Ir para conteúdo

Gilbertinho

Membro
  • Postagens

    314
  • Registro em

  • Última visita

  • Dias Ganhos

    10

Tudo que Gilbertinho postou

  1. Carlão, um detalhe não mencionado: O Jet Boat da Yamaha é fabricado nos EUA, e sua propulsão se dá com 2 conjuntos do Jet Sky Yamaha. O sistema de turbina (hidrojato) consome mais combustível, mas o barco tem lá suas vantagens em termos de segurança e manobrabilidade. Tudo misturado, acho que a relação custo-benefício não é das piores, só não dá pra abusar no uso, senão o bolso não aguenta. Novo abraço.
  2. De fato. Quando li no manual, quase caí de costas. Depois fiz um comparativo com as demais, concluindo que gastando 100 litros/hora, faço 110 quilômetros de rio. Com o 115 e uma lancha mais leve, para exemplificar, gasto 27 litros/hora e perfaço cerca de 50 quilômetros. Logo, gasto 54 litros e o dobro do tempo para equiparar o trecho coberto pela Jet. Infelizmente, essa constatação não atenua os impactos no bolso, por isso, decidi utilizá-la em trechos curtos em ocasiões esporádicas, só pra sentir o prazer da velocidade e dos ótimos recursos que ela disponibiliza, especialmente nos quesitos design, conforto e tecnologia. Belo barco, porém não recomendável para cobrir longas distâncias, como às vezes me obrigo em razão de trabalhos ambientais. Grato por sua manifestação, e se quiser chorar por mim, tudo bem; acho merecido.
  3. De fato. Quando li no manual, quase caí de costas. Depois fiz um comparativo com as demais, concluindo que gastando 100 litros/hora, faço 110 quilômetros de rio. Com o 115 e uma lancha mais leve, para exemplificar, gasto 27 litros/hora e perfaço cerca de 50 quilômetros. Logo, gasto 54 litros e o dobro do tempo para equiparar o trecho coberto pela Jet. Infelizmente, essa constatação não atenua os impactos no bolso, por isso, decidi utilizá-la em trechos curtos em ocasiões esporádicas, só pra sentir o prazer da velocidade e dos ótimos recursos que ela disponibiliza, especialmente nos quesitos design, conforto e tecnologia. Belo barco, porém não recomendável para cobrir longas distâncias, como às vezes me obrigo em razão de trabalhos ambientais. Um dado importante que não havia mencionado, é que a Yamaha fabrica o Jet Boat nos E.U.A., e o sistema propulsor é o mesmo do Jet Ski Yamaha, só que em dose dupla (135 HP x 2), movido então a turbinas. Isso explica o consumo elevado. Grato por sua manifestação, e se quiser chorar por mim, tudo bem; acho merecido.
  4. Cito meu barco mais rápido: Motor: parelha Yamaha 135 HP Barco: Jet Boat Yamaha LS 2001 Peso carregado: 700 kg Velocidade: 60 mph ou 111 km/h Condições de navegação: ventos moderados Os demais barcos (todos em alumínio) são: 2 lanchas cabinadas, de 20 e 25 pés e 1 Marajó 17 pés. Motores 115 e 150 Evinrude E-tec e Mercury 40 EFI, respectivamente. Essa é a tralha náutica do Gilbertinho, pescador de lobó graúdo da Amazônia Abraço ao time.
  5. Eloy, tenho interesse, mas preciso saber o ano do motor e se a carreta é emplacada e com licenciamento em dia. Pode fornecer essas informações? Grato, Gilbertinho
  6. Os colegas do Fórum ensinaram muito sobre esse tema, mas acho que sobrou espaço para alguns pitacos: 1) Você disse que seu casco se assemelha ao Marfim, da Levefort. Veja que o Marfim 500 é 20 cm maior que o seu, e foi projetado para motores de até 50 HP, e o seu é de 90, quase o dobro do limite máximo; 2) Está mais que evidente que seu motor, pela potência, desequilibra totalmente o conjunto; 3) Esse excesso de potência deve estar provocando o levantamento exagerado da popa, o que pode estar criando as condições favoráveis para a cavitação; 4) Para testar, experimente trabalhar o trim para o barco ficar ligeiramente empopado, num trecho linear bem curto. Atente para o resultado. Se o efeito indesejado desaparecer, está confirmada a suspeita. 5) A solução então, já que não quer rebaixar o espelho de popa, seria trocar o motor por um de menor potência, compatível com a recomendada para o barco. Creio que ficaria entre 40 a 50 HP. Abraço.
  7. Márcio, tenho um Evinrude E-Tec 115, a tecnologia de ambos é muito semelhante. O procedimento recomendado pela fábrica é correto, nessa altura do campeonato você já deve ter seguido. Mas o que sempre me preocupou (tenho outros motores) é a má qualidade da nossa gasolina, devido ao acréscimo de álcool e detergentes, que respondem por sérios danos em toda a linha do combustível e ferram bicos, carburadores e cubas. Há algum tempo, aprendi a eliminar tudo isso da gasolina, tornando-a pura, embora perca 30% do volume comprado nesse procedimento. Na verdade, a eliminação dos elementos acrescidos é que responde por essa perda, mas o fato é que se obtém um melhor desempenho e economia de combustível, sem falar em despesas com reparos e manutenção. Acho que vc sabe como fazer, mas caso não saiba, cite este post que lhe passo a "receita", é demasiadamente fácil. Abraço do Gilbertinho, pescador de lobó graúdo da Amazônia.
  8. Assino embaixo. Segunda desta semana estive em Manaus para retirar um Mercury 40 zero para instalar num velho casco Marajó 17 que redesenhei (eliminei viveiro e bancos transversais) e reformei. O revendedor do motor (Náutica Titan) fabrica barcos de alumínio soldados espetaculares, e posso dizer que entendo um pouco desse assunto, já que tenho 4 lanchas maiores e navego na Amazônia desde 1.996, na maioria das vezes a trabalho. Ao saber que o quarentinha seria instalado numa Marajó, o Adiel, dono da náutica, limitou-se a dizer: "é um belo casco". Não falou pra me agradar, somos amigos de pescaria há pelo menos 8 anos. Tem mais: o único defeito das Marajós antigas é o de serem montadas com rebites, que inevitavelmente se soltam no uso constante em águas turbulentas, como é o caso da maioria dos grandes rios da Amazônia (Negro, Solimões, Madeira e Amazonas). Porém, esse modelo arcaico de construção prevalece até hoje em praticamente todos os estaleiros do sudeste e do sul, estão ainda na era do Titanic. Em relação ao comentário do pessoal da Calaça, é certo que podem fazer cascos sem solda NO FUNDO, mas é bom que se diga que isso é possível para barcos com boca de até 1,40 metros, já que a largura máxima da chapa naval 5052 (ao menos no Amazonas) é de 1,50 metros. Mesmo que façam desse modo, rebites também se soltam em qualquer lugar que estejam, não só no fundo. Fechando o assunto, acrescento que vou usar a Marajó para vadiar perto de casa (moro às margens do Branco, em Roraima), e pretendo fazer moldes dela para construir uma nova 17 idêntica, toda soldada, sem rebites. Possuo equipamentos e know-how para isso. Aí em matéria de barcos pequenos, dou por encerrada a questão. Perdoem os que pensam em contrário. Abraços do Gilbertinho, pescador de lobó graúdo da Amazônia.
  9. Pedrão, Você já recebeu boas sugestões dos amigos que me antecederam, mas posso contribuir com alguma coisa a mais: Primeiro, você deve ter em mente que as espécies tidas como "esportivas", são aquelas mais vorazes, que estão no topo da cadeia alimentar da ictiofauna. Dentre estas se destacam Dourados, Tucunarés, Black-Bass, Pirarucus e Peixes de Couro Você deve abster-se de introduzi-las num ambiente natural de pequenas dimensões, como é o caso de sua lagoa, com 1,3 ha de extensão; Segundo, entendo que as melhores espécies para você introduzir não devem ter reputação como predadoras, como piaus, piavas, pacus, matrinxãs e curimbas. Estas não provocação desequilíbrios ecológicos, o que as outras antes mencionadas farão. Não esqueça que é recomendável introduzir filhotes (entre 5 e 6 cm) e não alevinos, mais suscetíveis à mortandade e predação. Quando e se o fizer, também não esqueça de somente liberar os filhotes dos saquinhos após equilibrar a temperatura da água com a da lagoa, o que você obtém mantendo o saquinho fechado na água receptora por uns 10 minutos, daí você solta a molecada sem risco de choques térmicos que fatalmente provocarão alta mortandade; Terceiro, apesar de não saber mais detalhes sobre a profundidade de sua lagoa, você deve considerar que cada metro cúbico de água deve suportar um máximo de 3/4 peixes de maior peso e tamanho (quando adultos), pesando até 2/3 kg, e um pouco mais se as espécies forem menores. Isso porque há o problema da aeração natural, se houver peixe demais, maior será a demanda por oxigênio, que se não atendida, resultará em mortandade. Desejo sorte na iniciativa. Abraços do Gilbertinho, pescador de lobó graúdo da Amazônia
  10. Magrão, você não faz ideia de quanto ler isso me faz feliz. Pra dizer a verdade, toca fundo na alma saber que pessoas como você e seu time irão levar roupas para distribuir por lá, é uma contribuição muito significativa, Há efetivamente, uma grande carência geral e um completo desinteresse pelas "autoridades" de plantão. Foi precisamente o que me fez voluntariamente batalhar muito para ajudá-los no processo de liberação do rio, o que ficou encalhado pela inépcia do MPA. Mas continuando a falar de coisas boas, só falta vocês convencerem o operador para convocar os comunitários e repassar algum dinheiro para que dividam entre si. Aí já começo a simpatizar com ele. Grande abraço e parabéns pela iniciativa. Gilbertinho. Ah, ia esquecendo um pedido para o Fabrício: peço encarecidamente que seja mantida minha honrosa classificação, desde que tenha o direito de postular e ser atendido. Gostaria de continuar a ser identificado e reconhecido como o "Pescador de Lobó Graúdo da Amazônia". Gosto paca. (Não de paca, aí é assunto delicado e comprometedor) Abraço. Gilbertinho Amigos, Sem querer estragar a programação de ninguém, me sinto no dever de alertar que todas as atividades de pesca no Jauaperi foram embargadas pela Justiça Federal em 2009. Para o desembargo, a Justiça exigiu o atendimento a diversas condicionantes, dentre elas a realização de Acordos de Pesca envolvendo as comunidades locais, os pescadores profissionais de Novo Airão e Barcelos e os operadores de turismo com interesses no Jauaperi. Os Acordos a cargo desses usuários foram realizados mais de uma vez e apresentados às autoridades, em especial o Ministério Público Federal, que foi o responsável peça ação que levou ao fechamento do Rio; Outra exigência tratava dos estudos de capacidade de suporte, para que fossem definidos os quantitativos de turistas que poderiam pescar anualmente nas zonas de pesca esportiva definidas nos Acordos de Pesca. O Ministério da Aquicultura e Pesca (MPA), felizmente extinto, comprometeu-se com as comunidades de Itaquera, Samaúma e Xixuaú (todas no Jauaperi) a executar o que fosse necessário para a liberação da pesca no rio, notadamente a esportiva. Infelizmente, a única coisa que fez foi o estudo de capacidade de suporte, e nada mais. Destaco que esse item das exigências da Justiça foi executado pelo biólogo Kelven em 2014, quando ainda vinculado ao MPA. Ante isso, é pra lá de recomendável que antes de contratar um pacote de pesca para o referido rio, deve-se certificar com o operador se o ingresso dele no rio está devidamente autorizado por quem de direito, porque até onde sei o embargo judicial continua valendo, destarte a pressão das comunidades ribeirinhas em contrário,uma vez que estão deixando de receber compensações financeiras decorrentes da atividade, como ocorre em comunidades circunvizinhas. É bom prevenir problemas dessa grandeza, porque se o embargo estiver valendo, como penso, é péssimo negócio topar com o IBAMA, o IPAAM ou a Polícia Federal, que de tempos em tempos fiscalizam a região. Abraços, Gilbertinho, pescador de lobó graúdo da Amazônia.
  11. Magrão, Fico feliz em saber que não houve nenhum problema. Os meninos do Xixuaú, onde tem telefone e internet, são gente boa, a exemplo do Mar, que luta bastante pela liberação judicial, e eu ajudei até onde pude. Lá existe uma cooperativa e uma associação, com telefone e internet que os gringos do Instituto Amazônia ainda mantém. Só espero que as operadoras sigam o exemplo das que operam no Xeriuni, Jufari e Itapará, que pagam até 500 reais por turista pescador às respectivas associações de moradores. Ajuda muito aquela gente pobre e marginalizada pelo poder público. As empresas têm de ter responsabilidade social, não podem faturar e deixar as comunidades a ver navios. Abraços, Gilbertinho
  12. Amigos, Sem querer estragar a programação de ninguém, me sinto no dever de alertar que todas as atividades de pesca no Jauaperi foram embargadas pela Justiça Federal em 2009. Para o desembargo, a Justiça exigiu o atendimento a diversas condicionantes, dentre elas a realização de Acordos de Pesca envolvendo as comunidades locais, os pescadores profissionais de Novo Airão e Barcelos e os operadores de turismo com interesses no Jauaperi. Os Acordos a cargo desses usuários foram realizados mais de uma vez e apresentados às autoridades, em especial o Ministério Público Federal, que foi o responsável peça ação que levou ao fechamento do Rio; Outra exigência tratava dos estudos de capacidade de suporte, para que fossem definidos os quantitativos de turistas que poderiam pescar anualmente nas zonas de pesca esportiva definidas nos Acordos de Pesca. O Ministério da Aquicultura e Pesca (MPA), felizmente extinto, comprometeu-se com as comunidades de Itaquera, Samaúma e Xixuaú (todas no Jauaperi) a executar o que fosse necessário para a liberação da pesca no rio, notadamente a esportiva. Infelizmente, a única coisa que fez foi o estudo de capacidade de suporte, e nada mais. Destaco que esse item das exigências da Justiça foi executado pelo biólogo Kelven em 2014, quando ainda vinculado ao MPA. Ante isso, é pra lá de recomendável que antes de contratar um pacote de pesca para o referido rio, deve-se certificar com o operador se o ingresso dele no rio está devidamente autorizado por quem de direito, porque até onde sei o embargo judicial continua valendo, destarte a pressão das comunidades ribeirinhas em contrário,uma vez que estão deixando de receber compensações financeiras decorrentes da atividade, como ocorre em comunidades circunvizinhas. É bom prevenir problemas dessa grandeza, porque se o embargo estiver valendo, como penso, é péssimo negócio topar com o IBAMA, o IPAAM ou a Polícia Federal, que de tempos em tempos fiscalizam a região. Abraços, Gilbertinho, pescador de lobó graúdo da Amazônia.
  13. Gente, tem membro do Fórum que é f... É o caso do Astra, que faz a gente rir até quando o assunto é muito sério, como o caso presente, que representa uma grande ameaça ao saldo bancário de um colega pescador, quer pela compra de peças originais e pagamento de mão-de-obra, quer pelas despesas que poderá ter com o reboque do barco com o motor todo fudi..quer dizer, fundido, por falta de refrigeração. A bem da verdade, também gosto muito de entremear algumas "tiradas" ao que posto, caso contrário o FTB fica parecendo um site da terceira idade (ou melhor idade, como querem os que ainda não ficaram velhos), mas quando chegar a hora vão mudar de ideia, isso é certo, daí o discurso muda para "a pior idade". Concordo com tudo o que o Astra comentou, em especial nos parágrafos que aludem ao PT e ao Jaques. Só faltou, na parte que tecnicamente se aproveita de seus comentários, a questão de um elemento (não falo de bandidos nem de pilhas) que ficou a descoberto: a base do rotor, que se apresentar desgaste excessivo por conta de navegação em águas muito arenosas pode contribuir ou mesmo responder pelo problema. Mas veja bem: o "quinzinho", como todos os motores, é composto por diferentes linhas, como a de combustível. A que interessa para o caso é a de arrefecimento. Aí cabe fazer um check-up completo nela, de ponta a ponta. O defeito vai aparecer na certeza, e uma vez corrigido, vai evitar que uma hora dessas você acabe fritando a máquina, o que sempre acontece em locais onde não há socorro por perto. É a Lei de Murphy. Ah, por último e mais importante, não esqueça de comprar um bom par de remos. Abraço do Gilbertinho, pescador de lobó da Amazônia
  14. Menina, você é claramente diferenciada da mulherada que conheci ao longo da vida, e lá se vão 68 anos. Inclusive minhas filhas são todas "cheias de dedos" quando o assunto é ir para a beira do rio e pescar. É aquela coisa do protetor solar, dos mosquitos que incomodam, do calor e da chuva, enfim, com exceção da minha saudosa esposa, o DNA falhou. É por demais exultante saber que uma menina de 23 anos de idade possua a mesma paixão pela pesca da maioria dos homens. Quiçá eu morasse aí por perto e ter o prazer de convidá-la para formar uma equipe de pesca para dar algumas surras nessa turma do Fórum, que ficam humilhando a gente com postagens e vídeos de suas memoráveis pescarias. Entretanto, moro em Roraima, bem próximo do Pantanal Setentrional, em plena selva amazônica. Peixe e água por aqui são abundantes, muitas bacias hidrográficas e muita diversidade de peixes, com exemplares cujo tamanho fazem cair o queixo. A diferença é que eu não faço propaganda, fico quieto que nem mineiro, senão o bicho pega, essa turma vai invadir e arrasar meu território. Se uma hora dessas quiser fazer uma pescaria por aqui, certamente sua presença irá arrastar algumas das filhas ou minha neta para a beira do rio. Adianto que barcos e tralhas de pesca e cozinha tenho de sobra, além de duas casas lá no meio da selva, junto a comunidades ribeirinhas bem recônditas (veja no mapa os rios Jufari e Xeriuini, afluentes do curso inferior do Branco, já próximo da foz no Rio Negro. Se decidir vir, que seja com tempo, tipo 10/15 dias, em período de férias escolares. Sua despesa vai ficar só nas passagens de ida e volta, todo o resto é conosco. Muito bem-vinda e um abração do Gilbertinho e sua amada família.
  15. Toda vez que um amante da pesca morre, a mãe natureza também morre um pouquinho mais, porque perde um defensor de sua integridade. Além disso, é por demais doloroso ver um pai enterrar o filho, é a subversão da ordem natural de coisas que escapam ao nosso limitado controle. Que Deus receba o Deyvid em sua infinita misericórdia e leve paz e consolação a seus pais, irmãos e amigos. Sinceramente, Gilbertinho
  16. Joanisson, pensei nesse negócio de você talvez colocar um motor rabetinha no barco. Acho que se é pra fazer doidura, tem solução melhor, veja abaixo: - Você pode comprar uma motosserra e uma rabeta que é acoplada nela, tem no mercado pra vender; - Esse equipamento tem muitas vantagens e poucas desvantagens. Primeiro as VANTAGENS: - Com ele, caso esteja navegando em locais que tem muita pauleira, você pode sacar o motor da rabeta, recolocar o sabre e a corrente, cortar os paus que estão obstruindo a navegação e depois seguir alegre e feliz em sua incursão; - Com ele, também é possível limpar direitinho a área do acampamento, novamente usando-o como motosserra; - Em função de sua leveza, será útil para descamar peixes, que é uma tarefa das piores na beira do rio, e nem precisa desacoplar a rabeta; - Veja também sua utilidade como liquidificador, mixer ou processador de alimentos, basta tirar o conjunto do barco e meter dentro das panelas, sem perigo de vazar óleo lubrificante; - Mais uma vantagem: caso precise varar a mata na busca por socorro, volte a desacoplar a rabeta, recoloque o sistema de corte e abra um caminho na mata até encontrar alguma casa ou vila. - Ah, mais uma que já ia esquecendo: se resolver construir um rancho de pesca em alvenaria, tanto corta o madeiramento quanto pode ser usado para mexer concreto ou argamassa. Bom, né? AGORA AS DESVANTAGENS: - Vai precisar de um protetor de ouvido, porque ficar exposto ao barulho da motosserra só na parte da manhã vai deixar você surdinho da silva; - Precisa registrar a motosserra no IBAMA, senão é cana certa. - A turma vai gozar, mas não ligue nem se enerve, o importante é que você tenha um grande instrumental em mãos. A briguenta vai aprovar o gasto, porque sai bem mais barato que um motorzinho de popa de 5 HP. ******* Falando sério, tenho algumas lanchas e um bote pequeno, de 5 metros, estilo chatinha. Estou pensando num motor rabetinha, porque é leve, versátil, não dá porrada em pedra e pau (só dá se o cara for muito ruim de pilotagem), e econômico. Só não vá cair na besteira de comprar 2 tempos, compre um Honda ou Yamaha de 4 ou 5 CV. Falei sério. Abraço do Gilbertinho
  17. Retire estrados e qualquer coisa que cubra o alumínio no interior do barco. coloca o bicho n'água e marque com canetinhas de escrever em mídia de CD/DVD os pontos de infiltração. Se quiser, pode usar esmalte para unha, marca muito bem. Retire o barco d'água, deixe secar, limpe com pano embebido em gasolina os pontos identificados e aí você pode vedar com Durepox, Veda-Calha, e Massa plástica para veículos. Nunca use nada de silicone, não presta pra isso. A sugestão de rebater ou substituir rebites soltos é muito boa, mas se for fazer isso, introduza massa de vedação entre as chapas imediatamente antes de rebater ou trocar o rebite. Amigo velho, estou nesse exato momento recuperando uma Marajó 17 e redesenhando seu interior, porque detesto ter de ficar saltando os tradicionais bancos transversais. Veja as fotos a seguir, e aduzo que amanhã vai para o teste na água, e todo e qualquer infiltração vai ser eliminada com veda-calha, que além de eficiente, nunca vi rachar com o tempo. Mas o Ricardo adotou técnica diferente, que com certeza também funciona. Tem uma foto que mostra a pistola de solda em arame de alumínio, é o que eu uso numa inversora. Não repare na sujeira, estamos em obras. Vamos lá: Espero ter ajudado. Gilbertinho
  18. Retire estrados e qualquer coisa que cubra o alumínio no interior do barco. coloca o bicho n'água e marque com canetinhas de escrever em mídia de CD/DVD os pontos de infiltração. Se quiser, pode usar esmalte para unha, marca muito bem. Retire o barco d'água, deixe secar, limpe com pano embebido em gasolina os pontos identificados e aí você pode vedar com Durepox, Veda-Calha, e Massa plástica para veículos. Nunca use nada de silicone, não presta pra isso. A sugestão de rebater ou substituir rebites soltos é muito boa, mas se for fazer isso, introduza massa de vedação entre as chapas imediatamente antes de rebater ou trocar o rebite. Espero ter ajudado. Gilbertinho
  19. Ricardo, como lhe adiantei, tenho equipamentos equivalentes, com acessórios próprios para soldagem de alumínio. Goso de fabricar e personalizar meus barcos, é um hobby. Contudo, para quem gosta de coisas assim, um a mais não ocupa espaço. Gostaria que me contatasse por email pra gente discutir esse assunto de forma mais reservada. Você me acha no endereço g.marcelino@uol.com.br Abraço, Gilbertinho
  20. Pô, Régis, pensei que o curso era gratuito, e que sua empresa se beneficiaria com a venda de peças e componentes para a transformação, mas me enganei por completo. Peço desculpas. Gilbertinho
  21. Reginaldo, faz algum tempo que estou tentando acessar as vídeo-aulas, sem sucesso. É pedido um login que eu não tenho, e quando forneço o endereço de email para envio de uma nova senha, é informado que não é localizado tal endereço, e aí "fico na sarjeta". O que fazer? Gilbertinho
  22. Cristiano,l pena você haver comprado esse gerador, que é 2 tempos e muito fraquinho e problemático. Nada substitui um Honda ou Yamaha 1.000 watts 4 tempos. Quanto à bomba, eu gosto da bomba Sapo, na qual você acola uma mangueira, a fiação e mantém dentro d'água suspensa por uma cordinha. Daí pode instalar tudo o que lhe vier à cabeça. Abraço do Gilbertinho
  23. Nilton, Já experimentei de tudo. Abaixo seguem minhas impressões, que vão da pior para a melhor alternativa pra dormir: 1) direto no chão, seco ou molhado: vai dar aquela manchete: foi dormir vivo e acordou morto; 2) colchonete ou saco de dormir: se conseguir pegar no sono, vai acordar com o corpo bem dolorido. Com o saco de dormir então, além de dolorido vai se sentir entubado; 3) rede: até que dá, mas é fria demais embaixo, vai entortar sua coluna e demora um mês pra se acostumar, e se chover...Não vai rolar; 4) colchão de espuma: a melhor opção, mas o transporte é de lascar, e não pode estar chovendo nessa fase. Pior, assimila umidade e não seca fácil; 5) colchão inflável: dá, mas se for de casal e compartilhar com a briguenta, se ela se mexer muito você vai ficar que nem um ioiô a noite inteira. Se esvaziar, você amanhece todo quebrado, 6) cama tatu: apesar de pesada e chata de transportar, você dorme como uma criança, bem protegido da umidade, da chuva e de mosquitos, e é bem ventilada. Falando sério, é a melhor coisa que experimentei em matéria de dormir no meio do mato. Palavra de escoteiro. Se quiser aproveitar alguma coisa, fique com a última da lista. Senão, evite as alternativas de 1 a 3, ou irá ter problemas ósseos bem mais cedo do que pensa. Abraço do Gilbertinho, pescador de lobó da Amazônia.
  24. O Marcelo deu ótimas dicas para refeições práticas em períodos de curta duração, porém, respeitosamente discordo de tudo o que li até agora, porque minha tralha ideal de cozinha (incluindo ingredientes), é composta de: 1) Uma cozinheira em tempo integral, de preferência mineira, que sabe cozinhar como ninguém; 2) um conjunto de 60 peças de panelas, caldeirões, frigideiras, leiteiras e outros trecos de alumínio batido; 3) um fogão de 6 bocas. Se não der, um fogão caipira serve; 4) duas botijas de gás 13 kg ou 4 metros cúbicos de madeira seca ou briquetes; 5) 10 kh de costeleta de porco defumada e pertences para algumas feijoadas; 6) 12 kg de filé maturado e 18 kh de linguicinhas da Sadia; 6) temperos, legumes, frutas e verduras em geral e muita farinha e ingredientes para algumas pizzas e outras guloseimas, sem esquecer o queijo pra fazer uns pãezinhos; 7) 6 engradados de cerveja por pessoa e uma tubaína de 2 litros para a cozinheira. 8) uma churrasqueira tamanho família e carvão pra cacete. ********* Brincadeira à parte, gosto muito mesmo da recomendação do Gustavo. Não sei qual o tipo de churrasqueira que usa, mas creio que uma a bafo, própria para barcos deve cair como uma luva. Também nunca cozinhei arroz numa Pet, mas sei que dá certo, inclusive contendo água, ela pode até ser levada ao fogo direto que não derrete. Também li neste espaço a sugestão de se fazer uma fogueira e daí partir para o crime. Funciona e é prático, mas se chover será difícil achar lenha seca e se estiver chovendo então... Mais um lembrete: creio que nuca se deve cozinhar utilizando gasolina ou coisa semelhante. O gosto vai passar pro rango. Abraço do Gilbertinho, pescador de lobó graúdo da Amazônia
  25. Pelo que vi, há quem discorde, mas tenho um guincho similar ao utilizado em veículos fora-de-estrada (também comprado no ML), e é pra lá de bom, principalmente quando nos deparamos com rampas íngremes. São de fatos lentos, porém possuem um grande torque, e a lentidão nesse processo não é defeito, é virtude, permite que você vá ajeitando o barco com tranquilidade na carretinha enquanto ele sobe. É como vejo. Abraço do Gilbertinho.
×
×
  • Criar Novo...