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Kid M

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Tudo que Kid M postou

  1. O problema não é confiar, e sim viciar... Não vai querer qualquer outra vara que não customizada ! Recomendo
  2. Parabéns Finalmente consigo ler um relato em que as brincadeiras e diversão mandaram no decorrer da semana ! Novamente com o pessoal do Angatu, que via de regra faz milagres (diversos piloteiros conhecidos nas imagens), o Grupo nem precisaria de tanta ajuda, pois é evidente que estava mais que afiado e pronto para a semana que desfrutaram pela frente ! Só quem faz o planejamento e coordena os Grupos de Pesca entende o porque da dificuldade de todos aproveitarem esses momentos ! Muitos peixes embarcados, amizades evidenciadas, birita, e um churrasqueiro com uma "matéria prima" que chegou a dar água na boca... fantástico ! Essas emoções são as que nos impulsionam a pensar sempre nas próximas idas, cientes de que serão ainda melhores !
  3. Sempre um "colírio" para os olhos e uma tentação para a "carteira"... Parabéns Marcão !
  4. Obrigatória a informação do preço desejado ! Somente após isso é que o anúncio será liberado !
  5. Amigos, Terminei sem postar qualquer relato da nossa (Mocorongos) pescaria de 2017. Foram tantos contratempos e chateações, que me esqueci do elementar básico de toda pescaria, que é o de desfrutar aquilo que se tem (ou se encontra). Tradicionalmente viajamos em "bando", quase sempre em grupos fechados, mas desta feita pudemos compartilhar a presença e amizade de diversos amigos aqui do Fórum, coordenados pelo João Biguá no sempre majestoso Angatu Açu ! Já falamos muito daquilo que não funcionou, mas desta feita gostaria de apresentar-lhes o vídeo abaixo, realizado por um dos novatos que levamos (+ um primo no Grupo), e que já é a terceira geração a participar dos Mocorongos, pois além do Pai (o careca presente em grande parte do vídeo), também o Avô é integrante do Grupo, na verdade nosso Decano com 88 anos de muita experiência e alegrias. Possivelmente alheio às conturbações, e envolvido pela mágica da floresta e rios amazônicos, sua estreia aconteceu com ações de "tecnologia" dentro do Grupo, já que vinha filmando (Go Pro) o dia a dia, e terminou por editar esse material que compartilho com vocês ! Retornando aos meus comentários "já batidos", vejam como uma "visão diferenciada" pode alterar todo um posicionamento sobre as condições de pesca na semana em que estivemos por lá ! Foram poucas capturas - é verdade - mas sempre disputadas e curtidas ! Que possamos "aprender" a fazer uma limonada de frutas ácidas, e desfrutar de um sabor (se não o desejado), nem por isso amargo ! https://youtu.be/OLgo36Krvxc
  6. Gabriel, Pessoalmente uso o Ryobi Zauber, mas tenho amigos que pescam Açus amazônicos com o Applause sem maiores problemas ! O freio é suficiente para o tamanho do molinete ! Não precisa ser um "guindaste", até por conta da esportividade...
  7. Concordo integralmente com o Armando ! Sem qualquer dúvida uma excelente opção
  8. Transcrito G1 (Globo de hoje) Robalo 'gigante' quebra recordes e vira atração durante pescaria em SP Pesca aconteceu em Bertioga, litoral paulista. Segundo especialista ouvido pelo G1, esse foi o maior robalo publicado na bibliografia acadêmica científica. Um morador de Bertioga, no litoral de São Paulo, conseguiu uma façanha digna de 'Guiness Book' no último domingo (8). Utilizando uma canoa de 81 anos de idade, o pescador Oscar Faria fisgou um robalo-flecha de mais de 33 kg. O animal, considerado um dos maiores do mundo já capturados, virou atração entre os moradores e turistas da cidade. Oscar e os companheiros foram, no fim da tarde, para a Praia de Guaratuba. Eles praticam a pesca de arrasto, em que a rede é jogada no mar a cerca de 500 metros da praia. Desta vez, os pescadores tiveram uma surpresa. “A rede vai dentro da canoa. Ultrapassamos as ondas, jogamos a rede, cercamos e puxamos. Por volta das 20h, tiramos a estrutura. Ficamos cerca de 40 minutos puxando”, conta o filho de Faria, David Oscar, de 19 anos. Os pescadores se surpreenderam quando viram a grande quantidade de peixes da espécie xaréu na rede e, principalmente, um grande robalo-flecha. “Como sempre, é aquela emoção, todo mundo comemora. Hoje em dia não está fácil encontrar tantos peixes. O robalo tinha quase o tamanho do meu primo, mais de 33 kg, e foram cinco toneladas de peixes”, falou. Oscar e os ajudantes levaram todos para a Praia de Guaratuba. Na areia, eles começaram a contabilizar o resultado da pescaria e acionaram a Peixaria da Luiza, conhecido comércio da cidade. O estabelecimento enviou caixas e um caminhão para ajudar a transportar os peixes. Das cinco toneladas, três foram para a banca da Luiza e a outra parte foi distribuída para a comunidade. A canoa, batizada como 'Boto 2', utilizada na grande pescaria, era do bisavô de David. Deraldo Farias era pai de Oscar e também pescador. A tradição foi passada de pai para filho e, segundo eles, acabou dando sorte para a nova geração.“A nossa canoa tem muito tempo. São 81 anos. Ela passa de geração para geração. Meu pai é bem conhecido na região. A gente pratica a pescaria a remo. Meu avô era pescador também. A base do nosso sustento, desde 1989, é a pescaria, é a nossa fonte de renda”, afirma David. pescaria resultou em cinco toneladas de peixes e grande robalo Um morador de Bertioga, no litoral de São Paulo, conseguiu uma façanha digna de 'Guiness Book' no último domingo (8). Utilizando uma canoa de 81 anos de idade, o pescador Oscar Faria fisgou um robalo-flecha de mais de 33 kg. O animal, considerado um dos maiores do mundo já capturados, virou atração entre os moradores e turistas da cidade. Oscar e os companheiros foram, no fim da tarde, para a Praia de Guaratuba. Eles praticam a pesca de arrasto, em que a rede é jogada no mar a cerca de 500 metros da praia. Desta vez, os pescadores tiveram uma surpresa. “A rede vai dentro da canoa. Ultrapassamos as ondas, jogamos a rede, cercamos e puxamos. Por volta das 20h, tiramos a estrutura. Ficamos cerca de 40 minutos puxando”, conta o filho de Faria, David Oscar, de 19 anos. Oscar e os ajudantes comemorando a grande pescaria em Bertioga, SP (Foto: Oscar Farias/Arquivo Pessoal) Os pescadores se surpreenderam quando viram a grande quantidade de peixes da espécie xaréu na rede e, principalmente, um grande robalo-flecha. “Como sempre, é aquela emoção, todo mundo comemora. Hoje em dia não está fácil encontrar tantos peixes. O robalo tinha quase o tamanho do meu primo, mais de 33 kg, e foram cinco toneladas de peixes”, falou. Oscar e os ajudantes levaram todos para a Praia de Guaratuba. Na areia, eles começaram a contabilizar o resultado da pescaria e acionaram a Peixaria da Luiza, conhecido comércio da cidade. O estabelecimento enviou caixas e um caminhão para ajudar a transportar os peixes. Das cinco toneladas, três foram para a banca da Luiza e a outra parte foi distribuída para a comunidade. A canoa, batizada como 'Boto 2', utilizada na grande pescaria, era do bisavô de David. Deraldo Farias era pai de Oscar e também pescador. A tradição foi passada de pai para filho e, segundo eles, acabou dando sorte para a nova geração.“A nossa canoa tem muito tempo. São 81 anos. Ela passa de geração para geração. Meu pai é bem conhecido na região. A gente pratica a pescaria a remo. Meu avô era pescador também. A base do nosso sustento, desde 1989, é a pescaria, é a nossa fonte de renda”, afirma David. Rogério, irmão de Oscar, segurando o robalo pescado em Bertioga (Foto: Oscar Farias/Arquivo Pessoal) Especialista - De acordo com o biólogo e pesquisador do Instituto de Pesca de Santos, Antonio Olinto Ávila da Silva, o xaréu é um peixe que vive na costa e na superfície. A espécie, geralmente, anda em cardumes, o que explica o fato de terem sido capturados cerca de cinco toneladas do peixe. Já o robalo, segundo o pesquisador, vive dentro do estuário. “O xaréu fica mais perto e o robalo mais longe da costa. Elas não vivem em um mesmo ambiente, mas o mar não tem fronteiras. Com os deslocamentos marinhos, pode ocorrer um encontro deles”, explicou o biólogo. Segundo Olinto, um robalo de 33 kg é um ponto fora da curva. “É uma boa captura. O macho flecha realmente cresce mais. Ele pode chegar a 1,40 metro e na faixa de 24,3 kg. Esse foi o maior tamanho publicado na bibliografia acadêmica científica. Realmente é um bicho grande”, comentou. Ainda de acordo com o especialista, não é possível saber se esse é o maior que já foi capturado, por conta das competições de pesca e também de pescarias artesanais que, muitas vezes, não são publicadas em lugar nenhum. Porém, com certeza, é uma pesca inusitada. “É uma pesca que realmente chama a atenção. Pode acontecer, mas com essa quantidade e esse tamanho de robalo, não é frequente”, disse. Lei ambiental - De acordo com a Fundação Florestal, responsável pela Área de Proteção Ambiental (APA) Marinha Litoral Centro, a pesca de arrasto é permitida pela Resolução SMA 51/201, que regula o exercício de atividades pesqueiras profissionais realizadas com o uso de redes nas praias inseridas nos limites da APA Marinha Litoral Centro, criada pelo Decreto nº 53.526, de 8 de outubro de 2008, e dá outras providências. A referida pesca ocorreu na Praia do Guaratuba e teve inicio às 19h30, dentro do horário permitido para o desenvolvimento do arrasto de praia no local. A restrição de horário é das 9h às 19h no período de alta temporada. Ressalta-se, segundo a resolução, que a Praia do Guaratuba é considerada não urbanizada e com baixa frequência de banhistas. Deste modo, durante os meses de março a novembro, excetuando-se os fins de semana e feriados, a pesca com a utilização desses petrechos é permitida em qualquer horário. É complicado imaginar que esse pescador venha fazer "pesque e solte" ! Nos EUA ele seria preso, se não soltasse o Robalão ! Mas por aqui...
  9. Rogério, Muito legal o seu relato, sempre com observações bastante interessantes ! Pescarias em 2017 foram sempre muito "raladas" (claro que existem sempre exceções). Para que passou um sufoco de saúde como você, é gratificante vê-lo esticar linhas com um grupo tão fera ! Vamos ver o que a Amazônia irá lhe reservar em Janeiro ! Estar com o Ramon Paz já é um handicap... Sucesso e compartilhe seus resultados depois...
  10. Uma tese interessante ! Vamos ver o que mais se poderá concluir com essas observações futuras... Grato por compartilhar !
  11. Amigo Dair, Essa é uma questão que iremos nos deparar com maior frequência de agora em diante ! Fazer preservação apenas com base no processo cultural demora mais tempo do que o aniquilamento dos peixes na Amazônia. Isso não significa que concorde com a tese de exclusividade de um operador apenas, pois acredito que o processo de competição ajusta a realidade comercial. Precisamos entender que o "nosso paraíso" de outrora já está em outro patamar, certamente mais difícil de ser usufruído pelos brasileiros de menor poder aquisitivo ! Apenas para entenderem o teor das minhas palavras, lembram-se da exuberância do Pantanal, pois então, quantos dos que aqui frequentam já não conseguem "pensar" em ir naqueles recantos onde antes a piscosidade era extrema e hoje é difícil encontrar exemplares dentro das medidas legais... (quantos operadores quebraram naquela região...). Claro que as condições eram diferentes, não havia pesque e solte, e até mesmo indústrias se instalaram na região. Mas será que a Amazônia estará tão distante disso ? Gerar recursos para a população ribeirinha (indígena ou não) é sempre uma bandeira para essas ações, e acredito que sejam válidas, principalmente se for obrigatória a utilização (mesmo que pequena) de mão de obra local. Quem está disposto (ou pode) pagar R$ 18 mil numa ida à Amazônia, certamente será exigente com o que pretende receber em serviços, onde o peixe se torna uma consequência. Difícil contudo (pelo menos para mim) é acreditar que essas "soluções" não sejam criadas e estabelecidas através de "esquemas", onde o valor final se torna excessivo pela "cadeia alimentar" dos pagamentos... Outra coisa, e a transparência desses processos, será que os responsáveis (sejam municipais, estaduais ou federais) estão envolvidos e capazes de prestar contas desses procedimentos à sociedade ? Apenas para ciência, já comecei a receber ofertas de pescarias semelhantes às dos nossos barco hotéis amazônicos, só que dos nossos "vizinhos", com custos inferiores aos praticados pelas operadores brasileiras na região do Negro e adjacências... Será que seremos a próxima geração de "gringos" pescando em águas estrangeiras ?
  12. Uso há tempos a Power Pro de 8x sem problemas ! Tem uma outra que também gosto às vezes de usar ! Infelizmente não são baratas, mas duram bastante...
  13. Fabrício, Aumentei as imagens em 50% Espero que tenha ficado melhor assim ! Aguardando você e o Xande para irmos atrás dos OB's no azul... Veja se consegue postar essa filmagem da captura de um desses OB's ! https://www.icloud.com/attachment/?u=https%3A%2F%2Fcvws.icloud-content.com%2FB%2FAdQN9xz8hXLxCVyTqPQXer96ecj3AQclpUL03qKvK76Rx0Mt8XDK-1ek%2F%24{f}%3Fo%3DAoW3W4-3WXTdAK-0zME_dYG3-KIuMnMKB1B8TLRkT538%26v%3D1%26x%3D3%26a%3DBV5nD1YywqdgA-3mQAEA_wHIAP8TzwAa%26e%3D1517509246%26k%3D%24{uk}%26fl%3D%26r%3D214DAD46-0A8C-435A-BF1C-9689779EC325-1%26ckc%3Dcom.apple.largeattachment%26ckz%3D423366B2-C787-4E7A-A3F8-DEC6AE313E03%26p%3D23%26s%3D0XgH-yVBFB3sFYOQPh8qXaekv7c&uk=7WKqZPNi6-d2arvV06cfqQ&f=2017-12-31-VIDEO-00002012.mp4&sz=35595176 Te mandei o filme pelo Zap - se for mais simples...
  14. Verão forte em Salvador, águas azuis da temporada, maré grande (em função da lua crescente - quase cheia), terminei retornando ao mar, novamente no Tubara (28 pés com dois Evinrude de 115 hp - adaptado para a pesca esportiva), só que desta feita para uma pescaria de jigs em plena Baía de Todos os Santos (BTS). O barco comporta 6 pescadores + o Capitão (Grande Bruno), e com diversos outros Mocorongos, fomos atrás dos Xaréus (grande prêmio esportivo inshore). Saída da Marina (avenida do contorno - mais próximo impossível), local excelente para embarque com estacionamento para deixarmos os veículos, onde nos encontramos com as tralhas específicas para esse tipo de pescaria (material bastante diferente do que usamos em rios, não apenas no aspecto de marinização, mas de estruturas das varas e forma de trabalho das iscas). Barco pré-abastecido de combustível e gelo, foi o tempo de embarcarmos com os sandubas para "aguentar" o dia de pesca, além das "latinhas" (além da água potável) e sair às 06 h com o dia já completamente claro e o sol tentando se livrar das nuvens matinais que se dispersaram ao longo da do dia ! Logo na saída, com menos de 10' de navegação, os primeiros pontos já eram testados (sem sucesso), até para apurar as condições de pesca. As condições da maré são fundamentais nesse tipo de pescaria, pois a depender do movimento das correntezas (enchente ou vazante) a possibilidade de aparecerem os peixes é maior (peixes sempre aparecem no sonar, mas a questão é saber se estão ou não comendo...) Outro aspecto de fundamental importância é ter conhecimento dos pontos de pesca, ou seja, locais onde existem condições (naturais ou artificiais) de haver o que se chama por aqui de "cardumes de iscas", ou sejam, pedras, galhadas afundadas, ou qualquer tipo de local que permitam as presas se refugiarem dos seus predadores ! Procurar isso pelo sonar é complicado se os pontos não estiverem registrados no GPS ! O Capitão Bruno tem o fundo da Baía de Todos os Santos mapeados na cabeça, de tantas saídas e pescarias realizadas na região. Com a flexibilidade de deslocamento da Tubara, eram 4 ou sim "descidas" e procurar outro ponto, além de constantemente realinhar o barco no local certo (sonar) por conta da maré. Finalmente os peixes começaram a comer, e fui aquinhoado com esse belo "peixe galo", bastante comum na região, em tamanhos menores que este capturado (carne alva e deliciosa). Terminei pegando mais alguns destes ao longo do dia, que acabou se revelando aquém do que esperávamos (faz parte). Muita "ralação" nesta manhã, com iscas perdidas pelos ataques das sororocas nas linhas (estavam bem ativas), já que com aquela dentição, basta triscar nos líderes de flúor para o prejuízo ser contabilizado. Estávamos usando jigs de 75 e 100 g, dependendo do local, já que as profundidades variavam de 30 à 65 m. A cor preferida nessa temporada (ou época do ano de muita luminosidade) vem sendo as NS amarelas limão com fita holográfica ! Apareceram algumas "solteiras" (peixe saltador que é chamado por aqui de "Dourado da BTS" - péssimo como alimentação), outros galos, mas nada dos Xaréus... Deu aquela paradeira, onde não só o peixe parou de comer totalmente, como o sol ficou "quente", com o pouco vento existente ! Hora de buscar um refúgio para esperar o movimento de viração da maré, quando o peixe voltaria a comer... Pescar na BTS oferece algumas boas oportunidades, não apenas de um mergulho nas águas cristalinas pelas areias alvas e finas da ilha de Itaparica, como também a possibilidade de um tira gosto preparado para nosso proveito ! Estão servidos ? Acarajés (frito), abarás (cozido) com molho de camarão seco, vatapá, caruru (quiabo) além de uma pimentinha (para homem - menino não entra...) Mesmo com certo contragosto, lembramos aos mais insistentes que não era passeio, e sim pescaria, daí a necessidade de voltar à lida, nosso principal propósito do dia. Voltamos a navegar e não demorou para as batidas se mostrarem ativas ! Mas nada de xaréu ! Uma lástima... O Capitão não economizava combustível na busca de locais mais remotos, mas o que víamos bastante eram outros barcos de pesca em constante movimentação, indicando que o problema era comum, ou seja, o peixe não estava comendo ! Mas pescaria é insistência, além de crença, e a busca continuou sendo feita, mas diferentemente do que possa se supor, eram esticadas de até 10' entre tentativas nos locais marcados, ou seja, há muitos pontos de pesca dentro da BTS ! Numa dessas paradas, eis que finalmente conseguimos embarcar uma sororoca (grande até), pois elas estavam "ganhando" (de goleada) no corte das linhas... Passamos a tarde nesse esquema de movimentação, sempre embarcando um peixinho, mas nada dos procurados xaréus ! Apesar de pescaria ter disso, era evidente que havia algum fator do nosso desconhecimento atuando para gerar essa situação. O cálculo de peixes embarcados (feito pelo Capt Bruno) era de uns 30 kg no total (normalmente chega na faixa dos 100 kg), mas sem qualquer Xaréu (que sempre adiciona um peso na "fieira"). A insistência terminou gerando recompensa, pois terminou entrando um xaréu (xarelete) o que sempre gerou uma tirada de linha e uma briga maior ! Olha a foto dele aí antes de voltar para a água ! Ainda passamos umas duas horas pescando (galo, solteiras e até mesmo um bonito apareceu - briga bem), até capitularmos diante dos fatos ! O Xaréu não quis aparecer para alegrar nosso dia, que apesar de tudo foi muito divertido com risadas, conversas, provocações, e tudo que um grupo de amigos proporciona ! Cada vez mais próxima a versão dos "Sea Mocorongos" ! De volta a Marina, foi o tempo de desembarcar, tomar um banho (vestiário excelente a disposição dos pescadores), beber a última e deixar acertada a próxima saída (também de maré grande) no dia 14.01 (domingo - concessão especial do Capt Bruno aos Sea Mocorongos). Tomamos conhecimento que os demais barcos de pesca retornaram frustrados, alguns inclusive sem qualquer captura realizada ! Dia difícil para todo mundo ! Nós contabilizamos uns 40 kg, no final das contas... (a maioria liberada). Às 18:15 h estava em casa (pode ser melhor que isso ?)
  15. Amigo Dair, Relendo o que foi postado pelo Fabrício, começo a "suspeitar" que o nosso (pescadores esportivos) problema, não está na atividade, e sim naquilo que nos cerca e que nos trás incômodos de "viver a vida" ! Dificilmente ouvirá de um pescador que está chateado com a pescaria - é um paradoxo ! Mas esse mesmo indivíduo, se olhar em seu entorno, descobrirá tantos motivos para perturba-lo, que a "pesca" termina pagando a conta ! Melhor dizendo, como é possível acreditar que um pescador esteja "sem saco" para pescar ? Ele está "sem saco" sim, para encarar todas essas bandalheiras que envolvem a sua vida direta e indiretamente ! E convenhamos, não tem quem não perca seu humor e propósitos quando vê tanto de ações erradas e indevidas ocorrendo em todos os setores de nossas vidas ! Claro - e ninguém precisa afirmar mais isso - que o problema da ausência de educação de nosso povo é uma vertente fundamental para o equacionamento desses problemas, inclusive os de pesca esportiva, mas o que vem sendo feito efetivamente para mudar esse cenário horripilante de desmando e desapego das lideranças em priorizar a causa e não os efeitos delas ? Segurança, saúde e preservação ambiental são (e serão sempre) consequência natural a ser tratada com as pessoas tendo um mínimo de conhecimento (cultura educacional). Na minha forma de ver essa situação da pesca esportiva, e já não é a primeira vez que menciono isso, é estabelecer um marco onde a comercialização do peixe silvestre seja proibida, a exemplo do que acontece com a caça (claro que a caça continua existindo, mas em muito menor escala). Peixe para a alimentação tem que ter origem em criação doméstica, que já está mais que comprovada sua viabilidade comercial. Falta sim, a aplicação dessas decisões (se assim for desejado) pelas autoridades constituídas... mas e os pescadores profissionais, como irão sobreviver com um medida como essa ? Vão buscar alternativas, inclusive com a criação dos peixes comercialmente. Esse processo de assistencialismo que cada vez mais parece se irraizar na nossa população (principalmente as menos assistidas), precisa mudar. Não quero entrar nisso, que é uma semântica pior do que o "ovo ou a galinha". Assim como o Fabrício, também estou cansado de ver tanto descaso ao passar dos anos. Os esforços são pontuais e quase que "individuais", quando muito através de pequenas associações ! Não que elas estejam erradas em tentar mudar esse cenário, mas precisam pensar melhor na forma de agir, senão ficarão "esgarçados" de tanto esforço para o resultado aquém do desejado. É como se estivéssemos acelerando um motor de popa, com suas hélices na flor d'água ! Mas a vida continua e minha admiração aos que se dedicam a tentar minorar essa situação.
  16. Parabéns pelo feito ! Que 2018 seja ainda melhor !
  17. Pessoal, Antes de mais nada, é importante manter no FTB uma heterogenia de opiniões e pontos de vista ! Isso gera possibilidades... Não é para "adular ou criticar", mas quando se trata de levar as coisas mais a sério, a classe de pescadores é bastante desunida... Claro que tem aqueles que fazem disso um "propósito de vida", até mesmo uma crença de que é possível fazer a diferença... Os grandes nomes desse cenário, ícones da pesca esportiva em algumas oportunidades, até que tentam compatibilizar suas agendas comerciais com visões pessoais, mas nem sempre tem boa aceitação no meio em que andam... o nível de exposição e desgaste é enorme. Por outro lado, sem deixar de fazer o contraponto, posso exemplificar outros (não menos ícones) que se dedicam a buscar efetivas melhorias nesse cenário (JCKruel é um deles), mas quase sempre esbarram em "forças maiores" que refreiam os objetivos maiores, e essas ações vão sendo "melhoradas" a cada "revisão legal"... Por fim, nosso país é inconclusivo no que pretende ser entre seu discurso e sua prática. Potencialmente geramos "invejas" a outros, mas em termos práticos, continuamos no mesmo procedimento tacanho e miúdo, que beneficia poucos em detrimento de tantos... mas isso é a cara do Brasil ! Mudanças são necessárias, é claro, mas elas irão começar por onde ? Educação, Saúde, Segurança, ou por práticas mais consistentes e reais dentro da nossa realidade brasileira ! Uma das poucas vantagens de se ficar mais velho (se é que possa ser vantagem) é poder ter uma visão mais ampla do conjunto de "cagadas" que são feitas nesse local que nascemos, ou moramos ! Indignações estão sempre presentes, expectativas e esperanças se renovam a cada ano, mas o que acontece de fato a cada eleição ? Mesmos nomes ou "novos nomes" com as mesmas práticas... Sou solidário ao Dair e a tantos outros que gostariam de ver um cenário mais coerente com o futuro da pesca esportiva, mas "esse não é um país sério" (dito há décadas pelo presidente francês Charles De Gaulle - com plena razão...)
  18. Caro João, Impressionante seu relato com imagens únicas desse belo recanto ! Fomos (Mocorongos) em 1992 ao rio Tapajós, mas não superamos a Cachoeira, ou seja, pescamos na parte de baixo ! Marcamos para ir na parte superior, mas terminamos - por um problema operacional (era uma operação da Pescamazon - Nelson Lage) na pousada então existente, desviando o destino para o rio Nhamundá (divisa do Pará e Amazonas). Fiquei surpreso com as capturas das piranhas pretas em iscas de hélice ! Via de regra atacam mais na meia água... Parabéns pela pescaria e suas iscas, que são excelentes (tenho uma delas que me enviou para testes há tempos...)
  19. Bernardo, Tem uma "irmã" da Berkley Lightnnig - a Cherrywood - que não é nenhuma "Brastemp", mas atende o que dela se espera ! Dá uma olhada onde ela está a venda ! Boa sorte ! http://www.paranapesca.com/produto/vara-berkley-cherrywood-hd-molinete/95392
  20. Existe a surpresa pelo porte desse troféu, independentemente de ser (ou não) homologado ! Tenham certeza de que quem o pegou já teve a adrenalina que supera qualquer homologação de recorde ! Parabéns aos envolvidos, não importando onde tenha ocorrido
  21. Caro Jorge, Antes de vocês, nosso Grupo também passou por uma situação semelhante... Na verdade deixamos de subir o Uneiuxi por conta de idas anteriores dos Angatus nesse rio... Enquanto que o Angatu Mirim com o Carlos Dini (voamos juntos para SIRN) foi para o Uneiuxi (eles eram seis), os Mocorongos + amigos do João Biguá (éramos 16) no Angatu Açu fomos direcionados para o Jurubaxi-Téa. Meio complicado entender como há essa situação de dois barcos do mesmo operador com tratamentos diferenciados num mesmo momento... De todo modo, a palavra de ordem eram as "autorizações" emitidas por uma representante de um órgão ecológico (talvez até alguma secretaria municipal), que já chegava com os papéis prontos e assinados com a designação de quem iria para onde... Mesmo que seja uma situação discutível, supomos que poderia ser algo interessante que se iniciava na região. Ledo engano, pois soubemos (depois, é claro) que fomos os únicos a subir o Jurubaxi-Téa, sendo que os demais seguiram para o Uneiuxi ou ficaram pescando no próprio rio Negro. Essa conversa que nos foi apresentada pelo Jairo, da existência dessa "rotação" de pescadores nos rios e mais a supressão de R$ 50,00 por dia por pescador para acessar um afluente, termina se assemelhando a "conversa para boi dormir"... Já enfrentamos o prefeito Beleza em Barcelos, que canalizou essa cobrança municipal ilegal até a mesma ser judicialmente suspensa e acredito que em SIRN vá se repetir todo esse procedimento. Bem verdade que em SIRN já existem outros interesses, acho até que legítimos, desde que dentro do que for aplicado como critério ou regras para todos. O poder do dólar é sempre forte, ainda mais com esse câmbio... Barcos lotados de turistas americanos praticamente sustentam a cidade de SIRN, onde - aparentemente - as pessoas na sua grande maioria se dedica a ações públicas de manutenção do que restou na cidade (achei muito abandonada). não fosse pelo belo ancoradouro que ainda não conhecia, diria até que a cidade regrediu... O aeroporto vestiu uma "roupinha de domingo", mas permanece com os mesmos problemas de antes, e sem operar por instrumentos (até quando ?). Assim como vocês, também nós usamos o Angatu praticamente desde a sua fundação, ou melhor, no tempo em que o Marlon era empregado do Andrea e Pilolô não passava de um piloteiro. Fomos pescar a primeira vez com o Andrea e o Genésio (nosso velho conhecido e parceiro em algumas pescarias) quando a estrutura do Angatu ainda engatinhava. A todo ano que frequentávamos o barco (e a operação), seguia posteriormente para o Andrea e a Fernanda, um "relatório de feedback" com os prós e contras encontrados a cada ano. Esse era um processo compartilhado por todos os integrantes do Grupo, cujo tom de apreciação (e notas) era dado pela média alcançada nos inúmeros itens avaliados (que permanecem ativos até então - com algumas adaptações, mas a essência sendo a mesma). Ainda não consegui receber o material de alguns dos integrantes da turma desse ano, daí não ter concluído para encaminhamento ao Andrea / Fernanda esse feedback. Demora, mas sai... Antecipo-lhe alguns pontos que você bem aborda, e que precisam mesmo ser revistos e avaliados, pois nada pior para a Operação Angatu, que seus clientes "cativos" tenham se tornado "críticos" e não propagadores das virtudes até então presentes nessas incursões pelo rio negro. Tivemos problemas com alguns dos piloteiros (e olha que foram selecionados os melhores dentre os Angatus Açu e o tradicional, já que apenas o Açu saiu naquela "nossa" semana). Um dos mais "complicados" foi uma manobra inadequada fazer com que um dos pescadores fosse atirado dentro do rio, e terminasse perdendo seus óculos de pesca novinhos (Oakley) por completa "barbeirada" de quem estava no motor. Motores elétricos sem funcionarem direito e descarregados no horário do almoço foram diversos, cadeiras de botes quebradas (mais de uma), ausência de material básico para qualquer piloteiro (alicate de bico, pega peixe - nem falo de boga grip, etc...) e por aí vai... Seguramente não é a mesma operação de antes... Admito até que se tivesse havido peixe, a coisa não afloraria assim com essa intensidade, mas com o investimento realizado para aproveitar o pacote & acesso (não menos de R$ 10 milhas) e o resultado obtido, e sem a transparência desejada (isso sim é o que incomoda, pois a comparação sempre é inevitável, seja para o melhor ou para o pior), não poderia ser diferente de "decepcionante" (para manter a linha). Longe de querer colocar "panos quentes", entendo que essas coisas precisam ser conhecidas e avaliadas pelos donos da operação. O Angatu vem se estruturando a cada ano, implementando modelos de gestão (muitos deles inadequados), investindo em equipamento e o mais importante, se consolidando como um dos ícones dessa atividade, para colocar em risco tudo isso por não dar a devida transparência aos fatos como eles são, preferencialmente antes de serem descobertos... Me entristece muito mesmo ver algo tão prazeroso e único, que é desfrutar dessa bela região amazônica da bacia do rio negro se deteriorar com a rapidez com que afasta os mais antigos, substituindo-os por novos grupos esperançosos de encontrar algo prometido que já não mais existe... O foco do que se busca nessas pescarias é que gera o equilíbrio entre ter pouco peixe, mas ter muita alegria e felicidade na integração dos pescadores... Costumo dizer que "peixe é apenas uma consequência", mas para isso ser verdade, é preciso que tudo mais seja excelente, e já não está mais assim, muito pelo contrário, afastando cada vez mais os que verdadeiramente se dispõem a ir, usufruir e voltar pensando num próximo retorno ! Eu voltei convicto de que dificilmente retornarei...
  22. Legal Ranna ! Grato por compartilhar ! Explicação está bem feita ! Deu até vontade de tentar...
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