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LISTA DOS PEIXES ENCONTRADOS EM CORUMBÁ IV


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COM A AJUDA DOS AMIGOS, CONSEGUI VÁRIAS ESPÉCIES DE PEIXES ENCONTRADOS NA BARRAGEM DE CORUMBÁ IV. AQUI VAI UMA LISTA DE ALGUNS DOS ASTROS RESPONSÁVEIS PELA ALEGRIA DE MUITOS PESCADORES QUE VÃO PESCAR PELA QUELAS ÁGUAS:

arrow:: TUCUNARÉ AZUL:

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Nome científico: Cichla spp.

Família: Cichlidae (ciclídeo)

Originário da bacia do Araguaia/Tocantins, essa espécie tem o dorso azulado, corpo acinzentado ou azul/acinzentado, cinco ou seis listras verticais bem definidas e atinge até 80 cm de comprimento e cerca de sete quilos de peso. Destaca-se pela voracidade em ataques nas iscas de superfície. Prefere habitar águas limpas com bastante oxigênio. Tem hábitos diurnos e alimentam-se principalmente de peixes e camarões. São as únicas espécies que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las.

Sua voracidade faz a alegria dos pescadores e traz muita renda para hotéis e prefeituras situados ás margens de represas e rios. "Sua voracidade faz a alegria dos pescadores e traz muita renda para hotéis e prefeituras situados ás margens de represas e rios. "

Normalmente consegue desovar de duas a três vezes ao ano, dependendo das condições do meio em que vive. Essa capacidade, aliada à proteção que dá à ninhada, lhe assegura um desenvolvimento populacional muito rápido. Seu maior predador é o homem, que acaba dizimando a espécie através da subtração dos estoques pesqueiros, além de matar as grandes matrizes. É, portanto, vítima da própria voracidade, que o faz atacar as iscas naturais ou artificiais que lhe são oferecidas. Também sofre a pressão de pesca noturna com arpões e zagaias, já que fica imóvel quando focado. Para muitos ambientalistas, por ser predador ele é um fator de risco para outras espécies.

Diante deste cenário é preciso unir forças para proteger as matrizes que carregam os melhores genes para reprodução: matar um grande espécime é o mesmo que estar matando o nosso melhor touro. É preciso brigar pela medida mínima e máxima para o abate, pois só com ações desse tipo vamos conseguir dar alegria aos pescadores esportivos e suas futuras gerações.

arrow:: TUCUNARÉ AMARELO:

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O ?tucunaré amarelo? é nativo da bacia amazônica, e foi introduzido em muitos outros rios, represas hidroelétricas, e hoje existe em grande parte do Brasil, concentrando-se em locais onde pode se esconder da presa, tais como galhadas, troncos, vegetação, drop-offs, pedreiras etc.

O tucunaré amarelo tem resistência e adaptabilidade muito maior que a do tucunaré azul em águas mais frias e maior índice de sobrevivência na procriação, além de se adaptar muito bem em áreas menos oxigenadas e águas turvas, justamente o oposto de seu parente azulado. Não costuma realizar grandes migrações e se concentra em cardumes numerosos preferindo sempre a proximidade das margens, vegetações ou troncos, mesmo que eventualmente em locais mais fundos, muitas vezes até sendo residente.

O tucunaré é muito apreciado na pesca esportiva, todos anos milhares de estrangeiro vem à Amazônia para pescá-los, é considerado o rei da pesca esportiva, pois é o único peixe da Amazônia que persegue suas presas sem cessar.

O consumo médio diário de alimento do tucunaré amarelo é de 2,23% de seu peso corporal, é um valor baixo em relação a outros peixes tropicais, indicando que a espécie come relativamente pouco.

arrow:: PIAU:

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Habitat: Remansos dos rios, beirados com vegetação, lagoas e pequenos afluentes próximos a galhadas.

Características: Peixe de escamas, parente da piapara. Tem várias espécies: Piauçu, Piau três pintas, Piau-flamengo etc. Atinge peso de

2kg e comprimento de 40cm. Espécie esportiva apreciada por pescadores tradicionais.

Iscas: Milho-verde, queijo, mandioca, minhoca e diversos tipos de massa.

Material Leve. Vara com molinete ou carretilha, vara de bambu ou telescópica. Linha de 5 a 10 libras. Anzóis 10, 8, 6 e 1/0.

Dicas: A pesca fica muito emocionante se executada com vara telescópica ou de bambu. São peixes espertos que costumam roubar iscas. Sua carne tem muitos espinhos, mas quando preparada de maneira correta na fritura os espinhos deixam de ser um problema.

arrow:: PIAPARA:

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PIAPARA (Leporinus obtusidens)

Características ? peixe de escamas com corpo alongado e fusiforme, alcança em média 40 cm de comprimento e 1,5 Kg de peso. Nadadeiras amareladas e a coloração prateada, com três manchas pretas nas laterais do corpo.

Habitat ? poços profundos e margens, bem como na boca de lagoas, corixos e pequenos rios.

Ocorrência ? bacia do Prata, dos rios Paraná e Paraguai, nos e stados de Mato Grosso do Sul, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Sul de Goiás.

Alimentação ? onívora, alimentando-se de vegetais, insetos adultos e larvas.

Ameaças ? pesca predatória, poluição e destruição do habitat.

arrow:: PIAU TRÊS-PINTAS:

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PIAU TRÊS-PINTAS (Leporinus freiderici)

Características ? também conhecido como piau verdadeiro. P eixe de escama importante para a pesca de subsistência e para o comércio local, mercados e feiras. C oloração prata com 3 manchas escuras nos flancos. Nadadeiras ligeiramente douradas e nadadeira caudal escura. D entes em forma de pinça. Alcança 40 cm de comprimento e 2 kg de peso.

Habitat ? margens de rios, lagos e na floresta inundada.

Ocorrência ? bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.

Alimentação ? onívora, com tendência a carnívora (principalmente insetos) ou frugívora (frutos e sementes pequenas), dependendo da oferta de alimentos.

Ameaças ? pesca predatória, poluição e destruição do habitat.

arrow:: CURIMBA:

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Nome Popular: Curimbatá, Curimatã, Curimatá, Curimba, Papa-terra

Nome Científico: Prochilodus spp.

Família: Prochilodontidae

Distribuição Geográfica: Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins (P. nigricans), Prata (P. lineatus, P. scrofa, P. platensis) e São Francisco (curimatá-pacu P. marggravii, P. affinnis, P. vimboides). Foram introduzidas nos açudes do Nordeste.

Descrição: Peixe de escamas. A principal característica da família é a boca protrátil, em forma de ventosa, com lábios carnosos, sobre os quais estão implantados numerosos dentes diminutos dispostos em fileiras. As escamas são ásperas e a coloração é prateada. A altura do corpo e o comprimento variam com a espécie. Pode alcançar de 30 a 80cm de comprimento total dependendo da espécie.

Ecologia: Espécies detritívoras, alimentam-se de matéria orgânica e microorganismos associados à lama do fundo de lagos e margens de rios. Realizam longas migrações reprodutivas. São capturadas em grandes cardumes, sendo espécies importantes comercialmente, principalmente para as populações de baixa renda.

Equipamentos: Equipamento do tipo leve/médio linhas de 17 a 25 libras, preparadas com anzóis pequenos devido a formação de sua boca.

arrow:: MANDI:

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Nome Científico: Pimelodus sp

Local de Origem: Bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins, São Francisco,

do Prata, Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.

Generalidades: Peixe de couro de água doce. Possui três ferrões serrilhados,

sendo um no dorso e dois nos flancos. Os ferrões são cobertos por substâncias

tóxicas que provocam muita dor após a ferroada.

Existem diversos tipos: mandi-bandeira, mandi-chorão, mandi-guaçu, mandi-pintado,

mandi-amarelo e outros. Alimenta-se principalmente de insetos, além de animais

microscópicos, peixes e vegetais. Algumas espécies atingem até 46 cm de

comprimento e 1,1 Kg.

arrow:: TILÁPIA:

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Peixes de escamas; corpo um pouco alto e comprimido. Existem cerca de 100 espécies de tilápia, distribuídas em três gêneros, Oreochromis, Sarotherodon e Tilapia. No Brasil foram introduzidas três espécies: Oreochromis niloticus (tilápia do Nilo) que pode alcançar cerca de 5kg; Tilapia rendali (tilápia rendali) com cerca de 1kg; Sarotherodon hornorum (tilápia zanzibar) de coloração escura e maxilas protráteis; e uma variedade desenvolvida em Israel, "Saint-Peters", que atualmente vem sendo cultivada.

As tilápias são espécies oportunistas, que apresentam uma grande capacidade de adaptação aos ambientes lênticos. Além disso, suportam grandes variações de temperatura e toleram baixos teores de oxigênio dissolvido. A alimentação pode variar dependendo da espécie: podem ser onívoras, herbívoras ou fitoplanctófagas. Algumas espécies se reproduzem a partir dos seis meses de idade, sendo que a desova pode ocorrer mais de quatro vezes por ano. Como protegem a prole, o índice de sobrevivência é bastante elevado.

Iscas: Iscas de milho, minhoca, massa, tripa de frango, larvas de insetos etc. Também são capturadas com plugs de superfície e meia água e spinners.

arrow:: LAMBARI:

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O Lambari é um pequeno peixe de escamas, que dificilmente ultrapassa 20 centímetros de comprimento. O corpo é alongado e possui cores variadas. Os mais coloridos e de tamanho pequeno tem a mesma importância dos peixes ornamentais.

Alimenta-se de diversos animais e vegetais, como flores, frutos, sementes, insetos, crustáceos e algas e detritos. Pode ser encontrado em rios, lagoas e represas durante o ano todo. É muito usado como isca para a captura de outros peixes.

Os equipamentos mais utilizados são de porte leve, como varas de bambu ou molinetes. As linhas podem ser de 2 a 6 libras e os anzóis devem ser do tipo mosquitinhos. As iscas mais utilizadas para a pesca de Lambaris são as naturais, como queijo, macarrão, minhoca e pedacinhos de peixes.

arrow:: TRAÍRA:

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Nome Popular: Traíra

Nome Científico: Hoplias malabaricus

Local de Origem: Bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins, São Francisco, do Prata, Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.

Descrição: São peixes carnívoros e vorazes, apesar de ter movimentos lentos de porte médio, muito comum principalmente em ambientes lênticos, é um predador muito voraz de peixes menores e apresenta dentículos sobre a língua. Atinge 3kg e 60cm de comprimento, e é encontrada em todas as regiões do país. A traíra é talvez o peixe mais encontrado no Brasil, pois basta ter um fio de água para que ela se faça presente. É um peixe voraz, briguento, completamente territorial, e muito esportivo. Sua característica é possuir uma nadadeira entre as nadadeiras caudal e dorsal, a nadadeira adiposa. Possui dentes afiadíssimos e todo o cuidado é pouco no seu manuseio, pois além de tudo ela é extremamente lisa e escorregadia. A traíra está ativa quando a água está quente, com temperatura acima de 18 graus celsius. Ela habita locais de água parada e com vegetação aquática abundante. Pedaços de madeira, troncos caídos, latas, são um ótimo esconderijo para as traíras. Nos meses frios se enterram no fundo para suportarem a baixa temperatura da água.

arrow:: DOURADO:

http://www.pisciculturasaojeronimo.com.br/home/especies/dourado.jpg

Nome Popular: Dourado

Nome Científico: Salminus maxillosus, Salminus brasiliensis

Família: Characidae

Distribuição Geográfica: Bacia do Prata (S. maxillosus) e bacia do São Francisco (S. brasiliensis).

Descrição: Peixe de escamas. S. brasiliensis e S. maxillosus são bastante semelhantes, sendo que o primeiro, além de ser maior, apresenta uma coloração dourada com reflexos avermelhados, enquanto o segundo é dourado com as nadadeiras alaranjadas. Cada escama apresenta um filete negro no meio, formando riscas longitudinais da cabeça à cauda, do dorso até abaixo da linha lateral. Podem alcançar mais de 1m de comprimento total e 25kg, mas exemplares desse porte são raros. S. maxillosus é o maior peixe de escama da bacia do Prata, conhecido como o rei do rio.

Ecologia: Espécies piscívoras, predadores vorazes, alimentam-se de pequenos peixes nas corredeiras e na boca das lagoas, principalmente durante a vazante quando os outros peixes migram para o canal principal. Nadam em cardumes nas correntezas dos rios e afluentes e realizam longas migrações reprodutivas. Têm grande importância comercial e esportiva.

Equipamentos: Varas de ação média a pesada com linhas de 17, 20, 25 e 30 libras. É indispensável o uso de empate de arame ou de cabo de aço encapado com no mínimo 30cm de comprimento. Os anzóis mais usados são os de n° 5/0 a 8/0.

Iscas: Entre as iscas artificiais, as que apresentam melhores resultados são os plugs de meia água e as colheres, que podem ser utilizadas no corrico ou no arremesso em direção às margens. Iscas naturais como tuvira, sarapó, lambari, curimbatá e piraputanga também são bastante produtivas. Podem ser utilizadas na rodada, com um pequeno chumbo para afundar a linha e mantê-la na coluna d'água, ou deixando o barco rodar perto das margens, onde a isca é jogada repetidamente em direção às galhadas.

Dicas: Quando fisgados, esses peixes costumam dar saltos espetaculares fora da água. Nesse momento, o pescador não pode bambear a linha, porque como a boca do dourado é difícil de ser perfurada, muitas vezes o peixe consegue "cuspir" a isca. Os melhores locais de pesca são as águas rápidas, corredeiras e cachoeiras, assim como as margens de barranco, onde se pratica o corrico com isca artificial.

arrow:: SURUBIM:

http://www.pisciculturasaojeronimo.com.br/home/especies/pintado1.jpg

Nome Científico: Pseudoplatystoma corruscans

Família: Pimelodidae

Distribuição Geográfica: Bacias do Prata e São Francisco.

Descrição: Peixe de couro, corpo alongado e roliço, cabeça grande e achatada. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, e esbranquiçada abaixo da linha lateral. Pode ser separada das outras espécies do gênero pelo padrão de manchas: pequenas, pretas e arredondadas ou ovaladas, espalhadas ao longo do corpo, acima e abaixo da linha lateral. Espécie de grande porte, pode alcançar mais de 1m de comprimento total.

Ecologia: Espécie piscívora. Ocorre em vários tipos de hábitats como lagos, praias e canal dos rios. Realiza migrações de desova. É importante na pesca comercial e esportiva.

Equipamentos: Equipamento do tipo médio/pesado, já que é um peixe de grande porte, linhas de 17, 20, 25 a 30 libras. Preparadas com empates e anzóis de n° 6/0 e 10/0.

Iscas: É capturado principalmente com iscas naturais de peixes, como sarapós, muçum, tuviras, lambaris, piaus, curimbatás e minhocuçu. Também pode ser capturado com iscas artificiais, como plugs de meia água e de fundo, principalmente em lagos, lagoas e nas praias, mas, nesse caso, as iscas devem ser trabalhadas bem próximas ao fundo.

Dicas: Os cuidados ao manusear esse peixe devem ser redobrados por causa dos espinhos das nadadeiras dorsal e peitorais.

arrow:: CARPA:

http://www.pisciculturasaojeronimo.com.br/home/especies/carpa_hungara01.jpg

Habitat: Peixe de água doce de origem asiática. Vivem em rios e represas sendo encontrados nas regiões sul e sudeste do Brasil. Existem várias espécies de Carpa, como por exemplo: Carpa capim, Carpa comum, Carpa húngura, Carpa cabeça grande, Carpa colorida, etc.

Como Pescar: Deve-se utilizar equipamento de ação média, e varas para linhas de 8 a 17 libras, carretilha ou molinete com capacidade para 70m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis de tamanho 1/0 a 3/0. As melhores iscas são as minhocas e massas de mandioca com um pouco de sal e queijo.

Dica: Para atrair a atenção deste peixe, faça uma ceva de pão ou pipoca.

Melhor Época: Durante todo o ano, respeitando-se as épocas de reprodução

arrow:: PACÚ:

http://www.pisciculturasaojeronimo.com.br/home/especies/pacufolha.jpg

Nome Popular: Pacu, Pacu-caranha

Nome Científico: Piaractus mesopotamicus

Família: Characidae

Distribuição Geográfica: Bacia do Prata.

Descrição: Peixe de escamas, corpo romboidal e comprimido. A coloração é uniforme, castanho ou cinza escuro, o ventre é mais claro, amarelado quando o peixe está vivo. Os dentes são molariformes. Alcança cerca de 50cm de comprimento total.

Ecologia: Espécie onívora, com tendência a herbívora, alimenta-se de frutos, sementes, folhas, algas e mais raramente peixes, crustáceos e moluscos. É considerado um dos peixes mais esportivos do Pantanal, e também é muito importante comercialmente.

Equipamentos: A pesca pode ser praticada de duas formas: com vara e carretilha/molinete e pelo sistema de batida. Nesse caso, com uma vara de bambu bate-se a isca, de coquinho ou bola de massa, de forma a reproduzir o som de uma fruta caindo próximo às margens ou às plantas aquáticas. A vara deve ser resistente, com 4 a 5m de comprimento, preparada com linha 0,60 a 0,70mm, anzol com colo largo e haste curta de n° 3/0 a 4/0 e empate de arame, com aproximadamente 5cm. O uso de chumbo é dispensável. Usando carretilha, a vara deve ser de ação média a média/pesada, para linhas de 14, 17 e 20 libras e anzóis de n° 3/0 a 6/0. Para facilitar o arremesso e manter a isca no fundo, recomenda-se o uso de chumbo.

Iscas: Somente iscas naturais, como tucum, laranjinha-de-pacu, pedaços de jenipapo, caranguejo, minhocuçu, filé de curimbatá azedo e bolinhas de massa de farinha de mandioca.

Dicas:Normalmente a pesca é embarcada, porque é necessário chegar aos lugares onde o peixe vive. O silêncio é importantíssimo nesse tipo de pescaria. Recomenda-se amarrar o barco nas galhadas e o pescador precisa ser bastante paciente e esperar o peixe acomodar a isca na boca, caso contrário errará a fisgada, deixando-o escapar.

arrow:: SAICANGA:

http://www.pescacommosca.com.br/imagens/pgfotos/p60/foto02.jpg

Nome Comum Saicanga, Peixe-cachorro.

Nome científico Acestrorrynchus spp.

Família Characidae, de peixes com o corpo lateralmente deprimido e maxilar inferior proeminente.

Características Corpo de coloração prateada-esverdeada, alongado e estreito, cabeça com focinho longo e boca grande com dentes caninos. Mancha escura no pedúnculo da nadadeira caudal e algumas vezes também atrás do opérculo. Podem atingir 35Cm de comprimento.

Distribuição/ocorrência Bacias Amazônica, Araguaia-Tocantins, Prata e São Francisco, onde vivem em águas paradas ou de pouca correnteza, alimentando-se de peixes e camarões.

Equipamento Varas ultraleves ou leves, linhas 0,20mm, anzóis pequenos encastoados em aço flexível do menor tamanho possível.

Iscas Naturais: Peixes em pedaços ( Traíras, Piaus e Piranhas).

Artificiais: Plugs, colheres e iscas de fly.

arrow:: BARBADO:

http://www.pauliceiasp.com.br/images/barbado.gif

Características: Bagre de cor cinza a castanho no dorso e ventre esbranquiçado. Possui longos barbilhões de onde se originou o seu nome. Freqüenta o fundo do rio e sua carne é de excelente qualidade. Comprimento de até 80 cm e para o estado de Mato Grosso do Sul a sua medida de captura é 60 cm.

Pescando:

Pesqueiros: Barbados freqüentam toda a extensão do leito de rios de médio e grande porte.

Equipamentos: Médio a médio pesado. Varas de 15 a 25 lb com linhas de 15 a 20 lb ou 0,35 a 0,60 mm. Para linhadas de mão linha calibre 0,80 a 0,90 mm. Anzóis de 3/0 a 6/0 encastoados.

arrow:: JAÚ:

http://www.balaio.com.br/pesca/peixes/jau.gif

Características: um dos maiores peixes de água doce, podendo atingir 2 metros de comprimento e 100 Kg. Corpo robusto curto e grosso. Cabeça larga e achatada, boca grande chegando a ocupar 2/3 da cabeça. Olho muito pequeno. Coloração cinza claro a castanho com numerosas pintas indistintas espalhadas pelo corpo, as vezes unidas formando manchas maiores. Margens das nadadeiras, especialmente da caudal, com listras estreitas, transversais e sinuosas. Peixes de hábitos noturnos. Medida de captura 95 cm.

Pescando:

Pesqueiros: Locais de águas profundas como rebojos, poções e onde se encontra pedra e loca. Corredeiras e pedreiras também profundas. Situações de água barrenta e na calha de grandes rios. Equipamento: Pesado e extra pesado. Varas de 20 a 50 lb com linhas de 25 a 50 lb ou 0,60 a 0,90 mm. Anzóis 6/0 a 12/0 encastoados com pelo menos 30 cm. Chumbadas tipo oliva com peso suficiente para garantir a isca junto ao fundo em qualquer profundidade ou força da água. Iscas: pequenos peixes como tuvira, pirambóia, sardinhas, pacu peva, piau três pintas, ximburé e minhocuçu. Alguns pescadores ainda preferem iscas como coração e fígado de boi.

Iscas: Sempre naturais. Pequenos peixes como lambaris, sauás, tuviras, piaus, ximburés e também minhocas e minhocuçu. Outras opções podem ser carne, fígado bovino e tripa de frango.

arrow:: PIRANHA:

http://www.colegiofriburgo.com.br/projetos_2007/ampliado/3_ano_pantanal/Site%207/amazon-animals-piranha.jpg

A Piranha (Serrassalmus sp.) possui todos os mitos imagináveis pelos aquaristas ainda não experientes.

Na realidade trata-se de um peixe muito voraz, predador e com mandíbulas fortíssimas, a força da mordida da Piranha é considerada como proporcionalmente a de um BulDog.

A maioria das Piranhas são rápidas, mas geralmente atacam quando estão estimuladas para isso, pelos cardumes. Capaz de destruir ou alimentar-se de um pedaço de carne em segundos.....Dentro das inúmeras espécies de Piranhas, algumas são canibais e outras não, mas todas sem exceção possuem comportamentos agressivos... As Piranhas são parentes próximos dos Pacus e são facilmente confundidos quando pequenos.

arrow:: CASCUDO:

http://www.parqueaguabranca.sp.gov.br/passeando/Aquario/Cascudo%201%20gr.jpg

Cascudo

Peixe nematógnato, de placas ósseas, de água doce, da família dos Loricarídeos. Possuem pequenos espinhos entre as placas ósseas. Sua barriga é lisa e não tem placas ósseas. Temos duas famílias desses peixes: Plecostomídeos, cuja cauda é mais alta do que larga e são considerados os cascudos verdadeiros. Loricarídeos, cuja cauda é achatada e mais comprida e são chamados de ?cascudo-viola? . existem mais ou menos 250 espécies de cascudo já catalogadas.

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só uma pegunta .

ai ta falando que lá rola carpa .mais como que elas foram parar lá ??ja que não são nativas ? doutor::

Naquelas bandas Arthur existiam muitas fazendas, algumas com tanques de criação. Ai ja sabe né, vazaram para o lagão.

JP,

ficou bacana o inicio do post heim, uma mão na roda.

Valeu!

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Parabéns João Paulo, muito interessante.........

Será que dar pra tentar uns Dourados, nunca pesq

Com certeza Claudio, o Bruca sabe lhe dizer melhor.

Cláudio, alguns aqui do fórum já tiveram essa oportunidade lá no corumbá...

Eu, Max, Cláudio de Deus e o Macedão já conseguimos pegar mais só o Macedão conseguiu tirar... mestre:: Bicho é bruto d mais, solta muito fácil da isca artificial...rsrsrsrsr ::evil::

Todos na meia água... viola::

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Valeu Bruca, vou continuar pescando Tucuna quem sabe uma hora entra um Douradinho por lá, agora vai virar missão..........

Mudando um pouquinho de assunto, me lembro que á uns 15....... anos atrás, com o meu avó, agente tirava umas tilápias rosas grandonas e muito esportivas no lago Paranoá, a isca preferida delas era boró, lembro que agente chegava á pescar umas 30 dessas num dia de pesca, era uma atrás da outra, algúem lembra ? alguém sabe o que aconteceu com esses peixes, vale á pena abrir um tópico sobre o nosso lago??????????

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Valeu Bruca, vou continuar pescando Tucuna quem sabe uma hora entra um Douradinho por lá, agora vai virar missão..........

Mudando um pouquinho de assunto, me lembro que á uns 15....... anos atrás, com o meu avó, agente tirava umas tilápias rosas grandonas e muito esportivas no lago Paranoá, a isca preferida delas era boró, lembro que agente chegava á pescar umas 30 dessas num dia de pesca, era uma atrás da outra, algúem lembra ? alguém sabe o que aconteceu com esses peixes, vale á pena abrir um tópico sobre o nosso lago??????????

Vixe pesco lá desde pequenininho rsrsrsrssr a uns 25 anos atrás já...

Inda tem muita tilápia lá... tucunarés (azul) e traíras também... nunca vi tucunaré amarelo... se achar legal abre lá o tópico...

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  • 2 anos depois...

Valeu Bruca, vou continuar pescando Tucuna quem sabe uma hora entra um Douradinho por lá, agora vai virar missão..........

Mudando um pouquinho de assunto, me lembro que á uns 15....... anos atrás, com o meu avó, agente tirava umas tilápias rosas grandonas e muito esportivas no lago Paranoá, a isca preferida delas era boró, lembro que agente chegava á pescar umas 30 dessas num dia de pesca, era uma atrás da outra, algúem lembra ? alguém sabe o que aconteceu com esses peixes, vale á pena abrir um tópico sobre o nosso lago??????????

Amigo, haviam sim, agente mergulhava e via cardumes com centenas dessas tilápias, e em meados de setembro, no CAPEB, elas ficavam na rasura com as próles na boca, onde a água era mais quente. Um dos melhores filés que ja comi. hehehe. Bom, depois da tal cooperativa de pesca, sumiram mesmo.

Em 1998 um casal de biólogos franceses, vieram aqui e constataram que o lago era poluído por conta das feses das tilápias, famoso ciclo que conhecemos bem! Depois disso, lançaram a tal cooperativa e meses depois as tilápias diminuiram; surgiram de maneira fenomenal uns pequeninos lambaris que eram raridade, e que agora estão no lago todo. Apereceram tb os jacundás, duas variações distintas.

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só uma pegunta .

ai ta falando que lá rola carpa .mais como que elas foram parar lá ??ja que não são nativas ? doutor::

Naquelas bandas Arthur existiam muitas fazendas, algumas com tanques de criação. Ai ja sabe né, vazaram para o lagão.

JP,

ficou bacana o inicio do post heim, uma mão na roda.

Valeu!

Além das carpas que haviam nos açúdes particulares que foram inundados, tb há certamente as provenientes dos alevinos das existentes no Paranoá, que desce para o São Bartolomeu, afluente do inesquecível Rio Corumbá joia:::
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  • 5 anos depois...
Em 28/11/2008 at 10:04, Claudio Cavalcante disse:

Valeu Bruca, vou continuar pescando Tucuna quem sabe uma hora entra um Douradinho por lá, agora vai virar missão..........

Mudando um pouquinho de assunto, me lembro que á uns 15....... anos atrás, com o meu avó, agente tirava umas tilápias rosas grandonas e muito esportivas no lago Paranoá, a isca preferida delas era boró, lembro que agente chegava á pescar umas 30 dessas num dia de pesca, era uma atrás da outra, algúem lembra ? alguém sabe o que aconteceu com esses peixes, vale á pena abrir um tópico sobre o nosso lago??????????

Opa Cláudio beleza? Um dia estava andando lá no lago e vi algumas dessas tilápias rosas na beira, fui lá todo serelepe com minha varinha telescópica e tentei na minhoca, elas quase não entraram , são bem ariscas , vc poderia me falar mais sobre essa isca que você mencionou ? Agradeço desde já! Abracos!

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14 horas atrás, Ramon Lenza disse:

Opa Cláudio beleza? Um dia estava andando lá no lago e vi algumas dessas tilápias rosas na beira, fui lá todo serelepe com minha varinha telescópica e tentei na minhoca, elas quase não entraram , são bem ariscas , vc poderia me falar mais sobre essa isca que você mencionou ? Agradeço desde já! Abracos!

Boró é a larva da moca varejeira... talvez outras larvas tb sirvam

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  • 1 ano depois...

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