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Fernando_Oliveira

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Tudo que Fernando_Oliveira postou

  1. Mestre Fabrício, obrigado pelos comentários. Já que eu não posso estar pescando sempre, pelo menos tento fazer valer a pena aquelas que participo. Abraços.
  2. Octávio e Ricardo, Obrigado pelos comentários e que bom que gostaram. Eu gosto de registrar os detalhes, pois já estou naquela fase que os neurônios começam a falhar, assim não tem como esquecer. Abraços.
  3. Parabéns Ricardo & Cia. Realmente peixes maravilhosos. Parece que foram pintados à mão. Obrigado por compartilhar. Abraços.
  4. Obrigado Rochinha. Quanto aos comentários e críticas que eu faço, não são para tirar o brilho da pescaria, mas para manter o registro completo e garantir as condições de melhoria para as próximas turmas ou até para as minhas novas pescarias. Abraços e obrigado por comentar. Muito obrigado Walter e Vagner. Sempre bom saber que ainda tem gente com paciência de ler o que eu escrevo.😁😁 Abraços.
  5. Relato supertop como sempre Mestre Fabrício. Se a Serra morreu, parece que esqueceram de avisá-la. Parabéns para todos!
  6. Olá amigos. Estive um pouco afastado por motivos pessoais, mas segue abaixo um relato de uma pescaria espetacular recém realizada no Canadá, próximo a Vancouver. Foram dezenas de exemplares de esturjões e salmões com pesos de até 150 kg. Espero que gostem. Quando recebi o convite para pescar no Canadá, confesso que fiquei na dúvida e minha primeira reação foi dizer não. Canadá? Tão longe para pescar o quê? Seria ainda na mesma época do início da pescaria de Tucunaré-açu no Brasil e provavelmente eu não poderia ir para a Amazônia em outra data nesta temporada.... mas acabei aceitando o convite. No início eram apenas duas vagas, mas à medida que ocorriam confirmações e desistências, parte do nosso grupo foi se acomodando em 4 vagas de uma turma para 12 pescadores aberta pela Fishing Business (www.fishingbusiness.com.br) do amigo Marcos Glueck. Confirmaram a participação nesta pescaria os colegas Pescadores de Verdade / ÉNóisNaLinha: Zacarias, Luís Mário e Luiz Cláudio, além deste redator (Fernando). Nos juntamos ao grupo formado pelo Marcos, Neander, Anselmo, Rudi, Júnior Beiço, Flávio, Wilson e Hélio. Nosso anfitrião na chegada em Vancouver foi o Sr Henrique, um chileno muito simpático, que nos acompanhou por todos os translados e passeios, quando do nosso retorno da pescaria. Dia 09 de setembro de 2019 o grupo completo se encontrou pela manhã no aeroporto de Vancouver, onde o Henrique e o motorista Hermannn nos esperavam com um ônibus de turismo bastante confortável. Seguimos para a Pousada sem pressa e com paradas para compras de bebidas numa "liquor store" e almoço em Abbotsford. Chegamos ao Fraser River Lodge às 17h00. O lodge é dividido entre uma casa principal (bem maior e mais luxuosa, onde eram feitas as refeições) e uma casa menor (com 4 quartos) destinada a grupos e denominada "Outpost". O "Outpost" foi perfeito para nós e acomodou a maior parte do grupo (9 pescadores). Ficava a poucos passos do Lodge principal e tínhamos toda a liberdade privacidade para ouvir músicas, conversar e utilizar uma cozinha completa, onde fazíamos nossos aperitivos e drinks. Como observação, a comida do lodge é excelente e foram preparadas para nós algumas iguarias locais, como costela de bisão, trutas e salmão. O detalhe negativo foi a cobrança de rolha no restaurante para o consumo dos nossos vinhos. Nos barcos o almoço sempre foi de um churrasco canadense, muito semelhante aos churrascos americanos (com salsichas e espetinhos). Todo material de pesca era fornecido pelos guias, que são empresários da pesca, contratados pelo Lodge e com seus conjuntos impressionantes de barco e camionete. Todo dia, no horário determinado, nosso guia nos buscava de camionete (4 pescadores por barco), rebocando o barco, para irmos ao local designado. Alguns destes barcos utilizavam motores V6 Supercharged de 380 cv. O lodge fornecia os "waders", capas e botas, e ao final do dia toda a vestimenta era deixada para secar em armários aquecidos. O programa de pesca preparado pelo Marcos, Ari e pessoal do lodge foi muito bem organizado e todos sabiam com antecedência aonde iriam pescar, que horas deveriam tomar o café da manhã, que horas sairia a camionete, quem seria o guia e qual tipo de pescaria seria feito. Para cada grupo de 04 pescadores seriam dois dias de pesca local no Fraser River, um dia de pesca de esturjão no cannyon e um dia de pesca de salmões numa reserva selvagem. Nota: apenas no terceiro dia de pesca descobrimos que nossas licenças de pesca ainda não haviam sido entregues pelo lodge e que todos corremos o risco de pesadas multas, mas acabou tudo correndo bem e apenas um dos grupos foi um pouco prejudicado, pois quando o guia descobriu que estavam sem o documento ele recolheu o material e retornou às 14h00. A PESCARIA. Nosso Lodge estava localizado em Agassiz, próximo a várias rampas para barcos. Nós pescamos entre a região de Agassiz a leste, passando por Chilliwack, Harrison Mills, até Pitt Lake a oeste, quase chegando em Vancouver. Nosso primeiro dia de pesca iniciou às 07h30 do dia 11/set/19 com o guia Fred, que é empresário da pesca na região com 5 conjuntos de barcos e 2 lojas de artigos de pesca. Pensa num barco top! Na minha opinião ele foi o melhor e mais profissional de todos os guias, inclusive iniciando o trabalho com uma preleção sobre medidas de segurança e o quê deveríamos fazer caso ele viesse a falecer... Descemos de barco numa rampa próxima ao lodge e pescamos no Rio Fraser entre as torres de transmissão de energia e o Rio Harrison. Logo pela manhã tivemos a primeira grande ação com um esturjão de mais de 2 metros, capturado pelo Zacarias. Naquele momento, para nós que estávamos de observadores ficava difícil imaginar por que o Zacarias ficava falando: - "o bicho é bruto". Esta primeira batalha durou cerca de 30 minutos e o peixe foi rebocado para a praia para conferência de tag, medidas e fotografias. Ao longo do dia ainda pegamos alguns peixes menores, um exemplar de 1,49m capturado pelo Luiz Cláudio e um de 1,98m que eu peguei nos minutos finais da prorrogação (peixe este que não tinha "tag", ou seja era "virgem" e não tinha registro de captura até este dia). Notem que o peixe de até 1,50m pode ser recolhido à bordo após ser colocado numa espécie de maca para ser içado. A pesca encerrou às 16h00. Retornamos ao lodge satisfeitos e conferimos que as turmas de Neander/Rudi/Anselmo/Junior e Hélio/Flávio/Wilson/Marcos também tinham capturado belos exemplares. No segundo dia saímos às 06h30 com o guia Matt em direção a Chilliwack na rampa "Island 22". No caminho entre a rampa e nosso primeiro ponto pudemos notar muita ação de salmão pink, mas não tínhamos material para este tipo de pescaria e seguimos. Novamente começamos a ação cedo e todos capturaram belos esturjões. A pescaria é feita no fundo e são utilizados sondas "fishfinders" de última geração com visão lateral e alta definição. Cada barco solta 4 varas iscadas com pedaços de salmão fêmea, "trouxinhas" de ova de salmão (feitas com pedaços de meia calça feminina) e iscas de Pike Minnow. São utilizados pesos de chumbo de até 2 kg, anzóis circulares (circle hook), linha de multifilamento de 120 libras e leader trançado. As varas longas de até 100 lb são sempre apoiadas nos suportes de popa e a ação do pescador inicia somente com a sinalização do peixe, sendo que neste momento o pescador começa a recolher a linha ainda no suporte e só arranca a vara para fisgar quando o peixe inicia a corrida. As carretilhas tem padrão de pesca oceânica. A força do esturjão é absurda e não é exagero dizer que é necessário preparo físico prévio para esta aventura. No terceiro dia saímos com o Mike e seu impressionante barco. Fomos para o local conhecido como "Cannyon" e vários esturjões eram visíveis no sonar, mas apesar da grande quantidade de esturjões na tela, apenas os pequenos (de 1,00 a 1,20m) estavam sendo capturados...até que a minha vara começou a dar sinal de vida. Comecei a recolher ainda no suporte e o peixe correu. Arranquei a vara e fisguei. Parecia que eu havia fisgado um boi. Ele levou cerca de 200 metros de linha enquanto o guia liberava o barco. Não havia muito o que fazer, somente muita força e calma para não fazer bobagem. Eu recolhia e o peixe voltava a correr e foi assim por 30 minutos, com direito ainda a saltos espetaculares do peixe, em momentos verdadeiramente inesquecíveis. Então passei a vara para o Luís Mário que trouxe o peixe para a superfície e que depois passou para o Luiz Cláudio para levar até a margem. Após quase uma hora de luta pudemos ver o lindo monstro de cerca de 2,70m na superfície. Rebocamos o esturjão até a praia para conferência de tag, medições e mais fotografias. Eu estava segurando a vara neste momento e o guia segurou e puxou firme diretamente na linha para arrastar o peixe para o raso da praia de seixos e....a linha estourou. Um grito "fuck!!!" generalizado. De qualquer modo, foi nosso maior troféu que não quiz aparecer nas fotos finais, mas ficaram muitas imagens desta luta, dos saltos e do peixe sendo rebocado na superfície. Notem que a boca do peixe é voltada para baixo e o risco da linha de multifilamento roçar na praia de seixos e arrebentar sempre estará presente. Ao final deste dia havíamos pego 8 belos esturjões, mas ainda estávamos com o gostinho amargo do final imprevisto com este troféu. Acho que por conta disto, o Mike nos levou a um passeio pelo impressionante cannyon e suas águas violentas, que despejavam como uma canhão na região que estávamos pescando. Na chegada ao lodge contamos nossas histórias e vimos as fotos dos belíssimos exemplares capturados pelas outras equipes, com tamanho tão grande ou até maior do que o nosso. Este dia foi um verdadeiro "jackpot" para todos. O combinado para o último dia seria de sairmos com o guia Kerry às 04h30 em direção ao Pitt Lake. Havia chovido a noite inteira e o tempo estava bem mais frio (cerca de 12 graus celcius). Nossa previsão era de chegada ao ponto de pesca de salmão às 07h00, com direito a café da manhã no Tim Hortons, mas as coisas não começaram tão bem. Saímos um pouco atrasados e o no caminho o Luiz Cláudio ainda esqueceu sua carteira com todo o dinheiro e documentos na mesa da cafeteria e tivemos que voltar, perdendo 19 minutos e 38 segundos de pescaria. Ainda bem que era no Canadá, pois a carteira ainda estava esperando nosso retorno. Para resumir, quando finalmente chegamos na entrada do rio da reserva em Pitt Lake a água estava toda barrenta. Nosso guia Kerry nos colocou a situação, mostrando que não iria ser um dia produtivo naquele local, mas poderíamos retornar ao "Island 22" para tentar os salmões pink que vimos a dois dias, e que segundo seus contatos ainda estavam por lá. Voltamos com o barco, seguimos até a rampa, subimos o barco, rebocamos,..., e chegamos ao nosso destino às 10h40, 06h00 após a nossa saída. Não dá para negar que foi um início difícil, mas o Kerry fez um grande esforço para chegarmos neste ponto e começamos a trabalhar com nossos jigs e colheres e capturamos 20 salmões pink e alguns pike minnows. O material era bem leve, com varas de 14 libras, dando grande esportividade neste tipo de pescaria. Apenas alguns exemplares de fêmeas foram embarcados para servirem de isca para as próximas turmas. E assim terminou nosso dia, após um churrasco à bordo preparado pelo Kerry, que também é Chef de Cozinha. No local da reserva de Pitt Lake as outras equipes que lá estiveram nos outros dias também não tiveram grande produtividade, mas pegaram algumas trutas e pequenos salmões. Retornamos no dia seguinte para Vancouver para 3 dias de turismo e compras. No caminho paramos no Cabela's para compras e preparativos para as próximas pescarias. Deixo abaixo algumas fotos destes dias à título de curiosidade e também de alguns peixes pegos nas imediações da cidade pelo Hélio e pelo Wilson, que resolveram pescar mais um pouco, pois pescar nunca é demais. Agradeço aos meus colegas de turma (Zacarias, Luís Mário e Luiz Cláudio) pela amizade e companherismo, aos novos amigos que estiveram conosco nesta aventura (Rudi, Hélio, Flávio, Wilson, Júnior Beiço, Anselmo e Neander), aos representantes da Fishing Business (Marcos e Ari), a Deus e às nossas famílias por esta incrível experiência.
  7. Parabéns Claudemir e equipe. Lindas capturas! Quando puder, compartilhe um pouco mais sobre as condições do acampamento. Abraços.
  8. Parabéns Rodrygo e equipe. Belo relato com detalhes e fotos muito legais. Nunca tinha ouvido falar neste tipo de pescaria de pirarara baby no visual - top. Confesso que quando li o título do relato pensei que você iria falar contra os acampamentos (até estranhei), mas parabéns novamente. Abraços.
  9. Parabéns ao grupo Rafael e obrigado pela promessa de maior compartilhamento no fórum. Ótimo ver o Lago do Peixe ainda mostrando força. Meu filho se mudou para Palmas e agora eu "terei" que ir visitá-lo constantemente 🤩. Abraços.
  10. Pescaria top! Parabéns e obrigado por compartilhar os detalhes. Abraços.
  11. Maravilhoso o Caparari! Eu também adoro o Teles Pires pela variedade e produtividade. Espero voltar em breve. Abraços e obrigado por compartilhar.
  12. Belo relato e uma excelente pescaria. Obrigado por compartilhar. Adoro os tucunas, mas é bom demais ver e praticar outros tipos de pesca. Parabéns para a turma.
  13. Mais uma pescaria show. Obrigado pelos detalhes, assim fica mais fácil colocar mais um lugar da minha extensa lista de próximas pescarias. Gostei muito do esquema da fiscalização. Ou fiscaliza ou acaba! Abraços.
  14. Parabéns Maurício e turma! O Marie é um sonho de pescaria e, mesmo com as restrições e reclamações de outros operadores por não poderem trabalhar na região, será mantido como um grande reduto de pesca ainda por muitos anos. Abraços.
  15. Belíssimo relato Fabrício. Ótima seleção de pescadores. Nossa turma também preza muito mais a alegria e a amizade do que os que pensam que são grande pescadores, tipo aqueles caras do time de futebol que reclamam dos parceiros o tempo todo e acabam só atrapalhando o conjunto. 👺 Excelente ver o João e o Eduardo na ativa e pegando os bitelos. Parabéns e um grande abraço a todos.
  16. Linda pescaria Beto e um relato sempre animado. Parabéns pelo reconhecimento dos seus "alunos", mesmo que na brincadeira este tipo de homenagem marca bastante e faz a pescaria ser ainda melhor do que já é. Abraços.
  17. Magrão, estive lá no Teles Pires com minha turma. Também achávamos que os grandes peixes de couro eram coisa do passado, mas perdemos alguns gigantes daquele tipo que quebra vara de 100 libras e você não consegue nem tirar a vara da secretária. Claro que as represas tiram até um pouco do charme do local e afetaram a pesca, mas continua valendo a pena e muito. Como já disseram o melhor é pescar abaixo das represas e se pesca o ano inteiro, variando a produtividade de cada espécie. Quando puder, dá uma olhada no nosso relato que talvez tenha alguma informação interessante para vocês. Os sites de pesca das pousadas da região costumam ter tabelas de produtividade por espécie conforme a época do ano. Abraços.
  18. Valeu @Kid M! Ótima iniciativa. Que vença o melhor e que não seja do PT. Abraços.
  19. Luiz, só posso dizer que é Top, Top e Top! Quando eu penso que minha fila de lugares para pescar está acabando vem um cara com um relato destes só para me atiçar. Parabéns pelo relato, fotos e pelos maravilhosos peixes. Abraços.
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