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LucaoCR

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Sobre LucaoCR

  • Data de Nascimento 04-03-1987

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    Masculino
  • Localização
    São Paulo - SP
  • Interesse no FTB
    Pescarias

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Novato

Novato (1/6)

9

Reputação

  1. @Arthur Perrucci Junior eu pesquei com o Lambari e mais 2 amigos meus na última semana de 2023. Focamos em costeiras de Ubatuba sentido Caraguatatuba. Equipamentos utilizados: varas 14, 17 e 20 libras e carretilhas Shimano Curado DC, Shimano Scorpion e Shimano SLX, linha Xbraid 30 libras. Camarões Monster diversos, com tamanho variando entre 8 a 12. Pegamos o mar bastante mexido, principalmente por ser costeira e estarmos atrás dos flexas gigantes de Ubatuba. Pescamos apenas um dia e não entrou nenhum robalo, apenas algumas outras espécies pequenas e uma arraia gigantesca que depois de brigar por mais de 40 minutos quebrou minha vara 20 libras. As costeiras de Ubatuba abrigam exemplares enormes de robalo, mas invariavelmente as condições de pesca são difíceis por lá. Confesso que não pesquisei qual a melhor época, fui na que deu pra ir. Algo legal de se destacar: é uma região belíssima pra se pescar, alguns pontos eram surreais de lindos. Por último, em Paraty - igualmente linda - fiz pescarias de robalo com maior produtividade e exemplares de bom tamanho com o Guia Rafael Marcato, muito conhecido na região.
  2. Valeu Edmar, gosto sempre de registrar os relatos. Tenho mais dois publicados aqui: Zaltana e River Plate.
  3. Fala pessoal, tudo bem ? Passado alguns meses trago aqui o relato de uma ótima pescaria que fizemos num grupo de 16 amigos em Novembro passado, pescando no Negro descendo sentido Manaus, e adentrando o Caurés no terceiro e quarto dia. A operação escolhida dessa vez foi o Amazon Lord, mais especificamente o III que é o barco hotel de maior capacidade deles. Nas semanas que antecederam nosso embarque as notícias davam conta de seca extrema e quase um mês sem chuvas, água extremamente quente e peixe pouco ativo. O pouso em Barcelos evidenciou a seca, com uma quantidade gigante de praias no Negro. A estratégia de descer pro Caurés já estava alinhada, sendo o planejamento inicial pescar apenas o terceiro dia dentro do rio em questão. Pescamos os dois primeiros dias na região do Ramada, descendo sentido Caurés. Realmente água muito quente e peixe pouco ativo mas no primeiro dia já saiu um 74cm. Peixes pequenos até que saíram em bom volume nesses dias, mas a expectativa de uma parte do grupo era alta pelos 70up. Navegamos bastante após o segundo dia e atracamos perto da baía do Caurés. Foi combinado um comboio bem cedo no terceiro dia pra atravessar a baía do Caurés que estava extremamente seca (meio metro de água), segundo relato dos guias o menor nível de água em muitos anos por lá. Demoramos cerca de 1 hora e meia pra atravessar a baia e mais uns 45 minutos pra chegar no ponto do rio com boas opções de pontos de pesca, um pouco acima da comunidade São Roque. Pelo que entendi o rio é dividido em 3, algumas operações tem permissão pra pescar nesse primeiro terço e 2 operações operam nos terços de cima, cada uma com sua área exclusiva. Esse terceiro dia de pesca foi memorável, muito peixe na maior parte dos barcos, com uma ótima quantidade de peixes na casa dos 60cm. Eu mesmo fisguei um paca de 69cm logo cedo na João Pepino. Um pouco antes do almoço meu guia Osias levou a gente num ponto onde segundo ele um tucunaré de bom porte sempre batia na hélice mas levava pro pau e escapava. Coloquei uma Rocket e não deu outra, primeiro arremesso, 3 trabalhadas e o bruto estourou e pra minha sorte dessa vez correu pro meio, foi só confirmar e trabalhar o bitelo. Mediu 77cm, foto na praia e liberdade pro danado. Encontramos o grupo pra um churrasco no rio e todos felizes com a manhã de pesca. Nesse dia saíram mais 4 grandes, entre 72 e 76cm. Na volta ao barco hotel no fim do dia conversamos com o gerente e planejamos subir o Caurés novamente no dia seguinte, alterando o plano inicial que era já pescar voltando pra Barcelos a partir do quarto dia. Pro nosso azar - ou sorte? - a previsão era de muito chuva e não haveria comboio pois alguns barcos iriam ficar no Negro pra tentar peixes de couro. Nas nossas viagens tem um prêmio de 1600 reias pelo maior tucunaré e mais 1600 pelo maior couro, então o pessoal divide um pouco o foco. No início da baia logo as 6:15 da manhã o motor do meu barco quebrou. Durante a tentativa do guia de arrumar o motor a chuva despencou e foi tempestade o dia todo. Conseguimos voltar ao barco hotel e o barco ficou pronto lá pelas 10:30. Achamos que já estava tarde pra subir o Caurés e pescamos por umas 2 horas no Negro, mas a chuva era incrivelmente forte e não dava um minuto de folga. Vários barcos desistiram da travessia no meio da baia e apenas 2 subiram, sendo que um deles voltou as 14h, restando apenas 2 pescadores guerreiros que retornaram quase as 19h, ainda debaixo de tempestade. Navegamos um pouco e a chuva foi embora durante a madrugada. E nos 3 últimos dias o que se viu foi a comprovação que realmente a água estava quente e provavelmente o peixe pouco ativo devido a isso. Mesmo o rio tendo pego alguns centímetros de água, a temperatura deu uma baixada e bateu muito peixe. Quantidade incrível de peixes, vários na casa dos 60cm que nem medíamos e mais 2 de 72cm. No último dia, que era apenas uma manhã de pesca, foram 50 no meu barco, tudo na superfície. No fim o meu 77cm do terceiro dia garantiu o prêmio de maior tucunaré e o maior de couro foi o único de couro da semana toda, uma pequena piraíba (filhote) pega pelo Beto no único momento da semana que ele largou o tucunaré. Importante ressaltar que foram muitos peixes de couro perdidos, mesmo o pessoal sendo experiente e estando com os equipamentos em dia. Relatos de corridas e linhas estouradas foram vários, os guias mesmo estavam inconformados pois principalmente perto da baía do Caurés é bem normal saírem grandes piraíbas e pirararas. Por fim, todos os elogios seriam poucos pra operação do Amazon Lord. Comida incrível, staff altamente treinado e - o mais importante pra essa turma - serviço de bar impecável. Heineken e Original trincando o tempo todo, incontáveis litros de Campari, um sem fim de caipirinhas e umas 12 garrafas de whisky deram conta da sede da turma. Teve barco que ao ficar sem cerveja pela segunda manhã seguida solicitou que não mandassem mais refrigerantes pois ocupava muito espaço no cooler, a ordem era cerveja e água na proporção de 10 pra 1 hahahaha. Deixo aqui um apanhado de fotos. E pro meu amigo Victor Vincenzo, pescador infinitamente mais experiente que eu e organizador do grupo, restou me entregar o envelope com a grana e seguir lamentando por ter perdido por 0,5cm. Tentou impugnar mas o VAR me deu a vitória hahaha. IMG_8745.mov 221f920b-7c26-4d7a-8bfa-514a73f7f9a4.mov 3c5830c42ee14b909d815f9b8513b2bc.mov IMG_8824.mov
  4. Os locais que a operação pode acessar, e no caso das que tem acesso exclusivo a afluentes tem que entrar nessa equação também. Não é nenhuma absurdo uma operação num bom barco hotel em SIRN com acesso exclusivo a algum afluente custar o dobro de uma pousada em Barcelos pescando somente no Negro e com barco/motor que não permitem uma autonomia muito grande pra explorar afluentes ou locais mais distantes.
  5. Realmente os relatos de más experiências aumentou demais esse ano. Estou me sentindo sortudo por ter feito uma excelente pescaria em Barcelos na primeira semana de novembro. Tanto nível de serviço quanto peixes (quantidade e tamanho) estiveram a contento. Alguns percalços com motores quebrados, mas que foram resolvidos prontamente. A pescaria desse ano foi no Amazon Lord 3, nas minhas idas anteriores fui de River Plate (Curiucu/RR) e Zaltana (SIRN, semana pouco peixe pois fomos na última da temporada e pegamos rio muito alto, mas saíram 5 80up). Fica nítido que pagando um pouco mais caro, a chance de problemas com serviço reduz consideravelmente. Acho que uma boa saída é ir a cada 2 anos, optando por operações mais estruturadas. E negociando bem da pra parcelar numas 15 vezes.
  6. Voltei ontem com minha turma de Barcelos, pescamos a bordo do Amazon Lord III. Farei um relato mais detalhado, mas abaixo já mando um resumo: Embarcamos na sexta cedinho e junto com a equipe decidimos descer o Negro por dois motivos principais: maioria das operações subindo e relato de que pra cima estava muito seco. Pelo relato da equipe, não chovia há quase um mês. De sexta a segunda, pescando no Ramada em direção ao Caurés, água extremante quente, bem seco mas sem dificuldades pra navegar. Peixe arisco, atacando pra espantar, mas mesmo assim saíram alguns exemplares 60up. Na terça o barco atracou antes do Caurés e cruzamos a baía dele com meio metro de água pra pescar rio acima. Tamanho e produtividade aumentaram bem, tirei um 77 que acabou sendo o maior da turma na semana, no mesmo dia teve pescador com 3 70up e mais alguns 70up. Convencemos a operação a pescar mais um dia no Caurés, choveu torrencialmente o dia todo, 4 dos 9 barcos subiram o Caurés, o motor do meu quebrou na saída e tivemos que abortar. 2 voltaram no meio do dia pois era muita chuva, que atrapalhou bastante e não foi um dia com bons peixes. Mas a chuvarada comprovou a teoria da água quente e quinta e sexta foram os dias de maior produtividade, pescamos novamente no Ramada e parecia outro local, água morna e peixe muito ativo. Muitos exemplares 60up e mais alguns acima de 70. Total da semana: 11 tucunarés 70up.
  7. Temos atualização do nível do Negro e das condições de pesca? Chego em Barcelos sábado com uma turma de 18 amigos, vamos pescar no Amazon Lord III, provavelmente pescando alguns dias no Negro e outros no Cuiuni. Tenho um outro amigo que está no Aracá essa semana e disse que tá rolando um repiquete, peixe não tá comendo.
  8. Muito obrigado aos amigos pelas inúmeras respostas. Como a pescaria é só em novembro, gastarei mais uns meses avaliando mas já tendo um bom norte.
  9. Pessoal, estou adquirindo uma Waka Custom Rods Tucuna Hélice 17-25 lbs e gostaria de saber qual carretilha indicam para fechar o conjunto? De preferência Shimano.
  10. Fabrício, li esse relato pela primeira vez hoje, passados 16 anos dessa pescaria sensacional que fizeste. Depois de tantos anos, o nome do rio em questão pode ser revelado? Parabéns, relato incrível, acho que é a maior pescaria já feita em águas amazônicas.
  11. Pesquei com o Zaltana em março do ano passado e durante toda a semana a corveta da Marinha navegava pelo Rio Negro. No penúltimo dia, nosso barco recebeu um sinal deles e tivemos que parar e aguardar. Vieram com um barco menor, com 6 a bordo, metralhadoras e uma .40 acoplada ao barco, revistaram nosso cooler, mochilas e nos liberaram. No dia seguinte, com o Zaltana já atracado em SIRN, entraram no barco e revistaram os quartos. Disseram que a presença da Marinha na região é normal por ser rota de tráfico de drogas, mas que essa abordagem a pescadores não é usual, mesmo podendo acontecer.
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