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Michel

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Tudo que Michel postou

  1. Muito legal Felipe! Vi umas fotos parecidas em uma palestra do professor Alberto Amorim, do Instituto de pesca-SP. Mas eram de sailfish. Abraços
  2. Daniel, em dezembro, a pescaria é proibida nas duas bacias. Aqui a norma da bacia do Paraguai (Corumbá): http://www.ibama.gov.br/sophia/cnia/leg ... 010909.PDF Fecha em novembro e abre apenas em março. Porém, em fevereiro, abre para o pesque e solte, na calha do rio Paraguai. Aqui, do Araguaia. http://www.ibama.gov.br/sophia/cnia/leg ... 251011.PDF Também fecha em novembro e abre em março. Nesse período, pode-se pescar apenas em lagos de reservarórios, o que não é o caso de Luis Alves. Abraços Sobre a tralha, concordo contigo que é duro comprar uma carretilha grande para usar uma vez e sabe-se lá quando usará novamente. Um recurso é trocar sua linha de mono por outra de multi que, por ser mais fina, vai caber a quantidade necessária para essa pescaria. Abraços
  3. Bom pessoal, gostei muito do incentivo! Valeu mesmo. Então, penso o seguinte: O pano de fundo desta questão parte de um debate entre dois extremos: um lado(chamarei de lado 1) diz que pescar e soltar é antiético ou imoral, pois submete os peixes à dor “apenas” para divertimento próprio. Diz ainda que, se fosse para comer, o fato (submeter o outro ser à dor) justificar-se-ia. Mas como é para lazer, não se justifica. O outro lado (lado 2), que é a favor da pesca esportiva, para responder a isso, sustenta que peixe não sente dor. Ou então que não está provado que peixe sente dor, e, logo, não é imoral. E quem tem razão? Difícil responder, pois eu acho que os dois argumentos têm mais fragilidades do que coerências. E antes que alguém ache esse papo inútil ou filosófico demais, basta dizer que cada corrente já conquistou suas batalhas: na Alemanha, é proibido pescar e soltar. Nos EUA, o poderio econômico do setor falou mais alto e a pesca esportiva é amplamente difundida. Deixo os pontos fracos do primeiro argumento para depois, pois o foco aqui é a tal da dor. Mas antes de ir direto ao ponto, só mais uma digressão:sustentar que peixe não sente dor seria mesmo o melhor argumento para defender a pesca esportiva? Que atividade é essa que possui como argumento mais favorável o fato de não fazer mal a ninguém? Eu acho que responder o lado 1 com esse lance da dor significa simplesmente cair numa armadilha filosófica besta.E cuja resposta (não sente dor), suspeito fortemente estar errada! Basta pensar na dor (habilidade de sentir dor - nocicepção) sob a ótica da evolução. Sentir dor certamente é de um valor adaptativo enorme! Ajuda a evitar acidentes, predadores, parasitas, ferimentos, morte etc. E lógico que por trás dessa habilidade, existe um complexo aparato morfológico-neurológico: receptores nas partes externas e internas do corpo que recebem o estímulo nocivo, neurônios que os transmitem até o cérebro, outros neurônios que interpretam tais estímulos e respondem com sinais para outras áreas: um dizendo “tire esse dedinho da tomada imediatamente menino, com a maior velocidade a que seu bracinho é capaz de acelerar ”, e outro sinal para a área do cérebro responsável pela formação da memória. Sim, isso mesmo, memória, porque a dor só faz sentido, em termos evolutivos, se o organismo que a experimentou for capaz de memorizar o estímulo que a produziu e evitar aquele mesmo estímulo no futuro. O povo, sabido que é, cunhou faz tempo o ditado “gato escaldado tem medo de água fria”. Então, homem sente dor, gato também, os mamíferos em geral. O que isso atesta? Não é necessário um cérebro humano e enorme (em relação aos outros seres) para poder sentir dor. Assim como não o é para possuir a habilidade de enxergar, de ouvir, de sentir cheiro, gosto, de se comunicar ou de memorizar o local de nascimento e voltar nele dezenas de anos depois para por seus próprios ovos. Por esse ponto de vista, é coerente pensar que peixes são capazes de tudo isso, mas não de sentir dor? Significaria que a nocicepção é uma característica moderna, surgida apenas recentemente na árvore da vida, depois que o ambiente terrestre foi colonizado. Quem atesta isso que deve prová-lo, e não o contrário. Afinal, sob o método científico, a falta de evidência acerca de determinado fato não atesta que tal fato não seja verdade. Dizer que peixe “em definitivo” não sente dor porque não há evidência é o mesmo que dizer “em definitivo” que não existe vida fora da terra porque isso até hoje isso não foi provado. Se fosse dito apenas em Marte, até tudo bem, pois o robozinho foi lá e aparentemente não encontrou nada. Mas e no resto?Vou colar da Wikipédia as formas de indução de um receptor de dor (nociceptor): Mecânica - Quando ocorre um estímulo mecânico capaz de excitar um mecanoreceptor de dor(receptor estimulado por meios físicos, tais como, impacto, fricção, tracionamento, rompimento). Ex: Corte, pancada, perfuração, abrasão, pressão. Térmica - Quando ocorre um estímulo térmico que é capaz de excitar um termoceptor de dor (receptor sensível ao calor ou ao frio). Química - Quando ocorre estímulo mediado por mecanismo químico em um quimioceptor (receptor sensível a alterações químicas do meio ou a ligação de um mediador químico ou neurotransmissor). Dito isso, como explicar o surgimento de um peixe como o peixe leão? Venenoso e com aquela aparência carnavalesca? Para que será que serve tudo aquilo, senão para “ensinar” os predadores a não se meterem com ele? De que serviria o veneno caso seus predadores, muito provavelmente outros peixes, não tivessem os receptores para percebê-lo? Quanto desperdício! Para finalizar (até que enfim), entendi do artigo que não há evidências de que peixes sejam capazes de sentir dor consciente, tal qual os humanos (seja lá o que “dor consciente” signifique). É isso, abraços pessoal.
  4. Galera, demorou, mas resolvi comentar essa. Por partes, para tentar ser o menos chato possível. Aqui o link para o resumo do artigo científico citado na reportagem: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/faf.12010/abstract E aqui uma tradução tosca (fiz o que pude): Can fish really feel pain? J D Rose1, R Arlinghaus2,3, S J Cooke4,*, B K Diggles5, W Sawynok6, E D Stevens "Podem realmente os peixes sentirem dor? Nós revisamos estudos que apontam que peixes sentem dor e encontramos deficiências nos métodos utilizados para identificação da dor, de forma particular para distinguir detecção inconsciente de estímulos nocivos (nocicepção) de dor consciente. Os resultados são frequentemente interpretados de maneira confusa e não replicáveis. Logo, a afirmação de que peixes sentem dor permanece carente de comprovação. Problemas comparáveis (similares) são comuns em estudos com invertebrados. Por outro lado, uma extensa literatura envolvendo cirurgias em peixes mostram atividade e alimentação normal imediatamente ou logo após o procedimento. Os nociceptores de fibras axoniais do tipo “C”, mais prevalentes em mamíferos e responsáveis pela dor insuportável em humanos, são raros nos peixes teleósteos*(maioria dos peixes existentes, e virtualmente todos os que pescamos) e ausentes nos elasmobrânquios (raias e tubarões*) estudados até o presente. Já os nociceptores de fibras axoniais do tipo “Delta”, ainda não encontrados nos elasmobrânquios, e relativamente comuns nos teleósteos, transmitem sinais de injúria menos nociva de forma rápida, desencadeando respostas de fuga e evasão. Claramente, peixes tem sobrevivido bem mesmo sem toda a gama de nociceptores típicos de humanos e outros mamíferos, uma circunstância que está de acordo com a ausência da região especializada no córtex cerebral necessária para a sensação de dor nos humanos.Nós avaliamos apontamentos recentes de presença de dor consciente em peixes, mas achamos que tais apontamentos carecem de evidências mais robustas, viabilidade neurológica ou a probabilidade de que a consciência seria adaptativa. Ainda que peixes fossem conscientes, não é garantido assumir que eles possuam capacidade de sentir dor tal qual os humanos. De maneira geral, as evidências comportamentais e neurológicas que foram revisadas mostram que as respostas de peixes frente a estímulos nocisensitivos são limitadas e é improvável serem os peixes capazes de sentir dor.” Depois eu comento.
  5. Beto, é fácil visualizar a tela embaixo d'água sim. Agora, em águas escuras ou turvas as fotos não ficam boas não. Só vai aparecer o que está bem próximo à lente. Em águas mais transparentes, dá para tirar fotos boas com uns 3 ou 4 metros de distância do objeto, tranquilamente. Agora uma peleja é o enquadramente e depois o foco, principalmente de peixes, pois são muito rápidos. Outra dica é, sempre que possível, dispensar o flash. Com ele ligado, as partículas em suspensão brilham demais, fica muito ruim. Abraços e sucesso com a máquina!
  6. Beto, vou dar meu depoimento: tenho uma panasonic TS1, isso mesmo, da primeira geração. Acho que a comprei em 2009. Decidi comprar uma dessas por ter perdido outra digital compacta devido a uma chuva. Mesmas especificações, resistente a mergulho de 10m e queda de 1m. Já mergulhei com ela diversas vezes, inclusive na água salgada. E está absolutamente funcional até hoje. Abraços
  7. Carocinho, felicidades a você e sua esposa, e que seu filho(a) venha ao mundo com muita saúde. Abraços
  8. E aí Flávio, blz? Cara, eu não conheço pousada de pesca na Serra do Facão. Acho que não tem. Sei que tem um hotel que fica no posto Eldorado, na Br 050, entre o distrito de Pires Belo e Catalão. Busquei no google e saiu isso: tente ligar lá: Posto Eldorado Catalão - Rod Br 050 (064) 3411-9056 Em Pires Belo tem alguns restaurantes, comida boa e barata. O lago submergiu a antiga estrada que liga Pires Belo a Santo Antônio do Rio verde (GO 506), então o asfalto literalmente entra dentro d´água. Se buscar aqui no fórum, encontrará algumas fotos desse lugar. Abraços!
  9. Fabio, é o seguinte: tanques redes legalizados são os que passam pelo processo de licenciamento ambiental. Se for em área (água) de domínio da união, passa por análise do Ibama, ANA, Marinha e SPU, cada um avaliando conforme suas atribuições. Um dos critérios avaliados pela Marinha é exatamente a navegação, não pode ser instalado de forma à causar embaraços à navegação. Se autorizado o empreendimento, a área é demarcada e o piscicultor "ganha um pedaço de água" para explorar comercialmente. Há casos também em que a cessão é onerosa, ou seja, ele paga por ela. Não vira dono em definitivo, pois é uma cessão, que tem prazo e regras. Expirado o prazo ou descumpridas as regras, ele perde a cessão. Mas em sua vigência, é como se ele fosse o dono mesmo, então não pode entrar/pescar na área (água) dele, devidamente demarcada. Bom, isso é sob a ótica legal. Também são importantes as outras visões, do ponto de vista da sua segurança, da realidade do produtor e dificuldades enfrentadas por ele, já bem colocadas pelos colegas. Espero ter ajudado, abraços
  10. Que isso heim panga! Show de bola! Gostei de ver a mensagem romântica no final! Abraços
  11. Serra da Mesa verte água para abastecer Tucuruí, que está hoje com 19% da capacidade máxima. Um mês atrás estava com 15%. No site da ONS, www.ons.org.br item "Boletim Diário", "situação dos principais reservatórios" tem um quadro esquemático dos reservatórios com a respectiva situação atual, atualizada diariamente. Link direto (de hoje): http://www.ons.org.br/resultados_operac ... torios.htm (ver esquemático dos reservatórios) Na bacia do Paraná é a mesma coisa. Apenas Itaipu e Ilha Solteira, os dois últimos (no sentido montante-justante) estão próximos da capacidade máxima. Todos os outros acima deles estão muito baixos. Não sei, estou longe de entender de energia, mas queria entender a diferença fática entre a situação atual e do tal apagão de 2001. Tipo, quão próximo a demanda máxima chegou da capacidade de geração máxima.
  12. Kid, parabéns, em primeiro lugar, pelo neto! E claro, pelo relato e pescaria. Show de bola! Só não fico feliz por informar que aquele tambaqui é na verdade uma pirapitinga! Abraços para você!
  13. Pessoal, compartilho com vocês um artigo científico publicado na revista americana Fisheries sobre a pesca amadora continental no Brasil. https://docs.google.com/open?id=0B82NPS ... G9UZzBqaVE Abraços
  14. Daniel, sobre o tamanho do hélice, infelizmente não posso ajudar, pois não sei! rsrsr Mas já considerou a possibilidade de o seu conta giros estar errado? Digo isso pelo seguinte: Também tenho um motor mercury 40hp, partida manual, ano 2011 (40hp M). Está montado em um casco brasuka 500 (5m comprimento, boca de 1,40). Mais estreito que o seu. A velocidade máxima que eu conseguia nele era de 48-49km/h (~30 milhas). Não passava de 5100rpm (como disseram, o máximo é para ficar entre 5300 a 5700). Após a primeira revisão na autorizada, o mecânico informou-me que de fato ele vem limitado a 80% da potência máxima (não sei explicar "onde" é a limitação, pois não entendo disso). O que serve como medida de proteção ao motor. Assim, após ter sido devidamente amaciado, peças assentadas, lubrificadas, o ajuste é feito e então o motor alcança seu máximo desempenho. Após isso, ele passou a atingir 54km/h (~33 milhas) e 5400rpm. Outros colegas que possuem o mesmo motor no mesmo tipo de barco relatam velocidades máximas parecidas. Assim, seu barco com 29 milhas parece estar próximo ao limite, considerando o motor zero bala (mas posso estar dizendo bobagens, pois não conheço seu casco). Digo isso em relação a outros cascos parecidos. E isso, com apenas 4000rpm!? Abraços e boa sorte com o barcão!
  15. João, se eu não estiver enganado, não é mais o IEF em Minas Gerais o responsável pela elaboração de normas de pesca, e sim a SEMA. Ainda assim, o IEF ainda mantém as Portarias válidas no site. Acesse aí: http://www.ief.mg.gov.br/pesca (todas as normas) Apenas as de piracema: http://www.ief.mg.gov.br/pesca/piracema Abraços
  16. Ô Bruca. Na hora! Vamos combinar agora em novembro. Abração!
  17. Eloy do céu, não faça uma dessas comigo! Rsrsrs... Vamos juntos lá na Serra do Facão sem falta...Até o max gaúcho pegou peixe lá. Abraços para você
  18. Grande notícia Mauro! Meus parabéns ao Alec e ao Rubinho. Abraços
  19. Leo. consulte aqui: http://www.mpa.gov.br/index.php/destaque-servicos/1107-confira-o-periodo-de-defeso-nas-principais-bacias-hidrograficas-brasileiras Abraços
  20. Celso, aqui na de Bsb está anunciado por 87mil. Aí em Floripa é isso mesmo? 78mil?
  21. Eloy, estou na mesma peleja que você. Primeiro, olhei a Grand Vitara. 2010, por R$63mil. Refuguei pelo seguinte: é 4x4 integral, ou seja, não dá para por 4x2 na cidade. Por isso, o consumo de combustível e pneus é alto. Um pneuzinho aro 17 dela custa 900 e roda cerca de 40mil km. Claro que não compara, mas minha strada rodou 80mil com o pneu original (scorpion atr), trocados por 450 cada. O mesmo vendedor me mostrou o sx4. É bonito, potente, confortável, tração ajustável, mas é um hatch e não SUV ou perua. O espaço do porta mala é pequeno, não combina com família mais tralha de pesca, galão de combustível etc... É ruim de mercado e desvaloriza muito. Caminhonete para mim também não dá pelo mesmo motivo: em casa a vaga é apertada, no trabalho a vaga é no subsolo de prédio, não escapará ilesa da rampa apertada por muito tempo. Olhei o duster e a nova ecosport. O duster ganhou minha escolha pelo seguinte: é mais barato, o porta mala é maior, tem sido bem vendido (lidera o segmento). A eco ainda não saiu na versão 4x4, mas certamente custará mais que R$66490 da versão top 4x2 atual. Agora estou na dúvida é entre comprar agora ("teoricamente", último mês do IPI reduzido ou esperar ano que vem e pegar uma já 2013. Depois me conte suas observações também, certamente irão me ajudar! Abraços
  22. Fabrício, dê uma olhada no fórum www.flyfishingbrasil.com.br. Encontrará anunciantes (lojas) e também usuários vendendo material. Abraços!
  23. Panga, eu sei o nome: Rebimboca da parafuseta! Rsrsrsrs... Foi mal, não podia perder a piadinha fácil. Abraços!
  24. Aqui a nota disponível no site do Ibama: http://www.ibama.gov.br/publicadas/ibama-desativa-empreendimento-turistico-ilegal-em-terra-indigena Ibama desativa empreendimento turístico ilegal em Terra Indígena Cuiabá/MT (24/09/2012) - Em uma nova ação na região amazônica agentes do Ibama desativaram um empreendimento de turismo de pesca sem licenciamento, dentro da Terra Indígena Kayabi, na região de divisa dos estados de Mato Grosso e Pará. A ação aconteceu na última quinta-feira. A partir de dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe e analisados pelo Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama, uma equipe de agentes ambientais se dirigiu para uma área de desmate próximo ao rio Cururu, afluente do rio Teles Pires, dentro da Terra Indígena Kayabi. No local, os agentes surpreenderam um grupo de oito turistas de Minas Gerais, que foram multados em R$5 mil cada um e tiveram seus materiais de pesca apreendidos. A pousada pertence a um empresário residente na cidade de Alta Floresta/MT, 800 km de Cuiabá, e conta com 12 funcionários e um gerente. Tem uma base junto a um campo de pouso de 1200 metros, que possui autorização provisória da Agência Nacional de Aviação Civil - Anac, só que para outro endereço e coordenadas, fora da área indígena. O alvará de funcionamento apresentado, expedido pela prefeitura de Jacareacanga/PA, também está com endereço diverso. Foi aprendida uma espingarda de caça, dezenas de varas de pescar, molinetes, iscas artificiais e outros materiais de pesca, bem como freezer com peixes abaixo da medida permitida. Em outra base, que está em obras de ampliação, numa clareira aberta na floresta próximo do Rio Cururu, distante 6 km do campo de pouso, foram apreendidos barcos, motores de popa, geradores, freezers e caixas térmicas, bem como motosserras e um trator, que juntamente com um caminhão e uma pá carregadeira, teriam sido utilizados na abertura da estrada, derrubada da floresta e nas edificações na beira do rio. Segundo o gerente da Pousada do Rio Cururu, as atividades iriam completar um ano em novembro, sendo que está trabalhando no local há seis meses e acreditava que a documentação da pousada fosse correta. A portaria do Ministério da Justiça que cria a Terra Indígena é de 2002, e, para evitar problemas com os índios, o proprietário firmou um termo de cooperação com alguns indígenas, sem anuência da Funai, onde se compromete a pagar R$4 mil mensais para a Associação Indígena. Cada um dos oito turistas, autuados na operação, teria pago R$7 mil pelo pacote de cinco dias de pesca. Ainda, segundo o gerente, a pousada possui site na internet e programa de televisão nacional, graças ao outro sócio que não reside em Mato Grosso. A equipe de fiscalização está fazendo um inventário dos bens que serão apreendidos para que tenham uma rápida destinação. A exemplo de outros bens apreendidos na Operação Soberania Nacional, alguma prefeitura da região deverá receber a guarda do trator encontrado na pousada. Nessa mesma vertente, a destinação dos barcos, motores, veículos e demais bens móveis deverão ser retirados e destinados para instituições parceiras, como Exército, ICMBio, Funai e prefeituras municipais. Com relação a balsa clandestina, bem com as edificações, estradas e campo de pouso, construídos ilegalmente em terra indígena, o destino será a destruição para que não venham a ser utilizados por outros grileiros. De acordo com a analista ambiental Cibele Ribeiro, superintendente do Ibama em Mato Grosso, a Terra Indígena Kayabi está no arco do desmatamento, entre os municípios de Paranaíta/MT, Apiacás/MT e Jacareacanga/PA. A operação de fiscalização não tem prazo para terminar e ainda serão verificados diversos pontos. Os agentes ambientais federais estão distribuídos em Mato Grosso, visando, principalmente, o combate ao desmatamento ilegal. Nicélio Silva Ascom Ibama/MT fotos: Nicélio Silva
  25. Poxa pessoal, confesso que sinto até um certo desamparo ao ler algumas opiniões aqui colocadas. Então parece que a filosofia é a seguinte: determinado fato é ilegal. Mas só seria justo combater aquela ilegalidade se todas as outras que existem na face da terra (ops, do Brasil) também o fossem. Caso algum fato análogo, também ilegal, em outro tempo ou lugar, não for, não puder ser, ou não tiver como ser combatido, pelo motivo que houver, melhor seria deixar todos os ilegais cometendo suas ilegalidades em paz...E nesse caso, o imoral é aquele que combateu UMA ilegalidade. É isso mesmo? Entendi certo? Que ninguém me leve a mal, assim como não estou levando mal ninguém, só quero entender mesmo. Respeitar a diversidade faz parte da natureza. Em tempo, vale a informação: órgãos como o Ibama e os Ministérios Públicos (Federal e Estaduais) possuem seus canais de denúncia. Vou transcrever o artigo da lei de crimes ambientais que trata disso (negritos por minha conta): DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente. § 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha. § 2º Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades relacionadas no parágrafo anterior, para efeito do exercício do seu poder de polícia. § 3º A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de co-responsabilidade. § 4º As infrações ambientais são apuradas em processo administrativo próprio, assegurado o direito de ampla defesa e o contraditório, observadas as disposições desta Lei. Assim, se a alguém interessar que determinada ilegalidade seja investigada/combatida, que proceda a denúncia aos órgãos responsáveis. O próprio Wellington se dispôs a ajudar com isso. Se não for esse o caso, melhor apenas escrever por aqui mesmo com ares de indignação.
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