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Gilbertinho

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Tudo que Gilbertinho postou

  1. Olá a todos. Chamo novamente a atenção do pessoal da administração do Fórum quanto à inserção de anúncios de venda de pacotes em espaço reservado a bate-papos dos membros do Fórum. Com efeito, basta verificar a listagem de tópicos na página inicial do FTB para confirmar essa assertiva Em meu entendimento, essa irregularidade prejudica a busca por assuntos diversos postados pela turma, à guisa de informações, dúvidas, opiniões, sugestões, relatos de pescaria, etc, além de ocupar os espaços reservados a esse fim. Me parece que representantes de venda ou operadores devem postar seu material na seção de classificados, evitando a recorrência de atitudes oportunistas. Quem tiver interesse na aquisição de programas e pacotes de pesca poderão consultar tal seção. Caso sejam considerados pertinentes os fundamentos que ora apresento, seria bom que alguma providência fosse tomada pela turma da direção. Abraços do Gilbertinho da Amazônia
  2. Paulista, Dileto Engenheiro; Você deitou e rolou nesse assunto, deixou muitos de nós boquiabertos, e uma das razões que me levaram recentemente a aderir ao FTB é precisamente a troca e assimilação de informações valiosas sobre as temáticas pesqueira e náutica. Salvo engano, você deve ser efetivamente paulista, agora radicado em Cuiabá. Se assim for, saiba que também sou paulista e morei em Rondonópolis durante 17 anos, onde esteve sob meu comando as atividades de controle ambiental, especialmente no que se referia aos recursos pesqueiros do estado, então governado pelo saudoso cacerense Dante de Oliveira. O que quero neste contato é explorar um pouco do seu conhecimento técnico, e desde logo adianto os devidos agradecimentos. É que, como se sabe, a tecnologia marítima é a que menos evoluiu nos últimos 100 anos, afinal, está aí o principal sistema propulsor de barcos a firmar tal entendimento. Minha formação acadêmica é em geografia e direito ambiental, e nas exatas declaro ter apenas uma visão superficial dos temas que envolvem grandezas da física, aero e hidrodinâmica, e assim por diante. Assim, como leigo declarado nessas ciências, me flagro indagando por qual razão (ou quais) não se vê universalizado o uso de turbinas aeronáuticas na propulsão de embarcações. Reflito se é devido a alguma grandeza física ou a soma de várias, como hidrodinâmica, arrasto, resistência hídrica, atrito e por aí afora. No pensar de um leigo, especulo se é possível instalar uma turbina de pequena dimensão numa lancha, por exemplo, e daí extrair algum resultado diferenciado da tecnologia atual, baseada principalmente na propulsão a hélice. Tenho algumas lanchas, e uma delas é propelida à turbina hidráulica. O desempenho é significativo, porém o consumo é bastante alto. Já assisti vídeos apresentando aerobarcos, muito interessantes, porém baseados em motores automobilísticos, e um ou outro modelo mais assemelhado a aviões, porém quanto a turbinas aeronáuticas vi apenas alguns barcos de maior porte em fase experimental. Pode me ajudar a conhecer um pouco mais sobre esse tema? Abraço do Gilbertinho da Amazônia (hoje moro em Caracaraí (Roraima)
  3. Luís, Tenho um Jet Boat Yamaha LS2001, fabricado nos EUA. É um belíssimo barco, muitíssimo bem acabado e com muito conforto. Vem de fábrica com 2 motores 135 HP. Quando comprei (usado), mandei retificar os motores em concessionária. O barco anda demais, apresenta estabilidade muito superior a de qualquer barco com outro sistema de propulsão e uma excepcional capacidade de manobra, graças às turbinas que podem girar em sentidos opostos. É também ideal para navegar em águas rasas e encurta demais as viagens, porque não exige que você se mantenha dentro dos canais de navegação, basta que se desvie de obstáculos visíveis. Não compartilho a opinião de que os motores 2T dos Jet quebrem facilmente. Afinal, são apenas variantes dos motores de popa. O que muda, essencialmente, é a forma de transmissão. Nem por isso desaconselharia os motores 4T, estaria cometendo o mesmo pecado de opinar sem conhecer, ainda que algum dia tivesse algum que me desse problema. Em termos de motorização, outro detalhe que vejo como vantajoso no Jet Yamaha é o fato de sair de fábrica com 2 motores. Se um pifar (o que pode acontecer com qualquer motor), o outro segura a barra e mantém o barco operante. O lado negativo é seu consumo: gasta 100 litros de gasosa por hora de navegação (50 para cada motor). Por tal razão, no uso cotidiano lanço mão dos barcos com motores de popa (tenho outras 3 lanchas), deixando a Yamaha em reserva para usos esporádicos. Finalmente, não vejo como equiparar barcos com diferentes sistemas de propulsão aos Jet Boats. As respostas aos comandos e os aspectos de navegabilidade são distintos, é ter para ver. É como querer comparar laranja com melancia, não dá liga. Você está diante de uma escolha muito pessoal, e há mercado para todos os gostos. Para concluir, você falou que pedem 65 mil numa usada, talvez com motor único. Paguei 30 na minha, e gastei outros 12 para zerar os dois motores, utilizando somente peças originais, fechando tudo em 42 mil. Diante dos preços de barquinhos que vejo anunciados por aí, os Jet são uma ótima opção, até porque deixa muito "garganta" na poeira. Abraço do Gilbertinho
  4. Cara, tenho uma dessas sem uso em casa. Fiquei com água na boca. Acho que vou pegar um bicho-de-casco, tipo tracajá e mandar bala (brincadeira, moro na Amazônia mas não curto esse tipo de rango, aliás, nem caço nem como qualquer animal silvestre). Mas um filé ou uma picanha (ou ambas) não escapam. Vou cuidar disso logo. Abraço.
  5. Marcelo, Como "fazedor" de barcos de alumínio para meu uso (é meu hobby), parto do princípio que um barco-padrão, não importa quantos bancos tenha, se presta perfeitamente ao que você quer. Isso porque no processo de fabricação, são soldados primeiramente o fundo e os bordos, o espelho de popa com as respectivas estruturas de suporte e os perfis superiores e inferiores, tanto transversais quanto longitudinais. Depois disso é que vem os bancos, e as plataformas, que farão o travamento final do barco. Assim, não vejo dificuldade alguma para qualquer fabricante colocar 3 bancos equidistantes entre si (mesmo que um deles seja a plataforma de proa). Além disso, a sugestão para fabricação em chapa de 1,5 mm é muito boa. Tenha em mente que caso queira, você pode optar por um convés (ou piso) corrido, que facilita muito a movimentação de pessoas e tralhas e libera espaços, bastando para isso que se instale bancos 50% menores, alternadamente, para que a carga se distribua de maneira uniforme. O reforço estrutural pode muito bem ser obtido com a colocação de cavernames reforçados sob os bancos, que também poderão, segundo o fabricante, ser um pouco mais largos. Dê uma olhadinha na modificação que fiz na Marajó, ficou o bicho ou, como diz o maranhense, "o milho cozido". Li que você quer uma embarcação simples, prática e sem muita frescura, mas nem por isso deve abdicar de comprar ou mandar fazer algo bem decente. Não me mande tomar ou ir pra lugar algum se não concordar, só tentei ajudar, please. Abração, Gilbertinho
  6. Ô Guto, você é marvado, né? Não tem dó do bumbum das meninas que aparecem na foto? Olha que ficar sentado por horas a fio no alumínio é de lascar, bixo, principalmente quando ele está bem quente do sol, aí não há "fogareiro" que resista. Deixa de ser mão-de-vaca e compre umas cadeirinhas de fio (espaguete) para barcos, são bem confortáveis e fresquinhas. Além de deixar as meninas alegres, não irá mais ouvir reclamações e melhor: alguma delas vai fazer u seu prato predileto diante de tanta consideração e cuidados, é mais que certo. Quanto aos marmanjos que o acompanham nas pescarias, que cada um traga sua própria cadeira ou vai pro alumínio. Que tal? Abração.
  7. Pessoal, o assunto central do tópico tá pra lá de consolidado, ao menos no meu entender. Mas um aspecto nas postagens despertou meu interesse em comentá-lo. Trata-se do número de bancos, questões estruturais e porta-trecos em geral. Pois bem. na minha idade (quase 70), qualquer obstáculo no convés representa sério risco de tombos e acidentes, e é isso mesmo que os bancos transversais constituem. Nada como andar livremente pelo convés, independentemente do tamanho do barco. Pior ainda se o cara estiver "mamado", aí não importa a idade, vacilou, vai pra água ou pro alumínio. Tenho 4 lanchas entre 5 e 7 metros, e a única que tinha bancos transversais é a Marajó das fotos. Suprimi a parte central dos bancos, deixando um piso plano central, em alumínio xadrez, tudo sem prejuízo estrutural, visto que há cavernames bem dimensionados sob o piso e ainda construí o casario em alumínio soldado com janelas e porta em acrílico e estamos finalizando o insulfilm. O banco traseiro é rebatível, e quando colocado no sentido longitudinal do barco, sobre as partes restantes dos bancos originais, dá uma ótima cama, ou melhor, duas. O pequeno deck de popa é dotado de sanefa, que se estende lateralmente quebrando o efeito do sol e das chuvas laterais. Enfim, transformei-a basicamente em um barco utilitário, que experimentarei na próxima viagem para o Rio Negro, passando por 7 comunidades ribeirinhas no trajeto de 700 km ida e volta. Vou deixar "gente grande" em casa, tocados por motores 115 e 270 HP, mais espero que o conjunto Marajó-Mercury 40 zerado não me decepcione. Fica um abração proceis todos.
  8. Amigo, você está coberto de razão. Adoro um cinquinho para adentrar os lagos de boca franca e os igarapés da região quando invento de ir pescar, e ainda quebra o galho quando o levo como barco de apoio nas longas viagens de trabalho que faço, cobrindo de 600 a 800 quilômetros de rio numa só tacada. É que não resisti à tentação de brincar com você por causa do cinquinho, espero que me perdoe. Ah, me enquadro perfeitamente no perfil que você traçou dos usuários habituais dos pequenos motores: tenho quase 70 anos, sou aposentado, tenho 2 casas na beira de rios (Xeriuini e Jufari). A diferença é que meus outros barcos (lanchas), apesar de não serem tão grandes (6 e 7,50 m), são estruturados para permitir o pouso de até 4 pessoas e cozinhar, já os banhos e as necessidades fisiológicas 1 e 2 vão direto pro rio. Logo abaixo, vou postar imagens da mais recente incorporação náutica, a caçulinha Marajó 5 m, que comprei bem surrada e a redesenhei por completo, em minha casa mesmo, já que tenho os meios para tanto. Fica um tanto descaracterizada da original, mas irá me proteger bem do sol e da chuva em minhas viagens, e ainda dá pra 2 pessoas dormirem, sem prejuízo da pesca nossa de cada dia. Vai um abração.
  9. Ô Guto, sei que você é um cara bom demais de pesca, um verdadeiro mestre quando o assunto é pesca e náutica. Só um porém: nos meus tempos de pescador enturmado com um bando de malucos, no Pantanal, aprendi que um motor de 5 HP só presta pra bater caipirinha na beira do rio. Eles gozavam dizendo que até dava pra tirar a rabeta e adaptar uma motosserra e assim limpar com mais facilidade a área do acampamento. Maldade, né?
  10. Veja por favor a matéria no link que enviei. Há várias dimensões disponíveis, e você deve escolher de acordo com as dimensões do espelho de popa e o peso do motor. Abraço.
  11. Pessoal, Fugimos um pouquinho do tema central do tópico, invadindo alguns modelos de barcos. Li abordagens equivocadas sobre a Marajó, ainda nos dias de hoje reconhecida como um dos melhores cascos de alumínio já fabricados. Há que não os aprecie, mas constituem exceção. Basta ver um pequeno detalhe que escapa à grande maioria dos pseudo-entendidos: observe as nervuras longitudinais dos bordos da Marajó. Note que seu desenho foi concebido para funcionarem como uma espécie de flap longitudinal, que em velocidade faz com que ela seja forçada sempre para a superfície (ou para cima, como queiram) do mesmo modo que os flaps aeronáuticos. Quem já colocou a palma de um remo sobre a água com o barco em velocidade, sabe que ele sempre será forçado para cima. No caso peculiar da Marajó, esse recurso ou adereço faz com que seu calado seja naturalmente reduzido, ganhando em velocidade e desempenho. Não é o único diferencial, mas cito-o apenas como exemplo. Voltando à questão do Jack Plate, ao final deste texto segue um link para quem quiser mais informações técnicas. Por tudo o que li, vale a pena. Em algumas situações observei que os ditos elevadores (ou macacos) são fixados em suportes especiais, distantes entre 30 e 40 cm do espelho de popa, e não nele, propriamente dito. Segundo o que apurei (e deduzi), esse afastamento permite que o motor trabalhe fora da zona de cavitação, otimizando o desempenho geral da embarcação. Neste momento, tenho um conhecido que está em Las Vegas e deve trazer algumas unidades para instalar em barcos destinados à navegação em águas rasas. Tenho outro conhecido que tem um Jack num casco de alumínio 5 metros e a coisa anda pra besteira. Finalmente o link a que me referi é: http://www.nitroimports.com.br/materia.html
  12. Marcelão, O Guto já disse tudo. Tive chatas de 5 e 6 metros, borda média, ótimas em desempenho e tranquilidade no embarque e desembarque. Hoje você deve encontra-las (independentemente da marca) em alumínio soldado. Podem até ser mais caras, mas não vacile. Em nome da durabilidade e da certeza de que não enfrentará infiltrações no futuro, crave nestas. Abração Gilbertinho da Amazônia
  13. Caros Edmar e Wagner: Meu telefone celular é (95) 99162-8462 Liguem à vontade, preferencialmente no final da tarde, quando encerro atividades de trabalho. Abraços, Gilbertinho da Amazônia PS: ESSE FEIOSO QUE APARECE NA FOTO COMO SENDO EU NEM SEQUER CONHEÇO. COM CERTEZA, É ALGUMA ARTE DO PESSOAL DO FÓRUM.
  14. Wagner; Agradeço pela generosidade das palavra. De fato, conheço em profundidade as questões fundiárias, sociais, econômicas e ambientais de Roraima. Você pede que eu aborde os aspectos gerais envolvendo atividades antrópicas e seus reflexos sobre o meio ambiente. Logo, exige-se que uma digressão, ainda que superficial, invada diferentes meios (ou ambientes), em especial os bióticos, climatológicos, físicos, hidrográficos e sua interação com o ambiente antrópico, este sempre relacionado aos processos de degradação ambiental, no seu sentido mais amplo. Essa temática é bastante extensa e revestida de peculiaridades regionais no âmbito do próprio território estadual. Diferentes matizes precisam ser ao menos superficialmente comentadas, para que você adquira uma melhor depreensão sobre o ambiente roraimense. Farei isso na primeira oportunidade, assim que me desvencilhar de alguns encaminhamentos derivados de reunião com a Procuradoria-Geral da República, em Brasília, e do Ministério Público Federal no Amazonas, tratando precisamente de assuntos relacionados a pesca esportiva na Amazônia Ocidental Brasileira. Mas adianto que as informações que lhe repassarei são bastante tranquilizadoras, notadamente porque Roraima detém a maior extensão per capita de terras protegidas na Amazônia e, além disso, a reserva legal de áreas rurais destinadas à assentamentos produtivos alcança um percentual de 80%, aspectos de conferem ao estado um significativo status preservacionista bem lastreado por marcos jurídicos federais consolidados. Quanto ao Sr. Randerson, creio estar esclarecida a razão de eu desconhece-lo, já que reside em Boa Vista. Permanece, contudo, minha recomendação no sentido da vedação fixada pelo Defeso, o que deveria ter sido informado pelo auto-qualificado Guia de Pesca. Sugiro que siga o roteiro que lhe sugeri, acho que irá lhe poupar tempo, dinheiro e aborrecimento potencial De qualquer modo, você será bem recebido na pequena Caracaraí, cujo território representa 42% da área do estado. Pra quem quer viver em paz, as pequenas cidades da região são bastante interessantes, apesar de apresentar certas carências. Contudo, assimilei muito bem essa condição e adianto que jamais voltarei a residir em metrópoles e grandes cidades do sudeste, centro-oeste e norte. Abraço do Gilbertinho
  15. Sábias palavras. Deveriam ser apreciadas e aproveitadas por todos os membros deste Fórum. Bom-senso, boa perspectiva, muito emotivas e didáticas. Parabéns. Gilbertinho da Amazônia
  16. Wagner; Agradeço pela generosidade das palavra. De fato, conheço em profundidade as questões fundiárias, sociais, econômicas e ambientais de Roraima. Você pede que eu aborde os aspectos gerais envolvendo atividades antrópicas e seus reflexos sobre o meio ambiente. Logo, exige-se que uma digressão, ainda que superficial, invada diferentes meios (ou ambientes), em especial os bióticos, climatológicos, físicos, hidrográficos e sua interação com o ambiente antrópico, este sempre relacionado aos processos de degradação ambiental, no seu sentido mais amplo. Essa temática é bastante extensa e revestida de peculiaridades regionais no âmbito do próprio território estadual. Diferentes matizes precisam ser ao menos superficialmente comentadas, para que você adquira uma melhor depreensão sobre o ambiente roraimense. Farei isso na primeira oportunidade, assim que me desvencilhar de alguns encaminhamentos derivados de reunião com a Procuradoria-Geral da República, em Brasília, e do Ministério Público Federal no Amazonas, tratando precisamente de assuntos relacionados a pesca esportiva na Amazônia Ocidental Brasileira. Mas adianto que as informações que lhe repassarei são bastante tranquilizadoras, notadamente porque Roraima detém a maior extensão per capita de terras protegidas na Amazônia e, além disso, a reserva legal de áreas rurais destinadas à assentamentos produtivos alcança um percentual de 80%, aspectos de conferem ao estado um significativo status preservacionista bem lastreado por marcos jurídicos federais consolidados. Quanto ao Sr. Randerson, creio estar esclarecida a razão de eu desconhece-lo, já que reside em Boa Vista. Permanece, contudo, minha recomendação no sentido da vedação fixada pelo Defeso, o que deveria ter sido informado pelo auto-qualificado Guia de Pesca. Sugiro que siga o roteiro que lhe sugeri, acho que irá lhe poupar tempo, dinheiro e aborrecimento potencial De qualquer modo, você será bem recebido na pequena Caracaraí, cujo território representa 42% da área do estado. Pra quem quer viver em paz, as pequenas cidades da região são bastante interessantes, apesar de apresentar certas carências. Contudo, assimilei muito bem essa condição e adianto que jamais voltarei a residir em metrópoles e grandes cidades do sudeste, centro-oeste e norte. Abraço do Gilbertinho
  17. Respeitosamente, caríssimo Astra, me parece uma boa ocasião para dar o exemplo, até porque leio com muita atenção os tópicos que o amigo posta. De outro lado, considero essencial conhecer o que vai pelas cabeças alheias, quer eu concorde ou não com seu conteúdo, afinal, trata-se do livre exercício da democracia. Mas que há muito nego que aprecia esnobar, dúvida não há, e ao contrário de opiniões aqui postadas, isso só é divertido entre amigos acostumados a zoar entre si. Entretanto, a partir desse limiar, resta apenas a intenção da auto-promoção. É como vejo. Gilbertinho da Amazônia
  18. Pessoal, Moro em Caracaraí e sou vinculado a atividades de pesca esportiva desde 1.999 quando, na condição de titular da pasta de meio ambiente e turismo, condição que ocupei até o final de 2012, criei unidade de conservação centrada na implantação do modelo de pesca atualmente vigente na região Sul, onde se concentram as maiores e melhores bacias hidrográficas e os grandes cardumes de peixes de interesse da pesca esportiva. Dito isso, a primeira informação que passo é que o Defeso (Piracema) no Estado se inicia em primeiro de março. Logo, apenas a pesca de subsistência pode ser praticada. Esse período se estende até 30 de junho. Nesses dias estarei enviando uma consulta formal aos órgãos de controle no Estado (Ibama, Femarh e Semma), para obter esclarecimentos formais quanto à possibilidade da continuidade da pesca esportiva (também chamada Cota Zero) durante o Defeso. Terei essa informação (ou autorização) dentro de 15/20 dias, e posso transmiti-la, caso haja interesse. Quanto a pousadas de Pesca, o Código Municipal de Meio Ambiente, por mim elaborado em 2008, proíbe a instalação de qualquer estrutura hoteleira ou assemelhada juntos aos rios do município, de modo a evitar que empresários tenham os rios como de sua propriedade, gerando conflitos com os demais usuários dos recursos pesqueiros ou ainda impedir o livre trânsito de embarcações. Diante disso, informo que não há em Caracaraí pousada de pesca que possa hospedar o amigo. Os barcos-hotéis e acampamentos flutuantes que operam na região interrompem suas atividades em Fevereiro, e cobrem a calha do Branco e as sub-bacias do Água Boa, Matá-Matá, Curiucu, Itapará, Xeriuini, Amajaú e Jufari. O Curiucu e o Itapará são tributários do Branco, porém no território de Rorainópolis. Conheço muitas empresas e pessoas envolvidas com a pesca esportiva em Caracaraí, contudo, não conheço a pessoa do Sr. Randerson, o que me impede de dar qualquer tipo de informação ou referência sobre ele. Pode até se tratar de algum novo operador ou agente do turismo da pesca, não sei dizer. Marcos, aqui na cidade você pode encontrar facilmente barcos que poderão atendê-lo. Pelo tempo que você dispõe para pescar (2 dias), não recomendaria descer o Branco até os principais afluentes, bastante piscosos, porém bem distantes da sede (o Água Boa é o mais próximo, e fica a 4/5 horas de voadeira). O custo seria elevado, restando pouco tempo para pescar. Se eu estivesse em seu lugar, optaria por pescar na região das corredeiras do Bem-Querer, bem próxima da cidade (10 km), com a possibilidade de pescar bons Aracus (Piaus), Matrinxãs e algumas espécies de couro, como Pirararas. De qualquer modo, o problema do Defeso teria de estar resolvido, senão... Posso ajudá-lo quando estiver por aqui. Caso queira, responda esta mensagem que vamos tratando do assunto, adiantando desde logo que meu apoio não terá custo algum. Abraço do Gilbertinho da Amazônia
  19. Fernandão; Tô com você. Vá lá que a gente goste de exagerar um pouquinho o tamanho dos peixes que "pegamos", é a raiz da nossa fama de mentirosos. Mas mesmo a mentira deve ser escalonada, partindo de uma lorotinha marota a uma mentira de tal modo exagerada e concebida que ao final nos diverte, e esse era o seu propósito. Contudo, "esticar" o peixe ou curvá-lo para fazê-lo parecer maior é forçar a barra. Creio que há alguns que recorrem até ao Photoshop para esnobar. De qualquer modo, você está certo. Não que tenhamos de mudar a fama de mentirosos (bons) que nos caracteriza, afinal, exagerar um pouquinho quando relatamos uma pescaria é normal, divertido e bem aceito, como no caso do Pantaleão, personagem do saudoso Chico Anísio. Agora, produzir ou processar imagens com o fito de se vangloriar, além de reprovável, chega a ser vergonhoso. Já que falei do Pantaleão, talvez se lembre da ocasião em que ele, rodeado por amigos e por Terta, sua esposa, contava ter pescado um Lambari de 99 metros, quando dona Terta interveio: "porque não fala logo 100?" E ele respondeu: "Vou mentir pra que?" Olha, finalizando, vejo também as aberrações a que você se refere. Isso só desvaloriza o conceito que faço de quem age assim. Onde moro, já fisguei até Pirarucus, e nem por isso postei qualquer foto no Fórum, precisamente por entender que não devo esnobar ninguém. Abraço do Gilbertinho da Amazônia.
  20. Galera, aí vai uma pergunta de analfabeto: O motor de partida de motocicleta não permite adaptação? Foi pensada ou cogitada essa possibilidade? Especulo porque a DDP é a mesma (12 V); a dimensão e forma de acoplamento deve ser semelhante, com bendix e rotor, e no mais nada é diferente. Se tal possibilidade existir, me parece fácil dotar motores de popa de partida elétrica, desde que atendam os requisitos para comando a distância. Gilbertinho
  21. Pessoal, estava a fim de comprar algo parecido, porém de uso e transporte fácil, com muitos recursos, à prova d'água e bastante resistente, observando que já tenho um Garmin convencional, bem preciso, porém chato de transportar e muito fácil de esquecer ou perder, principalmente na água quando em atividade de navegação ou pesca. Decidi que um relógio com recursos de um GPS seria o ideal. Vasculhei então a Internet e, após muita procura, topei com o Garmin Tactix Bravo (http://www.beefitness.com.br/monitores-cardiacos/Garmin/rel-gio-esportivo-garmin-tactix-bravo-com-gps-pulseira-nylon-010-01338-0b.htm?gclid=CJaytOHsqdECFRpYDQodV8UK9). É máquina pra ninguém botar defeito, basta ver suas característica técnicas no link acima. Já comprei (é meio salgado) e estou aguardando a chegada. Pra quem quer coisa de primeira, quase impossível de perder ou quebrar, com tantos recursos disponíveis, inclusive bluetooth, essa deve ser a escolha. Vide Bula e não tenha dó do caixa. (a briguenta não deve saber o preço, senão a linha quebra ou o anzol entorta). Nesse caso, uma mentirinha é justificada. Abraço do Gilbertinho
  22. Lúcio, Vi que você levou bordoada de todo lado no Fórum. De fato, ninguém por aqui aprecia redes de pesca ou tarrafas, gostaríamos mesmo que elas não existissem. Porém, acho que o aprendizado que você propõe é interessante para que aprendamos a fazer redes de descanso ou outras utilidades. Afinal, quem sabe se um dia alguém se perca no mato e tenha um belo carretel de cordinha na mochila. Pode até fazer uma rede e nela dormir com bastante segurança. Vou mais longe: tenho certeza de que a maioria dos membros do Fórum não domina essa arte, o que não é o meu caso. Fique firme, apenas mude a abordagem (de rede para pesca para rede de dormir), aí a turma vai aplaudir, até porque conhecimento multidisciplinar tem a ver com evolução. Abraço do Gilbertinho
  23. Olá Wender, Se o teste der certinho, foi. Caso contrário, vela os seguintes pontos: 1) Se não há regulagem no eixo de transmissão do motor à caixa de câmbio, tem de haver no varão que une o eixo ao manche. Dê uma boa alhada nisso; 2) Caso não encontre problemas nesse varão, verifique se há folga (por desgaste) em todo o sistema de engate; 3) Faça a operação que recomendei, virando o hélice* com as duas mãos do ponto morto às marchas, para ver se o engate de cada engrenagem (frente e ré) acopla certinho, sem deslizamentos. Cuidado para engates parciais, que em marcha podem desengatar. Dá pra perceber se os engates são precisos, dá até um peque estalido quando a engrenagem se encaixa corretamente; 4) Se tudo fracassar, cheque a rabeta e as juntas, para certificar-se que não há brechas ou folgas que estejam distanciando o eixo de transmissão da caixa de marchas; 5) Caso tudo isso não resolva, veja se consegue o diagrama expandido da rabeta, para saber se nada falta ou sobra, e se também todos os componentes e peças estejam em conformidade. 6) Finalmente, se nada disso der certo, só uma ressonância magnética poderá esclarecer o que está havendo de errado. *o hélice é uma terminologia adotada apenas para barcos. Em se tratando do mesmo componente quando se trata de aeronáutica, ventiladores, etc, o substantivo é feminino, nesse caso, a hélice. Daí quando digo que a Marinha complica ao chamar de bombordo o lado esquerdo do barco (para quem está dentro dele) e boreste o lado direito (sem falar nas demais aberrações terminológicas) dizem que sou louco. Paciência. Quem se atreve a contestar o pessoal que usa farda?, não é? Acho que hora dessas vou criar um tópico sobre isso, é tudo muito louco. Abraço do Gilbertinho
  24. Seu João, Nessa altura do campeonato o senhor já deve estar pensando em substituir o relógio que comprou na época da submissão do assunto no Fórum. Se assim for, eu me deparei com o mesmíssimo dilema, e pesquisando bastante, cheguei aos relógios da Garmin, especialmente o modelo Tactix Bravo, que tem tudo o que o senhor desejava e muito mais, como visor de safira, display colorido, GPS de Navegação e tecnologia Bluetoot, além dos tradicionais recursos ABC (altímetro, barômetro e Bússola) . Pode adentrar em qualquer sistema de lagoas, igarapés ou rios sem ter de marcar pontos de referência para a volta em segurança. Só por curiosidade, dê uma olhadinha em suas características técnicas. Está custando cerca de 3 mil, é quase o valor atualizado que o senhor se dispunha a gastar. Não deixei passar a oportunidade, só estou aguardando a chegada para estreá-lo nos percursos que sempre faço de Roraima aos afluentes do Negro. Abração Gilbertinho da Amazônia
  25. Wender, Inês é morta, a turma respondeu certinho, exceto os mecânicos consultados. O varão fino referido pelo Guto apresenta três posições: uma superior, que engata uma das engrenagens alojadas na rabeta (fica uma de frente para outra, e o pinhão fica localizado entre ambas). Uma central, que é o ponto morto do sistema, e outra inferior, que engata a outra engrenagem no sentido oposto ao da primeira. O que pode ter ocorrido, é que numa eventual troca do rotor, foi deixado um espaçamento maior entre as partes da rabeta, afetando a regulagem do varão. Também pode ser que o parafuso que fixa a regulagem do varão tenha afrouxado e afetado a regulagem. Costumo fazer o seguinte: libero de vez o varão. Com um alicate, pressiono-o para baixo até que engate a marcha (faço isso virando simultaneamente a (o) hélice com as mãos). Daí posiciono a alavanca de câmbio no ponto de engate e aperto o parafuso de regulagem do varão. Feito isso, ainda com as mãos sigo movimentando a (o) hélice enquanto alterno as marchas, checando se os engates estão firmes, sem deslizamentos, inclusive no ponto morto. Espero ter ajudado. Gilbertinho da Amazônia
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