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Kid M

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Histórico de Reputação

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    Kid M recebeu reputação de Fabricio.Passos em O que deseja com a sua "tralha de pesca" ?   
    Fabrício,
    Uma questão a ser considerada é a eventual possibilidade de entrar uma pirarara ou filhote, já que os locais de pesca são similares... 
    Quanto o ponto de pesca é "raso", a esportividade deverá sempre ser priorizada ! 
  2. Like
    Kid M recebeu reputação de Sucuri Pesca em Sucuri Pesca & Aventura está no Vieiralves e no Manauara Shopping.   
    Lojinha onde se encontra praticamente "de tudo" e que funciona no aguardo da ida para os pontos de pesca !
    Complicado mesmo é "agregar" mais tralhas (todas ótimas) ao já sobrecarregado peso das bagagens !
    Os caras são do ramo e apresentam material de primeira linha... Uma perdição ! 
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    Kid M recebeu reputação de Jean.Posser em VARA FUEGO   
    Glener,
    O importante (e você já deve saber disso) será ter seu conjunto equilibrado para as iscas e peixes que for pescar (independentemente de onde).
    Pesco (molinete) com vara 10-20lb sem maiores problemas ! Para iscas menores trabalho com uma Fenwick HMG 8-20lb que é excelente para zaras e "twich bait" ! 
    O que o Marco citou acima é algo importante de se ter em mente ! Dentro do que está sendo investido numa pescaria na Amazônia, a qualidade da vara não pode "destoar" e ser o "elo frágil" do conjunto, independentemente de ser (ou não) um material customizado ! Lembre-se que serão centenas de arremessos a cada dia de pesca, o que exige (recomenda ao menos) o uso de material menos pesado, com flexibilidade e qualidade para enfrentar um eventual ataque de um troféu ! Não pesque pensando apenas "nos troféus", pois estará desfocando 90% dos peixes que irão entrar...
    E não tem jeito, "vida de novato na Amazônia" é aprendizado contínuo ! O Octávio é que está certo ! Vá, observe, veja ao que melhor se adapta e tire suas conclusões !
    A "primeira vez" é para contemplação e pegar experiência ! Isso é assim com todo mundo, o que não lhe impede de pegar seus peixes !
    Divirta-se pois isso é o que vai contar no final das contas ! 
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    Kid M recebeu reputação de Fabricio.Passos em Reminiscências de um tempo...   
    Perdoem-me aqueles que se permitem ler esses tópicos que venho postando como "considerações", alguns dos quais relativamente extensos... (acabam sendo). Uma das formas que me parece interessante de buscar participações nesse nosso Fórum, vez que este já começa dar mostras de diminuição dos usuários "realmente ativos". Nada que não seja interpretado como uma "fase" onde os interesses (ou disponibilidade de tempo) estejam mais "ariscos" de uma participação efetiva. Já vimos isso acontecer antes e quase sempre retomam mais adiante...
    O tema de hoje é "saudosista" e poderá trazer à lembrança alguns fatos que estão guardados nas memórias mais antigas de alguns de nós! Pescar com varinha de bambu, nylon, boia e anzol "mosquitinho" é algo que quase sempre nos remete à idade em que tínhamos a liberdade (e prazer) de procurar pelas minhocas a serem usadas nas pequenas barragens, ou riachos de locais "de roça" onde eventualmente frequentávamos ! Por vezes alguns parentes de idade mais velha eram intitulados como responsáveis pela ida do "grupo" (mínimo, na maior parte das vezes), ou com a presença de alguém mais velho (pai, tio ou avô). Os lambaris (piabas no nordeste) eram velozes nos ataques à iscas oferecidas e não fosse a quantidade dos cardumes, podia se correr o risco de perder a grande maioria das "investidas". Mas era só o jeito de dar o tranco na ponta do bambu e orgulhosamente exibir mais uma captura (me lembro que eram todos praticamente de um mesmo tamanho, parecendo terem sido "clonados"). O tempo se tornava nosso inimigo pela pressa com que esgotava aqueles momentos de folguedo e genuína alegria ! Levar uma "fieira" de lambaris para casa era motivo de enorme orgulho (muitas vezes maior do avô do que do neto...). Já nesse tempo, antes de qualquer "evocação de ecologia", já era um hábito existente a libertação de grande parte dos peixes apanhados, pois não haveria sequer como utilizá-los nas frituras com farinha de trigo. O grau de consciência das pessoas nesse sentido era algo bastante natural e talvez por conta disso parte dessas noções de "equilíbrio" tenham ficado impregnadas no subconsciente, embora adormecidas na fase do "trazer para casa" na época das aventuras e excursões...
    Impressiona-me nos dias de hoje a dificuldade existente em encontrar um material mais simples como os de outrora ! Tenho "receio" de me deparar com uma simples varinha de bambu "made in China" quando for renovar as minhas antigas para uso dos meus netos (já usam as minhas "relíquias" sob supervisão). As linhas de monofilamento (esse é o atual nome para "nylon") permanecem como antes, embora os fabricantes de hoje já não sejam os que ficaram na memória (pelo menos na minha). O chumbinho do peso permanece inalterado, mas a pequena boia mereceu um "banho de loja", não apenas no formato, mas na forma e atuar com a batida do peixe (fica até uma "covardia" com os peixes). Já os anzóis "mosquitinhos" se tornaram mais escassos, sendo constantemente substituídos por uns "moscas" pelo seu tamanho de maior envergadura. Parte dessa "evolução" é devida pela infestação das prolíferas tilápias nos nossos principais cursos de água, e como crescem bem mais que os lambaris, os anzóis foram ajustados para essa demanda.
    Hoje em dia buscamos nossa diversão em torno de peixes mais brigadores, como o dourado, tucunaré, matrinxã, e tantos outros que costumamos encontrar nas nossas pescarias. Momentos de enorme prazer no embarque desses quase campeões de "MMA" (ou UFC) dos rios. Estamos melhor equipados, com material de tecnologia moderna e competitiva, onde a esportividade nos permite ter ondas de adrenalina ao longo desses "cabos de guerra" travados entre o peixe e o pescador. Muita farra e alegria nessas conquistas fazem parte das nossas aventuras da atualidade e como nos fazem bem, mesmo sendo de poucos dias no ano... Todavia aqueles que tiveram a oportunidade de participar das "pescas de lambari" na infância, na companhia de "alguém", saberão que o sentimento de alegria já é seu conhecido, embora o de criança venha sempre ser muito mais apreciado...  
           
     
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    Kid M recebeu reputação de Custom by Marco em St Croix com COURO de cobra & Chevron ( Salin)   
    Um espetáculo Salim !
    Muitas alegrias pela frente !
    Um material mais que refinado !
    Se fosse a minha seria para molinete e com o cabo integral (prefiro aos partidos).
    Mas com blank médium e ação fast, 6' e passadores desse mesmo tipo !
    Tetéia  
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    Kid M recebeu reputação de Salin em St Croix com COURO de cobra & Chevron ( Salin)   
    Um espetáculo Salim !
    Muitas alegrias pela frente !
    Um material mais que refinado !
    Se fosse a minha seria para molinete e com o cabo integral (prefiro aos partidos).
    Mas com blank médium e ação fast, 6' e passadores desse mesmo tipo !
    Tetéia  
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    Kid M deu reputação a Fabrício Biguá em Varas de Pesca - quando ter uma customizada ?   
    Os comentários acima foram excelentes. Na verdade vara de pesca não vai fazer você pegar mais ou menos peixes (em 99% dos casos). Temos sim, a preocupação com o conforto, com a sensibilidade, e com o ego. Como em quase tudo na vida.
    De qualquer forma, eu sou um fã de varas custom.
    Confesso q não sou "iscólatra"...Pra mim, Firestick, RipRoller, Jumping Minnow e outra meia dúzia de iscas são mais q suficientes pro sucesso da pescaria.....Agora, confesso q sou fã de varas de pesca e carretilhas. 
    Hj tenho dezena de varas custom e outra dezena de varas de linha.
    Tanto as custom, quanto a "de linha", tiveram enorme evolução, mas as de linha, em minha opinião, sofreram maiores avanços. Tecnologia?!?! Concorrência?!?! Mercado Chinês?!?! Acho q tudo isso ajudou...
    Outro dia peguei numa vara de linha q custa 200 conto e falei, PQP, como uma vara neste preço pode ser tão balanceada e leve assim?!?! Somente um jogo de passadores de boa qualidade comprariam 2 varas desta. 🙄
    Os materiais melhoraram demais.
    Quanto as varas custom, costumo dizer que temos gosto e mercado pra tudo. Se 1% dos pescadores brasileiros consumissem varas custom, todos os nossos customizadores estariam ricos. Na verdade consumimos muito menos q isso...então, não precisamos criar guerras com ninguém.
    Tb costumo dizer que não precisa fazer curso superior para se fazer uma boa vara custom (balanceada, leve e funcional). A fórmula do que é básico você encontra nos manuais builder, na internet, e com os mais experientes. Conversar com quem faz 10 varas por dia, e por vários anos, irá lhe poupar muito trabalho e muita dor de cabeça....mas saiba q isto não é certeza do sucesso, ok?!?! Se o cliente não souber o que quer; ou não souber repassar o q quer;....vamos ter uma porcaria de vara custom.
    Então, respondendo a pergunta do Kid.... Quando ter uma vara Custom?!?!
    Respondo: Quando uma de linha não te atender...e quando você tiver maturidade/conhecimento suficientes para encomendar uma custom com "a sua cara".
    E digo mais, as piores varas de linha q já tive a oportunidade de experimentar foram as mais caras (Dragons, algumas Megabass, Shaulas, e etc). Talvez pq a vara não era para as nossas pescarias....mas, como a turma disse, o ego compra muita coisa inútil.
    Equilíbrio...vá testando daqui, dali, de lá, em pouco você encontra uma vara de pesca perfeita pra você...
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    Kid M recebeu reputação de Fabrício Biguá em As transformações e a velocidade com que avançam...   
    As pessoas que já acumulam algumas (muitas) dezenas de anos deverão entender melhor essas "considerações" que faço a seguir...
    Não interessa marcar "o ano" e sim falar "da época", já que essas situações são difíceis de serem definidas em termos de tempo.
    Quando ainda bastante jovem, a "meca da pescaria" era o Pantanal, com sua piscosidade exuberante e relatos próximos da "mentira"...
    O grande problema (nessa época) era o acesso e os serviços de operadores (aí inclusos as estruturas de apoio). Mas a "fartura" superava tudo...
    Chegaram as indústrias de pescado, e com elas o "exagero" do peixe entrou em declínio e as pescarias de então foram ficando "fracas"... e as enormes estruturas de apoio (cada barco hotel maior que outro - estou me referindo a locais para até 80 pescadores) foram ficando cada vez mais vazias de clientes, proporcionalmente ao que os rios do Pantanal ofereciam de emoção e captura... peixes pequenos, muita piranha, e até mesmo insucessos de nem sequer uma batida...
    Nessa época o rio Araguaia foi o novo destino dos então "aventureiros de barrancos", ou os que levavam seus botes, motores, tendas, etc...
    Também havia um volume de pescado inteiramente absurdo ao longo do leito do rio em todo o seu percurso ! Lisos e escamas à escolher...
    Fui (fomos) diversas vezes, muitas delas focando a captura de tucunarés - também abundantes, mesmo sem serem muito grandes !
    Dessas idas, uma aconteceu em início de maio, época em que os cardumes subiam em milhares de indivíduos e na sequência de predadores, ou seja, os papa-terra, depois os piáus, depois os matrinxãs, os surubins e caranhas, pirararas e filhotes... e os botes emparelhados (contei 200 deles) e sequenciados ao longo do rio, levantavam as poitas quando diminuíam os ataques e remanejam mais para cima do rio e recomeçavam a pescar ! Eram 3 pescadores por bote pegando no cair da chumbada (isca branca morta pega com tarrafa nas beiradas...). Uma loucura ! Porto Luis Alves era o local de nossa base... que se estendia até o rio Cristalino. Sempre teve piranha, mas os jacarés davam conta e os botos ainda não estavam tão assanhados como hoje... 
    Voltamos a frequentar a selva amazônica, hora na bacia do Madeira, mas predominantemente nas águas do rio Negro ! Época em que haviam poucos operadores e menos ainda barco-hotéis, alguns dos quais operavam em outras áreas e eram trazidos para Barcelos por conta de algum grupo... Não havia nem necessidade de ir muito distante da cidade de Barcelos, pois os tucunas apareciam em todo lugar, ora em cardumes enormes, ora em pequenos grupos (paca) e até mesmo em estágio solitário (os desejados Açús). Época em que as mãos ficavam inchadas ao final da semana por tanto esforço em embarcar peixes... coisa fantástica esse tempo !
    Fomos também em outros pontos de pesca como Nhamundá (2), Trombetas, Tapajós, Curuá-Una, Marmelos, e outros, sempre com resultados dentro da expectativa (às vezes melhores e outras vezes piores), mas as semanas sempre foram fantásticas e inesquecíveis com pessoas até hoje presentes nas nossas reuniões...
    No rio Negro, palco de nossas últimas idas ao Norte, a situação já deixara de ser a inicial ! Nem mesmo os "peixes ornamentais" geravam mais trabalho para os piloteiros na época de "baixa estação" (acabou o mercado comprador...). Também encontrei um "engarrafamento" de barco-hotéis em Barcelos (SIRN não ficou fora disso também...) aguardando para abastecimento tanto de víveres como de combustível e uma "horda de pescadores" ávidos a lançar as tralhas trazidas atrás "dos brutos"...
    Peixe começou a rarear e não fosse a ausência de um padrão de chuvas (como até então existia), a situação estaria ainda pior ! Não menos nocivos se tornaram as "malditas geleiras" que vinham encher seus porões com tucunarés (de todos os tamanhos) para abastecimento de cidades como Manaus e de menor porte ! O poder municipal sempre fez "olho grosso" para isso, talvez até pelo relacionamento entre os poderosos da região. Vieram as hipocrisias das "licenças ambientais" do município, estabelecidas inicialmente pelo próprio prefeito, e posteriormente relançadas após lei municipal promulgada. Temo que pouco tenha sido feito com esses recursos...
    Passamos a querer "disputar" economia de mercado com os pescadores americanos que eram trazidos pela força do dólar, achando que tínhamos "reserva de mercado"... Teríamos sim que fiscalizar a forma de operação e pagamento de impostos dos operadores, independente de serem (ou não) americanos. Vieram também os "índios" reivindicar sua parte (?) apoiados por ONG's que até loteamento de rios implementaram... Tudo muito triste de ver...
    Falamos sempre no crescimento da pesca esportiva no nosso país, mas pouco fizemos para nos habilitar a fomentar essa atividade que gera bilhões de dólares anualmente. Pouco nos sobra, ou melhor cada vez menos peixe nos é ofertado nos rios antes tão piscosos... Falar em "pescar & soltar" é o começo (quase um "bê-a-bá") de ações que precisam ser implementadas ! "Zero de retirada de peixe" também é positivo, mas nessa só acredito quando houver proibição de comercialização de peixe silvestre (venda tem que ter certificado de procedência), e não falo dos que são praticados pelos ribeirinhos, pois isso é uma gota d'água no todo...
    Vou concluir lembrando que as "transformações" não precisam necessariamente semear o "ruim" ! Podem (e devem) trazer soluções para nossos problemas. A questão básica que temos que enfrentar é nosso estado de "inanição cultural" e a absoluta falta de horizontes para transformar essa realidade. Algo precisa acontecer (e com velocidade) para quebrar esse paradigma em que nos encontramos, pois poderemos enxergar que a questão de nossos eco-sistemas precede qualquer outra preocupação de nos mantermos (inclusive e principalmente nossos descendentes) com uma melhor perspectiva de futuro. Gostaria que meus netos levassem seus netos para pegar um tucunaré numa aventura que os lembre das tantas que pude realizar... 
      
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    Kid M recebeu reputação de Guto Pinto em As transformações e a velocidade com que avançam...   
    As pessoas que já acumulam algumas (muitas) dezenas de anos deverão entender melhor essas "considerações" que faço a seguir...
    Não interessa marcar "o ano" e sim falar "da época", já que essas situações são difíceis de serem definidas em termos de tempo.
    Quando ainda bastante jovem, a "meca da pescaria" era o Pantanal, com sua piscosidade exuberante e relatos próximos da "mentira"...
    O grande problema (nessa época) era o acesso e os serviços de operadores (aí inclusos as estruturas de apoio). Mas a "fartura" superava tudo...
    Chegaram as indústrias de pescado, e com elas o "exagero" do peixe entrou em declínio e as pescarias de então foram ficando "fracas"... e as enormes estruturas de apoio (cada barco hotel maior que outro - estou me referindo a locais para até 80 pescadores) foram ficando cada vez mais vazias de clientes, proporcionalmente ao que os rios do Pantanal ofereciam de emoção e captura... peixes pequenos, muita piranha, e até mesmo insucessos de nem sequer uma batida...
    Nessa época o rio Araguaia foi o novo destino dos então "aventureiros de barrancos", ou os que levavam seus botes, motores, tendas, etc...
    Também havia um volume de pescado inteiramente absurdo ao longo do leito do rio em todo o seu percurso ! Lisos e escamas à escolher...
    Fui (fomos) diversas vezes, muitas delas focando a captura de tucunarés - também abundantes, mesmo sem serem muito grandes !
    Dessas idas, uma aconteceu em início de maio, época em que os cardumes subiam em milhares de indivíduos e na sequência de predadores, ou seja, os papa-terra, depois os piáus, depois os matrinxãs, os surubins e caranhas, pirararas e filhotes... e os botes emparelhados (contei 200 deles) e sequenciados ao longo do rio, levantavam as poitas quando diminuíam os ataques e remanejam mais para cima do rio e recomeçavam a pescar ! Eram 3 pescadores por bote pegando no cair da chumbada (isca branca morta pega com tarrafa nas beiradas...). Uma loucura ! Porto Luis Alves era o local de nossa base... que se estendia até o rio Cristalino. Sempre teve piranha, mas os jacarés davam conta e os botos ainda não estavam tão assanhados como hoje... 
    Voltamos a frequentar a selva amazônica, hora na bacia do Madeira, mas predominantemente nas águas do rio Negro ! Época em que haviam poucos operadores e menos ainda barco-hotéis, alguns dos quais operavam em outras áreas e eram trazidos para Barcelos por conta de algum grupo... Não havia nem necessidade de ir muito distante da cidade de Barcelos, pois os tucunas apareciam em todo lugar, ora em cardumes enormes, ora em pequenos grupos (paca) e até mesmo em estágio solitário (os desejados Açús). Época em que as mãos ficavam inchadas ao final da semana por tanto esforço em embarcar peixes... coisa fantástica esse tempo !
    Fomos também em outros pontos de pesca como Nhamundá (2), Trombetas, Tapajós, Curuá-Una, Marmelos, e outros, sempre com resultados dentro da expectativa (às vezes melhores e outras vezes piores), mas as semanas sempre foram fantásticas e inesquecíveis com pessoas até hoje presentes nas nossas reuniões...
    No rio Negro, palco de nossas últimas idas ao Norte, a situação já deixara de ser a inicial ! Nem mesmo os "peixes ornamentais" geravam mais trabalho para os piloteiros na época de "baixa estação" (acabou o mercado comprador...). Também encontrei um "engarrafamento" de barco-hotéis em Barcelos (SIRN não ficou fora disso também...) aguardando para abastecimento tanto de víveres como de combustível e uma "horda de pescadores" ávidos a lançar as tralhas trazidas atrás "dos brutos"...
    Peixe começou a rarear e não fosse a ausência de um padrão de chuvas (como até então existia), a situação estaria ainda pior ! Não menos nocivos se tornaram as "malditas geleiras" que vinham encher seus porões com tucunarés (de todos os tamanhos) para abastecimento de cidades como Manaus e de menor porte ! O poder municipal sempre fez "olho grosso" para isso, talvez até pelo relacionamento entre os poderosos da região. Vieram as hipocrisias das "licenças ambientais" do município, estabelecidas inicialmente pelo próprio prefeito, e posteriormente relançadas após lei municipal promulgada. Temo que pouco tenha sido feito com esses recursos...
    Passamos a querer "disputar" economia de mercado com os pescadores americanos que eram trazidos pela força do dólar, achando que tínhamos "reserva de mercado"... Teríamos sim que fiscalizar a forma de operação e pagamento de impostos dos operadores, independente de serem (ou não) americanos. Vieram também os "índios" reivindicar sua parte (?) apoiados por ONG's que até loteamento de rios implementaram... Tudo muito triste de ver...
    Falamos sempre no crescimento da pesca esportiva no nosso país, mas pouco fizemos para nos habilitar a fomentar essa atividade que gera bilhões de dólares anualmente. Pouco nos sobra, ou melhor cada vez menos peixe nos é ofertado nos rios antes tão piscosos... Falar em "pescar & soltar" é o começo (quase um "bê-a-bá") de ações que precisam ser implementadas ! "Zero de retirada de peixe" também é positivo, mas nessa só acredito quando houver proibição de comercialização de peixe silvestre (venda tem que ter certificado de procedência), e não falo dos que são praticados pelos ribeirinhos, pois isso é uma gota d'água no todo...
    Vou concluir lembrando que as "transformações" não precisam necessariamente semear o "ruim" ! Podem (e devem) trazer soluções para nossos problemas. A questão básica que temos que enfrentar é nosso estado de "inanição cultural" e a absoluta falta de horizontes para transformar essa realidade. Algo precisa acontecer (e com velocidade) para quebrar esse paradigma em que nos encontramos, pois poderemos enxergar que a questão de nossos eco-sistemas precede qualquer outra preocupação de nos mantermos (inclusive e principalmente nossos descendentes) com uma melhor perspectiva de futuro. Gostaria que meus netos levassem seus netos para pegar um tucunaré numa aventura que os lembre das tantas que pude realizar... 
      
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    Kid M recebeu reputação de Marcelo Terra em As transformações e a velocidade com que avançam...   
    As pessoas que já acumulam algumas (muitas) dezenas de anos deverão entender melhor essas "considerações" que faço a seguir...
    Não interessa marcar "o ano" e sim falar "da época", já que essas situações são difíceis de serem definidas em termos de tempo.
    Quando ainda bastante jovem, a "meca da pescaria" era o Pantanal, com sua piscosidade exuberante e relatos próximos da "mentira"...
    O grande problema (nessa época) era o acesso e os serviços de operadores (aí inclusos as estruturas de apoio). Mas a "fartura" superava tudo...
    Chegaram as indústrias de pescado, e com elas o "exagero" do peixe entrou em declínio e as pescarias de então foram ficando "fracas"... e as enormes estruturas de apoio (cada barco hotel maior que outro - estou me referindo a locais para até 80 pescadores) foram ficando cada vez mais vazias de clientes, proporcionalmente ao que os rios do Pantanal ofereciam de emoção e captura... peixes pequenos, muita piranha, e até mesmo insucessos de nem sequer uma batida...
    Nessa época o rio Araguaia foi o novo destino dos então "aventureiros de barrancos", ou os que levavam seus botes, motores, tendas, etc...
    Também havia um volume de pescado inteiramente absurdo ao longo do leito do rio em todo o seu percurso ! Lisos e escamas à escolher...
    Fui (fomos) diversas vezes, muitas delas focando a captura de tucunarés - também abundantes, mesmo sem serem muito grandes !
    Dessas idas, uma aconteceu em início de maio, época em que os cardumes subiam em milhares de indivíduos e na sequência de predadores, ou seja, os papa-terra, depois os piáus, depois os matrinxãs, os surubins e caranhas, pirararas e filhotes... e os botes emparelhados (contei 200 deles) e sequenciados ao longo do rio, levantavam as poitas quando diminuíam os ataques e remanejam mais para cima do rio e recomeçavam a pescar ! Eram 3 pescadores por bote pegando no cair da chumbada (isca branca morta pega com tarrafa nas beiradas...). Uma loucura ! Porto Luis Alves era o local de nossa base... que se estendia até o rio Cristalino. Sempre teve piranha, mas os jacarés davam conta e os botos ainda não estavam tão assanhados como hoje... 
    Voltamos a frequentar a selva amazônica, hora na bacia do Madeira, mas predominantemente nas águas do rio Negro ! Época em que haviam poucos operadores e menos ainda barco-hotéis, alguns dos quais operavam em outras áreas e eram trazidos para Barcelos por conta de algum grupo... Não havia nem necessidade de ir muito distante da cidade de Barcelos, pois os tucunas apareciam em todo lugar, ora em cardumes enormes, ora em pequenos grupos (paca) e até mesmo em estágio solitário (os desejados Açús). Época em que as mãos ficavam inchadas ao final da semana por tanto esforço em embarcar peixes... coisa fantástica esse tempo !
    Fomos também em outros pontos de pesca como Nhamundá (2), Trombetas, Tapajós, Curuá-Una, Marmelos, e outros, sempre com resultados dentro da expectativa (às vezes melhores e outras vezes piores), mas as semanas sempre foram fantásticas e inesquecíveis com pessoas até hoje presentes nas nossas reuniões...
    No rio Negro, palco de nossas últimas idas ao Norte, a situação já deixara de ser a inicial ! Nem mesmo os "peixes ornamentais" geravam mais trabalho para os piloteiros na época de "baixa estação" (acabou o mercado comprador...). Também encontrei um "engarrafamento" de barco-hotéis em Barcelos (SIRN não ficou fora disso também...) aguardando para abastecimento tanto de víveres como de combustível e uma "horda de pescadores" ávidos a lançar as tralhas trazidas atrás "dos brutos"...
    Peixe começou a rarear e não fosse a ausência de um padrão de chuvas (como até então existia), a situação estaria ainda pior ! Não menos nocivos se tornaram as "malditas geleiras" que vinham encher seus porões com tucunarés (de todos os tamanhos) para abastecimento de cidades como Manaus e de menor porte ! O poder municipal sempre fez "olho grosso" para isso, talvez até pelo relacionamento entre os poderosos da região. Vieram as hipocrisias das "licenças ambientais" do município, estabelecidas inicialmente pelo próprio prefeito, e posteriormente relançadas após lei municipal promulgada. Temo que pouco tenha sido feito com esses recursos...
    Passamos a querer "disputar" economia de mercado com os pescadores americanos que eram trazidos pela força do dólar, achando que tínhamos "reserva de mercado"... Teríamos sim que fiscalizar a forma de operação e pagamento de impostos dos operadores, independente de serem (ou não) americanos. Vieram também os "índios" reivindicar sua parte (?) apoiados por ONG's que até loteamento de rios implementaram... Tudo muito triste de ver...
    Falamos sempre no crescimento da pesca esportiva no nosso país, mas pouco fizemos para nos habilitar a fomentar essa atividade que gera bilhões de dólares anualmente. Pouco nos sobra, ou melhor cada vez menos peixe nos é ofertado nos rios antes tão piscosos... Falar em "pescar & soltar" é o começo (quase um "bê-a-bá") de ações que precisam ser implementadas ! "Zero de retirada de peixe" também é positivo, mas nessa só acredito quando houver proibição de comercialização de peixe silvestre (venda tem que ter certificado de procedência), e não falo dos que são praticados pelos ribeirinhos, pois isso é uma gota d'água no todo...
    Vou concluir lembrando que as "transformações" não precisam necessariamente semear o "ruim" ! Podem (e devem) trazer soluções para nossos problemas. A questão básica que temos que enfrentar é nosso estado de "inanição cultural" e a absoluta falta de horizontes para transformar essa realidade. Algo precisa acontecer (e com velocidade) para quebrar esse paradigma em que nos encontramos, pois poderemos enxergar que a questão de nossos eco-sistemas precede qualquer outra preocupação de nos mantermos (inclusive e principalmente nossos descendentes) com uma melhor perspectiva de futuro. Gostaria que meus netos levassem seus netos para pegar um tucunaré numa aventura que os lembre das tantas que pude realizar... 
      
  11. Like
    Kid M recebeu reputação de Custom by Marco em Duas para pesca de Piraibas.   
    Marcão, não sabia que tinha toda essa idade... 
  12. Haha
    Kid M recebeu reputação de Custom by Marco em Uma muito Chic e Especial   
    Não se pode nem brincar... 
  13. Like
    Kid M recebeu reputação de Custom by Marco em Varas de Pesca - quando ter uma customizada ?   
    Grande Falcão,
    Sábias palavras carregadas de maturidade ! 
    "Gastar mais pescando do que comprando" - um dia chego lá... 
  14. Upvote
    Kid M recebeu reputação de Marcos Juliano em Cores sticks e zaras na Amazônia   
    Disse tudo !
    Compartilho parcialmente, embora ache que as brancas de cabeça vermelha são sempre "venenosas" (mas essas já estão consideradas como brancas)
    Outra que tenho obtido excelentes resultados são as "transparentes" (translúcida, verde limão e até mesmo mertiolate). Pegam muito !
        
  15. Haha
    Kid M recebeu reputação de Batista em Varas de Pesca - quando ter uma customizada ?   
    Essa conversa de "vício curado" é complicada...
    Abstinência mínima de 5 anos para começar a ter validade... 
  16. Upvote
    Kid M recebeu reputação de Cristiano Rochinha em Acessórios do pescador (úteis)...   
    Mais um início de tópico cujo objetivo é verificar se existe concordância dos mais experientes e que sirva de orientação aos que agora iniciam suas pescarias "mais elaboradas" (tendo a Amazônia como "pano de fundo").
     Longe de ser um material "assertivo", o objetivo é buscar posicionamento dos demais amigos pescadores.
    Itens importantes (porte pessoal do pescador, que podem /devem estar na caixa de pesca).
        
    Filtro solar (inclusive a opção de divisão de um extra com os companheiros) Apito (sabe aquele apitinho de plástico usado pelos juízes do futebol ?) para ser usado no caso de uma quebra de motor e não haver comunicação disponível Esparadrapo par "socorrer os calos" que irão surgir após tantos arremessos e "maniveladas" (luva sendo usada, ameniza bastante o efeito final) Boné extra, pois ninguém está livre de perder aquele em uso, principalmente sem que este tenha uma "cordinha de salvação". Óculos escuros extra, pelos mesmos motivos descritos no item anterior e que geralmente estragam a pescaria se não tiverem substitutos... Remédios para uso pessoal (quais são aqueles que costuma usar em ocorrências ? Sempre bom tê-los "por perto", inclusive relaxantes musculares) Canivete, tesourinha ou cortador de unha (qualquer desses para aparar os nós e emendas feitas durante a pescaria) Caixa de pesca com iscas artificiais compatível ao que pretende utilizar, ou seja, não precisa "levar todas as 50 para o bote" pois só vai usar umas 10...  Linha reserva se não for possível ter um carretel extra pronto para ser usado. A depender do lugar, se houver muita pauleira, é bom substituir no 3º dia... Conjuntos - isso é normalmente algo contestado, pois o mais coerente seriam duas varas à bordo do bote, mas tem muita gente com mais de 3... Sacola plástica impermeável para "blindar" esses itens que "se dissolvem" na umidade (tem de vários tamanhos para a escolha do que vai dentro...) Máquina fotográfica (ou celular) - primordial para "não passar por mentiroso" e poder guardar a lembrança daquele troféu embarcado... Licença de Pesca - não entrar no mérito do que fazem com o dinheiro arrecado e ter a sua atualizada para evitar problemas é uma ótima política !   Capa de chuva - item questionável embora seja útil na "enxurrada". Sugestão: saco de lixo de 200 l - corta para a passagem da cabeça e dos braços. Alicate de bico (tirar o anzol), Boga grip (retirada do peixe), Passaguá (pois é...), Faca/facão amolado, Óculos de mergulho, etc... todos esses itens (*)   Pequeno isqueiro (daqueles "BIC's que são descartáveis) para queimar as pontas dos nós e outras necessidades (Eduardo Sone )  Faquinha (pode ser um canivete também, embora o melhor seja uma faca afiada de pequeno porte) - quem sabe ? (Eduardo Sone )  GPS portátil é algo que pode ter utilidade, seja num eventual desencontro ou mesmo para assinalar rotas e pontos de pesca (Eduardo Sone )  Material de cirurgia simples (pré anestésico, seringa para anestésico (dentista) e pequeno bisturi) quase sempre quebra o galho (Falcão )  Super bonder (ou adesivo similar) para colar alguma ponteira de vara solta ou quebrada - quebra sempre um galho... (Guto )  Alicate de corte de pressão para se cortar alguma garateia extra forte ou anzol grande em caso de acidente - fundamental de se ter no grupo (Guto )  Fita isolante ou silver tape para se arrumar desde um cabo de vara frouxo até um tênis que rasgou - mil e uma utilidades numa pescaria (Guto )  "Enforca gato" que serve pra "N" coisas desde prender os zíperes das malas até uma mangueira frouxa de combustível do barco. (Guto )  Óleo Singer pra lubrificar alguma carretilha ou molinete que emperre - versão pequena que possa ser usada por todos no grupo. (Guto )  Réguas de tomadas no quarto para a recarga do celular ou outro equipamento (filmagem, etc...) a cada dia (C Rochinha )  Uma boa lanterna...para não ocupar muito espaço o ideal seria dessas lanternas táticas, que são muito boas e pequenas (Renato Barreto )  Itens importantes (devem ser uma preocupação do operador junto aos piloteiros ou o coordenador embarcado - se for o caso...).
      
    (*) Esses itens são (deveriam ser) de obrigação do Operador / Piloteiro, já que são eles que manuseiam o peixe pego e abrem caminho pelos matos... Bastante água (líquido) para hidratação dos pescadores, não apenas na base, mas principalmente nos botes onde estarão os pescadores... Não se deixe levar pelas eventuais aparências ! Só beba líquidos que tiverem sido engarrafados e se conheça a procedência... (sempre) Refeições mais "leves", o que não significa "exilar o feijão com arroz", mas sempre o mais frescas possível, para manter o equilíbrio intestinal (e mental)  Maneirar nas bebidas alcoólicas, pois é preciso descansar o corpo para o dia seguinte, e fazer "resenha" noite à dentro é contraproducente ! Revisão da tralha (estado das linhas e conjuntos), substituição da seleção das iscas e outras ações desse tipo devem ser feitas após o banho e antes da janta. Caixa de primeiros socorros - supõe-se que exista, mas a experiência recomenda que alguém do grupo leve alguns remédios "extras" (antibióticos, etc...) Comunicação celular internacional - isso não é para ser usado com constância, mas considerar como um item de segurança para todos os integrantes ! Contato familiar - estabeleça previamente o dia em que vai ligar ou que não irá ligar, evitando os estágios de apreensão - principalmente na família. Estado em que se encontram os botes e motores (gasolina e elétrico - se for o caso), salva vidas, corda, remo (fundamental) e rádio UHF (mais difícil) Se em barco hotel, checar situação do gerador elétrico e experiência do condutor do barco, pois não são poucas as vezes em que se viaja à noite... "Cobrar" sempre dos piloteiros se os demais foram informados para onde seu bote estará indo. Melhor ainda se forem juntos (dois botes) para o mesmo local   Almoço no "barranco" é pitoresco (chega a ser agradável), mas não deve ser uma prática diária, pois um descanso de meia hora pós almoço faz diferença  Se tiver dúvida, qualquer que seja, pergunte ao piloteiro (ou ao operador), pois eles terão muito mais possibilidades de resposta pelo muito que conhecem...  Fazer uma avaliação (feedback) para o principal responsável pela operação, relatando as coisas que considerou ruins, mas principalmente as que foram boas  Daria para escrever mais, porém entendo que já está de bom tamanho até para gerar uma complementação por parte de outros pescadores...
       
    E lembre-se que sair para uma pescaria precisa ser - sempre - uma ação prazerosa, de muita alegria envolvida, quando muitos de nós sentem-se crianças (o que é ótimo). Desfrute de todos os momentos e que eles sejam inesquecíveis ! 
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    Kid M recebeu reputação de Eduardo Sone em Acessórios do pescador (úteis)...   
    Mais um início de tópico cujo objetivo é verificar se existe concordância dos mais experientes e que sirva de orientação aos que agora iniciam suas pescarias "mais elaboradas" (tendo a Amazônia como "pano de fundo").
     Longe de ser um material "assertivo", o objetivo é buscar posicionamento dos demais amigos pescadores.
    Itens importantes (porte pessoal do pescador, que podem /devem estar na caixa de pesca).
        
    Filtro solar (inclusive a opção de divisão de um extra com os companheiros) Apito (sabe aquele apitinho de plástico usado pelos juízes do futebol ?) para ser usado no caso de uma quebra de motor e não haver comunicação disponível Esparadrapo par "socorrer os calos" que irão surgir após tantos arremessos e "maniveladas" (luva sendo usada, ameniza bastante o efeito final) Boné extra, pois ninguém está livre de perder aquele em uso, principalmente sem que este tenha uma "cordinha de salvação". Óculos escuros extra, pelos mesmos motivos descritos no item anterior e que geralmente estragam a pescaria se não tiverem substitutos... Remédios para uso pessoal (quais são aqueles que costuma usar em ocorrências ? Sempre bom tê-los "por perto", inclusive relaxantes musculares) Canivete, tesourinha ou cortador de unha (qualquer desses para aparar os nós e emendas feitas durante a pescaria) Caixa de pesca com iscas artificiais compatível ao que pretende utilizar, ou seja, não precisa "levar todas as 50 para o bote" pois só vai usar umas 10...  Linha reserva se não for possível ter um carretel extra pronto para ser usado. A depender do lugar, se houver muita pauleira, é bom substituir no 3º dia... Conjuntos - isso é normalmente algo contestado, pois o mais coerente seriam duas varas à bordo do bote, mas tem muita gente com mais de 3... Sacola plástica impermeável para "blindar" esses itens que "se dissolvem" na umidade (tem de vários tamanhos para a escolha do que vai dentro...) Máquina fotográfica (ou celular) - primordial para "não passar por mentiroso" e poder guardar a lembrança daquele troféu embarcado... Licença de Pesca - não entrar no mérito do que fazem com o dinheiro arrecado e ter a sua atualizada para evitar problemas é uma ótima política !   Capa de chuva - item questionável embora seja útil na "enxurrada". Sugestão: saco de lixo de 200 l - corta para a passagem da cabeça e dos braços. Alicate de bico (tirar o anzol), Boga grip (retirada do peixe), Passaguá (pois é...), Faca/facão amolado, Óculos de mergulho, etc... todos esses itens (*)   Pequeno isqueiro (daqueles "BIC's que são descartáveis) para queimar as pontas dos nós e outras necessidades (Eduardo Sone )  Faquinha (pode ser um canivete também, embora o melhor seja uma faca afiada de pequeno porte) - quem sabe ? (Eduardo Sone )  GPS portátil é algo que pode ter utilidade, seja num eventual desencontro ou mesmo para assinalar rotas e pontos de pesca (Eduardo Sone )  Material de cirurgia simples (pré anestésico, seringa para anestésico (dentista) e pequeno bisturi) quase sempre quebra o galho (Falcão )  Super bonder (ou adesivo similar) para colar alguma ponteira de vara solta ou quebrada - quebra sempre um galho... (Guto )  Alicate de corte de pressão para se cortar alguma garateia extra forte ou anzol grande em caso de acidente - fundamental de se ter no grupo (Guto )  Fita isolante ou silver tape para se arrumar desde um cabo de vara frouxo até um tênis que rasgou - mil e uma utilidades numa pescaria (Guto )  "Enforca gato" que serve pra "N" coisas desde prender os zíperes das malas até uma mangueira frouxa de combustível do barco. (Guto )  Óleo Singer pra lubrificar alguma carretilha ou molinete que emperre - versão pequena que possa ser usada por todos no grupo. (Guto )  Réguas de tomadas no quarto para a recarga do celular ou outro equipamento (filmagem, etc...) a cada dia (C Rochinha )  Uma boa lanterna...para não ocupar muito espaço o ideal seria dessas lanternas táticas, que são muito boas e pequenas (Renato Barreto )  Itens importantes (devem ser uma preocupação do operador junto aos piloteiros ou o coordenador embarcado - se for o caso...).
      
    (*) Esses itens são (deveriam ser) de obrigação do Operador / Piloteiro, já que são eles que manuseiam o peixe pego e abrem caminho pelos matos... Bastante água (líquido) para hidratação dos pescadores, não apenas na base, mas principalmente nos botes onde estarão os pescadores... Não se deixe levar pelas eventuais aparências ! Só beba líquidos que tiverem sido engarrafados e se conheça a procedência... (sempre) Refeições mais "leves", o que não significa "exilar o feijão com arroz", mas sempre o mais frescas possível, para manter o equilíbrio intestinal (e mental)  Maneirar nas bebidas alcoólicas, pois é preciso descansar o corpo para o dia seguinte, e fazer "resenha" noite à dentro é contraproducente ! Revisão da tralha (estado das linhas e conjuntos), substituição da seleção das iscas e outras ações desse tipo devem ser feitas após o banho e antes da janta. Caixa de primeiros socorros - supõe-se que exista, mas a experiência recomenda que alguém do grupo leve alguns remédios "extras" (antibióticos, etc...) Comunicação celular internacional - isso não é para ser usado com constância, mas considerar como um item de segurança para todos os integrantes ! Contato familiar - estabeleça previamente o dia em que vai ligar ou que não irá ligar, evitando os estágios de apreensão - principalmente na família. Estado em que se encontram os botes e motores (gasolina e elétrico - se for o caso), salva vidas, corda, remo (fundamental) e rádio UHF (mais difícil) Se em barco hotel, checar situação do gerador elétrico e experiência do condutor do barco, pois não são poucas as vezes em que se viaja à noite... "Cobrar" sempre dos piloteiros se os demais foram informados para onde seu bote estará indo. Melhor ainda se forem juntos (dois botes) para o mesmo local   Almoço no "barranco" é pitoresco (chega a ser agradável), mas não deve ser uma prática diária, pois um descanso de meia hora pós almoço faz diferença  Se tiver dúvida, qualquer que seja, pergunte ao piloteiro (ou ao operador), pois eles terão muito mais possibilidades de resposta pelo muito que conhecem...  Fazer uma avaliação (feedback) para o principal responsável pela operação, relatando as coisas que considerou ruins, mas principalmente as que foram boas  Daria para escrever mais, porém entendo que já está de bom tamanho até para gerar uma complementação por parte de outros pescadores...
       
    E lembre-se que sair para uma pescaria precisa ser - sempre - uma ação prazerosa, de muita alegria envolvida, quando muitos de nós sentem-se crianças (o que é ótimo). Desfrute de todos os momentos e que eles sejam inesquecíveis ! 
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    Kid M recebeu reputação de Homero Martins Neto em Região Rio Negro 2109 - qual operação ir ?   
    Homero,
    Não será fácil buscar por vagas em 2019 na região do rio Negro, principalmente se o propósito for um operador tradicional...
    Mas existem muitas operações sendo realizadas a partir de Barcelos.
    Sugiro pesquisar algumas ofertas (pousadas, barco-hotel, acampamento, etc...) e buscar informações sobre elas...
    Aqui no FTB tem vários anunciantes, e não demora para lhe sugerirem alguns nomes...
    Faça "seu dever de casa", procurando saber de alguém que já tenha ido no passado e possa lhe informar o que esperar do pacote.
    Cheque essas informações com seus amigos de pesca (inclusive aqui no FTB) antes de uma tomada de decisão ! 
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    Kid M recebeu reputação de Rogério Araujo Pinheiro em O que esperar de um operador de pesca ?   
    Grande Marcel,
    Você não precisa dessa ironia, embora compreenda (e concorde) com seu desabafo !
    Não é simples se fazer presente num mercado como esse, principalmente quando se deixa a estabilidade de um bom trabalho para se dedicar a algo diferente ! 
    Mas é preciso respeitar a opinião de todos, independentemente delas serem 100% pautadas em evidências reais.
    Sucesso para você, pois sou prova de que se esforça (e muito) para que isso aconteça sempre ! 
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    Kid M recebeu reputação de Rogério Araujo Pinheiro em O que esperar de um operador de pesca ?   
    Rogério,
    Estou um pouco nessa linha, pois a cada ano aumenta o fluxo de pescadores e operadores... até quando ?
    Novamente me alinho com você nessa questão. Além da logística envolvida, o que dita o preço é a demanda x oferta do serviço. Acredito que possa ser menos caro, contudo a mentalidade de fidelização do cliente ainda não é percebida por todos os operadores...
  21. Upvote
    Kid M recebeu reputação de Diego Juliana em Carretilha mão esquerda x mão direita   
    Luciano,
    Tenho um pouco de dificuldade para entender como é "coordenar a isca" com maniveladas...
    O processo de recolhimento e arrasto da linha com a isca é algo feito "no automático" (como "respirar").
    A cadência e trabalho da isca é feita (pelo menos por mim) pela "ponta de vara" e velocidade de recolhimento.
    Mas cada um usa a técnica que melhor se adapta às suas características e o importante é ter o rendimento desejado. 
  22. Upvote
    Kid M recebeu reputação de Cristiano Rochinha em O que esperar de um operador de pesca ?   
    Amigos,
    Essa é uma "questão recorrente" embora quase sempre tratada apenas quando a experiência foi negativa...
    O preparo para uma pescaria de uma semana (ou quase isso) é algo feito com bastante antecedência (ou deveria ser...)
    Logística, vôos, traslados, refeições, hospedagem e toda essa tranqueira que precisa ser vista e revista, sempre com muita ansiedade.
    Talvez a parte mais importante para que tudo venha dar certo (respeitando a questão climática) é feita - generalizando - com pouco aprofundamento...
    Retornar a um já conhecido operador de pesca (ou sua estrutura disponibilizada) é quase sempre uma tarefa preferida por quem coordena o grupo de pesca.
    Possivelmente por já conhecer os itens que possam vir causar problemas no grupo, e cuidar deles antecipadamente... (pouca cerveja, gasolina, bote reserva, piloteiros sem experiência, comida de qualidade questionável, pontos de pesca, comunicação e por aí segue... quem coordena sabe bem ao que me refiro).
    A recomendação mais adequada aos que começam agora esse "patamar" de pescar com uma assistência profissional de um guia ou mesmo operação de pesca, é que não deixem de fazer suas pesquisas ANTES de contratarem/pagarem o serviço.
    Não se importem de passar "por chatos", pois quanto mais esclarecimento tiverem, menor serão as surpresas adversas às expectativas ! Esclareçam logo que nada melhor que a verdade ! Levar equipamento para pescar couro numa localidade onde esse peixe é difícil de ser encontrado, é aumentar a raiva e frustração. Melhor saber a realidade e se adequar a ela ANTES da pescaria. Mas se o propósito for pegar peixe de couro, claro que o local/operação é que deve mudar...
    Promessas de troféus são quase sempre recorrentes nas operações de pesca, principalmente nas chegadas aos locais escolhidos onde quase sempre "somos informados" que na semana anterior os brutos estavam assanhados e possivelmente na semana após a pescaria é que vai ficar ainda melhor... (isso faz parte do jogo - não pode é acreditar...)
    Um bom operador poderá lhe informar aquilo que ele estará lhe oferecendo (e aí é marketing de venda mesmo), mas você não deve perder a oportunidade de questionar e/ou perguntar sobre questões quase sempre esquecidas, como comunicação, resgate no caso de acidente, vacinas, remédios disponíveis e os que devem ser levados, etc... A lista é grande e recomendo sempre um "check list" para o coordenador do grupo (quase sempre o com maior experiência) ir anotando essas questões. 
    Por fim é importante lembrar que "o operador" é tão somente um prestador de serviços, remunerado para fazer (ou verificar que seja feito) tudo aquilo que "anunciou". Ele não poderá garantir uma "boa pescaria", mesmo com seus piloteiros treinados, mas deverá garantir tudo aquilo que nos ajuda a passar um tempo de alegria em torno da pescaria. Pegar peixe nem sempre é o mais importante (acreditem nisso), mas ter um serviço abaixo do esperado é algo que tira as pessoas (pescadores) do sério. Pesquisar sempre, buscar informações com quem já usou o serviço, são indicadores para que se diminua a "janela" de insucesso durante o período de pesca.
    Por outro lado, o sucesso do serviço praticamente fideliza o grupo por muito tempo...
    Falo por mim e nosso grupo que sempre pesca no rio Negro com o mesmo operador, desde sempre...    
  23. Upvote
    Kid M recebeu reputação de Marcos Ide em O que esperar de um operador de pesca ?   
    Amigos,
    Essa é uma "questão recorrente" embora quase sempre tratada apenas quando a experiência foi negativa...
    O preparo para uma pescaria de uma semana (ou quase isso) é algo feito com bastante antecedência (ou deveria ser...)
    Logística, vôos, traslados, refeições, hospedagem e toda essa tranqueira que precisa ser vista e revista, sempre com muita ansiedade.
    Talvez a parte mais importante para que tudo venha dar certo (respeitando a questão climática) é feita - generalizando - com pouco aprofundamento...
    Retornar a um já conhecido operador de pesca (ou sua estrutura disponibilizada) é quase sempre uma tarefa preferida por quem coordena o grupo de pesca.
    Possivelmente por já conhecer os itens que possam vir causar problemas no grupo, e cuidar deles antecipadamente... (pouca cerveja, gasolina, bote reserva, piloteiros sem experiência, comida de qualidade questionável, pontos de pesca, comunicação e por aí segue... quem coordena sabe bem ao que me refiro).
    A recomendação mais adequada aos que começam agora esse "patamar" de pescar com uma assistência profissional de um guia ou mesmo operação de pesca, é que não deixem de fazer suas pesquisas ANTES de contratarem/pagarem o serviço.
    Não se importem de passar "por chatos", pois quanto mais esclarecimento tiverem, menor serão as surpresas adversas às expectativas ! Esclareçam logo que nada melhor que a verdade ! Levar equipamento para pescar couro numa localidade onde esse peixe é difícil de ser encontrado, é aumentar a raiva e frustração. Melhor saber a realidade e se adequar a ela ANTES da pescaria. Mas se o propósito for pegar peixe de couro, claro que o local/operação é que deve mudar...
    Promessas de troféus são quase sempre recorrentes nas operações de pesca, principalmente nas chegadas aos locais escolhidos onde quase sempre "somos informados" que na semana anterior os brutos estavam assanhados e possivelmente na semana após a pescaria é que vai ficar ainda melhor... (isso faz parte do jogo - não pode é acreditar...)
    Um bom operador poderá lhe informar aquilo que ele estará lhe oferecendo (e aí é marketing de venda mesmo), mas você não deve perder a oportunidade de questionar e/ou perguntar sobre questões quase sempre esquecidas, como comunicação, resgate no caso de acidente, vacinas, remédios disponíveis e os que devem ser levados, etc... A lista é grande e recomendo sempre um "check list" para o coordenador do grupo (quase sempre o com maior experiência) ir anotando essas questões. 
    Por fim é importante lembrar que "o operador" é tão somente um prestador de serviços, remunerado para fazer (ou verificar que seja feito) tudo aquilo que "anunciou". Ele não poderá garantir uma "boa pescaria", mesmo com seus piloteiros treinados, mas deverá garantir tudo aquilo que nos ajuda a passar um tempo de alegria em torno da pescaria. Pegar peixe nem sempre é o mais importante (acreditem nisso), mas ter um serviço abaixo do esperado é algo que tira as pessoas (pescadores) do sério. Pesquisar sempre, buscar informações com quem já usou o serviço, são indicadores para que se diminua a "janela" de insucesso durante o período de pesca.
    Por outro lado, o sucesso do serviço praticamente fideliza o grupo por muito tempo...
    Falo por mim e nosso grupo que sempre pesca no rio Negro com o mesmo operador, desde sempre...    
  24. Upvote
    Kid M recebeu reputação de Luciano Lopes em Carretilha mão esquerda x mão direita   
    Luciano,
    Tenho um pouco de dificuldade para entender como é "coordenar a isca" com maniveladas...
    O processo de recolhimento e arrasto da linha com a isca é algo feito "no automático" (como "respirar").
    A cadência e trabalho da isca é feita (pelo menos por mim) pela "ponta de vara" e velocidade de recolhimento.
    Mas cada um usa a técnica que melhor se adapta às suas características e o importante é ter o rendimento desejado. 
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    Kid M recebeu reputação de Vander Gonçalves em O que deseja com a sua "tralha de pesca" ?   
    Amigos,
    Tenho lido diversos tópicos aqui no FTB onde se recomenda alguns apetrechos que me parecem "exagerados" !
    Claro que cada um tem sua forma e "tempo" de pesca, daí não questionar nada (ou ninguém) quanto as preferências.
    Parece-me contudo que grande parte de nossas pescarias são vividas antes mesmo de "molhar as iscas"... e é assim mesmo !
    Pensar, planejar, procurar novidades da indústria, bolar estratégias, treinar, adaptar iscas segundo a própria conveniência, etc...
    Tudo isso faz parte da "pescaria" (esportiva ou não) ! Trata-se de uma motivação lúdica para tanto investimento em "tralhas" e "desavenças matrimoniais"...
    Com o tempo de pescaria, com a experiência de muitas ansiedades superadas, os pescadores vão ficando mais técnicos e exigentes na busca da "adrenalina".
    A questão colocada como título desse tópico trata um pouco dessa etapa onde o principal não é o embarque do peixe e sim o como fazê-lo competitivamente.
    A sensação de "reboque" de um peixe capturado com tralhas pesadas é para alguns (onde me incluo) um desperdício de oportunidade de uma bela taquicardia...
    Por outro lado, trazer para embarque um troféu com uma tralha mais leve, é um estímulo para a melhoria do pescador, quer na sua técnica, quer na sua ansiedade.
    Ter algo que funcione nesse "meio termo" de segurança e maior risco de perda é o início da transformação do pescador em alguém que privilegia a técnica sobre a força.
    Com o tempo, a busca será avaliar a capacidade de "brigar" com "adversários" poderosos e superar sua notória explosão e força, por paciência e inteligência.
    Acredito sempre que "pegar peixe é apenas uma consequência", não uma meta a ser superada de forma desmedida ! E nem precisa ser feita só de troféus...
    Equilíbrio no conjunto usado é de fundamental importância para melhoria técnica de qualquer pescador ! Bom senso também e às vezes em maior intensidade.
    Trabalhar com varas de ação média e linhas de 65 lb é algo questionável, mesmo com a justificativa do peixe poder correr para a tranqueira...   
    Perder peixes nas pescarias precisa ser encarado de forma mais natural, evitando aquelas explosões de mau humor que se seguem após a "derrota" ! 
    Pescar esportivamente é algo que fazemos por puro prazer ! Vamos privilegiar essa situação sempre, cada vez com mais técnica...
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