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Fernando_Oliveira

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Tudo que Fernando_Oliveira postou

  1. Obrigado a todos pelos comentários e paciência lendo nosso relato. Um grande abraço!
  2. Obrigado Fabiano. Qualquer hora nos encontramos por aí. O repiquete é claro que atrapalha, mas peixe em pescaria é só um detalhe. :)
  3. Obrigado Rafael. Pelas circunstâncias do repiquete considero que ficamos no lucro. Abraços.
  4. No início de 2017 ficamos sabendo através de um amigo (Raimundo) que um novo conceito de barco para a Amazônia estaria em construção. As informações sobre o projeto e as imagens digitais preparadas para divulgação imediatamente nos levaram a decidir pelo Barco Zaltana. Entramos em contato com o Marcel da operadora Pescaventura, que havia fechado algumas semanas na alta temporada de 2017, especialmente em Novembro, que era o mês que nos interessava. A Pescaventura tinha as 12 vagas que precisávamos e fechamos o pacote. Como sempre, nossa turma tem algumas "demandas", que foram prontamente atendidas pelo pessoal do Zaltana e da Pescaventura, com uma pequena diferença de preço que, pelas dificuldades logísticas nos pareceram justas. Assim, garantimos que na nossa chegada iríamos embarcar com nossas bebidas de preferência: 72 garrafas de vinhos e champanhes (enviadas de Curitiba) e mais 432 garrafas longneck de cerveja heineken. Garantia de não passar sede! Embarcamos em Curitiba no dia 03/11/17 com destino a Manaus, onde iríamos pernoitar e encontrar o restante do grupo, que eram 6 clientes das empresas Pescaventura e Alfapesca. Partimos com os seguintes pescadores do grupo ÉNóisNaLInha/Pescadores de Verdade: Osmar, Rogério, Pedro, Zacarias, Luiz Cláudio, Eduardo, Germano, Carlos, Gurlan, João Manoel, Luís Mário e Fernando. Juntaram-se a nós o grupo da Alfapesca com Cristina (grande parceira e pescadora de fly), Kenji (Alfapesca), Pierre, Paulo, Luís Fernando e Dal Cim. Na chegada a Manaus nós fomos levados de Van pelo Jackson para o Hotel Mercure, depois fomos almoçar no Amazônico, fazer compras na Sucuri e iniciar os trabalhos de bar na Cachaçaria da Dedé do Shopping Manauara. Na manhã de sábado, às 06h00 já estávamos a caminho do aeroporto para embarcarmos em um Bandeirantes e um Caravan da Amazonaves. Voos tranquilos de 2 horas e chegamos a Santa Isabel do Rio Negro, onde nos aguardava a equipe de piloteiros do Zaltana (Côco, Paulista, Aldi, Isaac, Rádio, Bari, Ivan, Gato, Maruca e Nildo). Seguimos em caminhão "pau de arara" para o porto com grande ansiedade e expectativa por conhecer o nosso barco hotel. Na chegada já ficamos bastante impressionados, pois o barco é imponente em suas dimensões e cores escuras. Realmente um novo conceito para a região: grande e confortável sala de jantar, mesa de jogos, sofás, televisão e imagem via satélite, suítes com duas camas confortáveis e ar condicionado tipo Split, barcos tipo Bass para pesca com motores de 60 Hps, excelente área de convivência no terceiro piso com direito a ducha, bar,...., e o melhor, tudo novo! A ideia de barco grande parecia ir contra o conceito a muito tempo instalado de barcos estreitos e de pouco calado, mas o calado do Zaltana também é pequeno e as voadeiras do Zaltana, mais velozes, compensam a necessidade de um deslocamento entre pontos de pesca mais distantes (eu medi no GPS a velocidade média real de 45 km/h em nosso barco). A divisão de quartos, barcos e piloteiros é feita por sorteio, não deixando margem para reclamações. As regras do barco e da pescaria também são apresentadas logo na chegada pelo gerente Jeferson e mostram uma preocupação extra com a natureza, como a Cota Zero para comer tucunarés, praticada a bordo e aceita por todos nós. A equipe do Zaltana ainda contava com o Chef Paulo do “Fish Maria” que estava treinando a equipe de cozinha, o Comandante Guilherme, Imediato Negão, garçons Jairo, Jair e Leonardo, camareira Rose, entre outros. Em contato com o pessoal da organização já sabíamos que as condições de pesca tinham mudado muito em duas semanas e que o nível do Rio Uneiuxi, que era nossa preferência, havia subido um bocado. O Zaltana partiu a tarde em direção ao Uneiuxi e nós todos fomos preparar tralhas, conhecer nossos piloteiros (alguns já velhos conhecidos) e iniciar os trabalhos de bar. A Pescaria Às 05h00 da manhã já estávamos acordados e tomando nosso café da manhã, mas tivemos que esperar uma maior claridade e diminuição da neblina para sairmos às 06h00 (uma verdadeira eternidade!). No Zaltana existem duas espécies de concursos. No primeiro, o maior peixe de couro e o maior tucunaré fazem jus a troféus. No segundo, todos os pescadores que capturam tucunarés com pelo menos 20 libras recebem um cobiçado boné preto com a inscrição 20 lb. O primeiro dia não foi nada fácil, com pouca ação na sub e quase sem ação na superfície e para piorar o dia desabou em chuva durante todo o período da tarde. Mesmo assim, alguns tucunas foram embarcados com a utilização de iscas de sub e jigs (principalmente os confeccionados e vendidos a bordo pelo piloteiro Côco) sendo trabalhados rapidamente ou até no corrico. No segundo e terceiro dia o sol ardeu, mas a água não parava de subir. Fomos quase até o lago da placa e pedimos providências ao Jeferson, pois a marcação de nível deixada por eles cerca de 10 dias antes estava debaixo de 1,5 metros de água. Ao meu ver tínhamos que voltar para o Negro, mas deixamos a decisão para a equipe do barco, que acabou concordando e retornamos no final da tarde do terceiro dia, com navegação durante toda a noite e manhã do quarto dia para chegarmos ao Rio Negro. Nem por isso deixamos de pegar alguns belos peixes no Uneiuxi. Tendo saído o primeiro boné preto para o João Manoel e alguns belos exemplares de 16 a 18 libras para várias duplas, com destaque para o Kenji, que insistia na superfície e foi recompensado com belas capturas. Algumas curiosidades neste período ocorreram quando o Pedro largou a vara para pegar uma cerveja, durante o corrico, e bem neste momento (parece que os bichos ficam espreitando) um belo paca de 3 kg puxou levando a vara para a água. O piloteiro Côco não teve dúvida, atirou-se na água recuperando a vara e nadando e recolhendo ao mesmo tempo ainda conseguiu embarcar o peixe. Outra cena hilária foi quando na famosa pescaria de macaco, o jig passou por cima de um galho e caiu na água, sendo pego por um tucunaré - borboleta, e no recolhimento da linha rigorosamente “o peixe subiu na árvore”. Os pescadores Pedro e Luiz Cláudio embarcaram dois belos peixes de couro: um filhote e uma Piraíba com 1,40 metros e estimados 45 Kg. Obs: Faltam “secretárias” ou porta-varas nos barcos, para a pescaria de couro, mas fomos informados que em breve este problema será resolvido. Iniciamos o quarto dia pescando no Uneiuxi e após o almoço já estávamos disparando nossos barcos pelas inúmeras opções do Rio Negro. Serviço facilitado pela velocidade dos barcos tipo bass com motores de 60 Hps. Isto nos deu uma certa vantagem sobre os demais barcos, como o Angatu e Amazon Adventure, que também haviam retornado para o Negro. No final do quarto dia estávamos retornando para o Zaltana quando vimos uma luz piscando no meio do Rio. Achei estranho e pedi que o piloteiro Paulista nos levasse lá para verificar. Encontramos uma voadeira do Angatu em pane seca e com dois pescadores da turma Ratoeiras Team a bordo. Barco e pescadores foram rebocados e devolvidos sãos, salvos e quase sóbrios ao Angatu. No quinto e sexto dia no Rio Negro nos deslocamos por todos os lados e a pescaria ficou mais produtiva, foram ainda embarcados alguns belos açus na faixa de 15 a 18 libras (em especial pelo Gurlan, Eduardo, Kenji, Rogério e Luiz Claúdio). Observação: é triste ver a hipocrisia das autoridades que discutem nosso direito de pescar de modo esportivo, mas permitem que pescadores profissionais acampem nos lagos do rio Negro e espalhem suas redes sem nenhuma fiscalização (vimos isto em pelo menos 3 lagos, ente eles o belo lago da Pedra). Foram diversos Pacas, Açus, Borboletas e Popocas, além de Piraíbas, Filhotes, Pirararas, Bicudas/Cachorro, Piranhas, Traíras e Jacundás que fizeram a nossa semana feliz e nos ajudaram a recarregar as nossas baterias. Também encontramos uma Sucuri enrolada em galho e recolhemos um veado que parecia se afogar (vantagem de ter o vaqueiro Gurlan a bordo para laçar o bicho), mas que tão logo pareceu recuperado foi solto na margem do Rio Negro. Obrigado a todos pela paciência lendo nosso relato, pela companhia de grandes amigos nesta semana, à nossa família por entender nosso hobby preferido, pelos novos amigos que fizemos nas turmas Pescaventura/Alfapesca e Zaltana, pelas disputas de quem pega mais peixe com o Eduardo, pelas divertidas partidas de truco e cacheta, além das intermináveis seções de piadas capitaneadas pelos amigos Luís Mário e Germano. Graças a Deus todos retornamos em paz e com saúde para nossas famílias e prontos para enfrentar a vida e programar novas pescarias.
  5. Parabéns pelo relato João Guilherme! Também estive no Zaltana com a minha turma na semana passada. O barco é realmente top e o conforto dele e a agilidade das lanchas compensaram, a meu ver, a largura do barco com alguma sobra e nos permitiram enfrentar bem um repiquete que fez o Enuixi subir 1,5m em uma semana. Ponho o relato no ar em breve. Abraços.
  6. Show de pesca Rodrigo e com belos troféus. Só uma coisa... deviam realmente ter deixado o argentino por lá.
  7. Super relato Fabrício! Parabéns para a turma e já estou me coçando para embarcar rumo a SIRN na próxima semana. Cada tucuna bruto e o peixinho do Rodrigo é como um sonho. Turma top e bom ver o Eduardo Camargo mandando ver. Abraços.
  8. Parabéns Dini. Super pescaria e agora além do repiquete temos que nos preocupar com o sorteio do Rio (pqp...). Ah! Foto muito legal aquela do Tucuna nas costas do piloteiro. Abraços.
  9. Relato top! Impecável, cheio de detalhes, dicas e emoções. Parabéns para toda a turma por esta grande pescaria!
  10. Eu utilizei a linha X-Swim nas cores chá e algumas mais escuras da Monster 3X numa pescaria nos rios Bararati e Juruena na região do Ecolodge da Barra em 2016, com bastante produtividade. Não é uma região de açus, mas peguei belos Tucunas (amarelos principalmente) iscando em jigheads de tamanho bastante variado. A montagem é extremamente simples, mas acertar o peso do jighead e a cor da isca é o que faz toda a diferença. Não tem como dizer use este ou aquele, pois irá variar com cada local, profundidade, cor da água,... Eu tenho sempre pelo menos 3 pesos e 3 cores diferentes. Só se prepare para ter várias unidades, pois os tucunas debulham a isca em poucas fisgadas. Estou indo para SIRN em duas semanas e vou experimentar estas iscas novamente. Abraços.
  11. Parabéns Dini! Mais um relato show, uma verdadeira aula. Abraços.
  12. Muito bom Eder, obrigado por compartilhar um relato rico e com tantos detalhes e dicas. Aliás, estou preparando minha caixa para Novembro e já arrumei lugar para colocar duas YoZurus Um grande abraço.
  13. Parabéns Claudião, belo relato e fotos. Também cabe um elogio ao Choma, que é um dos pioneiros no turismo de pesca aqui no Sul, um grande divulgador da pesca esportiva e eu já pesquei com vários parceiros que iniciaram suas "carreiras" depois de um ou mais viagens com o Choma. Grande abraço.
  14. Erlyjr, parabéns pela pescaria. Esta pousada também está na minha lista e em breve espero poder conhecê-la. Abraços.
  15. Excelente Thyago! Lindos dourados. Cáceres ainda é a melhor opção do pantanal pela prática de preservação do dourado. Top! Abraços.
  16. Obrigado Paulinho, realmente o forte do local é a variedade. Show. Abraços.
  17. Caro Nelson, Lembro que a pousada fica numa ilha, assim o seu veículo teria que ficar do outro lado do rio, na balsa ou na fazenda e o risco seria seu. Acredito que se você entrar em contato com o Cléber ele tenha uma solução, tipo deixar o carro em Alta Floresta, no escritório deles, e pegar o translado apenas de Alta Floresta até a Pousada. Abraços e aproveite!
  18. Excelente relato, como sempre. Lindas fotos e peixes... e mais um lugar para entrar na fila. Gostei também dos barcos de alumínio adaptados com os dois bancos lado a lado e as plataformas livres. Abraços.
  19. Parabéns Gustavo! A pesca no Brasil é como nossa política - predatória, na maioria das vezes, mas a consciência da necessidade de mudar vai crescer e vamos continuar a ver belos peixes como os das suas fotos. Abraços.
  20. Salve Viapiana, acho que vocês irão aproveitar muito. Em agosto o rio estará baixo e se as matrinxãs ainda estiverem por lá será diversão garantida. Não deixe de levar um spinner pequeno (tamanho 2 ou 3) de cor amarela para tentar uma matrinxã nas corredeiras - jogue sempre perto da margem, debaixo das árvores com flores amarelas, pois as matrinxãs aguardam a queda para comer. Também lembrem de exigir os salva-vidas nos barcos (os piloteiros não dão muita bola para isto), pois o rio é muito rápido na seca e tem muita pedra na flor da água. Abraços.
  21. Salve Fabiano, sempre bom te ver por aí curtindo os relatos e preparando novas pescarias. Também estaremos em Santa Isabel no início de Novembro e vai que nos encontramos por lá pegando os bitelos.... Abraços.
  22. Amigos, obrigado por comentarem e terem gostado. Faz parte da minha pescaria ficar anotando alguns detalhes para depois escrever o relato aqui e no nosso blog, assim temos a garantia da memória das nossas aventuras, mesmo que a idade chegue a a memória falhe. Abraços.
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