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Fernando_Oliveira

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Tudo que Fernando_Oliveira postou

  1. Valeu Fabrício! Gostaria de poder estar pescando mais e participando mais. Infelizmente, nada está fácil, assim estamos todos juntos na luta. Um grande abraço.
  2. Muito obrigado Herbert. Depois de 5 meses trancado em casa, a natureza fica ainda mais linda. Abraços.
  3. Maurício, em termos de grandes bagres não tem lugar igual. Pirararas e Jaús em Janeiro e Fevereiro e Piraíbas em Maio. Imbatível.
  4. Obrigado Rochinha. Concordo com você. Teles Pires é o melhor lugar de pesca do mundo em termos de variedade e tamanho de exemplares.
  5. Obrigado Marcelo. Infelizmente minha temporada de Amazônia está encerrada este ano e vou ficar com os robalos do Sul, que não são menos desafiadores...
  6. Segue o relato de mais uma pescaria, desta vez um tanto inusitada, pois com esta pandemia não estava fácil. O ano ainda era 2019 quando marcamos uma pescaria para Maio de 2020 no Rio Teles Pires na Pousada Teles Pires Lodge. Mal sabíamos que o mundo iria virar de ponta cabeça com uma pandemia digna de filmes de ficção ou de terror. A Pescaria de Maio/20 foi então remarcada para os dias 17 a 21 de Agosto/20, sendo que esta pequena mudança já transformou nosso projeto em algo completamente diferente, pois o mês de maio é o mês das Matrinxãs, que entre seus fãs tem a Pirarara – o tubarão da água doce. Já em Agosto, com o rio Teles Pires bem mais baixo, iríamos focar nos esportivos Tucunarés amarelos, Cachorras, Jaús de menor porte e toda aquela enorme variedade de peixes que só o Rio Teles Pires tem. Assim, com todos os cuidados, orientações e exigências passados pelo Barreto da Pousada Teles Pires, mantivemos nossa segunda data, inclusive todos fazendo exames RT-PCR para Covid dois dias antes do embarque do nosso pequeno grupo. Nossa vontade era muito grande de sentir um pouco de normalidade, nos desconectando das notícias destrutivas e das disputas políticas que dominam os noticiários. Em função da mudança de data, nosso grupo sofreu algumas alterações de véspera, tendo sido formado pelo Genor, Wilson, Paulo, Luiz Cláudio, Zacarias e Fernando; além dos pilotos Mateus (Portuga) e Diego. Quando chegamos na pousada éramos o único grupo no local, sendo que fomos novamente recepcionados pelo Wado e sua equipe com o Delegado & Cia. Sempre nota 10. A pescaria foi dividida em Rio Abaixo e Rio Acima. Rio Abaixo, com foco nos peixes de couro como Jaú, Pirarara e Piraíba presentes nos poços (a cerca de 30 metros de profundidade). Outra opção eram os Jundiás, Cacharas e Barbados nas áreas de rio mais raso e geralmente com fundo mais arenoso. Ficamos quase dois dias inteiros fazendo este tipo de pescaria e foram pegos vários exemplares de pequeno e médio porte, sendo que poucos atingiram pesos maiores do que 30 quilos. Uma opção legal era “jigar” com tuviras numa profundidade de 5 a 6 metros para pescar cachorras largas e corvinas, enquanto aguardávamos a fisgada nas iscas do fundo. Seguindo rio abaixo por um tempo mais longo chegávamos na cachoeira e a pescaria neste belo local era feita desembarcada. Aqui pegamos alguns jaús na corredeira. Uma pescaria bruta, pois mesmo exemplares de 10 quilos eram um grande desafio, visto a força das águas e a facilidade com que corriam para as suas locas. Rio acima, a opção era entrar nas lagoas, especialmente a do Jabuti, Avião e Bina. Aqui a produtividade era boa, com muitos tucunarés de 2 a 5 quilos, pescados com jigs, iscas de superfície tipo “joão pepino” na cor osso e tuviras. Quando os braços cansavam, também existia a possibilidade de pescaria de jaús e pacús borracha nas proximidades do flutuante da Pousada, onde fazíamos nossa pausa para almoço e descanso. Depois do almoço, fizemos ainda algumas tentativas de peixes de couro nas imediações da usina São Manoel, mas sem grande produtividade. Para mim, o ponto de destaque desta pescaria ocorreu no segundo dia. Após o almoço falei para o guia Tchêco, nosso guia, que eu e o Wilson queríamos tentar um Pirarucu, peixe que havíamos avistado pela manhã na Lagoa do Jabuti. Chegando lá, paramos no mesmo ponto da manhã e o bicho continuava lá e se destacava nas águas rasas da lagoa. Nós nunca tínhamos pescado Pirarucu, mas o guia falou para tentarmos arremessar jigs (do mesmo tipo que usamos nos Tucunarés) próximos à mancha escura na água que sabíamos ser o Pirarucu. O peixe atacou o jig lançado pelo Wilson, foi fisgado e pulou tentando se livrar do anzol, neste momento o Wilson falou que o peixe tinha escapado. Teria sido uma decepção... A impressão que tivemos era que o peixe ao se livrar da isca, virou e bateu forte com a cauda contra a isca, sendo fisgado novamente pela parte de cima da cauda. Em resumo, a varinha Mamushi de 20 libras resistiu bravamente e após 40 minutos o Wilson embarcou um lindo troféu com estimados 40 quilos. Peixe lindo e saudável foi reverenciado, fotografado e solto novamente. Nos dois dias de pescaria rio acima, optamos por fazer o almoço sempre no flutuante, pois a distância até a pousada era grande, demandando cerca de uma hora de viagem. O último dia de pescaria foi incomum. A massa de ar polar que fazia nevar no Sul do Brasil conseguiu chegar ao Sul da Amazônia, trazendo muito vento, baixando a temperatura e fazendo os peixes ficarem sem ação. Na verdade, as temperaturas “despencaram” dos 39 graus em média para 32 graus 😊 Fomos acompanhados nesta viagem pelos guias de pesca Tchêco, Mola e Flávio, que demonstraram muito conhecimento e profissionalismo no dia a dia. Obrigado aos meus colegas pescadores por estes dias fantásticos, que nos dá energia e esperança de dias melhores!
  7. Parabéns pelo relato e pela homenagem aos guias, que nem sempre são lembrados. ...e pelos belos exemplares também!
  8. Belos peixes e belas imagens. A vida continua...
  9. Concordo com você Guilherme. Em trechos e rios reservados para a pesca esportiva, somente com piloteiros treinados e habilitados.
  10. A versão que saiu hoje nos jornais daqui é que teriam sido atacados por abelhas e pularam na água, que tinha muitas piranhas... Também não faz muito sentido, pois poderiam ter acelerado para fugir de abelhas e se parassem para pular na água teriam levado os salva-vidas. A interpretação da turma deles, ainda é que teriam batido num tronco e caído do barco.
  11. Foi confirmada a morte de três pescadores esportivos paranaenses após um acidente no pantanal mato-grossense no Rio Miranda. Nelson Balbinot (Lippi), João Melitão Cagni e Dirceu Casagrande estavam desaparecidos desde o dia 24/07/2020 e seus corpos foram encontrados neste dia 28/07. Eles faziam parte de uma turma conhecida como os Amigos do Mirante. As informações iniciais mostram que os três estavam em alta velocidade, sem piloteiro e sem coletes salva-vidas quando a embarcação bateu num tronco. Deixo este post apenas para lembrar a todos da importância de procedimentos de segurança para que tragédias como estas não continuem acontecendo. Meus sentimentos à família. Se cuidem.
  12. Show de bola Marcelo e Fabiano! Sem falar que foram 15 dias longe desta loucura. Espero que em breve possamos todos voltar a uma vida mais próxima ao normal. Abraços.
  13. Ley, parabéns pela pescaria. Conheço os dois piloteiros e você tem toda razão, mas pegaram lindos exemplares e aposto que colocaram um belo carimbo nas memórias de pesca de cada um da turma. Abraços.
  14. Show de pescaria. Belíssimos exemplares. Parabéns para a turma e obrigado por compartilhar.
  15. Eder, Relato supertop! Mais um lugar para entrar na minha fila. Parabéns para toda a equipe e obrigado por compartilhar. Gostei muito das legendas nas fotos. Vou ver se consigo fazer igual nos meu relatos. Abraços.
  16. Show de relato e pescaria Kid. Se este foi o relato resumido é porque a pescaria foi mesmo supertop. Parabéns para os Mocorongos!
  17. Excelente Cristiano. O peixe é o detalhe da pescaria. Nossos momentos de reflexão, convivência com amigos, familiares e natureza valem mais do que qualquer coisa. Parabéns pelo post. Um grande abraço.
  18. Grande Fabiano. Estes guias são empresários da pesca - tipo melhor trabalho do mundo. Cada conjunto destes de barco e camionete custa C$ 250.000 (dólares canadenses) e o guia Fred tinha 5 conjuntos. Obrigado e um grande abraço.
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