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Marcel Werner

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    Marcel Werner deu reputação a Guilherme Lima em Tucunaré amazônico - o que aprendi na primeira vez   
    Em outubro do ano passado viajei pela primeira vez pra Amazônia, atrás dos bocudos. Essa viagem foi para a região do rio Sucunduri, atrás dos pinimas, pela Vilanova Amazon.
     
    O Eder, líder do nosso grupo e representante da Vilanova, já fez um relato da pescaria aqui: 
     
    Aproveito pra deixar meus agradecimentos públicos ao Eder, pelo cuidado enorme e clareza com todos aspectos da viagem, tanto antes, durante e depois. E também pelas várias risadas!
     
    Mas o motivo desse post é um pouco diferente do que um relato. Esse ano voltarei com o Eder e mais uma turma pra Amazônia. E agora com os preparativos, me coloquei a pensar sobre o que aprendi na minha primeira vez, e é isso que gostaria de relatar. Como pesquisador, sempre comento com meus orientandos que o ato de explicar algo pra outras pessoas faz com que nós aprendamos mais. Então esse post é muito disso, uma reflexão para que eu possa carregar meus próprios aprendizados, e que espero possam ser de valia aos marinheiros de primeira viagem.
     
    A Amazônia é diferente. Acho que nunca tinha visto um céu tão estrelado, acordei todo dia mais cedo do que a turma só pra poder apreciar um pouco. Ver também os raios de tempestade caindo é um pouco assustador. Praias cheias de jacaré, atravessar córregos cheios de cardumes de peixe, pescar em praias com milhares de peixes forrageiros nadando, tudo é muito encantador. E pensar que estamos destruindo tudo isso... Então já começo com a dica zero, talvez a mais importante:
     
    0. Contemple a Amazônia tanto quanto puder...
     
    Sobre iscas de superfície: o que eu percebi já com alguns dias de pesca por lá é que variedade de iscas era secundário, e o mais importante era ter uma isca que eu gostasse muito de trabalhar, e conseguisse trabalhar de formas variadas. Como pesco muito menos do que gostaria, não fiquei testando trabalhos de iscas antes de viajar, então os testes foram nos primeiros momentos de pescaria mesmo. E depois de testar várias, encontrei um modelo que fiquei pescando a maior parte da semana. Mas porque gostei mais de um modelo? três aspectos principais: era um stick/zara que arremessava mais fácil, aguentava garatéias grandes, e por último e mais importante eu conseguia trocar de trabalho entre zara e stick com maior facilidade. Este último aspecto no passado eu não levava tanto em conta mas é muito importante. Por vezes o peixe perseguia, mas não atacava com tudo, mas era exatamente no momento que eu dava o puxão pra paradinha de stick que o peixe pegava. E ademais, quanto menos vc troca de isca, mais tempo sua isca está na água, então vc tb tem mais chance de pegar peixe. Então a primeira dica é:
     
    1. Ao invés de muitas iscas diferentes, encontre a que vc mais gosta e confia e leve várias cores dela
     
    Sobre iscas de meia-água/fundo: muito pessoal, mas percebi que o que dava maior flexibilidade eram jigs. Em vários momentos pescávamos em poços, e jigs ajudavam muito na hora de deixar descer a isca. E mesmo se precisar, dá pra trabalhar jig quase que como sub-superfície. E por jig aqui, vale tanto soft quanto de pena. Eu usei muito mais jig de pena, até porque ele aguenta muito mais mordidas de piranha. Não encontrávamos piranha em todos lugares, mas quando encontrávamos elas acabavam com vários jigs em pouco tempo. Em 6 dias de pesca, pescando a maior parte do tempo com superfície, foram 10 jigs depenados. Então a dica é
     
    2. Leve muitos (realmente MUITOS!) jigs!
     
    Sobre arremessos: minhas pescarias de tucunarés até o momento foram sempre de azuis em represas. Isto quer dizer arremessos no meio de pauleiras, onde por vezes precisão é fundamental mas distância nem tanto. Pra minha surpresa, na Amazônia o que eu mais precisava era o contrário: distância. Pode ser uma percepção somente dessa minha viagem específica, pois pegamos o rio bem seco, mas raramente o tucunaré atacava próximo do barco. Salvo quando pescávamos em poços, todos os ataques eram bem distantes. Então já no primeiro dia, observando como meu parceiro estava tendo muito mais ataques, percebi que tinha que caprichar na distância, arremessar no ponto bem antes do barco se aproximar. Claro, aqui também valia precisão, de arremessar bem ao lado de tronco caído, ou nas entradinhas pequenas da margem, mas todos esses arremessos eram "por cima da cabeça", não precisava de flipcast etc, e como vc arremessa com o tronco caído em "paralelo" com a linha, é mais fácil colocar a isca no lugar certo. Então aqui fica a terceira dica:
     
    3. Pratique distância em arremesso, ela é sua aliada!
     
    O bicho é brabo mesmo! Estávamos pescando na famosa Ressaca do Camarão. Arremesso uma zara num toco caído, dou 2 ou 3 toques, e "tcháa" num ataque fenomenal. Meu parceiro falou inclusive que eu dei um pulo de susto no ataque. O tucuna foi pra um pau, pra outro, e mais um. Com muito trabalho ele sai do enrosco, mas quando vou trazendo ele, vem junto um tronco: ele deu a volta no pau, mas não tinha desenroscado, tinha quebrado o pedaço de pau. Como o pau estava enrolado na linha, não dava mais pra recolher, e o guia teve que desenrolar. Mas ai era inevitável, a linha afrouxou um pouquinho pra soltar o pau e o peixe foi embora. Quando recolhi, percebemos o que tinha acontecido: o snap estava aberto! Tem essa, e tem várias outras histórias na turma, desde barateias abertas, linhas estouradas, e até isca quebrada no meio! Mas no meu caso, ao final do dia e olhando em perspectiva, percebi que na verdade tinha sido uma falha minha. Ao contrário do que estava fazendo até então, eu não tinha trocado o snap de um dia pro outro, e sentia que tinha um pouquinho mais de facilidade pra abri-lo, como se ele tivesse uma leve "amaciada". Creio que se eu tivesse deixado a preguiça de lado e trocado o snap por um novo, isso não tinha acontecido. Então cheque sempre todo seu conjunto, e vai outra dica:
     
    4. Ao menor sinal de que linha/snap/garatéia pode estar comprometido, então trate como se já tivesse estourado
     
    Entenda as pessoas à sua volta. Essa é meio óbvia, mas vale ressaltar. Dentro vários lugares que eu pesquei, ali na Amazônia me deu a impressão de ser onde o guia é o menos preparado, no sentido de instrução/experiência fora de pesca. Isto na prática, pra mim, quer dizer que pode ser mais difícil se aproximar um pouco mais do guia, porque a diferença cultural é muito grande, e todo conhecimento dele é puramente empírico, nem ele sabe o que sabe e porque sabe. Nos primeiros dias, isso se refletiu em que o guia não dava nenhum pitaco em cor/tipo de isca, onde arremessar, o que mudar no trabalho. Ai eu percebi que eu tinha que fazer um esforço maior pra me aproximar dele: falar besteira, zuar eles mesmo, mas tb tentar conhecer um pouco melhor. Depois de uns 2 dias de pesca, ele estava muito mais solto, falava muito mais no barco. Isto quer dizer que eu também podia tentar fazer algo diferente quando eu sentia, colocar uma isca que ele não botasse muita fé, sem que ele ficasse "ofendido". E também quer dizer que, por iniciativa dele próprio, a pesca tb era mais produtiva. Por exemplo, sempre éramos os últimos a chegar ao acampamento no final do dia pq o guia insistia pra gente tentar um pouco mais. Então a obviedade
     
    5. Trate seu guia como se fossem amigos de longa data
     
    E claro, o mais importante: se divirta! eu nunca tinha ido pra Amazônia, mas sempre foi meu sonho de criança (não sou muito sentimental, então provavelmente é a única coisa que realmente posso chamar de sonho). Fui com uma turma onde não conhecia ninguém. Mas foram muitas risadas, muito peixe na linha, aprendizado de pesca, muito "danone" bem gelado até nas primeiras horas do dia, enfim, inesquecível. E se prepare porque vai virar vício: já tenho um retorno marcado pra novembro desse ano (e que a crise sanitária esteja realmente caminhando pra um controle!), e espero ainda ter muitas outras...
     
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    Marcel Werner recebeu reputação de Rodrigo Paiva em Modelos de iscas X anzóis Inline - na prática!   
    Olá, amigos!
     
    Este tópico contém a parte prática sobre os anzóis Inline nas iscas artificiais. Para quem não acompanhou, a discussão sobre os motivos está em outro tópico, consulte em caso de dúvida.
     
    O único aspecto que eu não falei no tópico da discussão foi que a isca arranha menos. Eu menosprezei a importância deste fator, mas aqui é Brasil, uma simples Bonnie custa o olho da cara, toda economia é bem vinda. Inclusive, você pode usar uma Sará Sará, que é top e baratinha, por muito mais tempo. 
     
    Cabe lembrar que eu não tenho qualquer patrocínio, vivo da minha operação de pesca, portanto tudo que está aqui é sincero, são as coisas que eu realmente uso, que compro com meu dinheiro e acredito ser o melhor. 
     
    Vou separar em duas partes: iscas amazônicas e iscas não amazônicas. A intenção é que este tópico seja colaborativo, então sofrerá atualizações e adições, com os devidos créditos. Portanto, após um tempo, revisite, pois você pode ter algo a contribuir, tirar uma dúvida nova ou ainda encontrar algo que não tinha visto antes.
     
    ISCAS AMAZÔNICAS
     
    Quase sempre, iscas parecidas receberão os mesmos anzóis. Também há muito menos modelos de anzóis do que de garatéias, então foi mais fácil encontrar o melhor, que até o momento em que escrevo é o Decoy Sergeant Jigging'n Single.
     
    Vocês vão notar que tem anzóis de outras marcas nas fotos, são ainda dos testes, eu insistirei com eles até que todos abram, assim posso ver suas fraquezas. Quando eu falar de varas de 20 lb para algumas iscas, abro a possibilidade de uso do Owner 3/0 e Decoy 2/0. Para varas de 25 lb, somente Decoy 3/0 em diante.
     
    Vamos começar pelo principal. T20, Realis Pencil 110, Sará Sará 120, as principais iscas de superfície usadas na Amazônia vão todas muito bem com o 3/0. Vale também para Vaprax, João pepino da KV, Entre outras de 11/12 cm. 
     

     

     

     
    Algumas iscas são mais fininhas, o 3/0 fica grudando nas costas. Para estas iscas, anzol 2/0 e varas de 20 lb, em lugares onde a quantidade de peixes é o maior atrativo, e não o tamanho. É o caso da Sticknina 110, Hunter Bait, Sammy 115, Giant Dog-X, e, provavelmente, da Bonnie 107, só saberemos quando alguém testar e postar aqui o resultado.
     

     
    O PopQueen 105, considerado o popper mais eficiente para os Açus, também vai de 2/0, assim como os mais acessíveis Barracudinha e Stick Popper, ambos da Borboleta. Vou experimentar este ano o popper do momento, que é o Feed Popper, da Tackle House, no tamanho 130 com 3/0, queria também um do tamanho 100 com 2/0, mas não encontrei na cor que eu gostaria.
     

     
    Algumas zaras mais compridas, entre 13 e 14 cm, estilo Super Spook, são bem populares, mas eu particularmente só gosto da Bowstick. Ela pega anzóis 3/0, assim como a maioria das iscas deste perfil. Já iscas mais volumosas como Miss Carnä 140 e Red Pepper Magnum vão melhor com 4/0. 
     

     
    Abro agora um espaço para uma observação extra. Sei que muitos estavam ansiosos para eu falar qual anzol vai na Rover e Bonnie 128, seja porque gostam muito dessas iscas, seja porque já notaram que elas possuem uma diferença. Eu tenho aqui uma isca com a mesma característica, chamada Iron Mouth. Os pitões dela são ortogonais ao maior eixo da isca, ao invés de longitudinais. Em palavras mais fáceis, eles são cruzados ou virados. A foto abaixo deixa bem claro. Devemos lembrar que precisamos de um anzol forte e um split ring forte (vale frisar que é importante usar 1 split ring, nem 2, nem 0), e que o anzol precisa ter um olho largo o suficiente para a argola se movimentar livremente. Depois de muitas buscas, encontrei o Owner SJ41, foto abaixo. É caro, porém funciona, é leve e de bom formato. O 1/0 funcionou bem na Bahia, agora vou testar o 3/0 na amazônia.
     

     
    Saindo da superfície, temos as twitch baits, a maioria pega anzol 2/0, como a Perversa e a SubWalk 09, além da Curisco 110. Na verdade, caso use algum modelo forte de anzol 3/0 que não se cruze facilmente, poderá usar estas iscas com mais chances de tirar um peixe grande. Desculpem a sinceridade, mas eu não gosto destes modelos de isca, nenhum desse tipo, mesmo já tendo usado e comprovado sua altíssima produtividade, os 3 citados.
     
    Eu prefiro usar iscas de barbela. Toda a sensualidade da Saruna 125F e até da 147MAX são dispensáveis na amazônia. São iscas fantásticas, mas o Açu não está nem aí pra elas, se recolher direto pega mais do que ficar trabalhando sofisticado. Assim, acaba que uma reles Inna 135 é super eficiente, assim como Juana da Borboleta e, claro, as iscas tops de meia água, Maria The First 140F, Aile Magnet, K-Ten etc. Todas essas grandonas pegam 4/0, o que é ótimo. Já a Saruna 125, eu usaria com vara de 20 lb - lembrando: Decoy 2/0 ou Owner 3/0 como na foto abaixo. Power Minnow e a maior das Raptor também são excelentes iscas.
     

     

     
    HÉLICES
     
    Estas merecem um capítulo à parte. Vou começar relembrando um princípio: a isca deve ser facilmente abocanhada, para que fisgue dentro da boca do peixe ou nos seus lábios. O anzol contribui para isto acontecer. Mas isso também significa que, quando a isca não entrar na boca do peixe, terá mais perdas, e é aí que o pescador tem que analisar o que quer. Se reduzir a isca, vai ter mais peixes fisgados. Se não reduzir a isca, vai perder a maioria dos peixes pequenos e também alguns ataques de peixes grandes. Se o peixe grande estiver ativo, ele vai atacar de novo, então não tem problema e dá mais emoção ainda, na pior das hipóteses você vai ver muitas porradas, ainda que não pegue o peixe. Se estiver manhoso na hélice, opinião minha, você está usando a isca errada. Simples assim.
     
    Jet 120, pegadeira demais, apesar do visual controverso. Já peguei um peixe de 82 cm no Lago do Maçarico com esta isca e ela mata a pau no Vazzoleri Camp também. 3/0 nela, mas por ser fininha tem que ter atenção para o anzol não laçar a isca.
     

     
    Também tenho usado a Rip 4.25"e a Caribe de 4.5", já tem até uma Dojô parecida com esta Caribe. Todas precisam da substituição dos pitões pelos CCM, exceto no pitão da hélice, desde que você tenha uns de reserva, não precisa ser tão grosso, porque você nunca irá colocar anzol ali, então pode aguentar até ele ficar fininho. Anzol apenas na barriga, em tamanho 4/0, Decoy ou Owner. O interessante dessas iscas pequenas é que não cansam o pescador. Tive uma cliente que arrebentou da ripzinha e pegou até de 16 lb, assim como um garotinho de 11 anos que só conseguia pescar com esta isca de hélice, pegando peixes de até 14 lb. Falta eu testar com o Açu, mas devido à hélice ser igual à da Rip 5.25", acredito que terá o mesmo bom desempenho. Essa isquinha só com 1 anzol grande fica muito matadeira e quase não gira o corpo. E o peixe pode levar pra onde ele quiser, que não vai enroscar.
     

     
    Já no tamanho mais comum, que é 5.25", anzóis 5/0, ou até 6/0, pode ser Decoy ou Owner (acho que o Owner até 5/0 só, o 6/0 é meio exagerado até para iscas de quase 20 cm). Você deve testar isca por isca para achar o equilíbrio. Algumas iscas podem receber um pitão extra no corpo, outras não. Com 2 anzóis na barriga é melhor para quem gosta de puxar hélice bem rápido.
     

     

     

     
     
    ISCAS NÃO AMAZÔNICAS
     
    Agora, as iscas que usamos nas pescarias de tucunarés fora do paraíso. 
     
    Para varas de 17lb: anzóis Decoy e Owner, mas notem uma coisa muito importante. O menor Decoy é 2/0 e tem tamanho intermediário entre os Owner 1/0 e 2/0. Portanto, você deverá usar a sua sensibilidade e fazer as alterações que julgar necessárias, pois você provavelmente não tem o equipamento idêntico ao meu e nem trabalha a isca exatamente como eu. Essas diferenças naturais entre as pessoas vão provocar pequenas diferenças na preferência, mas nada que seja muito distante, a ponto de alterar o equilíbrio das iscas.
     
    2/0 da Owner ou Decoy: Bonnie 95, Giant Dog-X, Sammy 100, Aile Magnet 105, Borá 10 (contribua)
     

     
    Ideais para Owner 1/0: Saruna 110F, Fakie Dog 90, Sledge 6F, Silent Assassin 99F, Queen 90, The First 90, Firestick, Red Pepper 10cm, X-80, Dog-X Speed Slide & One Knocker,  (contribua)
     

     
    Para varas de 14 lb e 12 lb: Aqui, o VMC 7237 #1 ganha destaque, devido a ser resistente, com ótimo formato e, o que pesa mais, o fator preço. Sim, é absurdamente mais barato que os já comentados até aqui. Por isso, e para nossa sorte, a maior das listas de iscas para tucunarés azuis e amarelos é justamente com esse anzol.
     
    VMC #1: T10, Bonnie 85, Realis Pencil 85, Water Moccasin, Mudscuker 80, Dog-X S ou W antiga, Wavy 85S, Saruna 95F, X-rap 08, X-80JR, Squad Minnow 80, Vision 95, Bream Pencil, Fakie Dog 70, 
    Rozante 77, MS Raptor 70, Brava 77 (contribua)
     

     

     
    Para varas de 10 lb: aqui entram as iscas específicas para pescarias de amarelinhos. Eu prefiro molinete nesta categoria. Os anzóis da Gamakatsu são bem caros, mas são finos, fortes, afiadíssimos (nunca fisgue o tucunaré com esse anzol, ele já vai se fisgar só de triscar na isca, é incrível como entra fácil no peixe) e bem leves para não alterar o nado da isca. Basicamente, uso apenas 2 tamanhos.

    O Gamakatsu 53SALT #2 em todas as iscas que eu testo e aguentam. Dog-X JR, Wavy 65S, Saruna 80F, Rozante 63, Athlete F7 "gordinha" (contribua)
     

     
     
    E o Gamakatsu #4, o menor que uso, para iscas miudinhas que o #2 fique grande: X-70, Athlete F7 "magrinha", e outras miudezas que não lembro direito, acho que são poucas nessa lista, quando falamos de tucunarés. Mas contribua se souber de algum que não falei.
     

     
    EXCEÇÃO: a Realis Pencil 65, apesar do #2 se cruzar com relativa facilidade, eu achei que fica perfeitamente equilibrada, então uso #2 mesmo com esse inconveniente. Se você não gostar, diminua o anzol.
     

     
     
    Só lembrando: este tópico sofrerá acréscimo de fotos e modelos de isca com o passar do tempo, para que sirva como livro de referências. Eu mesmo tenho centenas de iscas para postar, mas você pode me ajudar. Envie fotos que eu vou acrescentando no tópico inicial, com os devidos créditos.
     
    Espero que tenha sido útil.
     
    Forte abraço a todos e boas pescarias.
     
    IMG_6135.HEIC IMG_6134.HEIC IMG_6130.HEIC IMG_6133.HEIC
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    Marcel Werner recebeu reputação de Marcos Juliano em Alma ou espinha da vara   
    Muito interessante o tema. 
     
    Como levantado, mas não abordado no excelente texto, em caso de levar a espinha em consideração, a simples execução de diferentes técnicas de arremesso seria prejudicial à vara. 
     
    Numa vara em que a carretilha ou molinete está montada sobre a espinha ou do lado oposto, arremessos que vergam lateralmente a vara, como side cast, back hand cast e flipping cast seriam prejudiciais ao blank. 
     
    Poderia se pensar numa montagem com a espinha na lateral, a 90 graus, para uma vara específica para estes arremessos, em que não se poderia fazer os arremessos “retos”, como o tradicional overhead cast. Além disso, teria que se levar em conta a mão dominante do pescador para a correta definição do lado a se posicionar a espinha - que, inevitavelmente, estaria em posição errada na briga com o Peixe, a menos que o pescador se concentre em flexionar a vara sempre lateralmente e para o lado correto. 
     
    Tendo em vista que as minhas poucas varas de pesca já foram utilizadas muito além do que eu supunha ser a vida útil delas, submetendo-as a esforços superiores aos que eu imaginava que suportariam, utilizando todo tipo de arremesso que pude aprender (imagine o quão danoso poderia ser o spiral), chego à conclusão que a espinha não é tão importante assim em varas de pesca. 
     
    É famoso no Amazonas o caso das Falcon Cará, varas praticamente inquebráveis sem acidentes, capazes de suportar abusos impensáveis, mas cada uma com a espinha numa posição - o que eu pude conferir pessoalmente um par de vezes nas famosas lojas Sucuri. Mesmo as 5 que adquiri, todas com espinhas em posições aleatórias, 20 graus, 30 graus, 70 graus, simplesmente não dão importância e as varas são inacreditavelmente resistentes. 
     
    Mesmo varas tidas como quebradiças, como a Daiwa Steez 16lb 6’, suportam grandes batalhas e abusos, sendo suscetíveis a quebras por impactos (acidentes, batidinhas etc.). Possuo uma que é minha principal vara fora da Amazônia (e já tirou alguns tucunarés acima de 6 kg lá também) há mais de na década, e permanece inteira. Pode quebrar de repente? Sim! Já está muito além do que eu esperava. Não será uma surpresa, algo sem motivo ou explicação. 
     
    Concluo que é uma questão de qualidade na fabricação do blank e montagem da vara. A preocupação com a espinha pode ser um assunto interessante  e demonstração de competência dos montadores. Mas, na prática do uso, se provou sem importância para mim. 
     
    Abraços! 
  4. Thanks
    Marcel Werner recebeu reputação de Tammer Mendes em Nova linha multi Sufix SFX é boa?   
    Sim, você está usando a 40 lb. Na Amazônia, para tucunarés grandes, eu uso e recomendo a 832 50 lb. Qualquer outra linha, vou de 65 lb, que acaba sendo muitíssimo mais grossa, mesmo a Power Pro Slick - agora tenho esperanças que a V2 50 lb dê conta do recado, mas só quando eu puder testar pra poder afirmar.
     
  5. Upvote
    Marcel Werner deu reputação a Marcelo Terra em Carretilha em torno de R$1000,00   
    Primeiro Luciano, eu aqui neste tópico apenas fiz a indicação de uma carretilha que possuo e tenho tido bons resultados. Faço parte deste Fórum há mais de dez anos e nunca tinha sido ofendido por ninguém...más não vou entrar na sua "pilha", meu teclado tbm está cheio de letras, 
    Se tiver algum problema comigo e quiser meu contato te envio. 
    Vida que segue...
  6. Thanks
    Marcel Werner recebeu reputação de Octávio Amaral em Carretilha em torno de R$1000,00   
    Mecânicos de carretilha odeiam Shimano pelo mesmo motivo que mecânicos de carros odeiam Toyota: não dá dinheiro pra eles. 
  7. Upvote
    Marcel Werner recebeu reputação de Armando Ito em Carretilha em torno de R$1000,00   
    Mecânicos de carretilha odeiam Shimano pelo mesmo motivo que mecânicos de carros odeiam Toyota: não dá dinheiro pra eles. 
  8. Upvote
    Marcel Werner recebeu reputação de Armando Ito em Alma ou espinha da vara   
    Muito interessante o tema. 
     
    Como levantado, mas não abordado no excelente texto, em caso de levar a espinha em consideração, a simples execução de diferentes técnicas de arremesso seria prejudicial à vara. 
     
    Numa vara em que a carretilha ou molinete está montada sobre a espinha ou do lado oposto, arremessos que vergam lateralmente a vara, como side cast, back hand cast e flipping cast seriam prejudiciais ao blank. 
     
    Poderia se pensar numa montagem com a espinha na lateral, a 90 graus, para uma vara específica para estes arremessos, em que não se poderia fazer os arremessos “retos”, como o tradicional overhead cast. Além disso, teria que se levar em conta a mão dominante do pescador para a correta definição do lado a se posicionar a espinha - que, inevitavelmente, estaria em posição errada na briga com o Peixe, a menos que o pescador se concentre em flexionar a vara sempre lateralmente e para o lado correto. 
     
    Tendo em vista que as minhas poucas varas de pesca já foram utilizadas muito além do que eu supunha ser a vida útil delas, submetendo-as a esforços superiores aos que eu imaginava que suportariam, utilizando todo tipo de arremesso que pude aprender (imagine o quão danoso poderia ser o spiral), chego à conclusão que a espinha não é tão importante assim em varas de pesca. 
     
    É famoso no Amazonas o caso das Falcon Cará, varas praticamente inquebráveis sem acidentes, capazes de suportar abusos impensáveis, mas cada uma com a espinha numa posição - o que eu pude conferir pessoalmente um par de vezes nas famosas lojas Sucuri. Mesmo as 5 que adquiri, todas com espinhas em posições aleatórias, 20 graus, 30 graus, 70 graus, simplesmente não dão importância e as varas são inacreditavelmente resistentes. 
     
    Mesmo varas tidas como quebradiças, como a Daiwa Steez 16lb 6’, suportam grandes batalhas e abusos, sendo suscetíveis a quebras por impactos (acidentes, batidinhas etc.). Possuo uma que é minha principal vara fora da Amazônia (e já tirou alguns tucunarés acima de 6 kg lá também) há mais de na década, e permanece inteira. Pode quebrar de repente? Sim! Já está muito além do que eu esperava. Não será uma surpresa, algo sem motivo ou explicação. 
     
    Concluo que é uma questão de qualidade na fabricação do blank e montagem da vara. A preocupação com a espinha pode ser um assunto interessante  e demonstração de competência dos montadores. Mas, na prática do uso, se provou sem importância para mim. 
     
    Abraços! 
  9. Thanks
    Marcel Werner recebeu reputação de Arthur Perrucci Junior em Alma ou espinha da vara   
    Muito interessante o tema. 
     
    Como levantado, mas não abordado no excelente texto, em caso de levar a espinha em consideração, a simples execução de diferentes técnicas de arremesso seria prejudicial à vara. 
     
    Numa vara em que a carretilha ou molinete está montada sobre a espinha ou do lado oposto, arremessos que vergam lateralmente a vara, como side cast, back hand cast e flipping cast seriam prejudiciais ao blank. 
     
    Poderia se pensar numa montagem com a espinha na lateral, a 90 graus, para uma vara específica para estes arremessos, em que não se poderia fazer os arremessos “retos”, como o tradicional overhead cast. Além disso, teria que se levar em conta a mão dominante do pescador para a correta definição do lado a se posicionar a espinha - que, inevitavelmente, estaria em posição errada na briga com o Peixe, a menos que o pescador se concentre em flexionar a vara sempre lateralmente e para o lado correto. 
     
    Tendo em vista que as minhas poucas varas de pesca já foram utilizadas muito além do que eu supunha ser a vida útil delas, submetendo-as a esforços superiores aos que eu imaginava que suportariam, utilizando todo tipo de arremesso que pude aprender (imagine o quão danoso poderia ser o spiral), chego à conclusão que a espinha não é tão importante assim em varas de pesca. 
     
    É famoso no Amazonas o caso das Falcon Cará, varas praticamente inquebráveis sem acidentes, capazes de suportar abusos impensáveis, mas cada uma com a espinha numa posição - o que eu pude conferir pessoalmente um par de vezes nas famosas lojas Sucuri. Mesmo as 5 que adquiri, todas com espinhas em posições aleatórias, 20 graus, 30 graus, 70 graus, simplesmente não dão importância e as varas são inacreditavelmente resistentes. 
     
    Mesmo varas tidas como quebradiças, como a Daiwa Steez 16lb 6’, suportam grandes batalhas e abusos, sendo suscetíveis a quebras por impactos (acidentes, batidinhas etc.). Possuo uma que é minha principal vara fora da Amazônia (e já tirou alguns tucunarés acima de 6 kg lá também) há mais de na década, e permanece inteira. Pode quebrar de repente? Sim! Já está muito além do que eu esperava. Não será uma surpresa, algo sem motivo ou explicação. 
     
    Concluo que é uma questão de qualidade na fabricação do blank e montagem da vara. A preocupação com a espinha pode ser um assunto interessante  e demonstração de competência dos montadores. Mas, na prática do uso, se provou sem importância para mim. 
     
    Abraços! 
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    Marcel Werner recebeu reputação de Rodrigo de Souza Gonçalves em Planilha: tralha amazônica mínima   
    Grande Kid! Saudade de você! 
     
    Um único cliente, já experiente, possuidor das suas próprias varas de 25 lb, veio por duas vezes pescar comigo sem trazê-las. Creio que é vantajoso para o cliente e para mim - ao passo que é desvantajoso para a cia aérea, para os lojistas, para toda a cadeia envolvida na produção das varas, para os “habilidosos” patrocinados da internet... muita gente incomodada, só coleciono estresses, dinheiro que é bom... 
     
    De maneira geral, a rejeição do público é quase que completa. Minha percepção é que pouquíssimos são os que valorizam técnica e qualidade (boas ideias, então, são motivo pra pedrada - como ousa fazer algo diferente?), a maior parte das pessoas se iludem com o preço mais baixo, acabam avaliando-o como mais barato - não sabem a diferença. 
     
    Portanto, aos mais chegados, o melhor que eu puder oferecer. Aos demais, o que quiserem que eu forneça. 
     
    Forte abraço! 
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    Marcel Werner recebeu reputação de Edson C. Martins em Planilha: tralha amazônica mínima   
    Sabemos que pescar na Amazônia requer um material específico, com características que inspirem confiança. O quesito principal é resistência, seguido de performance e conforto. Baseado na minha experiência, misturando um pouco com o que é mais popular nos fóruns, elaborei uma planilha de tralha econômica, sem abrir mão de qualidade. Porque dá, sim, para ir pescar com menos confiabilidade e performance, mas tem zero luxos na tabela abaixo e somente equipamentos amplamente utilizados. E coloquei míseras 13 iscas artificiais, que sabemos que não é a realidade, nunca vi ninguém levar menos de 30 e a média é umas 60 iscas em dois estojos grandes, sendo que usamos somente 10 mesmo.
     
    Fiz as pesquisas na internet, considerando os menores preços encontrados. Como eu comprei bastante material recentemente para alguns clientes do Vazzoleri Camp, também levei em consideração preços promocionais que encontrei em SP. Ou seja, essa é uma tabela bem econômica e enxuta. Vejam que só tem carretilhas baratas, a vara confiável mais barata de todas, quantidades mínimas.
     

    Notem que não coloquei ferramentas, como alicates de bico e contenção, tapetes de medição, as caríssimas bolsas de pesca, protetores de varas e carretilhas, tubo de vara - que aliás, me custou 140 Reais a mais na ultima viagem, então podemos somar 280  extras aí nessa conta, caso o pescador viaje pela LATAM.
     
    Também não tem nada de reserva. Tudo no limite: perdeu, fica sem.
     
    Obviamente, na prática, esse valor dobra muito facilmente. Tem as propagandas influenciando com novidades; tem a isca que, misticamente, matou a pau "na última pescaria" de alguém; tem aquela compra por impulso às vésperas da pescaria; pitaco de amigo e de fórum; e pensa no tanto de material que você já comprou e não usou - isso é uma fortuna se o seu operador não acompanha cada passo seu, cada snap que você compra. Eu faço isso, meus clientes podem falar.
     
    Feito esse levantamento, já dá para ter uma noção de quanto você vai gastar para ir pela primeira vez pescar na Amazônia.
     
    Mas eu não fiz isso à toa, ou por ociosidade. Decidi incluir no meu pacote de pesca todo este material. Caso o cliente perca ou quebre algo, deverá pagar apenas por aquilo que será preciso repor. A ideia é que alguém que esteja indo pela primeira vez opte pela minha operação, já que sai mais barato me pagar 9.000 do que fechar pela metade desse preço em outro lugar e gastar ainda mais com tralha de pesca.
     
    Nada será patrocinado, eu vou disponibilizar exatamente o que eu uso nas minhas pescarias. Aqui não vai ter viés de patrocinador nenhum, meu negócio é turismo. Se algum fabricante resolver botar suas iscas, snap, vara, seja lá o que for, eu poderei abrir espaço e identificar o que está sendo fornecido por mim e o que é cortesia de algum fabricante para que as pessoas conheçam seus produtos e os coloquem à prova - com o risco da minha avaliação sincera! Mas não tenho nada nesse sentido e acho que poucos estariam interessados em avaliações sinceras, então a chance de isso ocorrer é baixa. É muito mais fácil vender porcaria através de marketing pesado.
     
    Usaremos carretilhas Curado K e algumas outras que quero testar, mas sempre vai ter Curado K, que eu sei que não vai deixar na mão. Varas serão de 25 lb, a maioria de 6'a 6'6", e algumas mais curtas para os pescadores que insistem em pescar com 5'6", 5'8". Colocarei algumas Enzo, Venator, comprei algumas Major Craft, talvez compre algumas Falcon. Nada de varas muito caras, opto pela grande resistência com custo razoável, leveza se possível.
     
    Iscas são T20, Realis Pencil 110, Rip Roller, Jet120 e outras hélices pequenas e reforçadas, iscas nacionais que tenham proporcionado bons resultados em nossa região etc.
     
    Obviamente, caso haja desgaste natural de um equipamento, não será cobrado. Uma peça de carretilha que se desgaste naturalmente ou uma isca que envelheça, fazem parte. A reposição pelo cliente se dará quando o peixe quebrar a linha a levar a isca, quando o pescador quebrar uma vara, deixar cair e quebrar/amassar/danificar uma carretilha, coisas assim, mesmo que por acidente (a pessoa está assumindo o risco). As varas, numeradas, serão testadas uma por uma, quando receber e quando devolver. Este ano de 2019, estarei testando as metodologias para aplicar em 2020.
     
    Não será proibido levar o material que o pescador já tem - exceto garatéias, estas estão proibidas, só permito o uso de anzóis.
     
    Fazendo mais contas simples, baseado em meus grupos de 8 pessoas:
    50 iscas ociosas, em média, por pescador, somam 400 por semana. Alguns milhares de iscas na temporada. 
    8 tubos de vara, que podem ser reduzidos para 4 se as duplas juntarem. Passa de mil ou dois mil Reais só de taxas de tubo.
    Nem vou calcular quantos metros de linha sobram nos restos de carretéis.
     
    Mais do que economizar, também estamos gerando menos lixo ao fazer esse uso mais racional dos recursos. E sem desperdício de dinheiro. 
     
    Resumindo: pode vir só com a bagagem de mão. Se você for para outra operação, eu já ajudei com esta tabela e se tiverem mais dúvidas, é só me perguntar aqui no tópico.
     
    Abraços e bom proveito.
     
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    Marcel Werner recebeu reputação de Edson C. Martins em Planilha: tralha amazônica mínima   
    Grande Kid! Saudade de você! 
     
    Um único cliente, já experiente, possuidor das suas próprias varas de 25 lb, veio por duas vezes pescar comigo sem trazê-las. Creio que é vantajoso para o cliente e para mim - ao passo que é desvantajoso para a cia aérea, para os lojistas, para toda a cadeia envolvida na produção das varas, para os “habilidosos” patrocinados da internet... muita gente incomodada, só coleciono estresses, dinheiro que é bom... 
     
    De maneira geral, a rejeição do público é quase que completa. Minha percepção é que pouquíssimos são os que valorizam técnica e qualidade (boas ideias, então, são motivo pra pedrada - como ousa fazer algo diferente?), a maior parte das pessoas se iludem com o preço mais baixo, acabam avaliando-o como mais barato - não sabem a diferença. 
     
    Portanto, aos mais chegados, o melhor que eu puder oferecer. Aos demais, o que quiserem que eu forneça. 
     
    Forte abraço! 
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    Marcel Werner deu reputação a Edu Garcia em Só 1 dia de pesca no Xingu e já valeu!   
    Top hein, o Xingu é um dos lugares que ainda falta conhecer, mas a impressão que a região foi muito "mexida" com tanta obra, e isso ainda me afasta de lá.. mas uma hora dá certo.
    Valeu pelo relato @Marcel Werner
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    Marcel Werner deu reputação a Edson C. Martins em Pousada Angical - nov2020   
    Realmente Marcel. Dias ótimos sempre pescando e com resenhas sem igual. Sem contar as comédias, comida sempre top no  Mariozan e os azulões sempre um show por lá. Por isso que lhe digo que vamos todos anos pra lá, nos intervalos de Amazonia e açus, pra uma pescaria sempre ótima e muito técnica, num pedaço de paraíso.
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    Marcel Werner deu reputação a Fabrício Biguá em Pousada Angical - nov2020   
    Show, Marcel.
    Bom vê-lo por essas bandas de cá, novamente.
    E ainda estou devendo uma pescada com o Mariozan. Qualquer hora pinto por lá. 
     
    Obrigado por compartilhar sua aventura conosco. 
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    Marcel Werner recebeu reputação de Edson C. Martins em Pousada Angical - nov2020   
    Olá, amigos!   A convite do grande capitão Edson, me juntei ao seu grupo em novembro, passando meu aniversário com a turma na pousada Angical do amigo e mestre Mariozan. Pude viver mais um alguns dias de pesca e conhecer também novos amigos.    Pela primeira vez, peguei Peixe choco no Lago do Peixe, batendo de boca fechada. Faltou também um pouquinho de talento, pois tive ao menos uma chance por dia de fisgar um grandão, mas não fui capaz de fazê-los morder. Mas o que conta é a diversão e estar entre amigos sempre. Deixo abaixo algumas das imagens desta semana maravilhosa.                    Tive muita sorte de pegar a época de reprodução das aves.
    Quando encostávamos em um toco de Buriti, Eu colocava o celular por cima pra tirar foto. Achei ninho de arara, papagaio e a desova de uma pata selvagem, que saiu assustada e quase derrubou meu celular na água, então tem que ter cuidado com isso.            A pousada está com uma estrutura ótima, cada vez que volto é uma novidade. Agora tem muitos quartos, um belíssimo refeitório e uma piscina deliciosa pra ficar batendo papo e petiscando no final da pescaria.      O contato da pousada é (63) 99978-2357 e mais fotos podem ser vistas no Instagram da pousada, que teve que começar de novo devido a hacker, então se você não segue, procure @pousadaangical   Forte abraço a todos. 
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    Marcel Werner recebeu reputação de Cristiano Rochinha em Pousada Angical - nov2020   
    Olá, amigos!   A convite do grande capitão Edson, me juntei ao seu grupo em novembro, passando meu aniversário com a turma na pousada Angical do amigo e mestre Mariozan. Pude viver mais um alguns dias de pesca e conhecer também novos amigos.    Pela primeira vez, peguei Peixe choco no Lago do Peixe, batendo de boca fechada. Faltou também um pouquinho de talento, pois tive ao menos uma chance por dia de fisgar um grandão, mas não fui capaz de fazê-los morder. Mas o que conta é a diversão e estar entre amigos sempre. Deixo abaixo algumas das imagens desta semana maravilhosa.                    Tive muita sorte de pegar a época de reprodução das aves.
    Quando encostávamos em um toco de Buriti, Eu colocava o celular por cima pra tirar foto. Achei ninho de arara, papagaio e a desova de uma pata selvagem, que saiu assustada e quase derrubou meu celular na água, então tem que ter cuidado com isso.            A pousada está com uma estrutura ótima, cada vez que volto é uma novidade. Agora tem muitos quartos, um belíssimo refeitório e uma piscina deliciosa pra ficar batendo papo e petiscando no final da pescaria.      O contato da pousada é (63) 99978-2357 e mais fotos podem ser vistas no Instagram da pousada, que teve que começar de novo devido a hacker, então se você não segue, procure @pousadaangical   Forte abraço a todos. 
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    Marcel Werner recebeu reputação de Guilherme Liotti em Pousada Angical - nov2020   
    Olá, amigos!   A convite do grande capitão Edson, me juntei ao seu grupo em novembro, passando meu aniversário com a turma na pousada Angical do amigo e mestre Mariozan. Pude viver mais um alguns dias de pesca e conhecer também novos amigos.    Pela primeira vez, peguei Peixe choco no Lago do Peixe, batendo de boca fechada. Faltou também um pouquinho de talento, pois tive ao menos uma chance por dia de fisgar um grandão, mas não fui capaz de fazê-los morder. Mas o que conta é a diversão e estar entre amigos sempre. Deixo abaixo algumas das imagens desta semana maravilhosa.                    Tive muita sorte de pegar a época de reprodução das aves.
    Quando encostávamos em um toco de Buriti, Eu colocava o celular por cima pra tirar foto. Achei ninho de arara, papagaio e a desova de uma pata selvagem, que saiu assustada e quase derrubou meu celular na água, então tem que ter cuidado com isso.            A pousada está com uma estrutura ótima, cada vez que volto é uma novidade. Agora tem muitos quartos, um belíssimo refeitório e uma piscina deliciosa pra ficar batendo papo e petiscando no final da pescaria.      O contato da pousada é (63) 99978-2357 e mais fotos podem ser vistas no Instagram da pousada, que teve que começar de novo devido a hacker, então se você não segue, procure @pousadaangical   Forte abraço a todos. 
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    Marcel Werner recebeu reputação de Evandro P. F. de Camargo em Recanto do Maçarico - Juma 2020   
    Olá, amigos!   Com o passar dos meses de pânico e a perspectiva de um esvaziamento do setor turístico, previ em várias conversas com amigos e clientes que a região do Juma iria apresentar uma melhora na temporada, devido principalmente a um movimento de barcos muito abaixo do que se costuma ver.    Acertei, mas as expectativas foram superadas demais!! Há muitos anos que um peixe com 80 cm de comprimento é extremamente raro nessa região. Imaginei que poderiam aparecer alguns, talvez algum de 82 como é o meu maior até hoje por ali. Vou postar abaixo pra relembrar, foi na hélice Jet 120 em janeiro de 2016, assim que foi lançada. O Peixe saiu inteiro com ela na boca, essa imagem nunca vai sair da minha cabeça.   
        Quando finalmente pude pescar lá esse ano, já era final de outubro, início de novembro. A água já tinha ficado barrenta e muito, mas muitoooo quente mesmo. Minha ideia era fazer vídeo de iscas que sempre me pedem, até para mostrar as diferenças (quando há) do uso com anzol no lugar das garatéias. Pro meu azar, só bateram grandes nas iscas miudinhas, não ficou nenhum. Kkkk Mas deu pra fazer dois vídeos, ainda longe da qualidade que desejo. Me ajudem clicando em “gostei”, assinando o canal e comentando nos vídeos.    https://youtu.be/jpFyioyMqRo   https://youtu.be/fm5cmFPch8A   https://youtu.be/lqsyWt3aqDI   Nos grupos de WhatsApp afora, peixes de 83, 85, 87 cm!!!! De 80 foram vários na primeira semana de outubro. Não vou postar aqui tudo que chegou pra mim, até porque são de várias pousadas diferentes e hoje eu só vou no Recanto do Maçarico, faço questão e recomendo, inclusive se quiserem me contratar pra acompanhar o grupo vamos marcar nesta pousada. Estarei lá de novo daqui a duas semanas, quem quiser me acompanhar é só entrar em contato. Vai ganhar consultoria grátis.    Nas semanas que estive lá acompanhando alguns pescadores, vi fotos de alguns de 80, 81, 82 cm e muitos acima dos 75 cm. O que era troféu nesses últimos anos virou comum em 2020. É bem provável que ano que vem também seja bom, já que os peixes não foram tão pescados esse ano. Menos movimento de barcos, menos poluição dos motores, menos lixo e resíduos. Vale a aposta.                                         O contato do Recanto do Maçarico é com o proprietário Moisés (92) 98821-6970, podem chamar no WhatsApp que ele sempre responde, na pousada tem internet. Vejam muito mais fotos no Instagram dele  @recanto_do_macarico.    Ah, lembrei também que já teve aqui o ótimo relato do Dudu Torello que foi lá também.    Abraços a todos e ótimas pescarias.  FullSizeRender.mov

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    Marcel Werner recebeu reputação de Edson C. Martins em Só 1 dia de pesca no Xingu e já valeu!   
    Olá, amigos!    Venho compartilhar a realização de mais um sonho, mais uma espécie de tucunaré que pude conhecer.    Recentemente, passei pela cidade de Altamira, no Pará. Como devem saber, o rio Xingu margeia a cidade, agora represado pelo complexo de Belo Monte.    Claro que só me resta lamentar não ter ido antes ao local e fazer uma comparação, mas ainda assim pude desfrutar de tudo que a região pode oferecer hoje.    O lago tem uma característica que nunca presenciei em outros locais: há correnteza, e não é pouquinha não! Dentro da barragem em si. Tanto que formam-se bancos de areia bem no meio do lago. Vejam abaixo:     É impressionante. Muitas pedras restam à mostra, constituindo ótimo locais para se arremessar iscas artificiais em busca dos tucunarés.    Saindo de Altamira, descemos até o primeiro ponto. Peguei meu primeiro e até o décimo Tucunaré Xingu (Cichla melaniae), todos na casa dos 25-35 cm. Pequenos, bem quadradinhos, são fortes, explodem com violência na superfície. Um peixe realmente sensacional desde pequenininho.      Então, entrou uma ventania que formou ondas e estragou a pescaria no restante da manhã. Avançamos mais de uma hora sobre elas até chegar a um local de transposição de barcos entre os níveis da barragem, e isso é outra particularidade que eu nunca tinha visto. Fica uma equipe 24h trabalhando para mudar de nível as embarcações.     Utilizamos do serviço sem pagar diretamente por eles - cabe informar aos desavisados que essa minha “passagem” foi paga por cada brasileiro, de uma forma bem indireta para que não percebam. Pelo menos, o serviço funciona muito bem, e em 5 minutos estávamos no “andar inferior” do lago, bem na hora do almoço.    Quando voltamos à pescaria, tinha bem menos vento, mas um pouco de chuva. Encontrei exemplares maiores e uma bicuda, além de mais três pequenos tucunarés, totalizando 16 peixes no total, em apenas um dia de pesca.          Os dois maiores foram esses acima. Tive mais 3 ações de peixes de porte similar, que não acertaram a isca. Todos os 5, os 2 que peguei e os 3 que erraram, saíram completamente da água no ataque. Os bichos lá são 100% explosivos. Tive mais um ataque de bicuda, um de Trairão pequeno de uns 3 kg e uma isca de meia água triturada por uma cachorra pequena que escapou. Com mais tempo, teria pego pela segunda vez na vida o que chamo de “quarteto fantástico” dos nossos rios.    Quem organiza esta pescaria lá é o Black (@guia_jacksonaurelio no Instagram), Whats (93)99115-6349. Gente finíssima, extremamente prestativo e animado. Vou voltar com toda certeza.    Agradeço também ao meu amigo Andrey, que me indicou o Black, e ao guia Lúcio, que me levou com muita habilidade e conhecimento ao encontro com os bichos.    Forte abraço a todos e linhas sempre bem esticadas. 
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    Marcel Werner recebeu reputação de Evandro P. F. de Camargo em Só 1 dia de pesca no Xingu e já valeu!   
    Olá, amigos!    Venho compartilhar a realização de mais um sonho, mais uma espécie de tucunaré que pude conhecer.    Recentemente, passei pela cidade de Altamira, no Pará. Como devem saber, o rio Xingu margeia a cidade, agora represado pelo complexo de Belo Monte.    Claro que só me resta lamentar não ter ido antes ao local e fazer uma comparação, mas ainda assim pude desfrutar de tudo que a região pode oferecer hoje.    O lago tem uma característica que nunca presenciei em outros locais: há correnteza, e não é pouquinha não! Dentro da barragem em si. Tanto que formam-se bancos de areia bem no meio do lago. Vejam abaixo:     É impressionante. Muitas pedras restam à mostra, constituindo ótimo locais para se arremessar iscas artificiais em busca dos tucunarés.    Saindo de Altamira, descemos até o primeiro ponto. Peguei meu primeiro e até o décimo Tucunaré Xingu (Cichla melaniae), todos na casa dos 25-35 cm. Pequenos, bem quadradinhos, são fortes, explodem com violência na superfície. Um peixe realmente sensacional desde pequenininho.      Então, entrou uma ventania que formou ondas e estragou a pescaria no restante da manhã. Avançamos mais de uma hora sobre elas até chegar a um local de transposição de barcos entre os níveis da barragem, e isso é outra particularidade que eu nunca tinha visto. Fica uma equipe 24h trabalhando para mudar de nível as embarcações.     Utilizamos do serviço sem pagar diretamente por eles - cabe informar aos desavisados que essa minha “passagem” foi paga por cada brasileiro, de uma forma bem indireta para que não percebam. Pelo menos, o serviço funciona muito bem, e em 5 minutos estávamos no “andar inferior” do lago, bem na hora do almoço.    Quando voltamos à pescaria, tinha bem menos vento, mas um pouco de chuva. Encontrei exemplares maiores e uma bicuda, além de mais três pequenos tucunarés, totalizando 16 peixes no total, em apenas um dia de pesca.          Os dois maiores foram esses acima. Tive mais 3 ações de peixes de porte similar, que não acertaram a isca. Todos os 5, os 2 que peguei e os 3 que erraram, saíram completamente da água no ataque. Os bichos lá são 100% explosivos. Tive mais um ataque de bicuda, um de Trairão pequeno de uns 3 kg e uma isca de meia água triturada por uma cachorra pequena que escapou. Com mais tempo, teria pego pela segunda vez na vida o que chamo de “quarteto fantástico” dos nossos rios.    Quem organiza esta pescaria lá é o Black (@guia_jacksonaurelio no Instagram), Whats (93)99115-6349. Gente finíssima, extremamente prestativo e animado. Vou voltar com toda certeza.    Agradeço também ao meu amigo Andrey, que me indicou o Black, e ao guia Lúcio, que me levou com muita habilidade e conhecimento ao encontro com os bichos.    Forte abraço a todos e linhas sempre bem esticadas. 
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    Marcel Werner recebeu reputação de Edson C. Martins em Por favor, me ajudem no YouTube   
    Valeu, Evandro! 
     
    Só usei a Pinima de 17 e de 20, já vi uma de maior libragem também, não lembro se de 25 ou 30. Todas bem rápidas. Para uso com iscas mais pesadas, em ambientes que não exigem tanta precisão, elas são boas e baratas, peso muito satisfatório, resistentes. 
     
    Contudo, a ação da Loki é infinitamente superior, muito mais precisão. O cabo é melhor dimensionado (podia melhorar ainda mais), mesmo numa vara abaixo de 6’, o que é bem difícil de encontrar. Também acho a Loki muito resistente e, embora mais pesada, pescando não se nota. 
     
    Estou para testar a Midgard, mas numa libragem amazônica, não deve lhe servir de parâmetro. 
     
    Finalmente, respondendo à sua pergunta: iria de Loki, sem dúvidas. E, para te deixar com uma dúvida mais justa, dê uma olhada também na Saint Tucuna Pro se tiver oportunidade. Não sei se tem no tamanho e libragem que você quer, mas eu fiquei bem satisfeito com a minha 20 lb 6’. 
     
    Abraço. 
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    Marcel Werner recebeu reputação de Edson C. Martins em Por favor, me ajudem no YouTube   
    Muito obrigado!!!
    Muito obrigado!!!
    Valeu, Walter! 
    A vinheta ainda vou ficar devendo, porque faço tudo apenas com o celular e uma GoPro - sendo que está queimou no primeiro dia aqui, então estou só no celular mesmo. Futuramente, com certeza vai ter. 
    Quanto à sugestão, gostei e vou fazer de duas formas:
    -Quando for uma circustância que fuja do comum, do trivial;
    -Quando forem vídeos específicos falando sobre alguma isca. 
     
    Muito obrigado pelo apoio e um forte abraço!
  24. Thanks
    Marcel Werner recebeu reputação de Evandro P. F. de Camargo em Por favor, me ajudem no YouTube   
    Valeu, Evandro! 
     
    Só usei a Pinima de 17 e de 20, já vi uma de maior libragem também, não lembro se de 25 ou 30. Todas bem rápidas. Para uso com iscas mais pesadas, em ambientes que não exigem tanta precisão, elas são boas e baratas, peso muito satisfatório, resistentes. 
     
    Contudo, a ação da Loki é infinitamente superior, muito mais precisão. O cabo é melhor dimensionado (podia melhorar ainda mais), mesmo numa vara abaixo de 6’, o que é bem difícil de encontrar. Também acho a Loki muito resistente e, embora mais pesada, pescando não se nota. 
     
    Estou para testar a Midgard, mas numa libragem amazônica, não deve lhe servir de parâmetro. 
     
    Finalmente, respondendo à sua pergunta: iria de Loki, sem dúvidas. E, para te deixar com uma dúvida mais justa, dê uma olhada também na Saint Tucuna Pro se tiver oportunidade. Não sei se tem no tamanho e libragem que você quer, mas eu fiquei bem satisfeito com a minha 20 lb 6’. 
     
    Abraço. 
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    Marcel Werner recebeu reputação de Marcos Juliano em Destino amazônico   
    Também recomendo este. 
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