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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 25-10-2016 em %

  1. Bem, como este espaço é pra falar de tudo, trago para a turma uma das muitas experiências engraçadas e inesquecíveis que marcaram minha vida de pescador. Então lá vai: Lá pelos idos de 1970, quem morava em Sampa tinha como destino obrigatório de pesca as represas que circundavam a Grande São Paulo. Dentre estas, a Billings se destacava por seu tamanho e pela fama de deter grandes estoques de tilápias do nilo. Quem se lembra, sabe que havia muitos pontos de pesca dispersos na rodovia que ia até o alto da serra, nem me lembro direito, mas acho que era a estrada velha de Santos. Numa oportunidade, começo da vida de pescador, fiz parte de um grupo de malucos que pretendiam pescar nas proximidades do km 42 da estrada. O planejamento era o seguinte: iríamos de carro até o 42, entraríamos de carro numa trilha à esquerda até onde desse, e de lá seguiríamos em fila indiana pela mata até encontrar a represa, e assim foi feito. Cada qual juntou sua tralha, e levamos uma lona para armar acampamento, já que pretendíamos voltar só no final do dia seguinte. Como sempre, caía a chuva miúda e persistente típica da região serrana, levando um tal de "seu" Pedro - já de meia-idade, a olhar para o céu e praguejar: "Ô São Pedro Filho de uma P...". A gente quase nunca sai de casa e quando sai você mete os pés no balde, P.. que o Pariu! O resto da turma, 4 malucos, eu incluso, seguíamos andando em respeitoso silêncio, até que finalmente nos deparamos com a represa. Mata fechada, lugar muito isolado, parecia perfeito para uma excelente pescaria, mas nada disso. Logo de cara, o tal "seu" Pedro pisou em falso e caiu feito uma abóbora dentro d'água, molhando tudo, da cueca ao paletó que vestia. Socorremos o coitado, estendemos a lona e cobrimos as tralhas e a boia que levávamos. Como todo bom paulistano, cada um tratou logo de preparar as "armas" e e explorar a margem da represa na busca por um local promissor e sem concorrência, menos o velho, que tremia como vara verde, todo ensopado. Não demorou até que um maluco voltasse ao acampamento e desse uma grande notícia: havia encontrado uma enorme colmeia num tronco dentro d'água, cujo mel vertia às pamparras. Combinamos então que na semana seguinte voltaríamos preparados para retirar o mel. Ocorre que na comitiva havia um português, que trabalhava numa padaria em Santo André, que logo vaticinou; "que semana que vem nada! Vamos tirar o mel aqui e agora! " Antevendo que ia dar pra cabeça, me escondi rapidinho sob a lona, junto com o velho e assisti aos preparativos: capa de chuva, sacolas plásticas presas com elásticos cobrindo as mãos, galochas, uma faca e uma panela, e lá vai o português, seguido de perto pelo descobridor da colmeia. Fiquei a tudo observando por um pequeno buraco que havia na lona, e de repente meus temores se confirmaram. As abelhas conseguiram entrar dentro da roupa do português que, desesperado, abraçou o tronco e o quebrou, provocando um salseiro que jamais vi igual. Abelha pra todo lado, nego correndo sem rumo pela mata, até que o velho, curioso, resolveu levantar a aba do abrigo para ver o que acontecia, e aí as abelhas entraram e nos botaram pra correr também mata adentro. Passado algum tempo, respiração ofegante, olhos e ouvidos atentos, a mata silenciou. Alguém um pouco distante assoviou, e respondemos do mesmo modo, e fomos nos aproximando, até que todos estivessem reunidos, exceto pelo português, que ninguém vira nem ouvira. Decidimos então fazer uma varredura na direção em que ele correu, encontrando-o depois de algum tempo deitado de costas sobre uma moita de capim. Acho que desmaiara por conta das ferroadas que levou, foram 52 ao todo, e passamos um bom tempo retirando os ferrões das abelhas. Na verdade, ninguém escapou de tomar ferroadas, mas o português bateu todos os recordes. Depois dessa, resolvemos levantar acampamento e voltar para Sampa, cada um tomando o destino de casa, todo mundo ralado. Dias depois fiquei sabendo que o portuga havia sido internado para se recuperar, quase bateu as botas. Jamais soube de alguém que tenha voltado lá pra recolher as tralhas de pesca ou procurar os favos de mel. Melhor assim. Como pescador, não posso nem jurar que os fatos narrados são reais, mas verdadeiramente o são. Abraço do Gilbertinho
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  2. Precisava de um sonar para me mostrar a profundidade que estava pescando em tempo real e em movimento.... e precisava de um sonar portátil porque não tenho barco, por isso precisava de um sonar prático que pudesse ser montado e desmontado rapidamente e que fosse barato. Encontrei esse sonar fish finder, mas não encontrei quase nenhuma informação sobre ele e nenhum vídeo que mostrasse ele funcionando para demonstrar se ele realmente funcionava ou não. Como fui pra Epitácio, nunca tinha pescado por lá e iria sem piloteiro precisava de um sonar urgente, e acabei comprando esse no escuro. E resolvi fazer um vídeos mostrando ele funcionando segue o vídeo: Grande abraço a todos
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  3. Amigos pescadores, passo a relatar pescaria realizada dos dias 20/10/2016 a 23/10/2016, no Rio Tietê em Pereira Barreto/SP. Todo o ano este grupo, que com o passar do tempo está crescendo, combina de pescar em algum lugar, para ir atrás dos bocudos mais vorazes que existem, bem como para tirarmos um momento de descanso. Este ano o local escolhido foi Pereira Barreto/SP no Rio Tietê, mais precisamente na pousada Beira Rio, de propriedade do André e sua esposa Edilena, aos quais deixo desde já meus sinceros agradecimentos pela acolhida, pois não mediram esforços para nos agradar. Nosso grupo foi composto por Fernando, Adriano, este que escreve (Flavio), Eduardo - (foto) -, Ibner e Tião, que não apareceram nesta foto pois estavam terminando de tomar café da manhã, turma nota 1.000. No primeiro dia de pesca, fiz parceria com meu grande amigo e parceiro Eduardo. A caminho do primeiro ponto de pesca há aproximadamente apenas 15 minutos da pousada, temos a seguinte vista. Chegando ao ponto de pesca, decidi, ainda que com um pouco de vento, bater iscas de superfície durante a primeira hora de pesca, mas nada de resultado, pois os peixes estava escondidos mais para o fundo. Neste momento meu parceiro já engatou seus primeiros 3 tucunas, todos de pequeno porte, porém nos dando sinal que seria um dia promissor, com muitas ações. Insistindo na superfície, após zaras e sticks, o piloteiro (Lobão) me aconselha a colocar uma isca de hélice. A Escolhida foi a baby torpedo, que trouxe meu primeiro peixe da pescaria. Vendo que não estava dando resultado na superfície, decidi pescar um pouco mais na meia água para me divertir também e começo a pegar inúmeros tricks, respeitando um valente amarelo, que foi para a foto. Passado algum tempo testando inúmeras iscas de meia água e vendo que a isca com mais resultado era a brava, eu e meu parceiro conseguimos um dublê de amarelos brigadores. Muitos bocudos de pequeno porte foram capturados e soltos. Posso afirmar que só na parte da manhã tivemos mais de 30 ações cada um. Foi quando trabalhando lentamente a brava, pois fui aconselhado pelo piloteiro Lobão a assim fazer, engato um grande azulão próximo ao barco, fazendo a alegria deste que vos escreve. Imagem da soltura do bruto. Demasiadamente feliz pela captura do primeiro azulão do dia, volto a pescar na superfície, com a magic stick, quando dois estouros erram a isca por duas vezes. Foi quando, deixando a isca na água lanço um jig e engato este amarelo. Mais um pego na meia água. Nunca imaginei que retornaria para o almoço antes do meio dia, porém nesta primeira manhã de pesca foram tanta ações que resolvemos retornar um pouco antes. Já no período da tarde, a mesma coisa, muita ação com pequenos e valentes amarelos, sem contar piranhas que nem foram para foto. Muitas, mas muitas piranhas mesmo. Finalizando o primeiro dia de pesca, posso afirmar que tive, só eu, mais de 80 ações no dia, sem contar piranhas. Fomos, então descansar (bebendo cerveja, é claro) e contar as "mentiras" de cada pescador. Foram tanta mentira que no dia seguinte outro parceiro decide ir comigo, para ver se não era "história de pescador". Amanhecendo no dia seguinte, eis que abro a porta do quarto e me deparo com uma ventania descomunal, muito forte mesmo. Trocando ideia com os piloteiros e com o André, dono da pousada, nos informam que poderia ser devido a mudança de lua. Não nos restou outra alternativa, senão esperar o vento baixar. Esperamos já calibrando a mira para acertar o alvo mais tarde, com muita cerveja para não desanimar. Após o almoço, ainda com um pouco de vento, porém bem mais brando do que no período da manhã, saímos em busca do troféu. Estava muito difícil capturar os bocudos, e o novo parceiro já estava falando que foi mentira os embates do dia anterior. Mas como pescador não mente, iniciaram-se as capturas. Pegamos um cardume, onde cada um tirou mais de 10 peixes cada. Destaque para um belo azul. Azulão do parceiro Adriano. Parou de bater no local do cardume e falamos para o guia ir para outro ponto, mas este nos disse que era para pararmos de pinchar um pouco que os peixes voltariam a ficar ativos após algum tempo depois. Dito e feito, voltamos a capturar mais alguns. Porém eu ainda queria meu troféu e insisti para o piloteiro para irmos para outro local, mas o guia insistiu dizendo que onde tem pequeno, tem grande também. E não é que ele apareceu? Confesso que ao engatá-lo já sabia que era de bom tamanho, porém somente quando ele veio dar as caras é que eu e meu parceiro olhamos e gritamos, "esse é bom"! E, foi pra foto. Já feliz por ter tirado meu troféu, ainda consigo mais um bonito azul para finalizar meu dia e a pescaria. E assim, termina minha jornada em Pereira Barreto, onde fiquei muito feliz, por se tratar do nosso Rio Tietê. Deixo desde já meus sinceros agradecimentos aos proprietários da Pousada Beira Rio (André e Edilena), cujo contato segue: (18) 99669-0428, bem como ao guia e agora amigo Lobão. Material utilizado: 2 conjuntos compostos por vara liger MS, 15lbs, com carretilha Daiwa Tatula type-r, linha multifilamento 30lbs, lider de fluor de 47lbs. vara liger MS 15lbs, com carretilha Daiwa Exceller, linha multifilamento 30lbs, lider de fluor de 47lbs. iscas utilizadas: zig zarinha, magic stick, stick lori, shinner king, inna, birutinha, jig, e a brava sendo a transparente a campeã.
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  4. Nos dias 14 e 15 de Outubro estive em Três Marias (na represa) com meu marido e meu afilhado pescando tucunarés. Fiquei impressionada com a grande quantidade de ações que tivemos nos dois dias e isso me levou a postar aqui um mini relato. Éramos 4 no barco, contando com o guia, tivemos uma média de captura de 100 peixes dia/barco, sem contar os perdidos. Usamos superfície, meia água e jig e tivemos muita ação em todas as modalidades. O ponto em que pescamos é muito conhecido na região, por isso tem sempre bastante barco por lá, mas mesmo assim as ações foram muitas. Indico o guia Edimar (38) 9 8814-5294 , já pesquei com ele 3 ou 4 vezes e todas foram muito produtivas. Seguem algumas fotos:
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  5. Fala galera, beleza? Segue aí algumas traíras que fisguei em minhas ultimas pescarias! Algumas de pesqueiro, outras de um lago particular... E com direito a um grande troféu fisgado no último domingo! E aí está o troféu: Equipamentos: Carretilhas- Venator GTS/ Sumax Orion Colection 12000 Varas: Albatroz althezza 5'3" 12lbs/ Quantum 6'6" 12lbs Linhas multi 30lbs Leader fluorocarbon 0,50mm Iscas: Frogs, Ratos, Chatterbait e Shads no sistema No sink. Espero que gostem, valeu!
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  6. Mais uma vez, tive a oportunidade de voltar ao incrível Rio Arraias. Desta vez a aventura seria meio louca, mas necessária pois a intenção seria conhecer novos pontos do rio onde eu nunca tinha ido, assim como pouquíssimas pessoas, salvo os próprios índios quando vão fiscalizar o rio. Nesta aventura me acompanharam mãe e tio. Quando estive em agosto, devido à seca, os lagos que eu geralmente pescava estavam secos e no último dia desta pescaria, subi o rio e encontrei outra situação. Lagos com água e bastante peixe. A ideia então, seria pescar apenas Rio acima. Saímos às 6:45 da manhã da porta da minha casa, Brasília. Fomos de carro. Dirigi por 1580km até Sinop, a capital do Nortão. A viagem, apesar de cansativa e longa, foi TOP. Passamos pelo Rio Araguaia(divisa de GO/MT), praticamente sem água, vastas plantações de soja e algodões e pela Chapada do Guimarães. Divisa: Às 23horas chegamos em Sinop para dormirmos e terminar a viagem no dia seguinte. Ainda faltavam 330km para chegarmos até o Arraias. No meio do caminho, paramos em Marcelândia para fazer a compra do rancho, combustível necessários pra nosso acampamento. Às 16 horas da tarde do dia 18, na beira do rio. Carregamos o barco, e subimos até a Aldeia Sobradinho(maior comunidade do rio) para dormir e seguir viagem no dia seguinte. Nosso barco estava bem pesado. Motor de 15 hp apenas. Às 6 da manhã já estávamos na água para subir o rio, trajeto este que levou 6 horas e meia para chegar no ponto do acampamento. Neste trajeto passamos em mais uma comunidade para deixar umas roupas e claro, quando avistávamos um trairão na praia, era arremesso na certa. Silos e plantações de Algodão e Soja: Passando pela Chapada dos Guimarães: Estrada de Sinop para Marcelândia:(Castanha do Pará) Estrada de terra de Marcelândia ao Arraias: (Angelim-saia) Porto do Arraias: Chegando na Comunidade Sobradinho: Pausa e pernoite na Comunidade Sobradinho: Saindo da Comunidade Sobradinho como nosso guia Tomé: Subindo o Rio com o barco carregado: Visita à Comunidade Maraká para entrega de roupas. Minha mãe com o Cacique Kamirang(Maraká) e sua esposa: O primeiro peixe da pescaria foi bem bacana. Avistamos 2 trairões e fiz o arremesso com isca de meia-água. Cortou o líder. Amarrei isca de superfície. Cortou o líder. Troquei o líder e joguei um jig. Peguei o peixe e resgatei as duas iscas que estavam na boca do peixe. Foto e vídeo: Neste mesmo ponto, ainda peguei mais um tucunaré no jig. Continuamos subindo o rio e avistei outro imenso trairão, na mesma situação que este anterior. Foi meu maior trairão pego nesta pescaria: Chegamos no ponto escolhido, descarregamos o barco, montamos as barracas e após o almoço saímos pra pescar por perto. A pescaria mesmo começaria na manhã seguinte. RESUMINDO: nos dias seguintes, pescamos em aproximadamente 20 lagos sem repetir nenhum. Fui até o limite da reserva que da aldeia Sobradinho até lá, marcaram 45km em linha reta. Da Aldeia Sobradinho, descendo o rio até sua foz no Rio Manito, provavelmente a mesma distância. Ou seja, muito rio pra se navegar, muitos lagos pra explorar e muitos peixes pra se pescar. Ebora tenha ido aproximadamente um mês após a minha última estada no Arraias, ou seja, rio mais seco ainda, todos os lagos estavam com água e não estavam cortados do rio. Seguem algumas fotos e vídeos: O Maior Tucunaré. 11 libras Estes dois peixes foram pegos no mesmo lago. Lindos: Es Após receber um beijinho do trairão, foi solto e saiu nadando normalmente. Espero que tenha sobrevivido: Nossos almoços sempre a base de churrasco: Apenas estas piranhas foram abatidas, e 1 tucunaré por ter tido a nadadeira caudal destruída por um trairão: Como o local tinha zero de pressão de pesca, muitos peixes foram pegos no visual e alguns cardumes de trairão foram vistos: Nossa volta, descendo o rio, foi mais rápida. Passamos em outra comunidade (Iguaçu) para deixar mais roupas e o que sobrou do nosso rancho. Cacique Kavé, no meio: Mais 1850km de volta até em casa e energia revigorada. Ano que vem tem mais.
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  7. Pra mim, é a melhor "invenção" para cozinha de uma pescaria acampado. Já tenho ele há 30 anos, e praticamente, tudo funcionando como comprei. É um conjunto para seis pessoas, e tinha além do que consta na foto: 6 copos de alumínio, 3 copinhos para café, 6 jogos de faca, garfo e faca. Os pratos estão intactos, pois praticamente nunca usei pelo fato de serem de alumínio o que torna impossível de serem seguros na mão com uma comida quente . Falta uma panela (rodou na hora de lavar no rio grande) e refiz uma outra, aproveitando uma de casa que "casou" certinho no conjunto. Obs. essa panela e a frigideira que fazem o fechamento do conjunto são ideais para uma "Maria Izabel", uma galinhada, um caldo de peixe e um peixe frito na frigideira (tampa)... chega a doer de tão bom.
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  8. Mais um "causu" pra narrar pros colegas pescadores. Lá vai: Numa temporada que fiquei nas cercanias de Novo Airão, cidadezinha localizada na margem direita do do curso médio do Rio Negro, conheci muita gente, principalmente o pessoal dos estaleiros navais que haviam por lá. Como se sabe, Novo Airão congregava os melhores carpinteiros navais da Amazônia, tanto que o imortal (o cara não morre mesmo) Roberto Carlos mandou construir o Lady Laura I naquela cidade, lá pelos idos de 1980. Aprendi muitas coisas relacionadas à construção das embarcações de Itaúba Preta, madeira de excepcional maleabilidade e durabilidade no contato permanente com a água. Pra constar, assimilei o nome de áreas específicas e de componentes dos barcos aqui fabricados, tais como "Bailé de Proa ou de Popa" (são os tradicionais decks de vante e ré); o "Redondo" (estrutura em semi-círculo que circunda o comando do barco); o "Passadiço" (área de circulação de pessoas); o "Pavés" (peça horizontal que se estende pelos bordos); a "Escoa" (reforço interno longitudinal, fixado abaixo da borda do barco, sob o Pavés, que é o acabamento); o "Verdugo" (viga externa parafusada ao longo da lateral do barco, pouco acima da linha d'água, conferindo-lhe resistência mecânica); o "Jacaré" (viga interna que vai da parte final da sobrequilha até o final da popa, é onde é instalado o Pé de Galinha" dos motores de centro e o eixo de transmissão); os "Bracejames" (cavernas do barco) e, por último, o "Quebra-mar" (viga de madeira que une as laterais na proa e constitui parte estrutural importante do barco). Ufa!! Tem mais, porém de memória foi o que saiu. Voltando à narrativa central do causu, após o breve relato sobre as peculiaridades dos barcos amazônicos tradicionais, lembro de um cliente tradicionais desses estaleiros. Era o Moacir Fortes, um negão alto e forte, de meia idade e já grisalho, que trabalhava com o turismo de contemplação, recebendo sempre comitivas reais europeias e muitos outros governantes estrangeiros que queriam conhecer a Amazônia, pagando os pacotes a peso de ouro. Cada viagem abrigava comitivas de até 14 gringos. Moacir tinha alguns barcos com excelente acabamento, infraestrutura e serviços, todos numa média de 25/30 metros de comprimento. O nome genérico de batismo de seus barcos era "Cichla Ocellaris" (Tucunaré), todos pintados em branco e verde, e o que distingua um do outro eram os numerais romanos, de I a VI. Bom de prosa e ótimo contador de histórias, com vastíssima experiência na navegação dos grandes rios da Amazônia, principalmente o Solimões, Negro e Amazonas e seus principais afluentes, levou-me a aprender muito das características de cada rio da região, por exemplo, quais tinham mais "pragas" (pernilongos, aqui chamados carapanãs, piuns, mutucões e morcegos hematófagos), a localização dos principais pedrais, os baixões de areia, quais as cidades ou vilas mais festeiras e as que tinham as garotas mais bonitas, mais "generosas", e boas de dança e cachaça, indo por aí afora. Uma verdadeira enciclopédia. Perguntado dos locais recônditos bons de atracação (me interessava saber porque eu morava num pequeno iate de 16 metros e vadiava de um canto a outro), ele respondeu que praticamente todos os locais livres de pedrais e árvores altas eram bons para atracação, mas que ele tinha uma receita infalível para descobrir tais locais. Era assim: já no finalzinho das tardes, quando a gente procura um local seguro para se abrigar durante a noite, ele chamava um certo tripulante do barco, de prenome Zé. Aí perguntava a ele: "Zé, onde você acha seguro a gente atracar para passar a noite? Então o Zé, todo solícito, olhava com redobrada atenção ao longo das margens e vaticinava: "Seu Moacir, bem ali, ó. Não tem zebra! Então o Moacir mandava chamar o comandante e instruía: "Fulano, pode parar em qualquer lugar, menos onde o Zé mandou, porque é certeza que lá vamos topar numa pedra ou uma árvore vai cair em cima do barco. É sempre assim." O interessante é que o Zé, caboclo humilde, "da beira", como a gente costuma chamar, não se chateava com isso. Ao contrário, sempre cumpria ao pé da letra o que o Moacir mandava nessas ocasiões. Não sei se a memória dele era muito curta, ou se levava na esportiva. Na dúvida, fico com a segunda opção, mas nunca soube se ele em alguma oportunidade acertou onde atracar, mas é certo que o Moacir nunca foi na dele. Deixo um abraço a todos. Gilbertinho
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  9. Boa tarde!No cristalino eu não fui porém, estive na ilha do bananal em junho 20/06, em lugares onde sempre tinha em média 1,8 2,0 metros de profundidade, na época não passou do joelho. Infelizmente foi esta a situação, e a chuva por lá está muito pouca até o momento.
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  10. Guto Pinto

    KIT PANELAS

    Esse meu tem isso, acendimento automatico, é da Guepardo, da náutica é igual, gás encontra em qq lugar, custa 10 conto cada botijão , em fogo máximo dura 1h:30 cada um, fogo médio umas 2h e pouco. Paguei uns R$130.
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  11. Vai pescar ou vai comer na beira do Rio, kkkkkkkkkk. Acho se vc gosta de acampar esse seu kit é o melhor, mais resistente. Agora esses da guepardo são muito bons pra quem leva no barco e para numa praia pra fazer um rango pois são praticos. Esse ano no araguaia levei um kit desses e uma chapa de ferro fundido . Fazia dentro do barco mesmo apoitado. Comprei fogãozinho da guepardo tb , muito bom. Comprei essa bolsa, já vem com os pratos talheres e guarda napos , e dentro dela colocava uma carne a chapa e cabe mais coisa. Bom era o galao com 40 litros de gasolina do lado, kkkkkkkk. Uma coisa que guia me deu a dica, normalmente o fogãozinho vem com uma caixa, pra fazer dentro do barco enche a caixa de agua e cooca o fogão não esquenta e não respinga gordura na canoa.
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  12. rio negro muito cheio em barcelos e SIRN, em SIRN AINDA chove muito, para as cabeceiras então, vixi maria, muita chuva... a pescaria vai ficar boa em dezembro e janeiro, acredito eu... os peixes estão magro, chocando ou preparando para chocar, foi minha pescaria mais difícil nas aguas do RIO NEGRO, TANTO EM BARCELOS COMO EM SIRN... o peixe difícil de subir na superfície, 3 semanas de muita ralação e poucos peixes, mais mesmo assim vale o passeio rsrsrsrsrrsrsss... tem rios em barcelos e SIRN que o pessoal nem pescou ainda, de tanta agua que esta por la... o RIO DEMENI la nas cabeceira depois do rio cueiras já esta bem seco, com praias... dando boas pescarias, falei com um pessoal que subiu esse rio no dia 2 de outubro e fizeram boa pescaria, muita ação e muitos peixes entre 2 a 6 kg, o maior do grupo foi um de 18 libras... ano passado foi o ano do pescador, acredito que esse ano seja o ano do peixe kkkkkkkkkkkkk, que chegue logo janeiro de 2017 para mim voltar para o paraiso, e espero que seja o ano do pescador novamente... kkkkkkkkkk valeu galera, boas pescarias...
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  13. Fred...mas a turma tá conseguindo chegar no Mandu e no Raio com facilidade?!?! Barco hotel não consegue fazer pressão de pesca por lá devido a distância (vão pescar no máximo por 1 ou 2 dias e depois tem q descer correndo). E o Aracá, em minha opinião, tá com maior pressão de pesca...
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  14. ola pessoal , no manual do mercury eles recomendam a premiun e no manual de serviço tohatsu tambem e la no manual de serviço tohatsu ensinam a transformar 40 para 50 e facil eu fiz e ficou otimo.
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