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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 23-09-2019 em todas áreas

  1. Pessoal,nesses dias 19,20 e 21,mais uma vez pude comprovar o quanto a Natureza é forte,e mesmo em locais que o homem insiste em degradar,ela sempre mostra toda sua força,se regenera e retribui à aqueles que de alguma maneira tentam ajudá-la. Frequente os rios Grande e Pardo,mais precisamente na região à jusante da hidrelétrica de Porto Colombia,desde 1998....Fiz ali inúmeras excelentes pescarias,algumas das melhores da minha vida,mas por ser uma região de muito fácil acesso e densamente povoada,infelizmente tive que assistir também ao grande maltrato que esses 2 rios sofreram durante esses anos....Devastação de mata ciliar,contaminação das águas do rio Pardo por rejeitos de usinas de cana-de-açúcar,pesca altamente predatória,enfim,inúmeras agressões que só quem viu pode ter noção do tamanho estrago que já foi feito nesse local...E o resultado não poderia ser diferente.Ao passar dos anos os estoques pesqueiros diminuíram e muito.Mesmo tendo casa à beira do rio Grande,houve um período que cheguei a ficar por pelo menos uns 4 anos sem ver uma traira,só pra vocês terem uma noção de como a quantidade de peixes havia diminuído....Mas,certa vez ouvi o Juninho dizendo uma frase muito legal,e que hoje concordo em 100% com ele: Quando alguém lhe pergunta qual o melhor rio que ele já conheceu,ele de imediato responde que é o rio Pardo,rio esse que também banha a cidade que ele mora...Hoje posso dizer o mesmo,no meu caso,o melhor rio que conheci é sem dúvidas o Grande,pois um rio que teve seus aproximados 1300km divididos em 12 reservatórios,nenhuma escada para subida de peixes e sofre diariamente com a pesca predatória,ainda nos enche de alegrias nos presenteando com boas pescarias,só pode mesmo ser um rio "mais que especial"... E mesmo com todos os problemas citados,posso afirmar que nos últimos 3 anos,por incrível que pareça,tem apresentado uma leve,porém significativa melhora em seus estoques.Não em todas as espécies,mas algumas bem interessantes pra pesca esportiva,vem aparecendo em boa quantidade e tamanho nas linhas dos pescadores...Nunca tinha visto tanto piauçu como vi esse ano na abertura da pesca,período que normalmente mais eles aparecem mesmo...Pacus caranhas também apareceram em grande quantidade,junto aos jurupensens que também tem sido bem comuns de serem fisgados...Corimbas muito grandes deram as caras durante o inverno,os tucunas ficaram super ativos com a chegada da primavera e consequentemente a subida da temperatura da água...E nesse início de setembro começou a tão esperada subida dos peixes de couro,barbados e pintados..Muitos de bom tamanho...Infelizmente toda essa explosão de vida da Natureza acontece em meio à muita matança ainda,seja ela dos pescadores profissionais ou dos amadores,mas quem ama esse rio,como eu,faz sua parte,e consegue usufruir das coisas boas que ele nos oferece. Dessa vez,estávamos eu e meu amigo Cláudio Scarelli....No primeiro dia,19,não saímos pela parte da manhã,pois o vento estava bem forte,impossibilitando a pescaria de rodada que era nosso foco...Resolvemos então sairmos somente as 15:30h,após o vento dar uma acalmada.Mas veja só como são as coisas.Quando digo da valentia do rio Grande,isso se mostra de várias formas ,pois praticamente de frente a cidade de Colombia,num lugar com grande quantidade de barcos,conseguimos num curto espaço de tempo nos divertirmos muito....Briguentos e vitaminados barbados vieram nos dar as boas vindas na pescaria de rodada com lambari de isca.... Reparem na quantidade de barcos rodando... Até um mandizão saiu rsrsrs..... E o rio Grande fecha nosso dia com aquele costumeiro maravilhoso por do Sol.... O segundo dia de pesca também começou tarde,por volta das 9 da manhã,porém dessa vez devido à uma "resenha um pouco alongada demais rsrs" na noite anterior...E mesmo saindo tarde,tendo que enfrentar um forte vento e novamente grande quantidade de barcos na água,novamente os barbados deram show,e apareceram em boa quantidade...Não pegamos nenhum grande exemplar,mas outros barcos conseguiram alguns entre 5 e 6kg,além de pelo menos 2 pintados na faixa de 10kg ou mais que conseguimos ver... O terceiro dia foi o único que conseguimos ter um "dia completo de pescaria"... Na parte da manhã novamente atrás dos barbados...Além deles,pegamos 2 jurupensens também... Na parte da tarde resolvemos subir o rio Pardo,rodar em locais de pedreira e águas rasas usando tuvira de isca, pois tínhamos notícias de dourados e pintados por aquelas bandas....E eram verdadeiras as notícias.....Eles apareceram,e conseguimos embarcar 2 dourados e 2 pintados,todos pequenos,porém a sensação de ver essas espécies sobrevivendo e procriando praticamente no nosso quintal é maravilhosa....E ainda vou lhes contar uma história de pescador que acho que nenhum de vocês ouviu:OS MAIORES PEIXES ESCAPARAM .......Acreditem se quiseram,mas perdemos 2 dourados de muito respeito,amarelões daqueles dignos de várias e várias fotos...Mas........mas....Pescaria sempre tem o mas.......kkkkkk E mais um dia terminou dourado... É isso aí amigos...Menos de 2 dias e meio de pescaria,e os rios Grande e Pardo mais uma vez mostraram sua valentia. Embarcamos 2 barbados e 2 jurupensens pra consumo e soltamos aproximadamente 25 peixes..... A Natureza mais uma vez prova que faz a parte dela..Quem sabe,um dia,nós humanos também consigamos. Abraços!
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  2. BOA NOITE PESCADORES! Venho compartilhar com vocês uma pescaria que fiz no pesqueiro Arujá, mesmo no inverno está saindo peixes grandes. Essa pescaria foi feita com Isca viva. Logo Logo terá +++ Vídeos do Pesqueiro Arujá com outros peixes, Carpa, Pincachara, Tamba, Curimba na pescaria de Ultra Light. Forte abraço e boas Pescarias sempre!
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  3. Olá amigos. Estive um pouco afastado por motivos pessoais, mas segue abaixo um relato de uma pescaria espetacular recém realizada no Canadá, próximo a Vancouver. Foram dezenas de exemplares de esturjões e salmões com pesos de até 150 kg. Espero que gostem. Quando recebi o convite para pescar no Canadá, confesso que fiquei na dúvida e minha primeira reação foi dizer não. Canadá? Tão longe para pescar o quê? Seria ainda na mesma época do início da pescaria de Tucunaré-açu no Brasil e provavelmente eu não poderia ir para a Amazônia em outra data nesta temporada.... mas acabei aceitando o convite. No início eram apenas duas vagas, mas à medida que ocorriam confirmações e desistências, parte do nosso grupo foi se acomodando em 4 vagas de uma turma para 12 pescadores aberta pela Fishing Business (www.fishingbusiness.com.br) do amigo Marcos Glueck. Confirmaram a participação nesta pescaria os colegas Pescadores de Verdade / ÉNóisNaLinha: Zacarias, Luís Mário e Luiz Cláudio, além deste redator (Fernando). Nos juntamos ao grupo formado pelo Marcos, Neander, Anselmo, Rudi, Júnior Beiço, Flávio, Wilson e Hélio. Nosso anfitrião na chegada em Vancouver foi o Sr Henrique, um chileno muito simpático, que nos acompanhou por todos os translados e passeios, quando do nosso retorno da pescaria. Dia 09 de setembro de 2019 o grupo completo se encontrou pela manhã no aeroporto de Vancouver, onde o Henrique e o motorista Hermannn nos esperavam com um ônibus de turismo bastante confortável. Seguimos para a Pousada sem pressa e com paradas para compras de bebidas numa "liquor store" e almoço em Abbotsford. Chegamos ao Fraser River Lodge às 17h00. O lodge é dividido entre uma casa principal (bem maior e mais luxuosa, onde eram feitas as refeições) e uma casa menor (com 4 quartos) destinada a grupos e denominada "Outpost". O "Outpost" foi perfeito para nós e acomodou a maior parte do grupo (9 pescadores). Ficava a poucos passos do Lodge principal e tínhamos toda a liberdade privacidade para ouvir músicas, conversar e utilizar uma cozinha completa, onde fazíamos nossos aperitivos e drinks. Como observação, a comida do lodge é excelente e foram preparadas para nós algumas iguarias locais, como costela de bisão, trutas e salmão. O detalhe negativo foi a cobrança de rolha no restaurante para o consumo dos nossos vinhos. Nos barcos o almoço sempre foi de um churrasco canadense, muito semelhante aos churrascos americanos (com salsichas e espetinhos). Todo material de pesca era fornecido pelos guias, que são empresários da pesca, contratados pelo Lodge e com seus conjuntos impressionantes de barco e camionete. Todo dia, no horário determinado, nosso guia nos buscava de camionete (4 pescadores por barco), rebocando o barco, para irmos ao local designado. Alguns destes barcos utilizavam motores V6 Supercharged de 380 cv. O lodge fornecia os "waders", capas e botas, e ao final do dia toda a vestimenta era deixada para secar em armários aquecidos. O programa de pesca preparado pelo Marcos, Ari e pessoal do lodge foi muito bem organizado e todos sabiam com antecedência aonde iriam pescar, que horas deveriam tomar o café da manhã, que horas sairia a camionete, quem seria o guia e qual tipo de pescaria seria feito. Para cada grupo de 04 pescadores seriam dois dias de pesca local no Fraser River, um dia de pesca de esturjão no cannyon e um dia de pesca de salmões numa reserva selvagem. Nota: apenas no terceiro dia de pesca descobrimos que nossas licenças de pesca ainda não haviam sido entregues pelo lodge e que todos corremos o risco de pesadas multas, mas acabou tudo correndo bem e apenas um dos grupos foi um pouco prejudicado, pois quando o guia descobriu que estavam sem o documento ele recolheu o material e retornou às 14h00. A PESCARIA. Nosso Lodge estava localizado em Agassiz, próximo a várias rampas para barcos. Nós pescamos entre a região de Agassiz a leste, passando por Chilliwack, Harrison Mills, até Pitt Lake a oeste, quase chegando em Vancouver. Nosso primeiro dia de pesca iniciou às 07h30 do dia 11/set/19 com o guia Fred, que é empresário da pesca na região com 5 conjuntos de barcos e 2 lojas de artigos de pesca. Pensa num barco top! Na minha opinião ele foi o melhor e mais profissional de todos os guias, inclusive iniciando o trabalho com uma preleção sobre medidas de segurança e o quê deveríamos fazer caso ele viesse a falecer... Descemos de barco numa rampa próxima ao lodge e pescamos no Rio Fraser entre as torres de transmissão de energia e o Rio Harrison. Logo pela manhã tivemos a primeira grande ação com um esturjão de mais de 2 metros, capturado pelo Zacarias. Naquele momento, para nós que estávamos de observadores ficava difícil imaginar por que o Zacarias ficava falando: - "o bicho é bruto". Esta primeira batalha durou cerca de 30 minutos e o peixe foi rebocado para a praia para conferência de tag, medidas e fotografias. Ao longo do dia ainda pegamos alguns peixes menores, um exemplar de 1,49m capturado pelo Luiz Cláudio e um de 1,98m que eu peguei nos minutos finais da prorrogação (peixe este que não tinha "tag", ou seja era "virgem" e não tinha registro de captura até este dia). Notem que o peixe de até 1,50m pode ser recolhido à bordo após ser colocado numa espécie de maca para ser içado. A pesca encerrou às 16h00. Retornamos ao lodge satisfeitos e conferimos que as turmas de Neander/Rudi/Anselmo/Junior e Hélio/Flávio/Wilson/Marcos também tinham capturado belos exemplares. No segundo dia saímos às 06h30 com o guia Matt em direção a Chilliwack na rampa "Island 22". No caminho entre a rampa e nosso primeiro ponto pudemos notar muita ação de salmão pink, mas não tínhamos material para este tipo de pescaria e seguimos. Novamente começamos a ação cedo e todos capturaram belos esturjões. A pescaria é feita no fundo e são utilizados sondas "fishfinders" de última geração com visão lateral e alta definição. Cada barco solta 4 varas iscadas com pedaços de salmão fêmea, "trouxinhas" de ova de salmão (feitas com pedaços de meia calça feminina) e iscas de Pike Minnow. São utilizados pesos de chumbo de até 2 kg, anzóis circulares (circle hook), linha de multifilamento de 120 libras e leader trançado. As varas longas de até 100 lb são sempre apoiadas nos suportes de popa e a ação do pescador inicia somente com a sinalização do peixe, sendo que neste momento o pescador começa a recolher a linha ainda no suporte e só arranca a vara para fisgar quando o peixe inicia a corrida. As carretilhas tem padrão de pesca oceânica. A força do esturjão é absurda e não é exagero dizer que é necessário preparo físico prévio para esta aventura. No terceiro dia saímos com o Mike e seu impressionante barco. Fomos para o local conhecido como "Cannyon" e vários esturjões eram visíveis no sonar, mas apesar da grande quantidade de esturjões na tela, apenas os pequenos (de 1,00 a 1,20m) estavam sendo capturados...até que a minha vara começou a dar sinal de vida. Comecei a recolher ainda no suporte e o peixe correu. Arranquei a vara e fisguei. Parecia que eu havia fisgado um boi. Ele levou cerca de 200 metros de linha enquanto o guia liberava o barco. Não havia muito o que fazer, somente muita força e calma para não fazer bobagem. Eu recolhia e o peixe voltava a correr e foi assim por 30 minutos, com direito ainda a saltos espetaculares do peixe, em momentos verdadeiramente inesquecíveis. Então passei a vara para o Luís Mário que trouxe o peixe para a superfície e que depois passou para o Luiz Cláudio para levar até a margem. Após quase uma hora de luta pudemos ver o lindo monstro de cerca de 2,70m na superfície. Rebocamos o esturjão até a praia para conferência de tag, medições e mais fotografias. Eu estava segurando a vara neste momento e o guia segurou e puxou firme diretamente na linha para arrastar o peixe para o raso da praia de seixos e....a linha estourou. Um grito "fuck!!!" generalizado. De qualquer modo, foi nosso maior troféu que não quiz aparecer nas fotos finais, mas ficaram muitas imagens desta luta, dos saltos e do peixe sendo rebocado na superfície. Notem que a boca do peixe é voltada para baixo e o risco da linha de multifilamento roçar na praia de seixos e arrebentar sempre estará presente. Ao final deste dia havíamos pego 8 belos esturjões, mas ainda estávamos com o gostinho amargo do final imprevisto com este troféu. Acho que por conta disto, o Mike nos levou a um passeio pelo impressionante cannyon e suas águas violentas, que despejavam como uma canhão na região que estávamos pescando. Na chegada ao lodge contamos nossas histórias e vimos as fotos dos belíssimos exemplares capturados pelas outras equipes, com tamanho tão grande ou até maior do que o nosso. Este dia foi um verdadeiro "jackpot" para todos. O combinado para o último dia seria de sairmos com o guia Kerry às 04h30 em direção ao Pitt Lake. Havia chovido a noite inteira e o tempo estava bem mais frio (cerca de 12 graus celcius). Nossa previsão era de chegada ao ponto de pesca de salmão às 07h00, com direito a café da manhã no Tim Hortons, mas as coisas não começaram tão bem. Saímos um pouco atrasados e o no caminho o Luiz Cláudio ainda esqueceu sua carteira com todo o dinheiro e documentos na mesa da cafeteria e tivemos que voltar, perdendo 19 minutos e 38 segundos de pescaria. Ainda bem que era no Canadá, pois a carteira ainda estava esperando nosso retorno. Para resumir, quando finalmente chegamos na entrada do rio da reserva em Pitt Lake a água estava toda barrenta. Nosso guia Kerry nos colocou a situação, mostrando que não iria ser um dia produtivo naquele local, mas poderíamos retornar ao "Island 22" para tentar os salmões pink que vimos a dois dias, e que segundo seus contatos ainda estavam por lá. Voltamos com o barco, seguimos até a rampa, subimos o barco, rebocamos,..., e chegamos ao nosso destino às 10h40, 06h00 após a nossa saída. Não dá para negar que foi um início difícil, mas o Kerry fez um grande esforço para chegarmos neste ponto e começamos a trabalhar com nossos jigs e colheres e capturamos 20 salmões pink e alguns pike minnows. O material era bem leve, com varas de 14 libras, dando grande esportividade neste tipo de pescaria. Apenas alguns exemplares de fêmeas foram embarcados para servirem de isca para as próximas turmas. E assim terminou nosso dia, após um churrasco à bordo preparado pelo Kerry, que também é Chef de Cozinha. No local da reserva de Pitt Lake as outras equipes que lá estiveram nos outros dias também não tiveram grande produtividade, mas pegaram algumas trutas e pequenos salmões. Retornamos no dia seguinte para Vancouver para 3 dias de turismo e compras. No caminho paramos no Cabela's para compras e preparativos para as próximas pescarias. Deixo abaixo algumas fotos destes dias à título de curiosidade e também de alguns peixes pegos nas imediações da cidade pelo Hélio e pelo Wilson, que resolveram pescar mais um pouco, pois pescar nunca é demais. Agradeço aos meus colegas de turma (Zacarias, Luís Mário e Luiz Cláudio) pela amizade e companherismo, aos novos amigos que estiveram conosco nesta aventura (Rudi, Hélio, Flávio, Wilson, Júnior Beiço, Anselmo e Neander), aos representantes da Fishing Business (Marcos e Ari), a Deus e às nossas famílias por esta incrível experiência.
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  4. Caramba .......verdade mesmo. Nunca vi ou fisguei um paca com cupim......kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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  5. Esta semana o Marreco esteve no Alegria. Rio ainda alto mas começaram com bons peixes. Aí veio uma cabeça d'água e começaram a descer em direção ao RIo Negro. Pouca quantidade mas peixes acima de 12 lbs. Barcelos com 5,48 m baixando em ritmo constante de 11 cm/dia. Espero que a informação da CPRM/ANA, esteja correta. abraços,
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  6. Boa pescaria lá Ricardo. Pegue muitos bocudos e depois nos conte como foi. Abraço!
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  7. Opa valeu Junior!!! Obrigado pela dica!! Abraços e posto o relato assim que retornar de lá, seja bom ou mal...
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