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Cristian Giacomini

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Histórico de Reputação

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    Cristian Giacomini recebeu reputação de Joao Paulo ML em Multi 4X ou 8X para Corrico na Argentina ?   
    Vicente.... ja fui 3x pro La Regina.
    Pessoal não costuma curricar muito por la, mas como você nunca pescou assim... vá em frente, mas a modalidade é um tanto monótona e muitas vezes frustrante.
    Os guias gostam pois não precisam fazer muito esforço e "pode" entrar um peixe bom.

    Rio acima tem uns pontos bons pra pescar de arremesso nas galhadas, saem uns dourados menores.
    Rio abaixo tem 2 corredeiras famosas: Piedra Brava e Puerto Corazon... e basicamente isso para rodar.
     
    Te aconselho a descer cedo pro rio, rodar ate umas 9h e depois partir para outra modalidade... bait ou então piapara (essas sim existem em grande quantidade e bom tamanho).
    Lembre-se que o melhor horário do dourado é inicio do dia e fim da tarde!
     
    Sugestões:
    Tem um corricho bem a direita da pousada, subindo o rio... ali sempre sai umas cacharas bonitas, gosto de descer ali rodando no fim da tarde.
    Combine com o teu guia e almocem na barranca do rio em alguma ilha, vale a pena.
    Outra diversão a parte é (se o rio estiver com bom nível), pescar no escurecer do trapiche da pousada (use repelente) com pedaços de tuvira morta ou artificiais, sempre sai uns douradinhos ali!
     
    Abraço e suerte a usted!
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    Cristian Giacomini deu reputação a Saverio em alicate para ajustar hélice e kit de reposição   
    Dando palpite aonde não sou chamado, tem este modelo que tem proteção nas mandíbulas para não estragar o metal.
     
    https://pt.aliexpress.com/item/1005005713530730.html?spm=a2g0o.productlist.main.23.2c9f47617asFG8&algo_pvid=ec60bbc7-0075-4971-855b-e1513a05a1c1&algo_exp_id=ec60bbc7-0075-4971-855b-e1513a05a1c1-11&pdp_npi=4%40dis!BRL!25.23!17.66!!!4.90!!%402103252b17013643277988894e378e!12000034092684852!sea!BR!831368846!&curPageLogUid=qLTQV7pEUnWu
     
    Outra coisa que pode ser feito também com qualquer alicate, é colocar dois pedaços de tubo de borracha fino ou termo retrátil na mandíbula do alicate de bico ou no alicate normal, que também deve ficar muito bom e não deve danificar o metal da hélice.
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    Cristian Giacomini deu reputação a Vagner em Teles Pires Pousada Pimenta Fishing   
    Fala Pessoal , passando aqui para um relato rapidão de uma pescaria realizada no Teles pires na Pousada Pimenta Fishing no meio de dezembro 2022, foi top demais comida e receptivo muito bom , estrutura ótima guias que pescou comigo dessa vez foi Itamar , conhece de tudo , muito peixe na linha sem falar no sonho do meu Pai de pegar um tambaqui selvagem, gente outro detalhe foi a entrada de peixes grandes (Jau pirarara e piraiba nos conjuntos considerados mais leves linha 0,60 vara venza Bg, carretilha perfil redondo)

    Chegamos a pegar 3 Piraibas no mesmo dia
    Saíram muitos peixes de grande porte embora estávamos focado da variedade de peixes

    Foram 5 Piraibas, 3 Piraras, 2 Jaus e 2 tambaqui, algumas linhas 0,90 estouradas devido a pedras,, em uma tarde encontramos o o casal Proprietario da pousada tirando um lindo Jau da Agua. Faltou muita foto pra não ficar muito repetitivo não batemos fotos de peixes menores e não postarei pra de mesma espécie pra não ficar cansativo












































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    Cristian Giacomini deu reputação a Rafael Takahiro em Rio Tocantins 2022 - A última nas corredeiras   
    Fala pessoal, como alguns amigos sabem, sou aficcionado nessa pescaria de Cachorras, bicudas e apapás na superfície do Rio Tocantins, na cidade de Peixe/TO. Já está ficando chato eu insistir com meus amigos pra irem, e eles só querem Amazonia, então, estou à procura de novos amigos pra continuar indo pra Tocantins (rsrsrs).
     
    Vamos lá: a pescaria pra lá tem uma logística um pouco cansativa que passa por descer em Palmas, alugar um carro e andar cerca de 300km até a cidade de Peixe - TO, perto da usina Angical. Ficamos num rancho indicado pelo amigo e guia Beiçola, que opera na Pousada Peixe Demais e operava no Kojak. Com ele, tem a opção de pescar os azulões no lago angical e buscar apapás, cachorras e bicudas no rio Tocantins. Como sempre pescamos azuis aqui perto de SP, e já uns anos em Tocantins, dessa vez, optamos em ficarmos 5 dias no rio.
     
    Essa pescaria no rio é muito desafiadora e é bem fácil sair de um dia de pesca sem embarcar nenhum peixe - principalmente se a modalidade for bait na superfície - , porque mesmo com muita ação, os peixes tem a boca muito óssea e saltam muito. E foi EXTAMENTE o que aconteceu no primeiro dia....rsrs, só consegui embarcar uns tucunarés que atacaram as iscas, sem sucesso na fuga. No almoço me diverti pescando uns piaus, mas pensa nos peixes ariscos....
     

     
     
    Segundo dia insistindo nos poppers enquanto meu parceiro Luis ficava nas hélices, muita ação, mas embarcando muito pouco....o rio estava bem cheio e como fica perto da usina, a mudança no volume de água é quase frequente, o que torna a pescaria ainda mais desafiadora, sem poder ter as pedras como ponto de referência.
    Insistindo num ponto de apapás com uma Pop Queen, trabalhando bem stickando....entra um bicho mais forte que apapá, e sai a minha primeira cachorra:
     

     
     
    Cerca de 70-73 cm e muito trabalho pra tirar do meio da correnteza! Ufa, tenho sempre a meta de embarcar pelo menos 1 por dia, que já é difícil pra mim!
    Depois do almoço, batendo num conhecido ponto de pedrais, a mágica acontece: entra uma cachorra no meu popper e meu amigo que arremessava perto da pedra sua Rip Holler 525, entra um gigante!!! Beiçola nos contou que seria a primeira vez em mais de 15 anos operando que saía um dublê de cachorras na superfície - o que deixou a captura mais tensa ainda! Vendo que a do parceiro era maior, deixei o Beiçola retirar a dele primeiro e depois embarcamos a minha, duas bitelas!
     

     
    Era a primeira Cachorra do meu parceiro e amigo de infância Luis, então essa hora foi emocionante! E uma baita de 83cm!!!!
     
    No terceiro dia, batendo isca, tomando porrada atrás de porrada e nada entrava, ficava, só tomando baile das apapás e cachorras.....rsrs, na tarde, consegui embarcar mais uma!
     

     

     
     
    Detalhe pra essa bela apapá que entrou tbm, os cardumes de apapás são gigantes e sensacionais, era comum acertarmos apapás de mais de 70cm.
     
    No quarto dia ainda faltava eu acertar uma bicuda e elas estavam ariscas!! Muita ação, choveu bastante, era dia do jogo do Brasil, então a tarde nos limitamos a pescar após as 16h. E saiu!!!
     

    Essas flechas brigam demais!
     
    Quinto e último dia, trocamos as duplas, o peixe maior da viagem seguia sendo o de 83cm - fazemos uma pequena competição pra premiar o piloteiro campeão e estávamos já bem satisfeitos, tínhamos pegos muitos apapás, algumas cachorras e bicudas e tudo na superfície, com 100% do grupo pegando peixe!
     

     

     
     
    Eram comum fazer dublê de apapás, quando não escapavam....
     
    Eu confesso que estava até cansado e comecei a arremessar minha reserva da reserva, com carretilha com manivela que não uso, pra descansar um pouco e, eis que entra um bicho pesado, de novo no ponto dos apapás, num remansão atrás das pedras!!!
     
    Não conseguia enrolar direito, estava com jig e dizem que os peixes brigam muito quando entram no jig, e com a manivela contrária ao que uso e contra a corredeira, estava bem difícil trazer o peixe! Imaginei um apapá gigantesco, pego de lado, não sabia....quando pranchou....a emoção!
     
     

     

    86cm de emoção!!!!
     
     
    Olha aí o cara responsável por toda pescaria, e que tem a preservação no sangue!

     
    Tava muito feliz, pq queria muito uma cachorra 80up, mas já estava satisfeito em ter pego as 4 espécies (apapá, tucunaré, bicuda e cachorra), então foi um bônus! Eu sempre acordo cedo chamando a turma falando: Bóra acordar, pq Deus ajuda quem cedo madruga e hoje é dia de 80 up! E a tal da Lei da Atração funciona!
     
    Na parte da tarde, ainda pescamos bastante, entrou mais uma bonita:
     

     
    Ao fundo a ponte da cidade de Peixe/TO.
     
    No fim do dia, pra coroar um lindo por-do-Sol, pescando com um amigão-irmão e um guia que já virou da família! Entra mais uma:
     
     

     
    Alguns peixes dos parceiros:

    A primeira Cachorra Larga do meu amigo de infância Luis, 83cm na High Roller! Felicidade é ser feliz vendo a felicidade do amigo!!! Bom demais!!
     

    Uma das enormes bicudas que o fia da mãe conseguiu embarcar, todo dia uma....e eu sofrendo pra embarcar uma nos dias todos....rsrs
     

    Num dos dias fomos ao lago e ele acertou esse azulão de 58cm!! Na bonnie 107 Silent
     

    Último dia com meu amigo Cocão, acertou essa barra de ouro de Apapá, quase 80cm!
     

    Quarteto maravilhoso! Pescar é bom, mas pescar com os amigos é melhor ainda!!!
     
     
    Materiais utilizados:
    Varas de 20 a 25lbs da Redai (Black Mamba 25lbs PE 6´0, Viking 20lbs 5´8)
    Carretilhas MS (Venator Se, Black Widow)
    Linhas 8x YGK e 4x JBraid - que indicado pelo amigo Akira, gostei mais pra essa pescaria), ambas 50lbs
    Iscas: Minotauro Zagaia 13cm, Popqueen 105, Jig Braguinha 30g, entre outras
     
    Tô postando mais fotos e vídeos no instagram @fishway.pesca (https://www.instagram.com/fishway.pesca/)
    Alías, quem precisar de tráfego pra anúncios pra negócios de pesca no instagram, sou especialista no assunto! Sò me chamar pelo instagram!
    E quem quiser pescar no Tocantins ou outros lugares, pode chamar também! huahuahuahu
     
    Agradeço a Deus e principalmente a minha família, que me apoia e me aguenta nesse vício de pescar!
     
     
     
     
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    Cristian Giacomini deu reputação a Kid M em O que procurar numa Carretilha para Amazônia   
    Valeu Edmar,
    Cheguei a ficar "emocionado" com suas afirmações...
    Hoje em dia, o número de usuários que postam com frequência, tem diminuído significativamente.
    Mas pretendo continuar postando meus pitacos !
    Obrigado 
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    Cristian Giacomini deu reputação a Thadeu Ortona em Vara para pesca no Araguaia   
    Olá Pierre.
     
    Bom dia, como vai ?
     
    Acredito que para podermos indicar uma vara para você, temos que primeiro analisar os equipamentos que você já possui, para assim, indicarmos conjuntos que fiquem mais balanceados.
     
    Capacidade de linha: Tekota 700 - 320 metros de 0,50mm - utilizando 0,90mm fica com capacidade de 98 metros - 845 gramas.
                                       Penn Squall 50LD - 175 metros de 0,90mm - 805 gramas
    *logo, se o foco for as grandes Piraíbas, você precisará utilizar cama de multifilamento. Indico uma linha de boa qualidade, 4x, a patir de 80lbs, ok ?!
     
    Ao analisar suas carretilhas, podemos ver que varas como a Star River Combat ou algo similar, irá desiquilibrar o conjunto, pois ficaria com uma vara extra pesada e uma carretilha média. A não ser que você tenha em seu projeto a compra de uma carretilha maior, temos que pensar em uma vara mais compatível.
     
    Eu evito comprar varas de pesca pela internet, sem antes ao menos pegar o equipamento em mãos. Logo, para indicar uma vara ao seu gosto, precisamos saber o tipo de ação e potência que você gosta em um equipamento. Vou colocar abaixo um esqueminha que fiz e você nos fala qual curte mais, ok ?!
     
    Abraços.
     

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    Cristian Giacomini deu reputação a Kid M em Manaus a Barcelos por água   
    Cristiano,
    Entendo seu posicionamento - que também já foi o meu há 30 anos atrás, quando iniciei minhas pescarias pelo Norte Amazônico.
    Dormir em rede, acampamento, pousada mofada, etc... foram coisas que superei pelas exigências (e disponibilidades) dessa "minha época"
    Não tínhamos muitas alternativas e éramos bem mais novos e "audaciosos" em buscar essas aventuras sem qualquer preocupação com os riscos...
    Os tempos mudaram com o passar dos anos e a frequência ampliada por aqueles que passaram a frequentar a Amazônia, principalmente Barcelos...
    Se no início eram poucos operadores (menos ainda barco hotéis), hoje já se constituem num quantitativo numeroso e (perdoe-me) excessivo !
    Com tudo isso, os cuidados sanitários passaram a ser desrespeitados (ou levados à descrença) por muitos de nós pescadores...
    Observe que não me refiro à Covid e sim todas aquelas situações de riscos enfrentadas que abrangem até a malária, erisipela, entre outras...
    Não quero "cortar a vontade de ninguém", mesmo consciente das dificuldades e "modus operandi" com que as "coisas" acontecem em Barcelos.
    Ir de barco regional não é (nem nunca será) o problema, mas ver aquela quantidade de pessoas confinadas sem necessariamente estarem conscientes dos riscos...
    Enfim, não é para polemizar pois tenho certeza de que serei minoria nesse ponto de vista, até por já ter "provado desse sabor" num passado próximo.
    Aproveitem para usufruir desse local tão efervescente de espécies de peixes e intenso no que diz respeito a energia que nos propicia em "estar lá".   
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    Cristian Giacomini deu reputação a Fabricio.Passos em Amazônia inesquecível – 10 dias, 2 rios, muitos peixes e histórias para contar   
    Olá meus amigos, bora contar um pouco da viagem para o paraíso chamado Amazônia. O planejamento foi cercado de muitos desafios em função da pandemia e a pescaria, que deveria ocorrer em outubro de 2020 com 8 pescadores, acabou acontecendo agora em 2021 com apenas 3. Graças a Deus tudo deu certo no final. 
    Abaixo da direita para esquerda @Renato Weverton , eu e @CRISTIANO BRAGA ANTUNES
     
    Eu sempre organizo as viagens do grupo de amigos e em 2019 me pediram para irmos em busca do tão sonhado tucunaré açu. Daí começam as dúvidas de sempre: SIRN, Barcelos, Rio Branco, Juma, Mutuca ou onde mais pescar? Bora achar um equilíbrio entre piscosidade, risco de repiquete, pressão de pesca e um custo que se enquadre no bolso de todos. Que luta meus amigos!
     
    Nessa hora o fórum, como sempre, mostrou o seu valor. Por aqui conheci o @Tammer Mendes que se tornou mais um amigo da pesca. Ele me relatou suas viagens ao Uatumã e nos deu todo suporte que vocês podem imaginar. Fica aqui mais uma vez meu agradecimento a ele por toda disponibilidade e apoio.
     
    Chegada em Manaus debaixo de chuva e rios todos bem cheios.
     
    Turma completa reunida em um almoço no mato (Cristiano, Eu, Tammer, Renato e Mário)
     
    Como organizamos a nossa pescaria: Pescamos 5 dias completos no Uatumã e 2 dias no Rio Preto da Eva. Graças a Deus acertamos mais uma vez nos dois destinos. 
     
    Bom, bora falar de pescaria que é o que interessa né?
     
    Chegada no Porto da Morena no Rio Uatumã se faz por asfalto (aprox.. 3 horas), 1 hora de estrada de chão (bem ruim por sinal) e mais 1,5 horas de barco até a Reserva onde fica a pousada.
    https://youtu.be/vTzl1rhKSQU
     
    No início da navegação ainda vemos algumas residências de ribeirinhos, mas à medida que vamos chegando na reserva é só mata e poucos barcos na água. Na entrada da reserva é pago uma taxa de 50,00 por pescador e cada barco recebe uma bandeira que é entregue na saída da reserva.
     
    A estrutura da Pousada do Dica é muito boa e confortável. Quartos duplos, ar condicionados e colchões novinhos, limpeza impecável e refeições também muito boas. Todos os barcos são plataformados com motores de 25 hp e motor elétrico. Indico para os amigos os guias Diego e Nivaldo que nos atenderam muito bem e mergulharam muito atrás de peixe kkkkkkk 
        
    Primeiro dia de pesca ( Domingo 24/10)
    Como estávamos pescando em 3, decidimos que cada dia um iria sozinho revezando os guias. No primeiro dia Renato ficou sozinho e eu e Cristiano saímos em outro barco.
    O Uatumã é um rio bem largo e de correnteza forte, por isso na maioria do tempo pescamos em grandes lagos e nas chamadas ressacas (pequenos remansos de água na beira do rio). Vejam alguns pontos
      
     
    Muito peixe batendo nas margens, pegamos muitos peixes menores e por volta de 10h da manhã meu primeiro açu bate na hélice. Porrada seca em que o peixe saiu todo fora d’água para atacar e aí foi  freio da tatula cantando, frenesi no barco e do nada o peixe escapa (aquele sentimento de perder o troféu que ninguém gosta, pernas bambas por uns minutos,  mas faz parte e bora pescar). 
    Mais 4 arremessos na mesma região e outro ataque de cinema. Dessa vez o verdão gruda na isca e vai para o pau. Nivaldo cai rapidamente na água, mergulha, mergulha e numa tomada muito forte a linha (65lb Sufix 832) arrebenta e aí tchau hélice. Fica a dica: Lá tem que usar o líder, pois a quantidade de estruturas no fundo é impressionante.
    Neste primeiro dia todos perdemos pelo menos 2 peixes grandes cada um.
     
    Algumas fotos dos menores (fora de ordem pq fiquei meio perdido)
        
    Segundo dia de pesca (Segunda 25/10)
    Este sem dúvida foi o meu melhor dia. Pesquei sozinho com o guia Diego. Neste dia embarquei um paca 71 cm (Bonnie 128 osso) e um de 68cm (Bonnie 107 osso), um Açú de 70cm (Jig yara arari) e um de 63 (Bandok a donk osso). Fora os de 50 e poucos que nem fotografamos todos devido a fomiagem.
    Aqui comecei a mapear com a ajuda dos guias o comportamento. Peixe muito ativo na margem e superfície até por volta de 10h da manhã. Sempre com iscas de menos barulho. Depois os peixes começavam a bater mais no fundo.
    Algumas fotos:
       
    Pausa para o almoço
       
     
      
     
    Paca 71cm
     
     
    Açu 63cm
     

     
    Terceiro dia de pesca (Terça 26/10)
    Neste dia chega aquela notícia que ninguém quer. Abriram as comportas na noite anterior e o rio começou a pegar água (repiquete). No caso do Uatumã, o repiquete ocorre em função da liberação de água pela barragem e, como dito pelo Tammer no relato dele, normalmente inicia na segunda à noite e termina na quinta. 
    Mesmo com a notícia ruim eu e @Renato Weverton não desistimos. Contrariando os guias que mandaram usarmos jig e meia água arremessando para o meio do lago, insistimos na superfície e saíram apenas poucos e pequenos neste dia.
    Cristiano pescava sozinho e ouviu mais o guia Diego e brigou com brutos. Carretilha tatula travada, garateia da inna 140 aberta com bicho pulando fora d’água, snap 130lb virando palito de dente. Infelizmente era o dia do peixe e ele não conseguiu embarcar nenhum, mas como ele mesmo disse: “Ver o gigante saltando com a isca na boca já pagou a pescaria dele”
      
     

     
    Quarto dia (Quarta 27/10)
    Neste dia Cristiano e eu fomos pescar num dos pontos mais bonitos que já vi na vida. Rio alto ainda, peixe comendo forte pela manhã no meio do mato. Faltou aquele arremesso preciso, pois ficamos um bom tempo sem pescar e os braços não estavam muito calibrados. Mesmo assim, acertamos alguns peixes e teve até dublê.
       
    Abaixo escondendo da chuva na antiga estrutura da pousada do dica. Quarto dia muita chuva e nublado. Pouco peixe nesse dia.
     
    Quinto e último dia (Quinta 28/10)
    No último dia resolvemos ouvir os guias e investir um pouco mais em meia água e jigs arremessando no meio para buscar os troféus. O rio começou a baixar e todos os barcos tiveram muita ação de médios e também alguns grandes.
    Logo de manhã em uma ressaca Renato acerta um lindo Açú com coloração ímpar e em seguida um paca praticamente já dentro do rio.
      
    Eu consegui tirar um lindo Paca de 68cm (no meio da pauleira e uns 15 metros após perder um gigante que nem consegui levantar ele do fundo. Abriu o anzol do jig yara e segundo o guia faltou dar aquela fisgada)
      
     
       
    Pesquei praticamente o tempo todo com o jig branco e rabinho vermelho da yara 17g. Peguei mais de 20 peixes, muitos acima de 50 cm, apapá e traíra. Até que a piranha levou o rabinho do meu único jig arari (tristeza) e a produtividade caiu.
     
    Dica: Nos lagos do Uatumã não tivemos muita incidência de piranhas, mas pescando nas ressacas e entradas de lagoa elas fazem a festa. Jigs e Shads de sua preferência reforce a tralha.
     
    Por fim o guia diz “Bora encerrar” e dá aquele frio na barriga. Hora de voltar para a pousada agradecendo a Deus pela oportunidade de visitar um lugar tão maravilhoso, cortar o snap, organizar as tralhas, abandonar os amigos Tammer e Mário (eles fizeram 6 dias de pesca) e partir para o Rio Preto da Eva que Irei falar em outro relato para ficar menos cansativo.
     
    Dicas de iscas: Bonnie 128 e 107 osso, T20 Osso. Jig Yara Branco com vermelho, Amarelo com Verde e Amarelo com Vermelho, Sará Sará 120 osso e osso com verde, Bandok a Donk osso, Pop Queen 105, Bora 12 osso e verde (pegou demais), Brava 110 transparente (pegou demais), Curisco 110. Hélices usamos a custom do toninho, CCM Tormenta e Yara, mas confesso que nenhum dos três conseguiu trabalhar hélices grandes muito tempo. Sugiro aos amigos que vão pela primeira vez testar as hélices antes de comprar um monte de 14cm, pois é muito pesado.
     
    Segue o site da pousada https://pousadatarumariouatuma.com.br e o contato da Cristiane filha do Sr Dica (92) 99393-5235
     
     
    Concluo agradecendo aos amigos pela companhia nestes dias maravilhosos e com a frase que meu  irmão Cristiano usou a todo gigante perdido: “Amazônia não é para amadores”. 
    Ano que vem voltamos com a graça de Deus
     
    Ps: Desculpe pelo relato longo, mas tentei resumir as mais de 300 fotos que tiramos
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    Cristian Giacomini deu reputação a Guilherme Lima em Tucunaré amazônico - o que aprendi na primeira vez   
    Em outubro do ano passado viajei pela primeira vez pra Amazônia, atrás dos bocudos. Essa viagem foi para a região do rio Sucunduri, atrás dos pinimas, pela Vilanova Amazon.
     
    O Eder, líder do nosso grupo e representante da Vilanova, já fez um relato da pescaria aqui: 
     
    Aproveito pra deixar meus agradecimentos públicos ao Eder, pelo cuidado enorme e clareza com todos aspectos da viagem, tanto antes, durante e depois. E também pelas várias risadas!
     
    Mas o motivo desse post é um pouco diferente do que um relato. Esse ano voltarei com o Eder e mais uma turma pra Amazônia. E agora com os preparativos, me coloquei a pensar sobre o que aprendi na minha primeira vez, e é isso que gostaria de relatar. Como pesquisador, sempre comento com meus orientandos que o ato de explicar algo pra outras pessoas faz com que nós aprendamos mais. Então esse post é muito disso, uma reflexão para que eu possa carregar meus próprios aprendizados, e que espero possam ser de valia aos marinheiros de primeira viagem.
     
    A Amazônia é diferente. Acho que nunca tinha visto um céu tão estrelado, acordei todo dia mais cedo do que a turma só pra poder apreciar um pouco. Ver também os raios de tempestade caindo é um pouco assustador. Praias cheias de jacaré, atravessar córregos cheios de cardumes de peixe, pescar em praias com milhares de peixes forrageiros nadando, tudo é muito encantador. E pensar que estamos destruindo tudo isso... Então já começo com a dica zero, talvez a mais importante:
     
    0. Contemple a Amazônia tanto quanto puder...
     
    Sobre iscas de superfície: o que eu percebi já com alguns dias de pesca por lá é que variedade de iscas era secundário, e o mais importante era ter uma isca que eu gostasse muito de trabalhar, e conseguisse trabalhar de formas variadas. Como pesco muito menos do que gostaria, não fiquei testando trabalhos de iscas antes de viajar, então os testes foram nos primeiros momentos de pescaria mesmo. E depois de testar várias, encontrei um modelo que fiquei pescando a maior parte da semana. Mas porque gostei mais de um modelo? três aspectos principais: era um stick/zara que arremessava mais fácil, aguentava garatéias grandes, e por último e mais importante eu conseguia trocar de trabalho entre zara e stick com maior facilidade. Este último aspecto no passado eu não levava tanto em conta mas é muito importante. Por vezes o peixe perseguia, mas não atacava com tudo, mas era exatamente no momento que eu dava o puxão pra paradinha de stick que o peixe pegava. E ademais, quanto menos vc troca de isca, mais tempo sua isca está na água, então vc tb tem mais chance de pegar peixe. Então a primeira dica é:
     
    1. Ao invés de muitas iscas diferentes, encontre a que vc mais gosta e confia e leve várias cores dela
     
    Sobre iscas de meia-água/fundo: muito pessoal, mas percebi que o que dava maior flexibilidade eram jigs. Em vários momentos pescávamos em poços, e jigs ajudavam muito na hora de deixar descer a isca. E mesmo se precisar, dá pra trabalhar jig quase que como sub-superfície. E por jig aqui, vale tanto soft quanto de pena. Eu usei muito mais jig de pena, até porque ele aguenta muito mais mordidas de piranha. Não encontrávamos piranha em todos lugares, mas quando encontrávamos elas acabavam com vários jigs em pouco tempo. Em 6 dias de pesca, pescando a maior parte do tempo com superfície, foram 10 jigs depenados. Então a dica é
     
    2. Leve muitos (realmente MUITOS!) jigs!
     
    Sobre arremessos: minhas pescarias de tucunarés até o momento foram sempre de azuis em represas. Isto quer dizer arremessos no meio de pauleiras, onde por vezes precisão é fundamental mas distância nem tanto. Pra minha surpresa, na Amazônia o que eu mais precisava era o contrário: distância. Pode ser uma percepção somente dessa minha viagem específica, pois pegamos o rio bem seco, mas raramente o tucunaré atacava próximo do barco. Salvo quando pescávamos em poços, todos os ataques eram bem distantes. Então já no primeiro dia, observando como meu parceiro estava tendo muito mais ataques, percebi que tinha que caprichar na distância, arremessar no ponto bem antes do barco se aproximar. Claro, aqui também valia precisão, de arremessar bem ao lado de tronco caído, ou nas entradinhas pequenas da margem, mas todos esses arremessos eram "por cima da cabeça", não precisava de flipcast etc, e como vc arremessa com o tronco caído em "paralelo" com a linha, é mais fácil colocar a isca no lugar certo. Então aqui fica a terceira dica:
     
    3. Pratique distância em arremesso, ela é sua aliada!
     
    O bicho é brabo mesmo! Estávamos pescando na famosa Ressaca do Camarão. Arremesso uma zara num toco caído, dou 2 ou 3 toques, e "tcháa" num ataque fenomenal. Meu parceiro falou inclusive que eu dei um pulo de susto no ataque. O tucuna foi pra um pau, pra outro, e mais um. Com muito trabalho ele sai do enrosco, mas quando vou trazendo ele, vem junto um tronco: ele deu a volta no pau, mas não tinha desenroscado, tinha quebrado o pedaço de pau. Como o pau estava enrolado na linha, não dava mais pra recolher, e o guia teve que desenrolar. Mas ai era inevitável, a linha afrouxou um pouquinho pra soltar o pau e o peixe foi embora. Quando recolhi, percebemos o que tinha acontecido: o snap estava aberto! Tem essa, e tem várias outras histórias na turma, desde barateias abertas, linhas estouradas, e até isca quebrada no meio! Mas no meu caso, ao final do dia e olhando em perspectiva, percebi que na verdade tinha sido uma falha minha. Ao contrário do que estava fazendo até então, eu não tinha trocado o snap de um dia pro outro, e sentia que tinha um pouquinho mais de facilidade pra abri-lo, como se ele tivesse uma leve "amaciada". Creio que se eu tivesse deixado a preguiça de lado e trocado o snap por um novo, isso não tinha acontecido. Então cheque sempre todo seu conjunto, e vai outra dica:
     
    4. Ao menor sinal de que linha/snap/garatéia pode estar comprometido, então trate como se já tivesse estourado
     
    Entenda as pessoas à sua volta. Essa é meio óbvia, mas vale ressaltar. Dentro vários lugares que eu pesquei, ali na Amazônia me deu a impressão de ser onde o guia é o menos preparado, no sentido de instrução/experiência fora de pesca. Isto na prática, pra mim, quer dizer que pode ser mais difícil se aproximar um pouco mais do guia, porque a diferença cultural é muito grande, e todo conhecimento dele é puramente empírico, nem ele sabe o que sabe e porque sabe. Nos primeiros dias, isso se refletiu em que o guia não dava nenhum pitaco em cor/tipo de isca, onde arremessar, o que mudar no trabalho. Ai eu percebi que eu tinha que fazer um esforço maior pra me aproximar dele: falar besteira, zuar eles mesmo, mas tb tentar conhecer um pouco melhor. Depois de uns 2 dias de pesca, ele estava muito mais solto, falava muito mais no barco. Isto quer dizer que eu também podia tentar fazer algo diferente quando eu sentia, colocar uma isca que ele não botasse muita fé, sem que ele ficasse "ofendido". E também quer dizer que, por iniciativa dele próprio, a pesca tb era mais produtiva. Por exemplo, sempre éramos os últimos a chegar ao acampamento no final do dia pq o guia insistia pra gente tentar um pouco mais. Então a obviedade
     
    5. Trate seu guia como se fossem amigos de longa data
     
    E claro, o mais importante: se divirta! eu nunca tinha ido pra Amazônia, mas sempre foi meu sonho de criança (não sou muito sentimental, então provavelmente é a única coisa que realmente posso chamar de sonho). Fui com uma turma onde não conhecia ninguém. Mas foram muitas risadas, muito peixe na linha, aprendizado de pesca, muito "danone" bem gelado até nas primeiras horas do dia, enfim, inesquecível. E se prepare porque vai virar vício: já tenho um retorno marcado pra novembro desse ano (e que a crise sanitária esteja realmente caminhando pra um controle!), e espero ainda ter muitas outras...
     
  10. Upvote
    Cristian Giacomini deu reputação a Marcelo Vilela em Cotonetes Fishing - Teles Pires Junho 2021 - Base Operacional Pimenta Fishing   
    Fala, pessoal!
     
    Queria compartilhar com vocês a pescaria da nossa turma, COTONETES FISHING com 12 pescadores, realizada de 13 a 19 de Junho 2021 no Rio Teles Pires Junho na Base Operacional da Pimenta Fishing.
     
    Sigam a gente no insta: @cotonetesfishing🙂
    Qualquer dúvida, mandem mensagem por lá!
     
    PESQUE E SOLTE SEMPRE!
     
    RESUMO dos preguiçosos:
    LOGÍSTICA: Aéreo até Alta Floresta (MT) e 3h30m de transfer terrestre. PAISAGEM: Muito bonito! No meio da floresta com somente a barragem pra atrapalhar o visual nativo. Tem uma lagoa que é sensacional. INSTALAÇÕES: 4 suítes, 1 salão refeitório turistas, 1 refeitório equipe de apoio, cozinha. A equipe operacional fica instalada em alojamento separado. BARCOS: Canoas bem conservadas com motores de 30Hp. Nenhum deu problema. QUARTOS: Suítes com A/C e camas boas. Muito limpo. Chuveiro quente! REFEIÇÕES: Café, almoço, janta e tira gosto no barco. SENSACIONAL! Tudo muito saboroso! GUIAS: Atenciosos e alguns são mais reservados. Conhecem bastante e ajudam no que precisar aos pescadores. PONTOS DE PESCA: Todos muito próximos. Não precisa navegar mais de 15 minutos nem para os pontos mais distantes. PEIXES: Muitas espécies, artifical ou natural, ação o tempo todo. Não pescamos gigantes talvez pela época.
    PREPARATIVOS COVID
    Importante em tempos de pandemia, que o Carlão da Pimenta Fishing, realizou o teste de COVID em TODOS os profissionais que estavam prestando serviço na pousada. Já da gente, ele pediu da mesma forma que todos fizessemos o exame e; caso alguém positivasse, infelizmente não poderia ir.
    Felizmente todo mundo testou negativo para este vírus maldito e fomos!
    Cuidado redobrado da nossa parte no trajeto, nossa turma segurou a vontade e somente fomos beber quando de nossa chegada à Alta Floresta. Tomando todo cuidado dentro do avião e nas áreas comuns do aeroporto.

    MATERIAL
    Não dar palpite aqui demais não, porque cada um tem sua preferência. Importante é: leve o material pra pescaria que você gosta de fazer. Você vai ter oportunidade de tentar o que quiser.
    O material pesado pode ser alugado a R$50,00 o dia, então leve apenas linha, anzol (10/0 a 12/0) e girador pra ele.
    Se for levar o seu material pesado, não precisa ser uma carretilha com ENORME capacidade de linha não. Tendo de 200 a 300m, está ótimo. E pode fazer uma cama de multi e colocar o final de mono.
    COLOQUE O FINAL DE MONO! Você vai perder linha nas pedras e será importante dar uma trocada se ela puir muito. Aí com a cama não precisa trocar o carretel todo.

    LOGÍSTICA (aéreo + transfer terrestre)
    IDA
        Via aérea, você vai chegar preferencialmente até Alta Floresta. Há apenas 1 vôo diário de carreira que sai de Cuiabá para lá. Cuidado, a AZUL pode cancela-lo a qualquer momento. Um pescador que precisou voltar um dia antes teve esta experiência desagradável.
        
        Quanto à nós, saímos de Belo Horizonte no dia 13 em vôo para Alta Floresta com conexão por Campinas e Cuiabá. Há vôos de BH para Cuiabá, mas não conseguimos para a ida.
        
        Chegamos ao aeroporto de Alta Floresta por volta de 13h (horário local), e o Carlos da Pimenta Fishing, já havia providenciado nosso transfer. Este é "extra" ao pacote, porém muito simples de combinar os detalhes.
        
        Estavam nos esperando 1 van 12 lugares e 1 Hilux, com 2 caixas já lotadas de cerveja, refrigerante e água; além de sanduíches e mini salgados. As compras da van foram encomendadas com antecedência e acertamos tudo na hora com o Cláudio, responsável pelo transfer.
        Optamos por não parar para almoçar no caminho, para poder chegar o quanto antes na Pousada.
        
        Foram 3h30m de estrada de terra até o porto do Rio Apiacás. E de lá, fomos em uma voadeira e 2 barcos por mais uns 15 minutos até chegar à Pousada. Tudo bem tranquilo!
        
        *Sobre a AZUL: a cada 2 vôos comprados com eles para pescaria (mesmo em cenários pré-pandemia), 1 sofre alterações. É impressionante! Normalmente até planejamos nossa chegada para 1 dia antes para não perder 1 dia de pesca no pior dos casos.
        
    VOLTA
        Saímos da Pousada as 7h30m e fizemos o trajeto de volta no transfer, desta vez numa F-250 cabinada e na Hilux. A volta também bem tranquila.
        
        Ao contrário da ida, passamos 1 noite em Alta Floresta no Hotel Caleche - reservado com antecedência e desconto pelo Carlos. Hotel muito bom e confortável!
        
        No dia seguinte, o Cláudio do transfer nos pegou no horário combinado e levou até o aeroporto em 1 Hilux (2 viagens) e 1 L-200. 
     


    DICA IMPORTANTE: TUBOS DE VARA
        Pessoal, uma dica para evitar pagar individualmente por cada tubo de vara, e que fizemos já pela segunda vez sem qualquer questionamento nas cias, é embalar os tubos de 3 em 3. Para isso, usamos plástico bolha (proteção) e plástico strecht (pra unir e prender os tubos) - aquele mesmo que aquelas empresas embalam nos aeroportos. Aí passamos fita nas pontas soltas e pronto. Fizemos isso na ida e volta e pagamos somente 1 VOLUME para cada 3 TUBOS. Olha na foto como elas ficam

     

    BASE OPERACIONAL
        Na nossa chegada encontramos a pousada extremamente limpa! Sem qualquer porém! O local tem 4 suítes com 3 camas box cada, sendo todos com ar condicionado; 1 salão refeitório grande, cozinha e outro refeitório menor para o pessoal operacional. 
        
        As CAMAS são TOP! Dá pra descansar muito bem.
        
        A gente sentiu falta de mais interação com os guias e equipe operacional, mas entendemos que nem todas as turmas acabam dando a liberdade que damos e se interessam em ouvir a história do pessoal de lá como a gente. Mas nada que no dia a dia não contornássemos.

     

    RANGO    
        O RANGO é um caso à parte! A mesa de café é muito farta (frutas, pães, frios, sucos, ...) e tudo preparado lá pela Neide e Márcia. De almoço e janta também, todo dia coisas sem noção de boas e muito bem temperadas! Costela, maçã de peito, peixe ensopado, assado, etc... NOTA 10!

        

    PILOTEIROS
        Ao contrário de outros lugares onde fomos, lá os piloteiros tem uma rotina bem rígida. O que é bom em termos de previsibilidade e programação, mas ruim pra quem gosta de sair um pouco mais tarde, voltar mais tarde, almoçar no rio e coisas do tipo.
        
        As 6h eles estão prontos com seu material de pesca (caso você os permita) no barco, caixa térmica, iscas e o que mais é preciso.
        11h50m, é hora de começar a pensar em voltar pra almoçar, pois meio dia precisam estar na pousada.
        A saída da tarde é as 14h30m com a volta as 18h.
        Se você quiser ficar no rio depois das 18h, pode combinar individualmente até o máximo de mais 2 "horas extras" e acerta com seu piloteiro.
        
        A maior orelhada que tem é pescador achar que sabe mais da região que os guias! Esquece, amigo! Você pode pescar 12x por ano, os caras pescam NAQUELE LUGAR todo dia. Escuta os caras! Eles conhecem bem!
        
        Cada um com seu jeito, todos foram simpáticos e as "chamadas de atenção" que se fizeram necessárias foram conduzidas pelo Carlos e Gabriel. Não deixe de falar com o responsável onde você estiver. Isso também é muito importante. Mas nada grave! A turma é muito boa.
        
        Fizemos um sorteio pra definir os piloteiros das duplas! Eu particularmente não gosto, pois acho mais legal ajustar os perfis dos turistas com os guias. Mas preferimos assim desta vez! E foi bem legal.
        
        Sempre fazemos uma camisa especial pro piloteiro que pega o maior peixe e desta vez, o Índio foi o campeão! Merecido! A comissão organizadora decidiu por elimitar poraquês da competição. Hahaha

        

    CHURRASCO NO RIO
        Um dia fizemos um churrasco em uma praia do rio, que foi sensacional! O Gabriel (menino bão demais, pau pra toda obra) foi mais cedo e ajeitou tudo lá pra gente. Chegamos já estava carne assando e cerveja gelada. Fica a desejar só a estrutura de bancos, mesas, etc... Mas segundo o Carlão, está sendo providenciado. Normalmente as turmas fazem o churrasco na própria pousada.

     
     
    LAGOA TRANSPARENTE
    Não deixe de visitar este LAGO! vale perder um tempinho nele! A água é transpartente e você vai ver cardumes de peixes o tempo todo, dá até pra bater vara lá também! Acho que o acesso não é possível no ano todo, então, pergunte se dá pra ir quando você for.

        
     
    ISCAS
        Usamos a seguinte combinação, que é bem interessante pois dá pra buscar praticamente qualquer peixe do rio com elas:
        Levamos 3 dúzias de minhoca por dupla para 5 dias de pesca.
        Usamos 30 unidades de tuvira por dupla por dia de pesca.
        Isca branca que pegávamos ou os guias pegavam
     
    DICA IMPORTANTE: LEADER
        Seguimos o conselho do Carlão e levamos um leader de monofilamento ao invés de somente o cabo de aço flexível. Umas das duplas pescou 2 dias com o cabo de aço, mas do terceiro em diante trocou e começou a ter mais ação e sucesos. Então, não deixem de levar! Lá não vai ter.
        
    CHUMBADAS
        A Pimenta Fishing lhe fornece chumbadas de todos tamanhos, que são pesadas no primeiro dia e no último ao fim da pescaria. A diferença em kg você paga. Não é nada absurdo, mas como tem bastante pedras, prepara aí na média para 75/100 de acerto de chumbada. Leva-as no avião é burrice! Melhor pegar lá, mesmo que a um preço um pouco maior (mas não  abusivo) que o que você compra na loja perto da sua casa. 
     
    PEIXES
        

        Vamos ao que importa!!! A diversidade de espécies no local é impressionante. Nossa turma deve ter pescado, pelo menos, 15 espécies diferentes.
        
        Normalmente pescávamos com uma vara maior em espera iscada com isca branca que os guias pegavam, e a outra de porte médio ou leve com minhoca ou tuvira.
        
        Além disso, em vários pontos dava pra bater artificial e aí entravam, tucuranés, corvidas, bicudas, cachorras, etc..
        
        Não capturamos nenhum exemplar gigante, muito embora saibamos que eles lá estavam. Ao que tudo indica de Jan a Mar os troféus são mais intensos. Mas, sinceramente, não fez falta! Pegamos muito peixe e ação era o tempo todo.
        
        Fica o registro da turma que desmerece o Armal Tigre! Esse peixe é bonito demais! Pelo amor de Deus! Peixe Phodis! Hahahaha!
        

     
        
    Acho que é isso aí! Esperamos voltar outras vezes e certamente com a Pimenta Fishing!





  11. Thanks
    Cristian Giacomini deu reputação a José Castellões em Teles Pires - Operação Pimenta Fishing   
    Como é a pescaria de tucunares no local? Pega bem?
  12. Thanks
    Cristian Giacomini deu reputação a Murilo Mota em Teles Pires - Operação Pimenta Fishing   
    Parabéns que pescaria TOP! 
  13. Upvote
    Cristian Giacomini deu reputação a Adalberto Magrao em Pantanal - Será que vale a pena voltar?   
    Ai moçada, ultima vez que estivemos no Pantanal foi em 2006.
    Na ocasião fechamos o Barco Hotel da Raquel Tur, para nossa turma.
    Saimos de Corumba até o Rio São Lourenço.
    PESCARIA FRACA, muito ruim
    Ficamos decepcionados com a quantidade de peixe morto, sem medida, nada de controle, absolutamente uma matança observada la no porto de Corumba.
    DECEPCIONANTE, pois somos todos pesca esportiva. FALEI QUE NUNCA MAIS VOLTARIA.
     
    será que com as novas leis a coisa melhorou?   sera que vale a pena voltar ? 15 anos se passaram ..kkkkkkkkkkkkk
     
    só dividindo opiniões dos amigos.
     
    abrçs a todos
  14. Thanks
    Cristian Giacomini deu reputação a Adalberto Magrao em Teles Pires - Operação Pimenta Fishing   
    @Cristian Giacomini, parabens, excelente pescaria.
    e para nós uma otima noticia pois fechamos a data de 19 a 25.03.2022 para 22 amigos a pousada ai do remanso.
     
    obrigado pelas informações, 
     
    grande abraço
     
     
     
     
     
  15. Like
    Cristian Giacomini deu reputação a Cristiano Rochinha em Teles Pires - Operação Pimenta Fishing   
    Muito bom saber que esses trechos entre usinas no Teles Pires ainda rende boas pescarias.
    Parabéns a equipe!
  16. Like
    Cristian Giacomini deu reputação a Vagner em Teles Pires - Operação Pimenta Fishing   
    RElato top, fui ano passado e volto esse ano, inclusive tem um relato aqui
  17. Like
    Cristian Giacomini deu reputação a Andrey W em Teles Pires - Operação Pimenta Fishing   
    Pescaria Top, Cristian, não só pela quantidade e tamanho dos peixes mas pela incrível variedade de exemplares. Bom saber que ainda existam lugares como esse.
  18. Upvote
    Cristian Giacomini recebeu reputação de Cristiano Rochinha em Teles Pires - Operação Pimenta Fishing   
    Buenas pessoal,
    Vou compartilhar com vocês um pouco da nossa pescaria, realizada no rio Teles Pires do dia 11 a 16 Fevereiro de 2021 , na Operação Pimenta Fishing @Pimenta Fishing.
    O Carlos (Pimenta) possui 2 operações no TP, uma abaixo da usina São Manoel (Base Operacional) e outra entre a São Manoel e a usina Teles Pires.
    Optamos por esta operação entre usinas, que eles chamam de Remanso e esta estruturada na antiga pousada Jerusalém, que é alugada para esta operação do Pimenta.
     
    Resumo, foi SENSACIONAL!!
     
    Partimos em apenas 4 pessoas de Chapecó para Alta Floresta. Voo cedinho (5h da manhã) e as 13h já estávamos em Alta Floresta. Seguimos por mais 160km (sendo destes 60km de asfalto) até a pousada.
    A pousada estava vazia, inteiramente para nós, atendimento VIP literalmente. Quartos amplos para 2 pessoas, climatizados, banheiros privativos, top. Refeições completas e excelentes. Bebidas sempre bem geladas.
     
    Piloteiros espetaculares, já nos auxiliaram na chegada a montar equipamento, fazer nós SF, carregar carretilhas... etc.
    No rio estavam literalmente em casa, conheciam cada poço, cada enrosco, cada drop das praias, sem contar que são gente finíssima e extremamente profissionais.
    Pesca-se das 6h as 12h, com retorno para almoço na pousada. Retornamos ao rio as 14:30h até as 18h. Tem a possibilidade de estender para uma pescaria noturna, mas isso tem que ser tratado e combinado com o guia.      
     
    Como a operação fica entre 2 usinas, o regime de aguas é mais estável, mesmo assim, por termos escolhido o feriadão de carnaval, nos 3 primeiros dias o rio estava um pouco baixo os grandes de couro não estavam comendo. Bom, o jeito foi se divertir com os de escama. 
    Muito peixe mesmo, tucunarés de respeito, cachorras e bicudas gigantes. As bicudas eram um espetáculo a parte, não resistiam a uma hélice e um popper. Até na colher elas batiam.
    Últimos 2 dias o rio subiu quase 80cm, tucunarés se recolheram e começaram a sair alguns bons exemplares de couro.
    Rio ainda muito preservado, com muita diversidade de espécies. Somente no nosso barco pegamos 16 espécies diferentes. Até um Poraquê apareceu.
     
    Deixando de papo vamos para as fotos.
    Gostaríamos de agradecer ao Pimenta e sua equipe pelo atendimento e cordialidade com o grupo.
    Muito obrigado e já pensando em voltar, já que em breve haverá novidades.
    Abraço
     































  19. Upvote
    Cristian Giacomini recebeu reputação de Eder campos em Vara para dourados com artificiais   
    Eder, 
    Veja no site da Fishtv.
    JH utilizou na ultima temporada as Varas Venator 10-25lbs 6` 
    No inicio desse programa ele utiliza esse equipamento: 
    http://www.fishtv.com/programas/momento-da-pesca/pescador-do-bone-virado-em-pescaria-mista-na-argentina-2594
     
    Abraço
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