As 9.30h da manhã abandonamos a ideia de descer o rio e resolvemos subir. Lá se foi hora e meia subindo. Chegamos a um local chamado pelos locais de Rio da Festa e reiniciamos a nossa pescaria. Pescamos nas corredeiras próxima uma pequena cachoeira e não tivemos ação. Nosso pilongueiro resolveu descer o rio pela corredeira enquanto nós linhavamos próximo as pedras. Não demorou, fisguei um bruto trairão numa isca RechRolller Rio Aracá vermelha e preta, foi uma briga maravilhosa em plena corredeira. Quando o trairão emergiu vimos que o mesmo estava com a linha atravessada na boca. Nosso pilongueiro Bilha largou do remo com o  qual direcionava o barco e correu para frente do barco afim de trazer o trairão para dentro do barco. Pegou o trairão no boga grip e o levantou, com uma cabeçada o trairão tirou o boga da mão do Bilha e caiu no barco. Era o trairão esperneando e nosso pilongueiro pulando como pipoca (único pilongueiro pipoca do mundo que que eu conheço, rsrsrs) se desvencilhando dos dentes do bicho. Diz meu amigo Geraldo que tentou gritar “olha a pedra” (acho que não gritou de sacanagem...ahahahah) a proa do barco bateu na pedra e mergulhei. Foi o tombo perfeito na água... ahahahaha. Mas na hora ninguém gargalhou...o susto foi grande. Para minha sorte o colete salva vida auto-inflável (sempre uso)  inflou assim que bateu na água e desta forma ele me protegeu de bater com a cabeça nas pedras e ao mesmo tempo me trouxe a superfície....que belo tombo...e que belo susto; mas passado e o retornar a realidade foi muito gostoso. Fisguei um trairão bitelo na corredeira com uma pancada inesquecível e ainda de quebra tomei banho...isso não tem preço
    Imagens do episódio:
                                                                                                  
                                                                             
                                                                                              Hélice destruída após a pancado de um trairão de 10,3kg
                                                                             
    Enquanto estava no fundo da água me debatendo pensava: o que estou fazendo aqui, que diabo de merda é essa, olha me crok descendo a corredeira, me debatia desesperado  e não lembrava que estava com o colete salva-vidas, foi um desespero sókkkkkkkkkkk
    O que ficou foi a lição e a lembrança: o trairão é um peixe violento e sempre quando içado para o barco dá cabeçadas violentas. A lição que tive é que tirar as fotos de um  trairão deve ser reservada para quando tivermos o bicho dominado com segurança e com todo cuidado. Melhor deixa o compartimento do barco limpo de varas e outra coisas porque na hora da confusão estamos sujeitos a quebrar nosso material de pesca.
     
     NOTA:  1 - Os peixes que aparecem nas fotos continuam lá misturados nas     
                       águas.
                 2 – Todos os peixes foram pescados nas iscas hélices  RechRoller
                       
     Fotos das iscas e do material de pesca:                                                                           Iscas como eram
     

     
                                                                                                                                     Iscas como ficaram:
                                                                                                  
                                   
                                                                 
                                                 Uma memória que fica dos peixes que tanta alegria nos deu e que continuam lá misturados entre as pedras e as águas.
                                                                                                                   
    AGRADECIMENTO ESPECIAL:
    Quero aqui externar minha mais profunda gratidão aos pilongueiros verdadeiros batalhadores e mestres na condução dos barcos no meio das pedras. Sem dúvida nenhuma o pilongueiro faz a diferença na pescaria, mas essa diferença se sobre sai muito mais  no Tio trombetas. Primeiro porque o pilongueiro tem que ser exímio conhecedor do “caminho das pedras” porque o alto trombetas é um labirinto de pedras. Segundo porque o pilongueiro tem que ser incansável para passar dias e dias remando em corredeiras sem auxílio de motor elétrico. Em terceiro pelo alto conhecimento que eles tem na leitura do rio nos colocando na cara dos peixes a todo momento.
    Entao, aos Pilongueiros Bilha e  Malhadeira  meu mais profundo respeito a vocês e meu agradecimento do fundo do peito pelo que  fizeram para que nossa pescaria fosse a mais agradável e produtiva possível. Valeuuuuu.
                                                                            Bilha                                                               Malhadeira
                                                      
     
     NOTA:  1 - Os peixes que aparecem nas fotos continuam lá misturados nas  águas.
                 2 – Todos os peixes foram pescados nas iscas hélices  RechRoller
                       
     
    E PARA FINALIZAR:
    NOSSOS RIOS AMAZÔNICOS SÃO VERDADEIROS SANTUÁRIOS E O RIO TROMBETAS EM PARTICULAR PELA LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA E PELAS PARTICULARIDADE LOCAIS O TORNAM UM RIO EXTRAORDINÁRIO, É UM LUGAR COMO POUCOS NO UNIVERSO. ENTÃO EU DIRIA QUE UM LUGAR ASSIM MERECE DE NÓS PESCADORES ESPORTIVOS   SEJAMOS COMO OS ANIMAIS - " IRRACIONAIS " - E PRESERVEMOS  O SANTUÁRIO AMAZÔNICO PORQUE SÓ  É RESERVADO O DIREITO DE POLUIR E DESTRUIR  " AOS SERES HUMANOS INTELIGENTES, SÁBIOS E RACIONAIS."
     
                                                                                                   ABAIXO IMAGENS ABAIXO RETIRADAS DA INTERNET
     
          
     
                                                              
                                                               
                                                                                                          
                                                                                       
     
     
     
                                                                                                      
     
    OBRIGADO A TODOS
                










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    Fernando_Oliveira recebeu reputação de Fabrício Biguá em Rio Uneiuxi e Negro - Barco Zaltana - Nov 2017   
    No início de 2017 ficamos sabendo através de um amigo (Raimundo) que um novo conceito de barco para a Amazônia estaria em construção. As informações sobre o projeto e as imagens digitais preparadas para divulgação imediatamente nos levaram a decidir pelo Barco Zaltana. Entramos em contato com o Marcel da operadora Pescaventura, que havia fechado algumas semanas na alta temporada de 2017, especialmente em Novembro, que era o mês que nos interessava. A Pescaventura tinha as 12 vagas que precisávamos e fechamos o pacote.
    Como sempre, nossa turma tem algumas "demandas", que foram prontamente atendidas pelo pessoal do Zaltana e da Pescaventura, com uma pequena diferença de preço que, pelas dificuldades logísticas nos pareceram justas. Assim, garantimos que na nossa chegada iríamos embarcar com nossas bebidas de preferência: 72 garrafas de vinhos e champanhes (enviadas de Curitiba) e mais 432 garrafas longneck de cerveja heineken. Garantia de não passar sede!
    Embarcamos em Curitiba no dia 03/11/17 com destino a Manaus, onde iríamos pernoitar e encontrar o restante do grupo, que eram 6 clientes das empresas Pescaventura e Alfapesca. Partimos com os seguintes pescadores do grupo ÉNóisNaLInha/Pescadores de Verdade: Osmar, Rogério, Pedro, Zacarias, Luiz Cláudio, Eduardo, Germano, Carlos, Gurlan, João Manoel, Luís Mário e Fernando. Juntaram-se a nós o grupo da Alfapesca com Cristina (grande parceira e pescadora de fly), Kenji (Alfapesca), Pierre, Paulo, Luís Fernando e Dal Cim. 
    Na chegada a Manaus nós fomos levados de Van pelo Jackson para o Hotel Mercure, depois fomos almoçar no Amazônico, fazer compras na Sucuri e iniciar os trabalhos de bar na Cachaçaria da Dedé do Shopping Manauara.

    Na manhã de sábado, às 06h00 já estávamos a caminho do aeroporto para embarcarmos em um Bandeirantes e um Caravan da Amazonaves. Voos tranquilos de 2 horas e chegamos a Santa Isabel do Rio Negro, onde nos aguardava a equipe de piloteiros do Zaltana (Côco, Paulista, Aldi, Isaac, Rádio, Bari, Ivan, Gato, Maruca e Nildo).
    Seguimos em caminhão "pau de arara" para o porto com grande ansiedade e expectativa por conhecer o nosso barco hotel.  Na chegada já ficamos bastante impressionados, pois o barco é imponente em suas dimensões e cores escuras. Realmente um novo conceito para a região: grande e confortável sala de jantar, mesa de jogos, sofás, televisão e imagem via satélite, suítes com duas camas confortáveis e ar condicionado tipo Split, barcos tipo Bass para pesca com motores de 60 Hps, excelente área de convivência no terceiro piso com direito a ducha, bar,...., e o melhor, tudo novo!

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    A ideia de barco grande parecia ir contra o conceito a muito tempo instalado de barcos estreitos e de pouco calado, mas o calado do Zaltana também é pequeno e as voadeiras do Zaltana, mais velozes, compensam a necessidade de um deslocamento entre pontos de pesca mais distantes (eu medi no GPS a velocidade média real de 45 km/h em nosso barco). A divisão de quartos, barcos e piloteiros é feita por sorteio, não deixando margem para reclamações. As regras do barco e da pescaria também são apresentadas logo na chegada pelo gerente Jeferson e mostram uma preocupação extra com a natureza, como a Cota Zero para comer tucunarés, praticada a bordo e aceita por todos nós.
    A equipe do Zaltana ainda contava com o Chef Paulo do “Fish Maria” que estava treinando a equipe de cozinha, o Comandante Guilherme, Imediato Negão, garçons Jairo, Jair e Leonardo, camareira Rose, entre outros.
    Em contato com o pessoal da organização já sabíamos que as condições de pesca tinham mudado muito em duas semanas e que o nível do Rio Uneiuxi, que era nossa preferência, havia subido um bocado. O Zaltana partiu a tarde em direção ao Uneiuxi e nós todos fomos preparar tralhas, conhecer nossos piloteiros (alguns já velhos conhecidos) e iniciar os trabalhos de bar.

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     


     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
                A Pescaria   Às 05h00 da manhã já estávamos acordados e tomando nosso café da manhã, mas tivemos que esperar uma maior claridade e diminuição da neblina para sairmos às 06h00 (uma verdadeira eternidade!).   No Zaltana existem duas espécies de concursos. No primeiro, o maior peixe de couro e o maior tucunaré fazem jus a troféus. No segundo, todos os pescadores que capturam tucunarés com pelo menos 20 libras recebem um cobiçado boné preto com a inscrição 20 lb.  
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    O primeiro dia não foi nada fácil, com pouca ação na sub e quase sem ação na superfície e para piorar o dia desabou em chuva durante todo o período da tarde. Mesmo assim, alguns tucunas foram embarcados com a utilização de iscas de sub e jigs (principalmente os confeccionados e vendidos a bordo pelo piloteiro Côco) sendo trabalhados rapidamente ou até no corrico.
    No segundo e terceiro dia o sol ardeu, mas a água não parava de subir. Fomos quase até o lago da placa e pedimos providências ao Jeferson, pois a marcação de nível deixada por eles cerca de 10 dias antes estava debaixo de 1,5 metros de água. Ao meu ver tínhamos que voltar para o Negro, mas deixamos a decisão para a equipe do barco, que acabou concordando e retornamos no final da tarde do terceiro dia, com navegação durante toda a noite e manhã do quarto dia para chegarmos ao Rio Negro. Nem por isso deixamos de pegar alguns belos peixes no Uneiuxi. Tendo saído o primeiro boné preto para o João Manoel e alguns belos exemplares de 16 a 18 libras para várias duplas, com destaque para o Kenji, que insistia na superfície e foi recompensado com belas capturas.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     


     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    Algumas curiosidades neste período ocorreram quando o Pedro largou a vara para pegar uma cerveja, durante o corrico, e bem neste momento (parece que os bichos ficam espreitando) um belo paca de 3 kg puxou levando a vara para a água. O piloteiro Côco não teve dúvida, atirou-se na água recuperando a vara e nadando e recolhendo ao mesmo tempo ainda conseguiu embarcar o peixe.
    Outra cena hilária foi quando na famosa pescaria de macaco, o jig passou por cima de um galho e caiu na água, sendo pego por um tucunaré - borboleta, e no recolhimento da linha rigorosamente “o peixe subiu na árvore”.

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
    Os pescadores Pedro e Luiz Cláudio embarcaram dois belos peixes de couro: um filhote e uma Piraíba com 1,40 metros e estimados 45 Kg. Obs: Faltam “secretárias” ou porta-varas nos barcos, para a pescaria de couro, mas fomos informados que em breve este problema será resolvido. Iniciamos o quarto dia pescando no Uneiuxi e após o almoço já estávamos disparando nossos barcos pelas inúmeras opções do Rio Negro. Serviço facilitado pela velocidade dos barcos tipo bass com motores de 60 Hps. Isto nos deu uma certa vantagem sobre os demais barcos, como o Angatu e Amazon Adventure, que também haviam retornado para o Negro.   No final do quarto dia estávamos retornando para o Zaltana quando vimos uma luz piscando no meio do Rio. Achei estranho e pedi que o piloteiro Paulista nos levasse lá para verificar. Encontramos uma voadeira do Angatu em pane seca e com dois pescadores da turma Ratoeiras Team a bordo. Barco e pescadores foram rebocados e devolvidos sãos, salvos e quase sóbrios ao Angatu.   No quinto e sexto dia no Rio Negro nos deslocamos por todos os lados e a pescaria ficou mais produtiva, foram ainda embarcados alguns belos açus na faixa de 15 a 18 libras (em especial pelo Gurlan, Eduardo, Kenji, Rogério e Luiz Claúdio). Observação: é triste ver a hipocrisia das autoridades que discutem nosso direito de pescar de modo esportivo, mas permitem que pescadores profissionais acampem nos lagos do rio Negro e espalhem suas redes sem nenhuma fiscalização (vimos isto em pelo menos 3 lagos, ente eles o belo lago da Pedra).
      Foram diversos Pacas, Açus, Borboletas e Popocas, além de Piraíbas, Filhotes, Pirararas, Bicudas/Cachorro, Piranhas, Traíras e Jacundás que fizeram a nossa semana feliz e nos ajudaram a recarregar as nossas baterias. Também encontramos uma Sucuri enrolada em galho e recolhemos um veado que parecia se afogar (vantagem de ter o vaqueiro Gurlan a bordo para laçar o bicho), mas que tão logo pareceu recuperado foi solto na margem do Rio Negro.

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
              Obrigado a todos pela paciência lendo nosso relato, pela companhia de grandes amigos nesta semana, à nossa família por entender nosso hobby preferido, pelos novos amigos que fizemos nas turmas Pescaventura/Alfapesca e Zaltana, pelas disputas de quem pega mais peixe com o Eduardo, pelas divertidas partidas de truco e cacheta, além das intermináveis seções de piadas capitaneadas pelos amigos Luís Mário e Germano. Graças a Deus todos retornamos em paz e com saúde para nossas famílias e prontos para enfrentar a vida e programar novas pescarias.  
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    Fernando_Oliveira deu reputação a Luiz Transferetti em Parceirada Boa - Rio Juma e Sucunduri - Set/Out - 2017. Dois Gigantes!!!   
    Olá amigos pescadores. Mais uma vez estivemos no melhor lugar do mundo. A nossa incrível, inigualável e inestimável Amazônia. Se existe um lugar pra chamar de paraíso, é ali.
    Já é um privilégio ir conhecê-la e desfrutar das suas mais diversas virtudes e, quando ela resolve nos mandar algumas surpresas meus amigos....nos apaixonamos ainda mais. São tantas histórias por lá. Algumas já contei em outros relatos e, nesse vou tentar repassar um pouco da emoção sentida com as gratas surpresas(outras nem tantas kk) que ela nos proporcionou. 
    Aqueles que já foram pra lá sabem do que eu estou falando. Pra aqueles que não foram, espero sempre conseguir lhes influenciar a ir. 
    Dessa vez, a Parceirada Boa foi pra 2 destinos inéditos pra maioria de nós. Rio Juma e Rio Sucunduri foram eles. 
    A Parceirada Boa:
    Rafa(frente), Eu, Rafão(a dir.), Nersão(a esq.), Japa(centro), Guile(a dir.), Baita(a esq.) e Betin(último).

    Eu o Baita, Nersão e Rafa, Rafão e Guile(ordem das duplas) somos parceiros de longa data. Somente o Japa e o Betin nunca tinham pescado com a turma toda unida, só com um ou outro. Mas com um ano de grupo do whatts nos tornamos amigos e depois da pescaria, grande amigos. Eles formaram dupla e aconteceu um caso com eles que prova ainda mais como o pesque e solte funciona. Mais abaixo vou relatar essa proeza kkk.
     
    Primeira parada, Rio Juma:
    O Juma mais parece um lago que um rio. Cheio de árvores dentro do rio que formam um paraíso pro pescador. Todo arremesso no pé dos grandes troncos ficamos esperando a porrada.

    Só conheciam o Juma o Rafão, o Guile e o Japa e por conta de uma mudança de voo pra um dia antes, fomos só eu o Baita e o Betin pra pousada, o restante da turma chegaria no outro dia a noite. Vlw Tam, continue assim.
    Chegamos em Manaus, pegamos a van e partimos pro Porto do Ceasa. Lá uma lancha rápida nos esperava pra atravessarmos o rio para o Careiro da Várzea. Nesse caminho se atravessa o encontro das águas. 
    Chegamos ao Careiro, já de tardezinha, e pegamos uma Kombi que nos levaria as margens do Lago do Maçarico, no rio Juma 01:30 depois. Chegando no Maçarico, pegamos mais uma lancha rápida e partimos pra pousada. 04 hrs de lancha que demoraram a passar porque a ansiedade estava a mil. O tempo estava fechado, sem aquele tradicional solzinho de 40 graus na sombra e a medida que a noite ia chegando o tempo ia fechando. De madrugada fechou de vez. Uma chuva daquelas caiu e continuou caindo até o meio dia.
    A pousada:


    Ficamos na Pousada do Paulinho, a última pousada do alto Alto Juma. Pousada nova, tem ar e banheiro privativo em cada bangalô, bons barcos e guias e um ano só de funcionamento(antes só haviam 2 bangalôs e barracas) e a logística é bem complicada por ser muito longe(mais perto do peixe em compensação) e por isso tem algumas falhas ainda. Mais o Paulinho é um cara 10, (sua risada é mil ) , muito humilde e esperto. Acatou as sugestões da turma e pra temporada que vem estará bem melhor. Com certeza voltaremos.
    O Rio Juma é uma ótima excelente opção de roteiro pra aqueles que vão pra aquela região pra pescar uma semana e tem um pouco mais de tempo. Dá pra fazer uma pescaria de "aquecimento" por lá de 3, 4 dias antes, como nós fizemos, e depois partir pra "titular" ou vice versa. Alguns parças da turma pescam por lá há algum tempo e já pegaram vários tucunarés de 8, 9kgs, alguns de 9,5kgs e há relatos recentes de peixes com mais de 10kgs.
    Vista do quarto:

    A pescaria:
    Mesmo debaixo de muita chuva saímos bem cedo pra pescar. Os peixes estavam atacando tudo, muito ativos. No terceiro arremesso do dia acerto o maior peixe da turma no Juma.
    15lbs:

    Logo depois acerto um de 13lbs, mas não deu pra tirar foto por conta chuva forte que caia.
    Os parças também pegando:


    Fim do primeiro dia de pesca e, mesmo com a chuvarada terminamos animados.
    A noite a outra parte da parceirada chegou e foi uma farra só. Dois anos sem ver. Haja papo pra colocar em dia.
    No outro dia cedo, o tempo ainda estava fechado mais sem chuva. Saímos pra pescar e subimos uma hora o rio. Haviam 14 argentinos na pousada e eles também subiram, o que dificultou bastante a pescaria na parte da manhã porque, lá em cima o Juma fica bem estreito e se pesca no rio e nas pequenas ressacas. Ao meio-dia em ponto, bem na hora do almoço, caiu outro dilúvio. Que chuva . Não teve nem jeito de fazer o assado e descemos pra pousada. Alguns ficaram lá em cima e pegaram alguns.
     
     
    A chuva deu uma trégua a tarde e saímos pra pescar mais já vimos que a água tinha esfriado e que não ia ser fácil a pescaria dali pra frente.
    Terceiro dia de pesca e nada de peixe. Nem parecia o rio que eu tinha visto 2 dias atrás . Esse dia foi um dos piores pra mim numa pescaria amazônica. O que me salvou do dedão foi um Jacundá.
    Dia inteiro e só peguei um azarão Jacundá:

    Pelo menos foi o maior que já peguei até hoje kk.
    Pescaria no último dia foi muito difícil. O sol abriu, mais a água tava um gelo. Até pra tomar banho tava difícil. Peixe então, nem sinal.
    Mais fotos dos dias que passamos lá no Juma:






     

     
     
    Molecada indo pra escola:

    E assim foi nossa pescaria no Rio Juma. O tempo atrapalhou muito, mais pescaria é assim mesmo. Não depende só de nós. 
    Voltando pra Manaus na lancha rápida do Paulinho, de camisa vermelha:

    Segunda parada, Rio Sucunduri:
    Chegando em Manaus, partimos para o Hotel Tropical(já incluso no pacote da pescaria) onde dormimos pra no outro dia pegar o hidroavião com destino ao Sucunduri.Operação mais do que 100% do agora grande amigo Victor Villanova, do Villanova Amazon. Cara nota mil. 
    Em relação a logística, horários, quartos, barcos, guias, motores, comida, organização, limpeza, tripulação, gerência(Rodrigo e Dona Zí), sua atenção durante todo o ano de espera, tirando sempre nossas dúvidas mais rápido possível e com clareza, tudo perfeito. Só nos resta agradecer.
    O Rio Suncunduri é habitado pelo cichla pinima, o tucunaré pinima. Peixe coloração fantástica. Nadadeiras superiores azuis transparentes e inferiores laranjas escuro e amarelas. Três faixas laterias pretas e falhas, barriga na cor branca e vermelha. Também tem pinimas com as pintas tradicionais dos pacas. Peixe lindo e muito forte. No começo, antes de nos acostumar, a gente fisgava um e achava que era de 4, 5kgs e quando via era de 2 kgs  .
    No Sucunduri o que manda é a quantidade. Vários foram os dias em que pegávamos no barco 70 peixes/dia e também, hora ou outra entrava um de 4, 5 kgs e saíram alguns maiores de 5kgs considerados os troféus.
    A pescaria:
    Saímos do Tropical lá pelas 09 da manhá e partimos pro Eduardinho. Lá nos aguardava o Victor. Nos conhecemos lá e ele nos deu todas as informações sobre a pescaria. Tava saindo peixe, mais ele estava manhoso.
    O tempo pra variar estava fechado e chuviscando e eu que morro de medo avião, já tava tremendo só de ver aquelas nuvens. Mais fazer o que? Gosto de pescar, então tem que encarar.
    O Hidroavião:
     
     
    Apesar do meu medo de avião, o voo foi muito tranquilo e o piloto ainda se deu ao luxo de fazer algumas manobras radicais pra tentar me enfartar. Mais sobrevivi viu, piloto f....
    Rio Sucunduri:


    A pista de pouso:

    Chegamos ao Angler 2, nossa casa durante a semana. Barco top. Cabem 08 pescadores nos 04 quartos com muito conforto. Cada quarto tem um beliche, banheiro e ar-condicionado e a roupa de cama é trocada todo dia. Um luxo em meio a floresta.
    O Barco:

     
    A vista do quarto:

    Um almoço com um tambaqui e uma cerveja gelada já nos aguardavam:
     
    Almoçamos, arrumamos as traias e a tarde já saímos pra esticar as linhas:
    Os primeiros pinimas:
     
     
     
      
     
     
    Primeiro peixe que peguei no Sucunduri. Esse bicho me persegue:

    Nessa primeira tarde de pescaria, apesar do tempo meio chuvoso, já notamos que o rio estava muito seco e secando e o peixe muito manhoso, como nos disse o Victor em Manaus. Podia ser por causa do rio muito seco e também por conta de certa pressão de pesca, porque já era meio de temporada e havia o outro barco Angler, com 16 pescadores do nosso lado, devido a difícil navegação e um problema, que foi resolvido, do nosso gerador de energia e com isso usamos a energia deles por uns dias. Coisas que acontecem em qualquer lugar.
    No rio os maiores tucunarés corriam das iscas e só os pequenos atacavam, e de forma bem lenta. Então a estratégia para o próximo dia era diminuir o passo das iscas pra ver se os grandes entravam. A estratégia deu certo e começaram a sair peixes melhores. Iscas pequenas como Bonnie 95 trabalhando bem lentamente, Red Pepper no stick lento também, igual pescaria de robalo deram bons resultados. As infalíveis T20 e Rover, todas osso, também mataram a pau em alguns dias de sol mais forte. Jig nas praias do rio e nas partes mais fundas das ressacas e lagos era até sacanagem. Até as hélices arrancaram alguns peixes da água.
    Mas mesmo com as adversidades, nesse primeiro dia o Baita joga numa saída de ressaca, no meio de uma galhada a T20 e um bonito peixe pega e sai rasgando pra pauleira. Como ele ainda não gosta de usar leader, 1x0 pro peixe. Isca e peixe foram embora.
    E toda a noite a gente se reunia com o gerente Rodrigo pra traçar a estratégia do dia seguinte. Pescamos no Sucunduri, pra cima e pra baixo, nas ressacas, nos afluentes, mais foram nos lagos que saíram os maiores peixes e as grandes surpresas dessa pescaria. 
    O Pinimas:

    09lbs:

    09lbs:



    10lbs:

    10lbs:






    10lbs:





    09lbs:




    11lbs, peixe comprido:


    E com esse peixe abaixo, começam as histórias da pescaria. No segundo dia, a noite o Japa chega e joga uma T20 no colo do Baita. Ele sem entender nada pergunta o que era aquilo. Japa riu e disse que achou na boca de um tucunaré que havia pego a tarde. "Como? Duvido! É sacanagem???" Baita falava até o Japa mostrar o vídeo. Acreditem se quiserem. Japa pegou o peixe, pela boca com uma isca de meia água com a isca do Baita na boca. Depois ainda dizem que o pesque e solte não funciona. O peixe sacudiu a hora que ele colocou o boga, a isca escapou e enroscou na barriga.
    As fotos da proeza:

    Japa é pescador de Robalo, fera no stick:


    10lbs:

    11lbs:

    12lbs, peixe gordo:

    Baita com ele:

    Esse peixe foi pego num lago. Logo na entrada tinha uma praia que dividia o lago em dois. Quando entramos demos de cara com a praia e batemos um jig e saíram uns pequenos. Saímos da praia e o Baita vê uma bicuda grande correndo de um peixe no meio do lago e aponta "Joga lá". Espero chegar mais perto e lanço em cima. No primeiro trabalho ele suga a isca. Até achei que era pequeno no início porque não correu, mais peixe que costuma sugar a isca é grande. Fui trazendo com cuidado e a hora que ele viu o barco ele virou o bicho. Tomou bastante linha, depois se entregou e foi pra foto. Demos a volta no lago e fomos pro outro. Ao atravessar a praia notamos umas pegadas. Mais perto vimos que era de onça. Ou a gente não notou as pegadas quando batemos os jig, ou a bicha atravessou a praia enquanto a gente pescava. Na hora de voltar pelo cano, tinha que passar o barco por cima de um tronco caído. Foi tenso. Só neguinho com os zóio estalado . Ficou conhecido agora como o Lago da Onça.
    Agora começa outro capítulo da nossa pescaria, o dos gigantes.
    No primeiro dia o Baita, sabendo da fama do Sucunduri de ter os maiores Aruanãs do Brasil, fala pro guia Mimo que quer pescar aruanã e ele fala de um lago que tem uns monstros e que íamos pra lá no outro dia. Como combinado, partimos no outro dia pra esse lago. Da boca já avistamos vários aruanãs no meio do lago. Vamos indo devagar batendo as iscas e dou uma olhada pra trás e vejo um aruanã bem perto. Arremesso e trabalho na manhã e o bicho entra.

    Baita ficou puto. Ele é apaixonado com esse peixe sei lá porque. O homi ficou brabo d++++ kkkk. Seguimos batendo mais só saiu esse. Logo depois começou um vento forte e atrapalhou muito a pescaria.
    Dois dias depois voltamos pro mesmo lago e fomos bater eles de novo. A água estava perfeita. Paradinha, sem vento algum e logo já começamos a avistar eles novamente. Só que já estavam muito espertos. Não atacavam as iscas, só seguiam. Fomos batendo tucunaré pela margem e sempre olhando pra trás. Quase no final do lago enxergo um monstro de aruanã, bem perto do barco. Não ia fazer isso de novo e disse pro Baita "Vira pra trás devagar e joga porque tem um gigante nadando de boa ali". Baita joga um pouco na frente e vem trabalhando. Ele começa a seguir a isca e a uns 4m do barco,ao contrário dos outros, vem a porrada. Pqp, que porrada. Jogou até água no barco e saiu fritando a carretilha pro meio do lago. Baita foi trabalhando o peixe com calma e depois de uns 20min de briga o monstro se entrega. Que alegria .
    12lbs e quaaaase(bem pertinho) 88cm de comprimento:


    Eu com ele:


    Um monstro de peixe. Coisa mais linda. As pernas tremiam tudo! kkk
    Peixe fotografado, pesado, medido e borá pra água. 20min o recuperando na margem até ele se firmar sair como uma flecha. Top! Vlw peixão.
    Tomamos uma pra comemorar e fomos pra luta de novo. Baita avista outro aruanã, jogamos em cima e pega na isca dele. 
    80cm e 9lbs. O homem tava d+. Matou a vontade.


    Mais outros:

    Aruanã chaveiro também saiu:

    Agora vem outra história impressionante. No penúltimo dia entramos num lago e logo na boca Baita acerta um bom tucunaré. Logo depois, numa galhada também acerto um bom peixe, tento segurar ele pra não ir pra pau e abre a garatéia. Já pensamos, "Aqui nós vamos pegar o troféu que falta!". Fomos batendo e pegando vários tucunarés pequenos. Tinha muito peixe nesse lago e a hora do monstrão entrar parecia que ia só amadurecendo. O lago tinha uma profundidade de uns 4m no meio e eu comecei a bater jig. Só esperando a pancada. Numa galhada, Baita joga a zara, a isca entra no drop e vem a pancada. Um tucunaré gigante. Com certeza o mair da pescaria. Bate mais não entra. Ele corre pra uma galhada logo atrás. Baita joga, o peixe dá aquela pancada bruta de novo, leva pro pau, enrosca a isca, sente o ferro e escapa. Putz. "Era o peixe da pescaria. Era o peixe da pescaria" 
    Vários minutos em silêncio e depois vida que segue. Continuei batendo o jig no fundo. Triste mais um pouco animado em saber que ali tinha peixe grande mesmo e a qualquer minuto ele podia sair.
    Perto do ponto do peixão, sinto um tranco que fez o jig parar no fundo. Parecia que tinha enroscado em um tronco. Dou uma leve puxada pra ver se saia e a carretilha começa a fritar  . Mimo fala "Olha ela ai. Você acertou ele. Vai com calma, vai com calma. Você acertou ele". Mais tava muito forte e não parava de tomar linha. Disse "Vai acabar a linha. Liga o motor". Mimo não liga o motor mais começa a remar rápido pra cima do bicho e ele só tomando linha e eu desesperado porque já tava na cama de nylon  .
    De repente, por um milagre de Deus, ele vira e corre pro lado do barco. Vou recuperando a linha e o fôlego e digo "Isso não é tucunaré nunca. É peixe de couro ou um jacaré atrevido". Uns 20min de briga sem nem sinal do bicho, até que ele sobe. Era um pirarucu. "Um pirarucu. Pqp, pqp" disse o Baita  . 
    Nunca, nem em meu melhor sonho eu ia imaginaria que pegaria um pirarucu no jig e ainda mais da forma inesperada que foi. Ajoelhei no piso do barco porque as pernas tremiam tudo e eu não conseguia nem ficar em pé  .  Fomos cansando o gigante até, depois de quase uma hora lutando, conseguirmos atolar ele numa praia. Aí foi só alegria . Tinha charutado o jig e se não tivesse leader, adeus peixe.
    1.62m e uns 50kgs:


    O jig matador, agora aposentado:

    Várias fotos tiradas, muita farra, peixe bem recuperado e solto. Dá-lhe cerveja pra comemorar . 
    No início do lago, tinha uma praia e ainda pegamos vários tucunas no jig. Ehhhh laguinho top!  .
    Outras fotos da Parceirada:

     
    A noite o bixo pegava no truco. Só ladrão:

    Obs: Nersão continua o "caga 3" no truco.
    E teve um parceiro que fez a proeza de perder com o zap e o sete copa. Mais não vou falar quem é. Vou dar só uma dica: tem o olho puxado  .
    Nem antes do café da manhã e na hora do almoço os fominha davam sossego pros peixes:



    Pacú e Piabas:

    Piranha Preta e Caparari:

    Piau na artificial e Jacundá chaveiro:

    Esse brigou bastante, mais como o Baita sabe manejar bem um toco, saiu pra foto:

    Sem comentários:

    Não poderia deixar de falar dos caras que foram pra Amazônia pra dormir. Era rio, rede e cama. Só. 
    Rafão: 

    Rafão tirava até selfie dormindo:

    E Betin. Não podia escorar que dormia:

    Nersão Crocodilo Dante, todo santo dia ele tinha que pegar no couro:

    Atenção: Se alguém comeu um tucunaré com gostinho de Campari lá no Alto Juma depois de nós, é culpa do Nersão: E é muito amor pelos tucunas:
     
    Outras fotos:


    O ponto onde os Aruanãs gostavam de ficar:



    Ohhhhh peixinho bonito:





    Hora dura é essa.

    No último dia a tarde não se pesca, então resolvemos fazer um campeonato de pesca com os guias pra eles descansarem um pouco da dura rotina. O Guile acabou levando o campeonato com o maior peixe, 40cm(monstro kkk).



    E como eu peguei os maiores tucunarés, ganhei os troféus que o Rafão levou. Vlw mano!!!

    Nossa sempre bela Amazônia:











    Com a turma do barco:

    Em nome da Parceirada queria agradecer imensamente a Dona Zí e a sua ajudante, ao Rafa que nos servia e aturava toda a noite (na hora da despedida você chorou que vi safado kkk), aos guias Mimo, Daniel, Nei e Manoel, sem vocês não há pescaria. Ao gerente da operação Rodrigo e ao grande amigo Victor Villanova pela excelente organização de tudo. Vocês são maravilhosos meus amigos. Grande abraço e que Deus continue os abençoando  .
    Agradeço a Deus pela oportunidade e saúde de poder todo ano pescar no lugar que mais gosto no mundo. A minha esposa Cris pela tolerância a esse meu vício.
    Aos meus amigos, só tenho que agradecer por suas companhias. A gente fica 1, 2 anos sem se ver e não é fácil segurar a ansiedade e a saudade. 
    Eu acho que devido as tantas dificuldades climáticas e pressão de pesca encontradas, fizemos uma boa pescaria. Nos divertimos bastante e só de estar naquele paraíso já é recompensador. Grande abraço pra vocês meus irmãos e até a próxima Parceirada Boa.
     

    Material utilizado:
    Varas de 17, 20 e 25lbs.
    Carretilhas de perfil baixo com linhas multi 50lbs e leader 50lbs(alguns kkk)
    Iscas: Jigs Extreme Jigs, T20 osso, Bonnie 95 e 128, Rover128 e Joker113 osso, Red Pepper, Hélices Ccm 11cm e Rip Roller 14cm.
    Grande abraço e sempre boas pescarias a todos! 
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    Fernando_Oliveira recebeu reputação de Lúcio Rezende Ferreira em Rio Uneiuxi e Negro - Barco Zaltana - Nov 2017   
    No início de 2017 ficamos sabendo através de um amigo (Raimundo) que um novo conceito de barco para a Amazônia estaria em construção. As informações sobre o projeto e as imagens digitais preparadas para divulgação imediatamente nos levaram a decidir pelo Barco Zaltana. Entramos em contato com o Marcel da operadora Pescaventura, que havia fechado algumas semanas na alta temporada de 2017, especialmente em Novembro, que era o mês que nos interessava. A Pescaventura tinha as 12 vagas que precisávamos e fechamos o pacote.
    Como sempre, nossa turma tem algumas "demandas", que foram prontamente atendidas pelo pessoal do Zaltana e da Pescaventura, com uma pequena diferença de preço que, pelas dificuldades logísticas nos pareceram justas. Assim, garantimos que na nossa chegada iríamos embarcar com nossas bebidas de preferência: 72 garrafas de vinhos e champanhes (enviadas de Curitiba) e mais 432 garrafas longneck de cerveja heineken. Garantia de não passar sede!
    Embarcamos em Curitiba no dia 03/11/17 com destino a Manaus, onde iríamos pernoitar e encontrar o restante do grupo, que eram 6 clientes das empresas Pescaventura e Alfapesca. Partimos com os seguintes pescadores do grupo ÉNóisNaLInha/Pescadores de Verdade: Osmar, Rogério, Pedro, Zacarias, Luiz Cláudio, Eduardo, Germano, Carlos, Gurlan, João Manoel, Luís Mário e Fernando. Juntaram-se a nós o grupo da Alfapesca com Cristina (grande parceira e pescadora de fly), Kenji (Alfapesca), Pierre, Paulo, Luís Fernando e Dal Cim. 
    Na chegada a Manaus nós fomos levados de Van pelo Jackson para o Hotel Mercure, depois fomos almoçar no Amazônico, fazer compras na Sucuri e iniciar os trabalhos de bar na Cachaçaria da Dedé do Shopping Manauara.

    Na manhã de sábado, às 06h00 já estávamos a caminho do aeroporto para embarcarmos em um Bandeirantes e um Caravan da Amazonaves. Voos tranquilos de 2 horas e chegamos a Santa Isabel do Rio Negro, onde nos aguardava a equipe de piloteiros do Zaltana (Côco, Paulista, Aldi, Isaac, Rádio, Bari, Ivan, Gato, Maruca e Nildo).
    Seguimos em caminhão "pau de arara" para o porto com grande ansiedade e expectativa por conhecer o nosso barco hotel.  Na chegada já ficamos bastante impressionados, pois o barco é imponente em suas dimensões e cores escuras. Realmente um novo conceito para a região: grande e confortável sala de jantar, mesa de jogos, sofás, televisão e imagem via satélite, suítes com duas camas confortáveis e ar condicionado tipo Split, barcos tipo Bass para pesca com motores de 60 Hps, excelente área de convivência no terceiro piso com direito a ducha, bar,...., e o melhor, tudo novo!

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    A ideia de barco grande parecia ir contra o conceito a muito tempo instalado de barcos estreitos e de pouco calado, mas o calado do Zaltana também é pequeno e as voadeiras do Zaltana, mais velozes, compensam a necessidade de um deslocamento entre pontos de pesca mais distantes (eu medi no GPS a velocidade média real de 45 km/h em nosso barco). A divisão de quartos, barcos e piloteiros é feita por sorteio, não deixando margem para reclamações. As regras do barco e da pescaria também são apresentadas logo na chegada pelo gerente Jeferson e mostram uma preocupação extra com a natureza, como a Cota Zero para comer tucunarés, praticada a bordo e aceita por todos nós.
    A equipe do Zaltana ainda contava com o Chef Paulo do “Fish Maria” que estava treinando a equipe de cozinha, o Comandante Guilherme, Imediato Negão, garçons Jairo, Jair e Leonardo, camareira Rose, entre outros.
    Em contato com o pessoal da organização já sabíamos que as condições de pesca tinham mudado muito em duas semanas e que o nível do Rio Uneiuxi, que era nossa preferência, havia subido um bocado. O Zaltana partiu a tarde em direção ao Uneiuxi e nós todos fomos preparar tralhas, conhecer nossos piloteiros (alguns já velhos conhecidos) e iniciar os trabalhos de bar.

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     


     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
                A Pescaria   Às 05h00 da manhã já estávamos acordados e tomando nosso café da manhã, mas tivemos que esperar uma maior claridade e diminuição da neblina para sairmos às 06h00 (uma verdadeira eternidade!).   No Zaltana existem duas espécies de concursos. No primeiro, o maior peixe de couro e o maior tucunaré fazem jus a troféus. No segundo, todos os pescadores que capturam tucunarés com pelo menos 20 libras recebem um cobiçado boné preto com a inscrição 20 lb.  
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    O primeiro dia não foi nada fácil, com pouca ação na sub e quase sem ação na superfície e para piorar o dia desabou em chuva durante todo o período da tarde. Mesmo assim, alguns tucunas foram embarcados com a utilização de iscas de sub e jigs (principalmente os confeccionados e vendidos a bordo pelo piloteiro Côco) sendo trabalhados rapidamente ou até no corrico.
    No segundo e terceiro dia o sol ardeu, mas a água não parava de subir. Fomos quase até o lago da placa e pedimos providências ao Jeferson, pois a marcação de nível deixada por eles cerca de 10 dias antes estava debaixo de 1,5 metros de água. Ao meu ver tínhamos que voltar para o Negro, mas deixamos a decisão para a equipe do barco, que acabou concordando e retornamos no final da tarde do terceiro dia, com navegação durante toda a noite e manhã do quarto dia para chegarmos ao Rio Negro. Nem por isso deixamos de pegar alguns belos peixes no Uneiuxi. Tendo saído o primeiro boné preto para o João Manoel e alguns belos exemplares de 16 a 18 libras para várias duplas, com destaque para o Kenji, que insistia na superfície e foi recompensado com belas capturas.
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     


     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
    Algumas curiosidades neste período ocorreram quando o Pedro largou a vara para pegar uma cerveja, durante o corrico, e bem neste momento (parece que os bichos ficam espreitando) um belo paca de 3 kg puxou levando a vara para a água. O piloteiro Côco não teve dúvida, atirou-se na água recuperando a vara e nadando e recolhendo ao mesmo tempo ainda conseguiu embarcar o peixe.
    Outra cena hilária foi quando na famosa pescaria de macaco, o jig passou por cima de um galho e caiu na água, sendo pego por um tucunaré - borboleta, e no recolhimento da linha rigorosamente “o peixe subiu na árvore”.

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
    Os pescadores Pedro e Luiz Cláudio embarcaram dois belos peixes de couro: um filhote e uma Piraíba com 1,40 metros e estimados 45 Kg. Obs: Faltam “secretárias” ou porta-varas nos barcos, para a pescaria de couro, mas fomos informados que em breve este problema será resolvido. Iniciamos o quarto dia pescando no Uneiuxi e após o almoço já estávamos disparando nossos barcos pelas inúmeras opções do Rio Negro. Serviço facilitado pela velocidade dos barcos tipo bass com motores de 60 Hps. Isto nos deu uma certa vantagem sobre os demais barcos, como o Angatu e Amazon Adventure, que também haviam retornado para o Negro.   No final do quarto dia estávamos retornando para o Zaltana quando vimos uma luz piscando no meio do Rio. Achei estranho e pedi que o piloteiro Paulista nos levasse lá para verificar. Encontramos uma voadeira do Angatu em pane seca e com dois pescadores da turma Ratoeiras Team a bordo. Barco e pescadores foram rebocados e devolvidos sãos, salvos e quase sóbrios ao Angatu.   No quinto e sexto dia no Rio Negro nos deslocamos por todos os lados e a pescaria ficou mais produtiva, foram ainda embarcados alguns belos açus na faixa de 15 a 18 libras (em especial pelo Gurlan, Eduardo, Kenji, Rogério e Luiz Claúdio). Observação: é triste ver a hipocrisia das autoridades que discutem nosso direito de pescar de modo esportivo, mas permitem que pescadores profissionais acampem nos lagos do rio Negro e espalhem suas redes sem nenhuma fiscalização (vimos isto em pelo menos 3 lagos, ente eles o belo lago da Pedra).
      Foram diversos Pacas, Açus, Borboletas e Popocas, além de Piraíbas, Filhotes, Pirararas, Bicudas/Cachorro, Piranhas, Traíras e Jacundás que fizeram a nossa semana feliz e nos ajudaram a recarregar as nossas baterias. Também encontramos uma Sucuri enrolada em galho e recolhemos um veado que parecia se afogar (vantagem de ter o vaqueiro Gurlan a bordo para laçar o bicho), mas que tão logo pareceu recuperado foi solto na margem do Rio Negro.

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
              Obrigado a todos pela paciência lendo nosso relato, pela companhia de grandes amigos nesta semana, à nossa família por entender nosso hobby preferido, pelos novos amigos que fizemos nas turmas Pescaventura/Alfapesca e Zaltana, pelas disputas de quem pega mais peixe com o Eduardo, pelas divertidas partidas de truco e cacheta, além das intermináveis seções de piadas capitaneadas pelos amigos Luís Mário e Germano. Graças a Deus todos retornamos em paz e com saúde para nossas famílias e prontos para enfrentar a vida e programar novas pescarias.  
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    Fernando_Oliveira deu reputação a Rodrigo Vieira em Expedição Amazônia out2017 - Santa Isabel do Rio Negro   
    A expedição Amazônia 2018 – SIRN : Grupo do Pinguim no Tauá Adventuresx.
    Tudo se iniciou um mês antes da viagem, contando as horas para o grande dia, no meu Canto do Cabra, selecionando o arsenal e saboreando uma cerveja especial, afinal toda boa pescaria já começa com a arrumação da tralha!

     
    Enfim a semana mais esperada do ano (que Dona encrenca não leia isso...hehe) chegou! Nossa jornada começa dia 13.12, na sexta, saindo de Salvador com destino à Manaus. Ansiedade “monstra” e a vontade de chegar logo a essa cidade maravilhosa, que aprendi a admirar desde que começou esse vício chamado Amazônia...
    Chegando em Manaus, ainda no aeroporto já destampava a primeira!

     
    O Ritual de todo ano: a velha passadinha na Sucuri e, sempre, a degustação na Cachaçaria do Dedé!! Lá encontramos a turma do Ceará que estavam indo pro Juma.

     
    Mais um ano de pescaria em Santa Isabel do Rio Negro, à bordo do Tauá Adventurex, excelente operação de nosso amigo Joelson Panga.
    Éramos em 10 no total, a turma do Pinguim: eu (Digão), Marcelinho, Eric, Marlon e Pibuim, da Bahia; os irmãos Fábio e Ico, do interior de SP; Ednaldo e Giroto , do Paraná, e meu parceiro de pesca de todos os anos de Amazônia, o Argentino F...da P...., Roman Paiva...rs
     

    No domingo, dia 15.12, antes das 5h da matina já tava feito um doido no saguão do hotel esperando o Transfer de nosso amigo Magal para pegar o vôo fretado até SIRN.
     

     
    Vôo tranquilo de Manaus à SIRN, durando pouco mais de 2h, mas a quantidade de mentira contada por esses caras, fez passar rapidinho...hehe . 
     
                 
     

     
    Enfim chegamos na nossa hospedagem 5 estrelas por 1 semana, o Tauá Adventurex, e sua equipe de guias dos melhores da região.

     
    Rio Negro alto, as notícias que chegavam eram que o Uneiuxi estava baixando. Todos com expectativa à flor da pele, pois esse é um dos principais afluentes quando se pensa em peixe grande! Decidimos em reunião subir o Uneiuxi imediatamente após a chegada ao barco hotel, se desse tempo, pescaríamos por um período curto, para adiantar a viagem, já que o objetivo era chegar às cabeceiras do rio o quanto antes.

    Durante a viagem confecção dos líderes e últimos ajustes na tralha...

     
    Primeiro dia pescaria curta , só pra esticar as linhas e calibrar os braços pra mandar ver nas hélices durante a semana. Comprovamos que o nível do rio realmente estava baixando, de ação pouca coisa no domingo, alguns borboletas apareceram para nosso esquente..
                                                                                                         
     
    Na segunda-feira a maioria de pé às 4h da manhã (isso os que realmente dormiram..rs), café reforçado e vamos pra água! O rio continuava a baixar, aumentando ainda mais a expectativa de uma boa pescaria, e antes das 8h, um rebojo na zara de meu parceiro Roman (o bendito Argentino, nascido a 15 quadras do Messi, como ele estufa o peito pra falar!), foi quando ele soltou a vara sem terminar de recolher e imediatamente pegou o conjunto com a meia agua. Depois do arremesso, o tranco forte e a primeira tomada de linha da temporada!! Segundo a trilha sonora de Pinguim: zzzziiiiinnnnnnnnnnn!!! Hehe
    Resultado: 15 lbs e 77 cm
                         
     
    Primeiro bom peixe da semana, e o grito de Roman: “Digão, é cedinho e hoje ainda é segunda, vamos destruir esse ano!!”  Pronto, em 2017 compensaremos a pescaria difícil do ano passado, com aquela cheia imensa!
    Porém a expectativa criada com a captura de um bom peixe logo cedo não foi tão correspondida no decorrer do dia. Vimos que os borboletas davam as caras, porém os Açus estavam muito pouco ativos, manhosos mesmo... começava a preocupação... Entravam Borboleta, Traíra, Piranha, Aruanã... mas os gigantes pararam de aparecer. Fim do primeiro dia e voltamos, pra escutar o bando de mentirosos do barco...hehe
       
     
    Terceiro dia, rio ainda baixando, e pescaria ainda mais difícil... não estávamos conseguindo entender..  Tentávamos tudo, hélice , stick , meia água, jig...  trocávamos as iscas por minuto, mudávamos o trabalho, os pontos, mas mesmo assim pouca ação, e somente de peixes pequenos. Foi quando tivemos a resposta para nossa pergunta, a comprovação de uma suspeita que já tinha sido cogitada: o peixe estava em choco, formando casais, e a atividade estava mínima! Eles estavam ali, porém quase não atacavam as iscas!! Achamos várias “panelas”, ninhos nos lugares rasos. Totalmente explicável pela descida do Rio Uneiuxi após um repiquete anterior, situação favorável para eles formarem os casais.
                                                                                      
     
    Parada para o almoço na mata com o restante do grupo, não troco isso por nenhum restaurante sofisticado de qualquer lugar do mundo!
        
     
    O bom e velho calor amazônico (com certeza ali tem 1 sol pra cada pescador!!) fazendo com que a cerva desça mais fácil que água! Mas vamos à luta!  Pinguim, grande ave dos Pólos, e sua inseparável cerva!!! Detalhe para o Shurek, amuleto de Pinguas, que foi parar no fundo rio num dia ruim de pescaria...haiuhiuahiuhaiuhaiuha
             
     
    Chegava a noite, e decidimos subir o rio o mais rápido possível, a esperança era que a pescaria na região da Placa (limite até onde poderíamos subir e não adentrar na Reserva indígena) melhorasse e os troféus aparecessem... Consultamos o gerente da operação, Mirão, e pedimos para o barco hotel navegar a noite, pra ganharmos tempo e pescarmos num período maior próximo à cabeceira. Outro ponto positivo da Equipe do Tauá, eles não medem esforços para levar o pescador até o peixe!
    Amanhecemos na região da famosa placa, todos em suas voadeiras, e decidimos eu e meu parceiro (o Argentino) que iríamos pegar pesado na hélice naquele dia. A estratégia era por as Rips pra trabalharem ao máximo e irritar os “chocadeiros”.. hehe.
                                                 
     

    E logo cedinho a coisa começava a mudar, num dos lagos perto da placa, Roman e eu sem parar de bater hélice, ouço o piloteiro Basquete (um dos melhores do Tauá) alertar o Argentino: “Prepara que tem uma onda em tua isca”! Fechou a boca e presenciei o primeiro estouro na hélice digno de um troféu na temporada! 
    Foto do vídeo do ataque na hélice...
                         
     
     
    Um paca forte pra c... de 80 cm e 19 lbs!
          
     
                                                                    
     
    A esperança que os cavalos aparecessem voltou a nos consolar.... Começamos a rodar os lagos da região e insistir ainda mais nas iscas de hélices. Alguns paquinhas fisgados e uns borboletas com desvio de personalidade, uns trem pequeno, mas com uma força da zorra! Eles pensavam que eram grandes!!! Peixes que precisavam de ajuda psicológica, com certeza! Rs.
                             
     
     
    Decidimos, eu e meu parceiro, não parar para almoçar, queríamos o peixe grande! E então, fomos recompensados, Basquete nos levou a um paranã abençoado, com o primeiro dublê de respeito da temporada, 14 e 15 lbs depois de muita insistência e arremessos das iscas...
     

     
    As coisas começavam a mudar... Depois de insistir muito na hélice, vi um toco enorme submerso, segundos depois o toco se mexeu!!!  Jig pra dentro!!!!  Nova pancada e tome linha: zzzziiiiinnnnnnnnnnn!!
    19 lbs!!
                              
     
    Tucunaself!!!
                                                                   
     
    Os “bixo” tão crescendo !!! hehe
    Chegando no barco relatos de atividade de peixe grande: Pinguim perde um cavalo na hélice, Fábio, Ico, Marcelinho e Marlon trazem fotos de peixes acima de 15 lbs.
         
     
         
     
    E haaaaja mentira!!! Como a do tucano que não aguentou atravessar o negro voando e caiu no rio, direto na boca de uma Piraíba, sem deixar escapar uma pena se quer!!!!!  HIuahiuahiua. Mas faz parte, a arte de mentir estar entranhada no ser de todo bom pescador...hehehehe
    Outro dia de pescaria e os peixes tomaram anabolizante!!!! Alguns monstros acima de 20 lbs apareceram para abrilhantar nossa festa, entre eles um 24 lbs de 87 cm pego por Roman, o Argentino, sempre ele!!!! Confesso que surgiram várias propostas dos amigos do barco para deixarmos ele so com a roupa do corpo em meio à Floresta Amazônica!! Oportunidade única de dar fim a um Argentino! Hehehe... Mas eu resistir a essa proposta tentadora!
     
                                                                                                                                              
     
            
     
    Marcelinho com seu trófeu...
     
          
     
    Muitas das medições foram feitas nas réguas do Torneio Virtual Os Maiores Cichlas do Mundo, organizado pelo amigo e xará Rodrigo Sgambatti e equipe, onde 4 das 5 voadeiras do grupo estavam participando. Tb tínhamos a régua oficial da IGFA em todas as voadeiras, mais um diferencial oferecido pelo Tauá, caso algum pescador se deparasse com um recorde mundial...  Comparamos as duas réguas e estavam com a metragem idêntica.
     
          
     
    Pinguim, depois que se livrou do Shurek, Ednaldo e Girotto também com seus troféus...
     

     
                                                                                              
     
    Começamos a descer em direção ao Rio Negro, já que nossa aventura estava mais perto do seu final, para a tristeza de todos, mesmo com os punhos e braços moídos de bater isca, já que tínhamos metade do grupo que era cabaço (nunca tinham pescado Tucunaré Açu).
    Rio alto no último dia de pescaria, deixando a turma apreensiva, uma parte ficou no Negrão, e outra subiu o Rio Téa, que também estava cheio. Algumas ações, e os peixes capturados com uma coloração escura, típica do rio alto.
              
     
    Outro troféu pego por Roman, um lindo Açu de 20 lbs!
     
                      
    Não poderia deixar de mencionar nosso lual, nas areias brancas às margens do Rio Negro, com um churrasco de primeira e muita cerva gelada!! Tudo com muito capricho e dedicação, feito pela equipe do Tauá.
                 
     
                                                         
     
    Últimos momentos de pescaria , e a turma com seus peixes:
     
                             
    Amazônia sempre mágica, nos brindando com momentos inesquecíveis..
     

                                                 
                                        
                                          
     
    Sábado a tarde retorno para SIRN, cerveja e o jantar tradicional com comidas regionais, na casa de nosso gerente Mirão! Estávamos nos despedindo dessa semana maravilhosa!
                                  
     
    Já chegando no fim de nossa expedição, um misto de cansaço, renovação, saudade da família e vontade de ficar mais uma semana...ehehe, e os planos para 2018 já começavam!!
    Um agradecimento a Pinguim, organizador desse grupo, Hugo, Gão, Ramon e Top Model (parceiros do ano passado que, com certeza, estarão conosco em 2018) e a toda equipe do Tauá: Joelson Panga, Mirão, Jack, Morena, Basquete, Dan, José, Maçarico, Kiki, Regi, Lucia.

     
    Praticando o Pesque e solte temos a certeza de vivenciar essa maravilhosa experiência por muitos e muitos anos...
    E que venha 2018!
     

     
    Tive uma experiência muito ruim com uma operação em 2015, por isso, desde que comecei a ir no Tauá faço questão de divulgar o excelente atendimento que eles prestam, e principalmente, o esforço que todos fazem para colocar o pescador cara a cara com peixe grande!
    Contato da Operação:
    Tauá AdventuresX Pesca Esportiva
     
    Santa Isabel do Rio Negro - AM
    Tel: (61) 9556-8972
    www.tauaadventuresx.com.br

     
    Material utilizado por mim e meu parceiro:
     
    - Varas 12-25 lbs: Falcon Cara Peacock Bass CC-5 , CC-7, Rapala Gold, Falcon Bucco, Daiwa Zillion, Black Mamba, St Croix by Waka
    - Carretilhas perfil baixo: Shimano Metanium XG, Shimano Chronach Ci4, Shimano Curado 201, Daiwa Tatula Type R, Daiwa Zillion 9.1, Daiwa Zillion 7.3
    - Linhas multifilamento Power Pro 65 lbs para hélices e Sufix 832 50 lbs para outras iscas.
    - Líder Fluocarbon 0,62 mm
    - Iscas: Hélices (High Holler 5.25 e 6.25, Caribe Lures, Nakamura Jet 120) , Sticks e Zaras (Jumping Minnow T20, Duo Realis Pencil, Roover, Sara Sara 110, Bownstick), Meia água (Nakamura Corisco 110, Maria The First 140F, Saruna 147, Biruta 110, Rapalla Subwalker 90, Nakamura Borá 12, ), Fundo ( Jisg de Penacho: Extreme Jigs, Marine Sports Power Minnow 120)
     

     
    Rodrigo (Digão) Vieira
    Associação Baiana de Pesca Esportiva
    www.abape.com.br

     
    www.cabrasdapesca.com.br
            
     
     
     
     
     
     
     







  24. Upvote
    Fernando_Oliveira deu reputação a Fabrício Biguá em [Torresmo Açu] 26.5lbs, 24lbs, 22.5lbs, 22lbs e outros...   
    SIRN - Out17 - Torresmo Açu Team - 
    Barco: Angatu Açu
    Turma: Fabrício Biguá, Xandego, Marquinhos Biguá, Castelano, Caio Pinelli, Alberto Megda, Thiago Theroure, Douglas Iber, Rodrigo Durante, Ricardo Nagatomo, Denis Nagatomo, Paulo Emi, Eduardo Camargo, João Poiani, Paulo Lamatia e Tio Du.
    Condições de Pesca: Péssimas. Água do Rio Negro e dos afluentes ainda altas, pior, todos subindo.
    Pescaria é isca na água e "desencanamento". 
    A Torresmo Açu Team surgiu há alguns anos atrás, quando um dos pescadores do grupo levou um balde cheio de torresmo de porco pra pescaria. Sabe aquele torresmo monstro q vem com carne junto!??! Esse é muito melhor...rsrsr. No ano seguinte, durante os preparativos para a próxima pescaria que teria como base a mesma turma de pescadores, o nosso amigo Eduardo Camargo resolveu criar uma camisa pra turma...Ao pedir sugestões para o nome da turma, bastou a lembrança do torresmo enorme...rsrs... Açu vem do tupi-guarani e significa GRANDE/MAIOR, nome perfeito para a turma de cachaceiros comedores de torresmos gigantes...kkkk

    E assim este grupo se mantém unido até hoje.
    Eu, que chegava e pescar com 04 turmas diferentes por ano em SIRN, passei a adotar esta turma como a minha titular. E sabe porque?!?! Pq estes estão lá para se divertirem, para descansarem das chateações diárias, para fugirem dos problemas, para comer e beber bem, e ainda, PARA FERRAREM OS ENORMES TUCUNARÉS AÇUS.
    Todos pescam muito, mas muito bem. Todos sabem que encontrar os enormes tucunas depende de vários fatores. Se formos descobrindo como chegar nos brutos, eles vão pular em cima da isca. E foi assim que marcamos mais esta pescaria para o ano de 2017.
     Abaixo algumas fotos da turma já reunida no Restaurante Amazônico (top, top, top)....e na direita o segundo tempo na Cachaçaria do Dedé (pra variar e para fazer as comprinhas de última hora, né?!?! hehe.
    Nosso amigo Caio Pinelli ainda saiu de lá com 09 bonés, 3 varas, 5 rolos de linha e umas 20 iscas...kkkkk...
      +  
    As 6h da manhã partimos de Manaus rumo a SIRN. Voo tranquilo, mas bastou entrarmos no barco para a chuva cair em cima...rsrs..
    Abaixo uma foto que sempre desanima os que estão chegando - a ausência de praias no Negrão. Na direita o nosso transfer até a beira do rio. 
      +  
    As notícias não eram as melhores. Ao perguntarmos para nossos guias como estavam os afluentes, a resposta veio como um machado em nossas cabeças.... "Fabrício, a água subiu 1m, 1 metro e pouco, desde a primeira semana de setembro (semana do Alexandre Dick)". Se o nível estava mais alto que no começo de setembro, sabíamos que teríamos q "remar" muito pra acertar os peixes.
    Pra ajudar, a pesca esportiva em SIRN está uma zona. O prefeito criou um decreto ilegal (q não regulamenta lei alguma), mas para evitar um mal maior e desgosto nos pescadores q só querem se divertir, os operadores cumprem um rodízio maldito que vem sendo feito por lá. Hoje, apenas um único barco por rio, pode subir os 05 afluentes de SIRN, além da região do Atauí. 
    O IBAMA, sob fortíssimas suspeitas de estar sendo bancado por empresas estrangeiras (sejam operadores, sejam ONGs), estava lá sob a desculpa de ordenar a pesca esportiva. Fato é q eles fecharam 02 rios bem no começo da temporada sem comunicarem os operados que estariam por lá. Mas isso fica pra depois, pois eles já foram denunciados e uma hora a porrada come. Não irei estragar o nosso relato falando desta cambada de espertalhões q, juntamente com estes políticos q temos, ajudam a lascar o País.
    Mas, pelo fato de eu estar participando das discussões do COTA - que é a associação dos operadores de pesca de SIRN - consegui me ajustar com os outros operadores de SIRN. Agora a estratégia estava feita. Tínhamos 03 dias para testarmos, se não desse certo, partiríamos para o Plano "B".
    Quanto mais subíamos o afluente, mais a água dava sinais de que não iria ceder rapidamente. A cada 24h o nível subia cerca de 4cm ou 5cm. Bom mesmo foi apenas a semana ensolarada. De chuva mesmo, apenas 30 minutos durante toda a semana. Mas o rio não tinha uma praia sequer em seu leito. Geralmente não se pega nada com este nível de água...mas não tínhamos outra opção a não ser a de pescar.
    Nos 2 primeiros dias eu e o parceiro Xande embarcamos dezenas de tucunarés de pequeno e médio porte. Usando Bonnie 128 ou Jummping Minow, chegamos a embarcar mais de 50 peixes durante 1 único dia. Mas peixe grande, NADA....sequer um ataque, NADA. 
    A pescaria foi essa pra todo o restante do grupo. Muita ação de peixe médio/pequeno. Apenas um ou outro que já foram agraciados com belos exemplares.
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    A expectativa não era boa. Dava pra perceber que alguns da turma estavam perdendo as esperanças, mesmo sabendo que na base da insistência uma hora ele aparece.
    E assim fomos nós...garimpando daqui e dali. Acertando um monstrinho vez ou outra...

      =  

    Caio (acima) acertou este belíssimo exemplar logo nos primeiros dias. 
     
     
    Acima nosso amigo Ricardo (vulgo Garú), acertou este monstrinho tb. 
    Abaixo (esq) o novato Denys (irmão do Garú). Pensem num cara figura?!?! Ele é muito mais. Basta ele chegar pro inferno se instalar...kkkk...O "mau" se instala e uma super sacanagem estará sendo bolada...kkkkk...Top demais...
      

       +    

    Esta turma é fudida demais...rsr..Basta que uma canoa se junte a outra para as outras 06 venham também...kkkkk...Música alta e muito mel na parada (a lata de fanta estava cheia de pinga....kkkk.. 

     +  
    Carpincho (vulgo Douglas), Beto Megda. Carpincho de novo, Durante, e, ao fundo, o guia Loro.
     
    Abaixo o Maurão, com sua hélice 24h, acertou um bom peixe.

     
     
     


       =   
     

     

    E enquanto isto o Marquinhos tentava encontrar a cabeça de porco (a da macumba) q enterraram pra ele...
     
    Foto com datador, Sr. Poiani?!?! Aí num dá, né?!?! 

     

    Num dia lá, logo cedo, eu e o Xande entramos na boca de um lago. Logo atrás outra voadeira, nesta, nossos amigos Denys e seu pai, o Doutor Miagui, ops, Sr. Paulo Emi (olha o respeito, rapá)...Depois de não ter sucesso na Bonnie, resolvi colocar uma hélice e arremessar para o centro do canal. Bastaram 10 arremessos pra este monstrinho aí acertar a isca já pertinho do barco (foto acima)...Ô porrada bem dada...rsrs. Peixe dominado, fotografado e solto. O Paulo Emi ainda chegou a fazer um vídeo do bicho sendo embarcado.
     
    Abaixo o também novato, apenas no grupo, mas um novo amigo q se mostrou titular logo no primeiro jogo, João Poiani. O cara não veio pra brincar. Dupla do Marquinhos, acertou este monstrão...
       
     
    Mas foi no terceiro dia a coisa ficou meio feia para alguns. Como peixe grande não saiu para todos, os pescadores com "menos fé"...rsrsr...cogitavam a ideia de descermos para o Negro. Eu sabia que a situação estava feia, mas a ideia de descer para o Negrão e disputar lagos com outra dezena de operadores não estava me agradando. Além disto, eu sabia q o Negrão estava subindo.
    Apesar desta turma buscar sempre qualidade, eu sabia que lá no Negro as chances PODERIAM ser ainda piores.
    Bom mesmo era que a turma estava muito preocupada em pegar peixe...rsrsr
      =              
    Pedi um pouco de paciência pra todos. Como nosso barco hotel já estava parado no ponto final que escolhemos (bem onde achávamos que a água nova se encontrava com a mais quente), pedi para q todos se empenhassem mais no dia seguinte. Lagos melhores batidos e utilização das técnicas que estavam dando certo. O nosso grupo não tem frescura. O q está dando certo é rapidamente repassado aos demais...
    E lá foi a turma para o quarto dia de pesca. 
    Eu e o Xande continuamos de parceiro...Entramos num lago onde os amigos já tinham pescador no dia anterior (e nós já havíamos passado direto por ele horas antes)...Mas resolvemos voltar e tentar a sorte mais uma vez, agora focados em tirar os bichos do mato. E não é que deu resultado?!?!
    Joguei uma Bonnie 128 lá no final do lago e dei umas fortes sticadas...E foi aí q vi o bicho passar rapidamente por baixo da isca, quando resolvi acelerar o trabalho dela fugindo...Não deu outra, o bicho veio por baixo, coisa de 2cm abaixo da isca, fazendo aquela marola por baixo dela, quando resolveu acerta-la a 1m do barco...POOOWWW...e tome-lhe linha nas costas...rsr.. Peixe dominado, fotografado e solto...e lá vamos nós rodar o lago novamente.
    Agora foi a vez do Xande, com uma Perversa pintada com as cores dos Fluminense (presente dos Mocorongos), acertar outro bruto que encharutou-na com vontade.
       =      +    
     
    Os félas Durante e Caio acertaram este belíssimo dublê. Este da direita mediu 86cm e pesou 24lbs. 

       
    Nossa situação era deprimente...Olha só...rrsrs
    A noite o pau quebrava.
    Nosso mestre culinário Thiaguinho levou essas preciosidades lá pra cima.
      = 
     

    Para quem não sabe o nosso amigo Thiaguinho está acompanhando grupos de pesca (ou não) que apreciam um churrasco "gourmet" hehe...e comida top, top, top. O cara tá arrebentando demais...aff...
    No dia seguinte eu e o Xande ainda conseguimos fisgar 2 bons peixes antes de irmos para o barco hotel. Lá, o nosso amigo Thiaguinho estava preparando uma costela de wagiu. 
          
     

    Turma animada em se divertir (sempre) quando chegaram os dois últimos pescadores do dia, já na boca da noite, Caio e Rodrigo. Os caras estavam em êxtase. Quando perguntamos o que era, o Caio já voou de cima da voadeira para a água....rsrsr...Ele como sempre, pouco exagerado, né!??! kkkk
    Mas em meio aquela confusão toda conseguimos compreender que eles haviam acertado um monstro. Peso?!?! Um monstro com 26.5lbs de peso. 
     
    Rodrigo havia acertado o peixe "de uma vida".
       +    

        =   
        
    Isca?!! Uma Inna da MS.
    Detalhe, pelo menos umas 5 voadeiras do grupo haviam passado por duas ou três vezes no mesmíssimo lugar naquele dia....rsrs. Ao ser explicado o local exato da captura, pelo menos 10 pescadores haviam pinchado exatamente naquele EXATO ponto.      Mas, como o Caio sempre diz, "quando o peixe tem q ser seu, será!". 
    Parabéns Durante...tu merece muito este peixe meu amigo...
    E foi nesta noite que quase afundamos o barco hotel...kkkk...Foram garrafas e mais garrafas de destilados, engradados de cerveja, sabe aquelas caixinhas de som JBL Extreme?!?! Acabamos com a bateria de umas 5 caixas daquela...kkkkk...A costela?!?! A melhor q o Thiaguinho já fez na vida (ou seria o excesso de mel?!?! )....Nada, e nem ninguém, atrapalharia a alegria dessa turma de pescadores. Até a turma mais experiente moeu na cachaça...rsr..
        +   
      
     
    TODOS se sentiram agraciados pela captura do amigo Rodrigo, afinal, este grupo é verdadeiramente um grupo. Todos se preocupavam com todos. Todos repassavam dicas e informações verdadeiras e úteis de suas capturas (ou quase capturas). Vez ou outra estávamos em 5 ou 6 voadeiras nos mesmos lagos...tudo, sem o menor estresse. 
    Bom mesmo foi q estes monstros deram um outro "gás" na turma. Agora qualquer arremesso poderia acertar um bruto destes. E lá se foram todos atrás dos brutos. E não é que eles deram as caras?!?!
    Betão tb estava endemoniado nesta pescaria...Todos os dias ele pegou um bom peixe.


     

     

        

     
    Thiaguinho (acima) vai lá e acerta este monsssssttttrrrrooooo. Este foi o seu recorde, peixe com 22.5lbs, capturado depois de muitas, muitas pescarias lá pra cima. Puts, q peixe lindo da porra...





     
    E os brutos explodindo na hélice....

     
    E abaixo um exemplo de foto bem batida pelo Tio Du...

      
    E assim seguimos com nossa pescaria. Já no Negrão, ainda conseguimos capturar bons exemplares também. 
    Este Negro é duca, né?!?!...ô rio bonito do caramba...
       


     
    Último dia de pescaria e o cansaço já tomava conta de boa parte do grupo. Além disso, Negrão subindo...
    Neste dia, saí com o Marquinhos (ainda com a cabeça de bode enterrada). O parceiro estava desanimado, abatido. E não era por menos....faziam 3 anos que a macumba que jogaram em cima dele ainda estava funcionando. O cara não acertava um peixe grande.
    Mas tínhamos algumas horas para quebrar a maldição...kkkkk...e lá fomos nós.
    Período da manhã com mais 04 canoas no Jaradi (região acima de SIRN q faz divisa com a TI Médio Rio Negro II), região show de bola...Como disse lá pra cima, todos estavam pescando próximo...Dois pescadores batiam de um lado do paranã, e dois do outro lado. Tomamos algumas pancadas de peixes menores, mas nada de grande.
    Ao fundo, víamos que o nosso amigo Betão estava com peixe engatado na linha. O cara pegou um monstro logo após a passagem de 04 barcos pelo mesmo lugar, confirmando a teoria de que o peixe dentro do mato, escuta a isca a água e vem ver o que é. O problema é q o pescador já bateu naquele lugar e está longe do peixe...
    Foto do guia Bolo com o peixe do Betão. Linda foto, hein, Betão?!?! Câmera suja, sol nas costas... kkkk...o contrário da perfeição...kkkk, féla...

    Paramos na praia da saída do Jaradi para almoçar. Lá, os nossos amigos do Baquara Team. Trocamos algumas informações, e lá fomos nós novamente. Na saída da canoa encontramos com a dupla Thiaguinho e Caio...Os caras estavam no Lago do Mamá e nos falaram q tinha peixe grande mas não queriam entrar na isca.
    Eu e o Boto resolvemos tentar assim mesmo...afinal, difícil é encontrar o peixe...Se já encontraram, agora é fazer ele comer...economizando muito no tempo de pesca.
    Entramos no lago e começamos a bater. Ao passarmos exatamente pelo mesmo lugar onde o nosso amigo @Márcio Biguá havia pego um belo peixe no ano passado, um bruto veio atrás da hélice do Marquinhos e cacimbou-a ao lado da barco. E lá se vai linha da carretilha...rsrs...
    Peixe agarrado nas pauleiras quando o nosso guia pula na água atrás dele. Vcs acreditam que o guia veio com peixe agarrado pela boca e pelo rabo?!?! hehee...Sim, ele não usava as mãos para nadar. O cara foi uma foca ninja...rsrsr.
    Melhor foi ver a alegria do amigo...O feitiço estava desfeito...
     
     
    Soltamos o peixe e voltamos a pescar....E com mais 10 arremessos outro bruto caceta a minha hélice. Esta foi a terceira vez que um bom peixe acerta a minha isca na borda do barco..rsrs.. Bom demais.

    Peixe solto...e a certeza do dever cumprido.
    Durante uma semana tive a oportunidade de conviver com pessoas incríveis. Os mais experientes, Tio Du 1, Tio Du 2 e Paulo Emi foram de uma fineza ímpar. A tranquilidade dos caras "contamina" os mais novos.
    Na turma mais nova, a certeza de que mais uma vez o peixe foi apenas um dos detalhes da viagem.
    A tripulação do Angatu o nosso muito obrigado. Principalmente ao nosso garçom Ney, um doce de pessoa. 
    E no dia seguinte lá vamos nós, de volta aos nossos lares com a certeza do dever cumprido.
    Corpo moído mas mente renovada...E assim foi a pescaria 2017 da Torresmo Açu.
    Vlw cambada....


     
    E assim encerramos mais uma belíssima pescaria. Agradeço aos 15 amigos pela oportunidade conviver com eles por esta semana incrível.
    Se fosse descrever as qualidades de todos aqui, certamente não seria justo. Todos fizeram com que a pescaria fosse única.
    Ao pessoal do barco o nosso muito obrigado. Palavras do grupo: comida melhorou ainda mais este ano, guias fantásticos, colchões top de linha, e o melhor de tudo, um garçom q fez curso nos melhores restaurantes de Paris.
    Abs...e até o ano q vem!!!
     
    Aos que ainda estão lendo o relato, gosto de postar algumas situações engraçadas que surgem com o grupo. E esse ano tivemos duas situações q merecem ser compartilhadas...kkkkk...
    Historinha 1:
    Eu e o Xande pescando neste dia. Xande na frente e eu no meio do bote. Canalzinho estreito, e os dois arremessando do lado esquerdo da vegetação, quando o guia pede ao Xande para arremessar do outro lado, pois estava com mais chances de pegar o peixe.
    O Xande arremessa na direita e nada.
    Eu, no primeiro arremesso (ainda na esquerda) acerto um tucuna de 14lbs q era um demônio....kkkkkk
    O peixe não tinha pra onde correr e resolveu pular nas árvores...kkkkk...Um cena q nunca mais esquecerei (a cena do peixe e a cara do Xande)... ...pois o peixe saltava no meio do igapó...kkkkk
    Depois disso o Xande só arremessava ao contrário do q o guia recomendava...kkkkkk
     
    Historinha 2:
    Rio subindo 5cm por dia.
    Durante um almoço com a turma toda reunida na praia, o Marquinhos, ao descer da canoa, faz uma marcação do nível do rio na areia da praia (colocou um toquinho na linha da água).
    O Betão, muito FDP, viu ele fazer a marcação e ficou caladinho.
    Assim q o Marquinhos deu bobeira, o Betão foi lá e enfiou o toquinho pro fundo do rio...kkkkk (q FDP...kkk)
    Meia hora depois ele pergunta pra turma se alguém fez alguma marcação para saber como estava o nível...
    O Marquinhos saiu todo inocente e serelepe lá do meio do mato bradando...."eu fiz, eu fiz, eu fiz"...e foi em direção ao toquinho submergido. 
    Colocou as mãos na cabeça e disse: "fudeu, fudeu...vamos embora daqui desta merda. É por isso q essa água tá fria e eu não pego nada. Tá explicado, tá explicado. Essa porr@ até subindo igual o Tietê em dia de enchente. Cara, eu nunca vi isso!!!"....
    E pior, a turma ficou caladinha...kkkkk. Todos desconversaram, e o almoço seguiu com o Marquinhos reclamando do repiquete....kkk
    Assim q o Marquinhos deu bobeira novamente, o Betão foi lá e retornou com o toquinho pra linha da água e ficou quietinho novamente...kkkk
    Meia hora depois o Marquinhos volta e se depara com o nível "antigo"....Coça a cabeça sem entender nada...E diz ao grupo q o nível estava muito estranho, pois havia secado o mesmo tanto. 
    O Betão disse a ele que a razão da queda da água poderia ser atribuída ao fato da turma q estava dentro da água tomando banho, agora estar fora da água...kkkk
    E o Marquinhos ainda chegou a responder: "rapaz, isso aqui é um rio, num é um lago não"....kkkkk
    Ai a turma não aguentou...
    Até hoje todos riem da situação do amigo...kkkk..
  25. Like
    Fernando_Oliveira recebeu reputação de Fabrício Biguá em [Torresmo Açu] 26.5lbs, 24lbs, 22.5lbs, 22lbs e outros...   
    Super relato Fabrício! Parabéns para a turma e já estou me coçando para embarcar rumo a SIRN na próxima semana. Cada tucuna bruto e o peixinho do Rodrigo é como um sonho.
    Turma top e bom ver o Eduardo Camargo mandando ver.
    Abraços.
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