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Elias Neto

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Histórico de Reputação

  1. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Guto Pinto em Hélice de Superfície.   
    Não é o assunto inicial do tópico, mas como começamos vamos até o fim, hehehehe.  Eu já fiz varias experiencias com motores pequenos e hélices e como o Paulista disse tem muita variável na água, temperatura, marola, altitude , fora questões do barco e peso.  
    Por exemplo eu tenho um Mariner 15hp ano 93 fabricado pela Yamaha.  Ele veio com hélice original 9 1/4 x 9 , enquanto o Yamaha que é o mesmo motor vem com 9 1/4 x 10.5.  Eu comprei uma 10.5 da Sorabo.  No meu barco 7m( 1.25 de boca, borda 42cm, chapa 2mm, peso 120kg apx)  eu sozinho (105 kg na época, kkkk) mais 10 litros de gasolina na passo 9 atinga 34km/h, com a 10.5 atingi 35km/h, porém com 3 ocupantes mais tralha( 300kg aproximadamente) na passo 10.5 caia pra 28kmh enquanto que na 9 ficava em 30km/h.  Lembre-se que um barco 7m tem muito menos arrasto que um 5m com peso.
    Outro exemplo . Mercury Seapro na minha Semichata 6m ( 1.35 bca, 52cm de borda , chapa 1.2mm e peso de 85kg) comigo sozinho (115kg) mais 20 litros de gasolina , com helice orginal 9.9 x 13 atingia 50km/h a 5.200rpm, já com uma hélice paralela  9.9 x12 chegava nos mesmos 50km/h porém a 5.450 rpm.   Já com um  segundo ocupante mais tralha totalizando uns 250kg sem contar barco e motor  a velocidade máxima da 13 ficava a 44 45km/h  a 5000 rpm enquanto a 12 ficava a 46 47km/h  a 5.150. Já com 3 ocupantes e bastante tralha com peso  de uns 370kg  13 ficava a 39km/h a 4.600  e da 12  ficava a 42km/h a 4.850 rpm.  
    Lembrando esses dados em represa e altitude de 750m que é aqui, já atingi até 53kmH mas descendo o rio e com agua mexida, mas não conta como base.  
    Por fim pode ver que existiu diferença mas não superior a 3km/h, quem pilota sente o motor diferente mas na real a velocidade final muda muto pouco.   Se o barco  do Astra consegue atingir no máximo 26km/h nessa configuração de peso que ele anda, uma mudança de hélice vai render uns 3km/h pra ser muito otimista. 
  2. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Guto Pinto em Hélice de Superfície.   
    Astra vc leva  320kg  de carga tirando barco e motor num barco de 5m ,  é peso demais com essa tralha por mais que vc  mude o passo não vai conseguir chegar a 30km. Eu acho que um passo 10 que é facil encontrar aqui consiga beirar os 28kmh regulando bem o trim e disposição dos ocupantes.    Pra ter idéia meu Evinrude  96 com hélice 9x11 original em dois pesados mais tanque só, que dá por volta de 230kg chega a 33 a 34Km num Squalus 500 com boca 1.30, borda 48cm , 4.85 de comprimento e que pesa 78kg.   Ou seja um conjunto de peso total com mais de 110kg a menos que o seu.
  3. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em Hélice de Superfície.   
    @Astra-Taranis
    Relação 2.42 : 1 é p força, como se fosse uma marcha reduzida, normalmente os torpedos dessas rabetas acaba tendo maior diâmetro externo (o que prejudica a velocidade).
    Não sabemos a rotação exata do seu motor mas levando em conta que na situação de maior velocidade o seu escorregamento deve ser baixo (até ~7%), sua rotação gira em torno de 5900 RPM (que a meu ver tá ótimo se vc só andasse vazio, considerando que seu motor trabalha de 5500 a 6500 RPM). 
    Uma hélice 9.1/2" x 10" elevaria sua rotação com o barco vazio (~6400 RPM com a mesma velocidade) e permitiria maior empuxo p não perder tanta velocidade com carga, seria tipo 5500 RPM a ~30km/h, mas de qq forma tudo depende de testes. 
    Hélice com diâmetro maior faz com que o escorregamento (slip) diminua (O slip é a relação entre a velocidade teórica da hélice a determinada rotação e a velocidade prática).
    Compre logo a Sorabo J007 (9.1/2" x 10") e seja feliz! De qq forma não é investimento perdido!
    Brinque com o http://www.mercuryracing.com/prop-slip-calculator/ (utilize ponto e não vírgula / velocidade em mph / slip dado em % - Exemplo 10 / 2.42 / 5500 / 18 / 15) e vá brincando com os valores...
    E lembre-se que levando o peso p trás o Centro de Gravidade se aproxima da popa e diminui o atrito do casco na água devido a menor área de contato.
    Abraço dr!
  4. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em Hélice de Superfície.   
    @Astra-Taranis, comentando por partes...
    A preparação é bacana mas o consumo aumenta e a vida útil cai...

     
    Pra usar a Solas 9” inox vc precisaria preparar o motor p alta rotação, ai voltamos a menor vida útil e possibilidade de quebra prematura.
     
    Creio que tenha no Fórum um tópico específico fornecendo explicações sobre tamanho de hélices como esse abaixo... 
    A discussão tem que girar sobre hidrodinâmica de rabetas, altura de motor, relação de transmissão, potência disponível, curva de torque/potência, escorregamento (slip) e as fórmulas básicas que interligam tudo isso... com calma posso abrir um tópico específico.
     
    Sua relação de transmissão é fácil descobrir. Retire as velas e com o motor engatado a frente marque a posição inicial e gire o volante do motor tal que a hélice dê 1 volta exata (marque a posição inicial) e conte quantas voltas do volante foram necessárias para isso. Exemplo: 2 rotações do volante para que a hélice realize uma rotação, pronto! Relação 2:1
     
    Caso queira mais precisão Vá girando o volante (e contando) tal que a hélice dê 10 voltas. Exemplo: 24 voltas no volante e 10 voltas na hélice, Relação 2,4:1

     - ou procure na internet o “Gear Ratio” da sua “Gear Case” ou ainda conte o número de dentes do pinhão e engrenagem da rabeta (Pinhão com 15 dentes e engrenagem com 28 dentes = Relação 28:15 ou ainda ~1,87.
     
     
    Espero ter ajudado!
  5. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Astra-Taranis em Hélice de Superfície.   
    @Astra-Taranis Boa noite!
    Cara, no caso de embarcação pequena não tem muito o que se fazer (a não ser que esse 15hp seja preparado para ganhar uns watts ), o que precisamos ter em mente é que vc necessita de uma hélice que atenda com boa performance a sua condição real de uso (duas pessoas + tralha leve), embora vc não saiba com exatidão as rotações atingidas nas diferentes situações, fica claro que sua hélice está "pesada" para o seu uso, pois imagino esse barco com 3 pessoas p onde vai a velocidade...
    Creio que a 10" já te ajude bastante pois vc já estará diminuindo o passo em ~10%, creio que a 9" (-18%) seja muito leve e seu motor excederá o giro quando estiver vazio.
    Outro fator que altera muito a relação teoria / prática é o fabricante da hélice pois vc hoje pode estar com uma 11" Original e substituirá por uma 10" Paralela (muitas hélices ruins hj no mercado) e não atingirá o resultado esperado. 
    Outra coisa que vc pode verificar no seu conjunto é a altura de instalação do motor, mas normalmente ninguém dá atenção p isso quando se fala em motores de popa portáteis.
    As informações necessárias para o estudo do comportamento e performance do conjunto seriam:
    Rotação do motor Dimensões da hélice Relação de transmissão (rabeta) Velocidade atingida Com isso conseguimos calcular o escorregamento (slip) e baseado na potencia do motor e peso do conjunto conseguimos avaliar por cima a máxima velocidade possível através de fórmulas... 
    E te deixo uma pergunta: Como está a compressão desse seu 15hp? O motor pode estar fraco e daí não adianta mto gastar com hélice, tem que gastar com retífica Dê uma geral na carburação e verifique a compressão, velas... tenha ctz que a máquina está 100% 
     
    Sucesso dr!
  6. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Anderson Luis Ribeiro Blas em Hélice de Superfície.   
    Salve salve @Gilbertinho da Amazônia! 
    Fico feliz em saber que vc tb gosta dessa troca de informações que igualmente considero valiosa, aprendo muito aqui com os demais participantes. Agradeço o “deitou e rolou” mas apenas contribuí um pouco com esse tema que adoro e tenho aprendido por curiosidade ...motonáutica!
    Sim, sou paulista nascido em Birigui e estou a 16 anos em Cuiabá-MT, cheguei um pouco antes de prenderem o Comendador rs

    Bom, indo p técnica já vou tentando responder aos seus questionamentos... 
    TURBINAS AERONÁUTICAS
    As turbinas aeronáuticas não são muito (existem algumas embarcações com essa propulsão) utilizadas creio que devido a fatores como alto valor para aquisição e principalmente manutenção e ainda devemos lembrar que as turbinas não aceitam bem a presença de corpos estranhos durante seu funcionamento, uma pequena chumbada poderia causar um estrago e tanto!
    De qualquer forma é totalmente possível o uso de turbinas como propulsão de embarcações, basta que se tenha alguns cuidados com o equipamento. Outra informação importante é que mesmo utilizando turbinas de grande potência (~3000hp), umas das embarcações mais rápidas do mundo utilizam hélices de superfície como propulsão final, ou seja, turbinas aeronáuticas tocando hélices de superfície, veja no vídeo abaixo: 
     
     
    HIDROJATO
    Quanto ao uso da turbina hidráulica como propulsão, o conhecido e largamente utilizado hidrojato, podemos dizer que trata-se de um sistema com muitas qualidades e defeitos, assim como qualquer outro. Um Jet Boat (seu caso) é mto funcional p manobras, navega em águas rasas, tem velocidade satisfatória mas vamos aos problemas:
    Grande atrito entre a água e o sistema de propulsão (A água entra pelo captor abaixo do casco, passa por um duto até ser bombeada pelo rotor e finalmente ser direcionada na saída do hidrojato com alta pressão). Grande atrito do casco com a água: Já parou p pensar que quanto mais você acelera mais a embarcação cola na água? Qualquer projeto de desempenho visa diminuir o atrito entre o casco e a água e no sistema hidrojato isso é impossível pois quanto mais vc exige da bomba hidráulica mais ela puxa água do fundo do casco e mais gruda o coitado na água, limitando muito a velocidade final.... (quem tem embarcação de alta performance sabe a diferença de se navegar com o casco todo na água ou apenas com uma pequena área da popa) Risco em águas “sujas”: Caso se navegue em áreas com vegetação ou qualquer outra “sujeira” estas podem entrar na turbina e danificar o sistema (no mínimo a cinta que envolve a “hélice”) porém não possuem rabeta para bater em tocos rs Se você diz que “O desempenho é significativo, porém o consumo é bastante alto” vc está dizendo que o sistema é ineficiente pois gasta-se muito combustível para realizar o trabalho o que é fato levando em conta o grande atrito com a água.
    Uma grande vantagem do hidrojato é que devido a esse sistema “sugar” água do fundo do casco e consequentemente mantê-lo “colado na água” o usuário poderá, sem grandes problemas, mudar sua trajetória sem perder o controle (desde que esteja com a bomba sugando e forte!) como acontece em algumas embarcações de desempenho (como uma que tenho usando hélice de superfície) que ficam sem muito atrito com a água quando estão em alta velocidade (se eu precisar mudar a trajetória bruscamente acima de 60mph fudeu!).
    Veja este vídeo que mostra justamente uma embarcação dotada de hidrojato com uma incrível capacidade de manobra. Perceba também que o piloto acelera nas curvas para que o casco tenha velocidade, porém o mais importante, para que o casco não perca o atrito e saia deslizando lateralmente rs
     
     
    AEROBARCOS
    E pra fechar essa resposta vamos aos Aerobarcos, ou barcos movidos a hélice de avião rs
    Projeto muito bacana, com muitas qualidades e muitos defeitos como qualquer outro, pensado para andar em Pântanos, com propulsão totalmente independente da água. Já vi vários “engenheiros mecânicos com pós doutorado” gastarem uma grana tentando construir um no fundo do quintal sem êxito, quais seriam os motivos?
    Primeiro, barco não é avião e a força do motor do avião não é o que o sustenta no ar, a asa da aeronave que tem essa missão, o empuxo da hélice do avião é pequeno, incomparável com um motor de popa comum com a mesma potência. Exemplificando, um conjunto de 150hp aeronáutico tem uma velocidade teórica de 250km/h a 5000rpm e este mesmo motor em formato “outboard” tem uma velocidade teórica de 70km/h, o escorregamento - slip - de uma hélice na água é muito menor tb) portanto com a mesma potência em velocidade teórica reduzida temos um maior empuxo e é disso que precisamos para deslanchar, decolar ou ainda “tirar do arrasto” uma embarcação. 
    Muitos constroem aerobarcos com motores pequenos dotados de hélices aeronáuticas usuais e nem conseguem “sair do arrasto” pois não há empuxo suficiente.
    Quer sucesso na construção de um aerobarco? Casco pequeno, leve, motor grande, hélice com velocidade teórica baixa e projetada para muito empuxo! Só assim vc vai conseguir sair do arrasto e obter a tão desejada velocidade. Ah! O centro de gravidade tb é muito importante, nada de peso na frente pois Aerobarco não tem “trim”, o casco deve planar com o maior peso atrás.
    Abaixo um vídeo da competição de Airboats nos EUA e um link do tipo de motor empregado para esses modelos (Bloco 6.2 V8 556hp)
     
     
    http://americanairboats.com/product/lsa-6-2l-556hp-v8/

    Então nada de montar Aerobarco com motor de fusca e hélice de ultraleve ok? (A não ser que o casco tenha 2m x 1,5m e pouquíssimo peso) 
     
    Espero ter contribuído para diminuir suas dúvidas e aguçar sua curiosidade!
    Caso queira construir algo ai no fundo do seu quintal abra um tópico e vamos discutindo o tema com os outros interessados do fórum 
    Abraço dr!
  7. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabrício Biguá em Hélice de Superfície.   
    Salve salve @Gilbertinho da Amazônia! 
    Fico feliz em saber que vc tb gosta dessa troca de informações que igualmente considero valiosa, aprendo muito aqui com os demais participantes. Agradeço o “deitou e rolou” mas apenas contribuí um pouco com esse tema que adoro e tenho aprendido por curiosidade ...motonáutica!
    Sim, sou paulista nascido em Birigui e estou a 16 anos em Cuiabá-MT, cheguei um pouco antes de prenderem o Comendador rs

    Bom, indo p técnica já vou tentando responder aos seus questionamentos... 
    TURBINAS AERONÁUTICAS
    As turbinas aeronáuticas não são muito (existem algumas embarcações com essa propulsão) utilizadas creio que devido a fatores como alto valor para aquisição e principalmente manutenção e ainda devemos lembrar que as turbinas não aceitam bem a presença de corpos estranhos durante seu funcionamento, uma pequena chumbada poderia causar um estrago e tanto!
    De qualquer forma é totalmente possível o uso de turbinas como propulsão de embarcações, basta que se tenha alguns cuidados com o equipamento. Outra informação importante é que mesmo utilizando turbinas de grande potência (~3000hp), umas das embarcações mais rápidas do mundo utilizam hélices de superfície como propulsão final, ou seja, turbinas aeronáuticas tocando hélices de superfície, veja no vídeo abaixo: 
     
     
    HIDROJATO
    Quanto ao uso da turbina hidráulica como propulsão, o conhecido e largamente utilizado hidrojato, podemos dizer que trata-se de um sistema com muitas qualidades e defeitos, assim como qualquer outro. Um Jet Boat (seu caso) é mto funcional p manobras, navega em águas rasas, tem velocidade satisfatória mas vamos aos problemas:
    Grande atrito entre a água e o sistema de propulsão (A água entra pelo captor abaixo do casco, passa por um duto até ser bombeada pelo rotor e finalmente ser direcionada na saída do hidrojato com alta pressão). Grande atrito do casco com a água: Já parou p pensar que quanto mais você acelera mais a embarcação cola na água? Qualquer projeto de desempenho visa diminuir o atrito entre o casco e a água e no sistema hidrojato isso é impossível pois quanto mais vc exige da bomba hidráulica mais ela puxa água do fundo do casco e mais gruda o coitado na água, limitando muito a velocidade final.... (quem tem embarcação de alta performance sabe a diferença de se navegar com o casco todo na água ou apenas com uma pequena área da popa) Risco em águas “sujas”: Caso se navegue em áreas com vegetação ou qualquer outra “sujeira” estas podem entrar na turbina e danificar o sistema (no mínimo a cinta que envolve a “hélice”) porém não possuem rabeta para bater em tocos rs Se você diz que “O desempenho é significativo, porém o consumo é bastante alto” vc está dizendo que o sistema é ineficiente pois gasta-se muito combustível para realizar o trabalho o que é fato levando em conta o grande atrito com a água.
    Uma grande vantagem do hidrojato é que devido a esse sistema “sugar” água do fundo do casco e consequentemente mantê-lo “colado na água” o usuário poderá, sem grandes problemas, mudar sua trajetória sem perder o controle (desde que esteja com a bomba sugando e forte!) como acontece em algumas embarcações de desempenho (como uma que tenho usando hélice de superfície) que ficam sem muito atrito com a água quando estão em alta velocidade (se eu precisar mudar a trajetória bruscamente acima de 60mph fudeu!).
    Veja este vídeo que mostra justamente uma embarcação dotada de hidrojato com uma incrível capacidade de manobra. Perceba também que o piloto acelera nas curvas para que o casco tenha velocidade, porém o mais importante, para que o casco não perca o atrito e saia deslizando lateralmente rs
     
     
    AEROBARCOS
    E pra fechar essa resposta vamos aos Aerobarcos, ou barcos movidos a hélice de avião rs
    Projeto muito bacana, com muitas qualidades e muitos defeitos como qualquer outro, pensado para andar em Pântanos, com propulsão totalmente independente da água. Já vi vários “engenheiros mecânicos com pós doutorado” gastarem uma grana tentando construir um no fundo do quintal sem êxito, quais seriam os motivos?
    Primeiro, barco não é avião e a força do motor do avião não é o que o sustenta no ar, a asa da aeronave que tem essa missão, o empuxo da hélice do avião é pequeno, incomparável com um motor de popa comum com a mesma potência. Exemplificando, um conjunto de 150hp aeronáutico tem uma velocidade teórica de 250km/h a 5000rpm e este mesmo motor em formato “outboard” tem uma velocidade teórica de 70km/h, o escorregamento - slip - de uma hélice na água é muito menor tb) portanto com a mesma potência em velocidade teórica reduzida temos um maior empuxo e é disso que precisamos para deslanchar, decolar ou ainda “tirar do arrasto” uma embarcação. 
    Muitos constroem aerobarcos com motores pequenos dotados de hélices aeronáuticas usuais e nem conseguem “sair do arrasto” pois não há empuxo suficiente.
    Quer sucesso na construção de um aerobarco? Casco pequeno, leve, motor grande, hélice com velocidade teórica baixa e projetada para muito empuxo! Só assim vc vai conseguir sair do arrasto e obter a tão desejada velocidade. Ah! O centro de gravidade tb é muito importante, nada de peso na frente pois Aerobarco não tem “trim”, o casco deve planar com o maior peso atrás.
    Abaixo um vídeo da competição de Airboats nos EUA e um link do tipo de motor empregado para esses modelos (Bloco 6.2 V8 556hp)
     
     
    http://americanairboats.com/product/lsa-6-2l-556hp-v8/

    Então nada de montar Aerobarco com motor de fusca e hélice de ultraleve ok? (A não ser que o casco tenha 2m x 1,5m e pouquíssimo peso) 
     
    Espero ter contribuído para diminuir suas dúvidas e aguçar sua curiosidade!
    Caso queira construir algo ai no fundo do seu quintal abra um tópico e vamos discutindo o tema com os outros interessados do fórum 
    Abraço dr!
  8. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Fabio Giovanoni em MOTOR YAMAHA NOVO   
    p/ turma ter uma base  dos testes  = YAMAHA FAIXA AMARELA 25HP   
    um teste comparativo ;  de base ;   ok pessoal  ;
    uma noçao  ;  dos ganhos ;  e transformaçoes  do motor yamaha 25 /  30 hp   novo ;;;;;;
    abraço  galera 
     
     
     

  9. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Eder Nascimento em SUPER APROVADO - MG PESCA - Romulo_njr   
    Fala amigos pescadores do melhor fórum do Brasil.
    Não poderia deixar de aprovar a MGPesca, faço este relato com extrema satisfação e agradeço a atenção dedicada aos pescadores pelo @Romulo_njr
    @Romulo_njr trabalha com melhor preço que já encontrei na internet, produtos de qualidade, atenção ao cliente, honestidade.
    Já fiz três compras com ele e virei cliente. Já comprei iscas, snaps, anzol, buffer e uma rapala ts2 com um preço super campeão.
    Só tenho a agradecer pelos bons preços e por toda a atenção e respeito.
    MGPesca mais que recomendo e estou indicando para amigos pescadores que querem bons preços.
  10. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Fabrício Biguá em New Angler + 300hp Racing + Odne. O Biguá Boat 5.   
    Demorou mas saiu...rsrs..
    Turma...desde o ano passado estamos usando um New Angler com motor 300hp. Ocorre q o barco ainda precisava de alguns detalhes e enquanto não ajustamos tudo, não postei fotos dele aqui no fórum pra turma conferir.
    A Quest produziu inicialmente o Angler (chamado de Angler Speed) para voar baixo. Ocorre que este casco (derivado do Stroker americano), possui o centro de gravidade muito atrás (abaixo da base do selim da plataforma traseira)....e isso faz com que o barco, em baixas velocidades, começasse a cavalgar. Como boa parte dos pescadores brasileiros querem voar, mas tb querem pescar...este modelo acabou sendo "mal compreendido"...Mas confesso que qualquer hora dessas eu troco o meu num destes só pra testar.
    E pq eu tenho este interesse?!?!
    É pq ele é todo feito em Divinycell...q é um material muito mais leve e resistente que a fibra "comum", ou o processo de aplicação tradicional de fibra...mas isso deixarei para comentar depois.
    Mas foi assim que a Quest resolveu lançar o New Angler Comfort...q tem um casco mais alto e com o centro de gravidade um pouco mais a frente. O casco tb é bem mais quilhado, que o faz cortar melhor as marolas. Além disso ele possui todas as tampas da plataforma feitas em alumínio, os cockpits foram reestilizados, as plataformas foram levantadas, uma nova escada retrátil tb foi criada e por aí vai.
    Outra coisa q me fez pesar para a Quest foi o material que eles utilizam na confecção dos seus barcos. Eles usam apenas resinas importadas (da Reichold), o glitter deles é da marca MetalFlake Corp, as mantas de fibra que eles usam são específicas para diferentes locais do barco, a geleira possui um tipo de manta térmica que é aplicada no lado externo da caixa (depois recebe mais camadas de fibra)....e por aí vai.
    Em pouco tempo passamos a entender melhor o barco e a cada dia gostamos e aproveitamos mais as suas qualidades.
    Vou postar aqui pra baixo algumas fotos que fiz do barco, sendo que no final do post irei postar os acessórios que instalamos na máquina. Lembro que o intuito deste tópico não é me exibir, ou dar uma "gostosão"...rsrs...Afinal, o que pega o peixe é o trabalho correto de uma isca + a competência do pescador em trabalhar bem o peixe.....barco e qualquer outro equipamento de pesca são apenas detalhes que podem fazer a pescaria um pouco mais produtiva. Mas a minha ideia é compartilhar com vcs um pouco da experiência que tive ao montarmos (eu, meu pai e meu irmão) este conjunto e ainda ajudar quem, porventura, possa estar interessado em montar um barco de alta performance...
    Mas vamos lá...

     






     
    Especificações dos acessórios instalados:
    - Casco New Angler com carpete importado.
    - Motor Mercury Racing 300XS modelo 2017.
    - Motor elétrico MinnKota Ulterra 80lbs, 24v com Ipilot e base removível da Minnkota.
    - JackPlate SeaStar de 12" eletro-hidráulico com pistão duplo.
    - Direção hidráulica Mercury.
    - Acelerador de Pedal HotFoot.
    - Sonar Lowrance HDS 9 com LSS-2 e transducer normal.
    - Carreta Odne trucada, com freio a disco na 4 rodas com pneus 8 lonas.
    - Catraca Fulton F1 de 3200Lbs.
    - 03 Catracas BoatBuckled de 2.500lbs.
    - Todas as lanternas da carreta em led importado.
    - Rodas de alumínio Ranger STX.
    - Kit Starter NMEA 2000 Lowrance.
    - Kit Gateway da Mercury para enviar informações do motor na rede NMEA.
    - GoFree da Lowrance (wi-fi pra rede NMEA).
    - Tablet Sony Xperia a prova d'água de 10".
    - Luz de navegação em inox/led da Marlan.
    - Carregador Minnkota Onboard Mk-220D.
    - Alternador Minnkota Onboard Mk-2.
    - 02 Rodstraps da RodBuckle.
    - Acabamentos dos cabos de direção importado.
    - Som Sony Marine 910UX a prova d'água com 4 triaxiais, 01 grave e módulo digital.
    - Cunhos retráteis em inox.
    - Puxadores Atwood das tampas.
    - Kell Guard.
    - Thru Hull em inox.
    - Caixa de fusíveis da BlueSea.
    - 02 chaves de bateria da BepMarine (1 pro barco e 1 só pro elétrico).
    - 02 bombas de Porão da Atwood modelo Sahara de 1.200GPH.
    - Painel de botões em Led com botões em inox By Biguá.
    - Caixa SeaChoice de fusíveis.
    - Acabamento os aros dos relógios em inox.
    - Fitas de led em todos os compartimentos.
    - Botão de trim na proa.
    - Chave dupla de volante (trim e jack).
    - Volante em inox Quest.
    - e outros pequenos detalhes.
     
    Peso do conjunto: 1.770kg (sendo 570kg apenas da carreta).
    Velocidade máxima: 85MPH
    Consumo: 100 litros por hora totalmente acelerado e 34 litros por hora a 4 mil RPM a 87Km/h.
    Tanque: 110 litros.
     
    Também já postei alguns vídeos do barco em que fiz usando um drone.
     
    Como eu disse acima....a ideia foi mostrar o barco para animar aqueles que querem adquirir um semelhante e também para verem quantos acessórios e tempo de trabalho é necessário para se ter um barco completinho.
    Espero q gostem!!!! 
  11. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em Dixie Twister pra quem gosta de velocidade !   
    @Ricardo Arrais Embora eu prefira que vc invista em algo mais seguro como uma mini lancha (leve) em fibra, dou total apoio e to aqui na torcida para que vc inicie e vá postando imagens do projeto! Tem já algum motor ai para preparar e colocar uma hélice de superfície?
     
    Estamos aqui para o que precisar dr 
     
    Boa sorte!
  12. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Fabrício Biguá em Acidente com Bassboat na Flórida - USA. Com vídeo.   
    Dois pescadores que representavam o time de pesca da Universidade da Flórida registraram o acidente em que se envolveram.
    Segundo os pescadores houve um problema na direção do barco. Apesar da alta velocidade (57MPH) e, por sorte, eles estavam usando colete e não sofreram nada.
    Observando o vídeo nota-se o momento exato em que o piloto cruza a marola, o barco passa por cima dela inclinado e gira 180 graus (talvez um pouco mais).
    Bem, eles realmente podem ter tido problemas na caixa de direção, contudo acredito que estamos diante do famoso blow-out...rsrs. Daqui a pouco a turma mais experiente passa aqui pra confirmar ou não, mas o q ocorreu ali é q o motor estava muito alto e, no momento em que o barco cruzou a marola, a hélice perdeu pressão na água e a quilha do barco tocou na água com ele levemente atravessado. Com isso a popa perdeu ainda mais a pressão e o barco rodou.
    Na verdade (pra mim), o que ocorreu foi uma "baianada" do piloto...rsrs.
    O melhor é q ninguém se machucou....Mas aí está um ótimo vídeo que demonstra o blow-out.
    Abraços...
  13. Upvote
    Elias Neto recebeu reputação de Anderson Luis Ribeiro Blas em MOTOR SHARK NEANDER   
    @Astra-Taranis Trata-se de um motor diesel com 800cc, 50hp e 111Nm de torque (alto para um motor com 50hp) e o projeto visa a longevidade e baixo consumo do motor diesel sem a maldita vibração desse tipo de máquina e por isso existem 2 virabrequins nesse bloco, cada um girando em um sentido. No vídeo, embora o barulho não seja dos melhores, o motor não parece vibrar tanto (imagine um motor diesel comum 50hp 2cilidros trabalhando sobre a estrutura de um motor de popa, aí vc iria ver o que é vibração...) 
    Devemos considerar tb que o torque disponibilizado é próximo ao torque de um motor 4 tempos de 90hp ou até superior, porém o consumo é de até 12 l/h (diesel) perante os 32 l/h (gasolina) de um motor de popa 90hp 4t comercial.
    É uma máquina tb pensada para o trabalho, portanto, como nas pickups, o que importa é torque. Afinal nenhum competidor instalaria um motor com o dobro do peso p correr 
    Vale lembrar que a Mercury também tem um motor de popa diesel 175hp baseado no bloco 3.0L V6 que compartilha 95% das peças do modelo a gasolina e a http://www.oxe-diesel.com/ tb tem o seu protótipo.
    Abraço dr!
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    Elias Neto deu reputação a Gilbertinho em Motor johnson 14   
    Rapaziada,
    Tempinho atrás estava eu visitando uma senhora viúva onde moro (não havia segundas intenções), na companhia de um conhecido dela. No quintal, jogado como uma casca de banana, vi o que restava de um Johnson 45 HP. Pedi permissão para olhar de pertinho, e me surpreendi com a qualidade do que antes se fazia. Não há uma só peça de plástico externamente, tudo é na base do alumínio fundido, pesa paca. Empolgado, perguntei se ela o vendia, e ela respondeu que pertencera ao finado e que poderia levar de graça, só pra desocupar espaço. Trouxe para casa, chequei muita coisa, comprei várias peças pela web, inclusive o kit de partida elétrica, e logo essa raridade retornará à vida. A quem perguntar o que eu quero com essa "tranqueira", já que tenho motores seminovos de maior potência instalados em meus barcos, a resposta é bem fácil, é um misto de saudosismo e orgulho de ter em meu acervo náutico o que poucos podem se gabar de ter. 
    Dito isso, sugiro que o amigo não desanime, cuide com carinho dessa preciosa máquina.
    Abraço do Gilbertinho, pescador da Amazônia. 
       
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    Elias Neto deu reputação a Astra-Taranis em HIDROPLANO X RACING   
    nao sao bem os escapes que movimentam e sim a camara deles.
    motores 2t tem seu maior problema de desempenho justamente pelo escape, dependendo da forma que os gases sao expelidos cria uma ressonancia dentro do tubo que forma um vortice de ar que chega a apagar o motor por contraexplosao ou por falta de compressao.
     
    tanto é que hoje existem nao mais que 10 empresas no mundo que conhecem ou estudam a forma dos escapamentos de 2t. Antigamente, qdo haviam muitas motos assim, o escape era tao ou mais importante que a preparacao do motor e os motores super preparados de competicao, chegavam a ter diversas formas, tamanhos, de escape para uma mesma prova.
     
    Em motores 4t isso eh muito diferente. Mas nos 2t é bem pronunciado, quem nunca aqui teve mobilete? ter ou nao um escape italiano era a diferenca entre conseguir ou nao manter o motor em alta rotacao e ate ganhar ou nao o racha. traduzindo: quem teve mobilete, sabe que se vc acelerar no talo ela morria pq o carburador nao dava conta e tb mesmo se aumentasse o gicle depois de alguns metros ela engasopava. Se vc trocasse o escape por um "italiano" vc descia o cacete q nem um retardado ..  mas andava! ehehhe 
    Pqnos furos no escape tb faziam muita diferenca em barulho, consumo e potencia, normalmente a galera sem grana retirava o fundo do escape e lavava o escape ou ate polia ate brilhar, depois rebatia o final pra recolocar a tampa, isso dava um pouco mais de final, ou retirava a tampa pra fazer baruiiiiiio mesmo ehehehe
     
    no caso desse motor ai, nao sei se ele conseguiu de fato e como ele fez pra se mexer (parece de borracha aquilo), mas como ele tirou o escape original (que sao 2 em 1) e colocou esse 1 em 1 , ele fica tentando achar a melhor saida possivel (como nao sei eehhe), a ideia eh nao perder nunca o melhor rendimento. 
     
    pra qm curte algo mais tecnico e bem escrito:
    https://www.flatout.com.br/sistemas-de-escape-camaras-de-expansao-e-motores-dois-tempos/
     
    Alemd o que, motores 2t reagem bem apenas em alta rotacao, qdo trabalhados, em media e baixa eh um horror completo, tanto é que algumas motos era tao drastico q so tinham duas posicoes o mante: zero e total ehehheh.
    isso se da por causa tb do escape, vc mudando um pouco o escape, consegue melhor resultado.
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    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em MOTOR SHARK NEANDER   
    @Astra-Taranis Trata-se de um motor diesel com 800cc, 50hp e 111Nm de torque (alto para um motor com 50hp) e o projeto visa a longevidade e baixo consumo do motor diesel sem a maldita vibração desse tipo de máquina e por isso existem 2 virabrequins nesse bloco, cada um girando em um sentido. No vídeo, embora o barulho não seja dos melhores, o motor não parece vibrar tanto (imagine um motor diesel comum 50hp 2cilidros trabalhando sobre a estrutura de um motor de popa, aí vc iria ver o que é vibração...) 
    Devemos considerar tb que o torque disponibilizado é próximo ao torque de um motor 4 tempos de 90hp ou até superior, porém o consumo é de até 12 l/h (diesel) perante os 32 l/h (gasolina) de um motor de popa 90hp 4t comercial.
    É uma máquina tb pensada para o trabalho, portanto, como nas pickups, o que importa é torque. Afinal nenhum competidor instalaria um motor com o dobro do peso p correr 
    Vale lembrar que a Mercury também tem um motor de popa diesel 175hp baseado no bloco 3.0L V6 que compartilha 95% das peças do modelo a gasolina e a http://www.oxe-diesel.com/ tb tem o seu protótipo.
    Abraço dr!
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    Elias Neto deu reputação a Gilbertinho em Pintura motor de popa   
    Amigo velho, 
    Considere em primeiro lugar que vamos falar de pintura que até você mesmo pode fazer em casa.
    Basicamente, há 3 tipos de tinta automotiva que você pode utilizar.
    A primeira, mais "vagabunda", é o esmalte sintético, embora bem brilhoso (ou brilhante). É como a garota da obra de Osvaldo Rodrigues, Bonitinha mas Ordinária.
    A segunda, mais moderninha e de base acrílica, é a  PU, que vem acompanhada de um pequeno frasco de calatisador, que você vai adicionando à tinta para que ela seque num maior ou menor tempo, depende da quantidade que você coloque. Essa propriedade química impõe que nunca dever catalisar tinta PU para usar noutra oportunidade. Catalise sempre o que vai usar, dispense o que sobrar da catalisada. É bem mais resistente e bem brilhosa que a sintética, e você pode acentuar seu brilho misturando a última camada (ou demão) de tinta uma igual porcentagem de verniz PU, tudo catalisado. Seca bem rápido e fica 10.
    A terceira, é a tradicional Duco, da Dupont, é laca a base de nitrocelulose. Não tem brilho, mas seca rápido e é bem resistente, talvez mais que a PU. Se resolver seguir por esse caminho, observo que após a pintura de 5 ou 6 demãos alternadas (camadas), você deve lixá-la com lixa d'água 800 ou 1.000 e aplicar algumas demãos do verniz Duco, polindo em seguida (polindo, não encerando, são coisas diferentes).
    Elimine a primeira opção, que só mencionei por se tratar de tinta bem comum e bem barata. Mas o importante para o sucesso da pintura é sua preparação e o uso de materiais corretos. A preparação requer o desengraxamento de tudo que será pintado (gasolina quebra o galho), o lixamento com lixa d'água 300, e a aplicação de fundo (ou primer) do mesmo tipo da tinta que será utilizada. Aplique de 3 a 4 demãos de primer e lixe tudo de novo com lixa 600. Lave após o lixamento e deixe secar, se quiser acelerar o processo e atingir pontos de secagem mais demorados, um jato de ar ajuda bastante. A seguir, pregue fogo na pintura, tomando cuidado para ir cobrindo aos poucos e alternando o curso da pintura, uma na vertical, outra na horizontal, e sempre assim. Não dê menos de 5 demãos, independente da tinta que usará. O macete da mistura do verniz PU na tinta PU (última camada) já foi dado também por amigos do Fórum. Importante ainda é que você utilize os solventes de acordo com a tinta que vai usar, caso contrário o resultado pode ser decepcionante.
    Quanto ao capô ou tampa do motor, a receita é a mesma, exceto no que respeita aos adesivos (marca, potência, tipo, etc), que você compra pela Web. Opte por aqueles que podem receber verniz automotivo pós colagem.
    Finalmente, desde que goste de aprender e fazer coisas em casa, como eu, veja que o que você vai gastar em mão-de-obra paga um compressor portátil tipo Tufão e uma pistola de pintura de baixa pressão, oportunizando que você mesmo faça suas cagadas em casa, sem ter de pagar ninguém para fazê-las. Pode ser que os resultados às vezes sejam apenas razoáveis, mas lhe trarão enorme satisfação e orgulho. Vamos em frente, o Universo é o limite!
    Qualquer coisa, estou por aqui.
    Abraço do Gilbertinho, pescador da Amazônia
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    Elias Neto deu reputação a Gilbertinho em CUIDADOS ESPECIAIS NA PESCA EMBARCADA   
    Pessoal, às vezes ouço ou leio narrativas sobre acidentes ocorrentes na pesca, envolvendo na maioria dos casos a pesca embarcada. Daí resolvi provocar a turma visando extrair e assimilar informações e conhecimentos que guardem relação sobre o tema, de modo que cada um conheça as principais causas e soluções para se obter uma boa margem de segurança nas pescarias, o que certamente trará por acréscimo a tranquilidade dos familiares que se preocupam bastante conosco quando nos ausentamos em busca de aventuras.
    Como passo inicial, inicio este painel relatando causas e efeitos de ocorrências fatais que conheço por relatos de terceiros e por experiências próprias, que poderiam ser evitadas com um mínimo de cuidados. Tomo a liberdade de enumerar cada situação abordada, sob pena de acabar me perdendo das digressões, observando que quando me refiro à Amazônia, deve-se entender que falo sobre sua porção ocidental, onde resido. Então vamos ao que interessa:
    Situação 1 - Rota de navegação: mês passado, no Rio Matupiri (proximidades do médio Amazonas e Madeira). o piloteiro de uma operadora de turismo conduzia o bote próximo da margem, deslocando-se para a área onde dois pescadores iriam pescar. De forma negligente, não se ateve a verificar se os passageiros estavam sentados nem os advertiu da proximidade de uma galhada baixa que se estendia sobre o trajeto do barco, nem tampouco dela se desviou. Por estarem de pé, em consequência ambos se chocaram com a galhada. Um deles teve o pescoço quebrado e faleceu. O outro ficou bastante ferido e foi encaminhado a um hospital nas imediações, creio que na cidade de Borba. Não sei dizer se conseguiu se recuperar. O piloteiro, sentadinho e certo de sua segurança, nada sofreu; 
    Apesar de lamentarmos esse episódio trágico, devemos aprender com ele. Afastar esse risco é coisa simples, basta que se adote como regra nunca ficar de pé num barco em deslocamento, mesmo que não existam galhadas visíveis em sua rota de navegação. O efeito pode ser o mesmo caso haja um choque com pedras e troncos submersos.
    Situação 2 - Rota de Navegação: há algum tempo, o mesmo tipo de acidente ocorreu no Água Boa do Univini, em Roraima, é relativamente perto de onde moro. Dessa feita o bote seguia só com o piloteiro em idêntica condição. Não viu uma galhada baixa à sua frente, e apesar de estar sentado, com ela se chocou, vindo a falecer. Extraímos daí um acréscimo aos cuidados que devemos tomar, que é o de evitarmos traçar rotas sob galhadas baixas, quando estivermos no controle da embarcação;
    Situação 3 - Manejo de Combustível: ano passado, no mesmo Água Boa do Univini, um piloteiro da Ecotur transferia gasolina de um tambor para o tanque do motor de popa, já de noite, visto que os pescadores iriam sair para a pesca ao alvorecer. Munido de uma lanterna, executava normalmente a tarefa, até que a carga das pilhas se esgotou, obrigando-o a trocá-las e seguir com a tarefa. Entretanto, ao ligá-la novamente, uma centelha fez com que a gasolina explodisse, provocando queimaduras de terceiro grau no infeliz. Socorrido, ficou internado por um longo tempo e só recentemente voltou à ativa. Como aprendizado, já que muita gente tem o hábito de abastecer à noitinha (e do mesmo modo) para sair bem cedo para pescar, devemos abrir mão desse hábito, executando essa tarefa de dia e longe de qualquer fonte que possa provocar acidentes dessa natureza;
    Situação 4 - Descer ou subir o rio? Essa é uma questão que em geral não envolve risco de vida, embora eu conheça exceção. Trata-se de decisões que tomamos quando estamos na pescaria com outros colegas que têm barcos. Caso resolva descer o rio, seu barco nunca deve seguir desacompanhado, porque se houver uma pane de motor, é uma roubada. Nada melhor que ter um companheiro por perto para rebocá-lo até o acampamento. Subir o rio não dá esse tipo de problema, porque para baixo todo santo ajuda, embora haja a questão do controle da direção do barco. Extraímos desses casos a importância de termos ao menos um par de remos no barco, que viabilizarão o controle da direção e eventualmente movimentar o barco;
    Situação 5 - A importância dos remos: apesar de ter abordado essa questão na situação anterior, gostaria de submeter uma situação hilária que testemunhei por causa de remos, ou melhor, pela falta deles. Por uns dois anos, morei numa lancha no Rio Negro, região das Anavilhanas, mais precisamente nas proximidades da cidade de Novo Airão, onde atracava o barco na boca de um igarapé, situado um pouco a jusante da cidade, para ter mais tranquilidade e segurança por conta das tempestades. Via de regra, comunidades rio abaixo faziam festas em que muita gente da região comparecia para beber, dançar e namorar. Na verdade, em nenhum outro lugar do país vi tanta paixão por festas, é festa religiosa, de torneios de futebol, do Tucumã, do Açaí, do peixe ornamental, do boto cor-de-rosa, do peixe-boi, enfim, qualquer coisa é motivo para festejar, e sempre com muita bebida, muita música do boi e muita dança, muito de tudo. À noitinha, minha esposa e eu ouvimos e vimos várias canoas de madeira descendo o rio, todas tocadas por motores rabetinhas, deduzindo que deveriam estar seguindo para alguma festa rio abaixo. A noite passou, e lá pelas cinco da manhã, o sol surgindo preguiçoso, quando ouvimos um chilep chilep constante, como algo batendo incessantemente na água, subindo o rio bem juntinho do costado da lancha. Olhamos pela janela e vimos uma canoa de uns 7 ou 8 metros, nego vazando pelas bordas, todos remando com as havaianas para chegar na cidade. Só risos. Deduzimos que essa turma deveria estar remando madrugada adentro, já que o dia seguinte era dia de branco, todo mundo ao trabalho. Desse dia em diante, jamais deixei de levar os remos no bote, mesmo que meu deslocamento da lancha fosse de 50 ou 100 metros. Macaco velho não pula em galho seco. Essa foi uma boa lição que aprendi, e recomendo que também o façam, por mais que os remos ocupem espaço e incomodem;
    Situação 6 - Serpentes peçonhentas: pouco tempo atrás, um pescador curioso resolveu fazer uma pequena caminhada por uma trilha na região do Rio Amajaú, sul de Roraima. A intenção era a de tentar a sorte num lago situado atrás da comunidade de Canauini, onde o barco-hotel estava atracado. Orientado por um cara da localidade, entrou mata adentro e ao passar sobre uma árvore caída, foi picado no peito do pé por uma Pico-de-Jaca, a cobra mais peçonhenta da Amazônia, Socorrido e conduzido de avião para a capital do Estado, Boa Vista, ficou internado por vários dias. O estrago foi tamanho que quando deixou o hospital e nos exibiu o local do ferimento, era possível ver o chão através de seu pé, um buraco da dimensão de uma moeda de 1 real. Coisa feia de se ver. Isso ensina que sempre devemos ter um cuidado imenso com incursões na mata. Não basta olhar o chão coberto de folhas onde as cobras se ocultam esperando presas, tampouco troncos caídos que servem de abrigo a elas. Na Amazônia, existem espécies peçonhentas que vivem e caçam em árvores, e é relativamente comum vê-las dependuradas em galhos, do mesmo modo que a cobra Papagaio, não venenosa. Assim, extrai-se o ensinamento que, se adentrarmos a mata ou caminhar junto às margens, devemos observar com cuidado não apenas o chão, mas também por onde todo o corpo vai passar ou possa ser alcançado por um  bote de uma cobra;
    Situação 7 - Insetos voadores venenosos; como muita gente vem para a região amazônica para pescar, vale discorrer sobre os principais insetos voadores venenosos daqui, a começar pelas famigeradas abelhas, fáceis de identificar e totalmente semelhantes às que encontramos no resto do país. As novidades ficam por conta dos cabas (marimbondos) amarelos e os da noite. Em geral têm o corpo avantajado e possuem uma pegada bem dolorida, característica comum dos dois. A diferença é essa "coisa" do caba-da-noite, que só entra em operação quando anoitece, e é bem maior que o caba amarelo, e sua picada injeta mais veneno. As soluções de redução de riscos quanto às abelhas e os cabas diurnos são, no primeiro caso, buscar identificar colmeias em troncos e construções velhas e manter distância, exceto se resolver extrair o mel, aí deve se preparar direitinho, senão...Já os cabas diurnos são preferencialmente encontrados em construções abandonadas, onde instalam suas casas, mas também habitam troncos de árvores mortas em meio à selva, exigindo algum cuidado nesses locais, apesar de ser praticamente impossível evitá-los quando nos visitam. Contra o o caba-da-noite, mais perigoso, só o que resolve e trancar portas e janelas ou se meter sob um mosquiteiro, aí está tudo resolvido;
    Situação 8 - Insetos voadores transmissores de doenças: seguindo a mesma linha da situação anterior, destaco alguns pontos sobre essa questão. Como se sabe, a incidência de transmissores do vírus da malária na Amazônia Ocidental é considerável. A única forma segura de prevenção é evitar o contato com esses caras, e para isso deve ser observado que, diferentemente do que muita gente pensa e diz, o Anopheles spp ataca também durante o dia, em menor intensidade, dependendo do clima. Se chover ou garoar, atacam mais. Porém, costuma-se dizer que o horário crítico é das seis às seis (da noite até a manhã). Uma curiosidade: caso esteja pescando em local onde há moradias de ribeirinhos por perto, observe se suas casas estão fechadas por volta das cinco da tarde. Se estiverem, é certo que a região é infestadas de pernilongos (carapanãs, para os amazônidas). Prevenção: repelente durante o dia e uma rede de dormir grossa e um mosquiteiro de boa qualidade, ou ainda um camarote fechado e vedado e refrigerado, senão irá morrer de calor;
    Situação 9 - Formigas Críticas: diz a lenda que Novo Airão, cidade localizada no curso médio do Rio Negro, antes era denominada simplesmente Airão. Assolada por formigas de todos os tipos, credos e raças, mudou-se tempo atrás para a atual localização, bem a jusante da posição geográfica original, ensejando a denominação "Novo" Airão. Fato ou mito à parte, o certo é que aqui as formigas são de lascar. Não se trata de formigas lavapés ou outras mais comezinhas do país, afinal, quem já não foi ferroado por alguma delas? Mas o fato é que aqui as mais parecidas fisionomicamente com as lavapés são as formigas-de-fogo, amarelinhas e não muito graúdas, mas portadoras de uma ferroada pra lá de dolorosa, queima como fogo, como o nome já diz. Porém, a pior delas é a famigerada Tocandira, bem avantajada, preta e menos comum de ser encontrada, e se for, alguém vai ter uma experiência inesquecível. Em geral, são solitárias em suas andanças pela selva, vadiando pelos troncos das árvores à procura de insetos menores que servem de alimento. Os acidentes com elas ocorrem em situações em que incautos resolvem apoiar as mãos ou o corpo nos troncos das árvores, e aí ela não perdoa, acabou o dia para quem for ferroado. A lição que se extrai é que devemos evitar, no caso das formigas-de-fogo, vacilar perto do formigueiros. Já no caso das Tocandiras, é pra lá de recomendável evitar o contado das mãos e do corpo com troncos de árvores, é sempre onde elas estão;                        
    Turma, já é madrugada e o sono está pegando. Retornarei com novas experiências e aprendizados. Grande abraço e grato pela atenção, lembrando que seria por demais útil conhecer experiências e medidas preventivas da turma do FTB para garantir nossa segurança.
    Gllbertinho, pescador da Amazônia  
      
             
     
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    Elias Neto deu reputação a Luiz Nogueira em BARCOS DE ALUMÍNIO 5 E 6 MT AFUNDAM OU NÃO...!   
    Antes de saber se a embarcação flutua ou não, a primeira coisa que você tem que pensar é que todas as pessoas estejam de colete salva vidas, sem ele não vai adiantar se a embarcação flutua ou não.
    Outro item muito importante é a chavinha corta corrente, em uma situação dessas o barco ficar desgovernado com as pessoas na água não é nada agradável( já presencie uma situação dessa)
    Agora com relação ao barco, não vou opinar com certeza, mas acredito que a embarcação não vai flutuar. E mesmo que flutue a parte que ira ficar fora da água é muito pequena e como no seu caso havia quatro pessoas no barco, acredito que não iria adiantar muito.
    Como falei, o mais prudente é todos usarem coletes e ficar muito esperto quando o tempo mudar, nunca arriscar. Melhor encostar no barranco caso seja pego de surpresa, ou então voltar antes que o tempo fique feio. 
    Abraço!
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    Elias Neto deu reputação a Alex Prime em DIFICULDADE ACERTO XTREME X1   
    Boa tarde Lindomar
    Primeiramente parabéns pelo barco.
    Vou tentar ajuda-ló um pouco.
    Primeiro a medida é em relação do PAD ao eixo do hélice.
    O hélice mirage não se aplica tão bem para os BassBoat. (só para seu conhecimento).
    Baixe o motor para 6" abaixo do PAD e faça um equilíbrio interno de tudo que está dentro do barco. 
    Uma dia: Coloque um nivél de pedreiro entre os dois consoles (barco dentro da água) e sente no seu banco e veja como está o equilíbrio.
    Se ajusta-ló com você somente, acelere sozinho.
    Sempre deixe um leve peso para o lado esquerdo, quando estiver em alta velocidade ficará mais fácil de controtar o chine.
    Faça um passo de cada vez, sinta-se seguro sempre.
    Grande abraço
     
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    Elias Neto deu reputação a Guto Pinto em Motor Jonson 50 HP   
    Pode ser a regulagem do varão, as vezes o curso não tá dando pra engatar marcha avante, isso é simples .  Ou pode ser o garfo que faz a seleção de engate lá dentro da rabeta, nisso já é dificil mexer, meu tio teve um problema nesse garfo num Johnson 15 no caso a marcha espapava e não engatava deu pouco de trabalho.
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    Elias Neto recebeu reputação de Fabio Giovanoni em Motor Jonson 50 HP   
    @Fiedler
    Creio que você precise de outro mecânico.
    Se o problema for muito simples e seu mecânico não conseguiu detectar na oficina em testes (deve-se testar o funcionamento completo do motor no tanque) pode sair fora!
    Se o problema for grave (peças caras como corrediça ou engrenagens) deve-se trocar sob a técnica de um mecânico de confiança.
     
    Se não entender de mecânica nunca tente se envolver com rabeta de motor de popa, rotor de bomba d´água e câmbio são itens fundamentais e poderão ocasionar problemas caríssimos para se corrigir fora a possibilidade de te deixar no meio de um rio qualquer...
     
    Se levar em um bom mecânico ele vai cobrar mas vai te resolver o problema, pode apostar!
     
    Forte abraço!
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    Elias Neto deu reputação a Anderson Luis Ribeiro Blas em Motor Jonson 50 HP   
    Pelo visto , como não entende muito das partes do motor , é melhor leva-lo para um bom mecânico , pois para estragar tentando arrumar é facím facím ...
  24. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Barcos Calaça em NAUTICA X RACING   
    Show de tópico...!
  25. Upvote
    Elias Neto deu reputação a Guto Pinto em Algumas coisas velhas   
    Jr no proprio site da Paoli vende.  http://www.paolimolinete.com.br/loja/
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