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Barcelos - Angustias, alegrias, incredulidade e aceitação


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Junho de 2013 começam as conjecturas. Íamos a princípio para Epitácio, na verdade já estava decidido. Porém meu pai que já tinha ido pra Epitácio e por último pra Argentina, estava me pressionando pra irmos pra terra de nossos inimigos diabo:: . Entretanto a grana era curta e eu negava tal possibilidade. Pois bem, decidido por fim o destino: Epitácio mesmo.

Obviamente que com o destino acertado as “bichas” começam a se atiçar. A partir dali comecei a pesquisar vídeos e técnicas de pesca, pois seria minha primeira pescaria “verdadeira”. Até então somente tinha pescado em lugares não promissores (Voçoroca, Capivari, São Mateus, etc.).

Nas idas e vindas pela internet, achei um vídeo de um lugar chamado Itapará (na época completamente desconhecido pra mim). Pensei com meus botões: “ora, vou investigar esse lugar e ver os preços”. Foi cômico quando descobri o valor do pacote, cômico no sentido denotativo mesmo. Dava risada sozinho. Imediatamente desisti desse novo destino. Porém enquanto pesquisava Itapará, ouvi falar de outro lugar, uma tal de Barcelos, inclusive com mais indicações. Foi ai que conheci o FTB. Porém mesmo pra Barcelos, apesar de bem mais barato que Itapará era inconcebível monetariamente. Foi quando achei um tópico aqui mesmo intitulado: “Vá pescar em Barcelos! Você pode, acredite”, o qual foi imediatamente cravado nos meus favoritos. Ora, o título meche com os brios do cidadão né? Li e reli esse relato e pensei: acho que dá! Fiz umas duas ligações pra Barcelos e em seguida liguei pro meu pai apontando um possível novo destino: Amazonas. Ele nem sequer titubeou. Até aqui percebe-se o quão eu conhecia os destinos de pesca né?

Começamos a engordar a poupança, comprar as tralhas, muitas inclusive daqui, pesquisar passagem, milhagem, enfim, tentar traçar a logística pra que nada desse errado. Inclusive foi impressionante como as coisas foram se encaixando.

Nesse intervalo interminável entre julho e janeiro, lí, imagino quase 100% dos relatos daqui. E as comichões só pioravam. Cada monstro retratado era uma ida imaginária para o novo destino. Alguns relatos recheados de peixes, outros nem tanto e alguns dizendo que a situação não foi fácil. Lí a respeito do temível repiquete e fui pesquisar o que era esse bicho quase comparado ao Lord Valdmort, ou seja, aquele que não se deve ser pronunciado. Pensava, ora, na Amazônia, um dos lugares mais piscosos do mundo é impossível não pegar peixe. :gorfei: (inocente)

Pois bem, acabam as aulas, passa o natal, ano novo e estávamos cada vez mais próximo da tão sonhada e angustiante pescaria. Finalmente chega o dia. Eeeeeeeeitaaa coisa boa. Os preparativos a mil e lá vamos nós.

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Aqui um parênteses, além de ser minha primeira verdadeira pescaria e possivelmente meu primeiro peixe na isca artificial, era também a primeira vez a voar.

Chegamos em Manaus no dia 08 de janeiro, e nos hospedamos no Hotel Go Inn. Meu pai que não consegue ficar trancafiado, fez às vezes de guia turístico e logo após o check-in saímos caminhar pela cidade. Assim foi até o dia de partida pra Barcelos. No dia do embarque pra lá, que seria às 15h00, fomos visitar o porto de Manaus (um deles). Lá adentramos numa feira de carnes e peixes.

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Impressionante o choque cultural. Enquanto aqui fazemos olho gordo pra açougue de mercado, normalmente menos "limpo" do que estabelecimentos que somente vendem carnes, lá o povo não têm muita frescura não. Na foto não é possível perceber a situação da feira, mas confesso que me impressionou. Detalhe é observar as duas fotos abaixo, sendo a primeira na entrada dessa feira e a seguinte do novo mercado, colado à essa feira e impressionantemente bonito (soubemos que inaugurou agora em dezembro). Percebam a diferença de quantidade de clientes entre elas.

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Depois vimos a saber que essa feira que visitamos era chamada de feira moderna, pois a anterior era com bancadas de madeira :choquei: .

Chegamos ao momento do embarque. Devido aos altos preços cobrados pela única companhia que faz o trecho Manaus/Barcelos, decidimos ir de lancha rápida. E ai embaixo tá o porto

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A lancha

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Janta servida na lancha

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Diria que se não fosse o fato das poltronas não reclinarem, o conforto dela é maior do que um avião. Tv, ar condicionado, almoço, janta, café da manhã e direito a idas e vindas à proa e popa.

Saímos de Manaus por volta das 16h00 e chegamos em Barcelos por volta das 05h00. Tentamos dormir mas quem diz que dorme? Às 05h30, já convencidos de que não dormiríamos levantamos e apreciamos a paisagem.

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Nosso piloteiro, ilustríssimo Dadá, comentou que o rio estava subindo mas que ainda estava baixo. Tomamos um café, e partimos finalmente pra o que desde Julho estamos esperando.

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Comecei com hélice.

Alguns pinchos e

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Se vocês não se lembram, a expressão acima é do primeiro peixe na artificial.

Algum tempo depois, bate mais um pequenino. Esse já na zara.

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Bati a zara numa ponta de ilha e powwww. Porrrrrrrada. Eita que as pernas estremeceram. Logo em seguida o bicho dá um pulo e saem alguns grunhidos meus e do meu pai. :gorfei: . Engraçado relembrar.

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15 minutos depois meu velho engata seu primeiro tucuna

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Depois de um longo tempo e antes do almoço pego mais esse borboleta

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Depois do almoço, que foi o tempo de assar e comer, pegamos apenas mais um

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E assim acabou o primeiro dia. 6 peixes.

Começamos o segundo dia

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Depois desse acima, o qual foi pego numa lagoa, estávamos pinchando a esmo quando o Dadá fala alguma coisa que não entendo. Por fim ele me explica que à frente de nós têm uma filhotada. Pensa no meu espanto em saber da habilidade do cara em ver esse tipo de coisa. Aí ele me explica: “joga a isca passando a filhotada”. Lancei a uns três metros a frente dela e vim trabalhando. Enquanto isso o Dadá pronunciava ordenando ao tucuna: “pega, ataca filha da mãe, vamos lá...” e de repente powwwww. Porrrrrrada.

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Seguimos trabalhando e meu velho pega um grandinho

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Mais alguns

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Depois desse último partimos pro almoço, que foi no mesmo esquema anterior: assamos, almoçamos e partimos pra tarde. Porém sem nenhum peixe. Aqui já estava percebendo o que significava peixe manhoso. Impressionante como em todos os dias os peixes simplesmente paravam próximo/depois do horário do almoço.

Terceiro dia partimos com outro piloteiro, pois o Dadá pegou uma gripe braba. Nesse dia a coisa foi desanimadora

Primeiro

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Segundo

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Terceiro e último

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Ao término desse dia soube o que significava uma pescaria difícil. Infelizmente comecei a compreender o que era o temido repiquete, pois desde que chegamos o rio negro não parou de subir. Nesse dia, se não me engano, quando retornamos pra pousada um pessoal que estava acampado com o Allen (proprietário da pousada) havia retornado e nos falaram que o Araca estava seco. Os caras pegaram muito peixe, inclusive com direito a um monstro de se não 26lbs, quase isso.

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Bom, então no quarto dia vamos pra boca do Araca. Realmente seco. A pescaria começou com bastantes ações

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Depois desse acima, que foi pego por volta das 09h00 e já reservado pro almoço, fomos pegar o da foto abaixo somente às 15h00 quando fomos ALMOÇAR (já tava azul de fome). Inclusive esse peixe foi pego numa total incredulidade.

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Depois do almoço, que terminou às 04h30, demos mais uns pinchos e voltamos pra pousada.

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Quinto dia e insistimos no Araca.

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O peixe abaixo foi pego no que o piloteiro chamou de lago dos botos. Estávamos pinchando, eu com zara, meu pai com perversa e o piloteiro com hélice. De repente uma porrada na hélice. Mas uma porrada bonita que deu pra ver todo o dorso do bichão. Mas infelizmente não engatou. Continuamos batendo e contornando o lago. Quando decidimos ir pra outro ponto insisti em voltarmos no local da porrada. Botei uma hélice e eu e o piloteiro começamos a bater. Demos uns três arremessos e meu pai que estava somente saboreando uma gelada e com uma meia água parada na ponta da linha resolveu dar um pincho. E não é que o danado foi na dele.

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Não sei se foi o mesmo peixe da porrada, mas a briga foi bacana. Assim que o embarcamos só escuto um “slashhhhhh”. Era o boto a um metro do bote. :gorfei: . Entendi então por que do nome do lago. Pra liberar o tucuna fomos lá na beirada da casa dele, pois do contrário o boto iria almoçá-lo.

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Assim acabou mais um dia e retornamos pra pousada. Lá tivemos a boa notícia que o Dadá tinha melhorado e que viria conversar conosco. Combinamos de no dia seguinte acampar lá pra cima do Araca.

Sexto dia, depois de umas duas horas de navegação entramos numa lagoa e logo de cara encontramos um barco saindo. Paramos, trocamos ideias e a situação deles também não era boa. Comentaram que tinham perdido um peixe grande num lago ao lado desse que entramos em que o acesso é feito a pé (é do ladinho mesmo). Lá fomos nós

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Na foto acima estávamos no dito lago e à nossa frente víamos uns tucunas num bico de praia. Insistimos, mas fora um trick pego pelo Dadá mais nada. Saímos da lagoa e rumamos acima por mais meia hora. Iniciamos os trabalhos e logo em seguida bate esse pequenino

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E depois mais esse já maiorzinho

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Logo em seguida mais um

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E nesse tempo tivemos várias ações

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Meu pai perdeu um que parecia ser grande e nesse local chegamos a pensar que estávamos num cardume. Ledo engano. Logo em seguida os ataques amornaram e o sol veio a pino. Fomos pra beiradinha pegar uma sombra e ali nos divertimos um tempinho com as traíras

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E foi só. Depois do dia inteiro pinchando, já a tardinha decidimos arriscar um couro e pra lá fomos.

Acabei não comentando, mas enquanto subíamos o Aracá e chegamos ao repartimento com o Demeni, cruzamos o Tucuninha. Logo mais acima cruzamos um bote apoitado com um pescador, uma pescadora e o piloteiro. Pensei: deve ser o Fernando do fórum. Cumprimentamo-nos de longe e seguimos acima. Quando descemos pra arriscar o couro, novamente cruzamos com esse pessoal e mais uma vez nos cumprimentamos de longe. Apoitamos o barco um pouco mais abaixo e ali ficamos. Pouco tempo depois escutamos o que provavelmente eram eles voltando pro barco e comentei com meu pai: “acho que esse pessoal é lá do fórum”. Finalmente quando chegaram próximo a nós, escutei um chamado de lá: “é o Kleysson que ta ai?” afirmei, confesso que com alegria (por mais homossexual que isso pareça :gorfei: ), que sim e dessa forma eles se aproximaram e as suposições se confirmaram

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Conversamos um pouco e o Fernando nos convidou pra passar o lual com eles. Ficamos mais um tempo na espera do couro o que não aconteceu. Em contra partida...lua cheia nascendo mestre:: .

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Em seguida fomos de encontro ao Tucuninha e ainda no meio do caminho vimos de perto alguns filhotes de jacaré

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Finalmente chegamos e pudemos bater um papo, comer uma picanha e dar boas risadas. Fernandão e sua trupe são gente boníssima. O Betão, parceiro do Fernando é uma figuraça. Obviamente que registramos o momento

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Depois do agrado fomos montar nosso acampamento.

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Na manhã do último dia pescamos até próximo do meio dia

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E iniciamos o retorno pra pousada e consequentemente o término da pescaria buaa:: .

Antes dos agradecimentos, gostaria de expressar que antes da viajem, não via a hora de fazer meu relato e poder contar dos troféus. Infelizmente não foi essa a realidade. A pescaria foi dificílima e pensei em nem fazer relato, mas fiz questão de fazê-lo para tentar passar pra aqueles que ainda não conhecem aquele paraíso que as dificuldades são muitas. Desde a frustrante falta de peixe (todos os tucunas pegos estão no relato - 38) até a dor de se trabalhar zaras e hélices o dia todo. Aprendi na prática, que apesar de ser o recanto dos monstros, não é nada fácil encontrá-los, a ponto de pensar que não tem tanto peixe. Sei que eles estão, apesar da pressão da pesca, por lá e quem sabe um dia volte e consiga fazer a pescaria sonhada por todos que pra lá vão.

Por fim gostaria antes de qualquer pessoa, agradecer meu PARCEIRÃO de pesca e viagem, meu pai. Foi realmente uma honra poder estar acompanhado dele nessa empreitada e dividir momento tão esperado, aí já escrevo no plural, por nós. Também à minha esposa que apoiou a pescaria. Ao Allen e Rose sua esposa, proprietários da pousada na qual ficamos (link para contato http://sauadaua.blogspot.com.br) e fomos muito bem recebidos e com total liberdade pra utilizá-la, diferente de hospedar-se em hotel que somente se pode ficar no quarto. Ao grande Dadá (097-9152-3210), pessoa maravilhosa que vibra junto, se não mais que o próprio pescador com as capturas. Impressionante a disposição dele pra tentar, por mais difícil que esteja fazer a pescaria acontecer.

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Por fim, agradecer ao FTB e seus integrantes, que com uma base de dados absurda me guiou do início ao fim da pescaria.

Abs parceiros!

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Prezado Kleysson,

Parabéns !

Não é sempre que se encontra alguém que mesmo nas adversidades de uma pescaria tão sonhada, vem postar um relato tão intenso de emoções, compartilhando com todos nós essa sua primeira (e certamente não derradeira) experiência amazônica. Os detalhes descritos apresentam um realidade quase sempre "esquecida" em outros relatos, e mais que isso, retratam uma região tão cobiçada pelos que imaginam facilidades em torno de "pegar troféus" no Rio Negro, como se fosse "escolher o peixe no mercado". A realidade nem sempre é aquela que pretendemos encontrar. lacou::

Claro que a aventura, as descobertas, o programa, o companheirismo e as situações são sempre muito divertidas, a despeito do desconforto, frustração e demais expectativas que não se confirmam após tanto tempo de ansiedade. Isso no entanto não é algo exclusivo, mas que acontece (de uma forma ou de outra) a todos aqueles que se aventuram em locais como Barcelos & Amazônia. O inesperado é algo muito mais comum do que possa parecer ser uma surpresa. O mais importante disso, na minha modestíssima opinião, é que você encarou tudo (ou pelo menos assim relatou) pelo lado positivo ! Não me lembro de ter lido "queixas", contrariedades e chateação ao longo do relato, e motivos para tudo isso não faltaram... Parabéns por saber lidar com situações adversas. mestre:: mestre::

É verdade que sua primeira vez não foi o que esperava, principalmente após tantos preparativos, mas poderia ter sido ainda pior ! Na minha primeira vez, só peguei um peixe, um tucuninha de 1,5 quilos, no Tapajós, próximo a Alter do Chão/Santarém/PA ! Frustrado ? Pelo contrário, parecia que havia pego o recorde mundial de satisfação... As dificuldades em torno dessas pescarias, todas desapareceram naquele instante mágico ! Assim é que se busca a superação, corrigindo aspectos que não funcionaram como o esperado na próxima vez...

Muito legal ver que no que pesem repiquetes, chuva, piloteiro gripado, lancha rápida (Meu Deus !!), falta de estrutura adequada, e tantas outras coisas que saberá melhor que eu listar, vocês aproveitaram o que foi possível, e mais que isso, se divertiram bastante - que sempre é o grande objetivo dessas aventuras. Não tenho qualquer dúvida que retornar por lá já está na sua cabeça, independente de quando isso irá acontecer, e desta feita já bem mais seletivo em termos de exigências e expectativas !

É assim mesmo que funciona. aplauso::

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Parabéns pelo relato e pela pescaria, Kleysson. palmas::

O pescador esportivo e a maioria do pessoal aqui do FTB pesca pela pesca e não só pelo peixe. Baseado nisto, a sua pescaria foi realmente um sucesso! :amigo: ::tudo::

Abs. ::tudo:: ::tudo::

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Legal, Kleysson. Amazônia é assim, infelizmente a chance de acertar uma boa pescaria é bem menor do que errar, kkk. Mas parabéns pela tua estréia e por relatar com fidelidade aquilo que se passa pela cabeça de todo estreante.

E já fiz pescarias muito piores que esta, pode crer que não foi tão ruim assim...

Já passei uns 02 dias sem NENHUMA ação, nem de piranha.... na hora a decepção tenta estragar a festa, mas depois vc se sente um privilegiado por ter estado lá

Grande abraço

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Kleysson, estou quase sem palavras para descrever seu relato mestre:: mestre:: mestre:: Você transmitiu, pelo menos para mim, toda a emoção de uma VIAGEM à Amazônia, e não somente a pescaria em si. Deu para sentir sua emoção ao fisgar cada um dos peixes.

Eu nunca pesquei tucunarés açus, mas posso fazer um comparativo com a pesca de piraíbas no Araguaia. Quando tentei fisgá-las pela primeira vez, há dois anos, fiquei sentindo como se não tivesse cumprido minha "meta" ao ver vários relatos com piraíbas e isso me deixou muito decepcionado... Voltei ano passado sem nenhuma expectativa e assim fiquei muito satisfeito com o que foi a melhor viagem da minha vida. Acabei aprendendo, quase que na marra, que pescaria não é só peixe, mas uma comunhão com a natureza em si, coisa que ao meu ver você aprendeu logo de cara na sua primeira grande pescaria joia:::

Parabéns pelo relato e pela pescaria, você realmente soube aproveitar a alegria das pequenas coisas tornando cada momento inesquecível palmas::

Grande abraço :amigo:

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Parabens pelo relato. um dos melhores que ja li..

Se essa foi sua primeira pescaria, saiba que vc ja esta graduado como pescador, encarar Barcelos com repiquete, pouca estrutura, guia gripado e etc... e sua primeira vez, foi muitissimo bem..Mas se prepare, o rio Negro não sairá de sua mente, aprenda a conviver com isso...e sucesso nas proximas aventura..

Parabens.

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Parabéns amigo!!!

Barcelos é assim mesmo, uma loteria.

Este ano que passou fui duas vezes para la, e na primeira a gente tinha dificuldades para pegar peixe até p comer. Teve um dia que comemos piranha e piau.

Mas mesmo com essas adversidades, eu nem se quer pensei em não ir na segunda vez, fui armado denovo, por que eu sei que os peixes estão la, e que a qualquer momento eles pode aparecer, e pode ser um grande.

Não desanime com a primeira pescaria, pois ela foi ao meu ver, divertida. O local é maravilhoso, td é tão grande e belo.

Mais uma vez, parabéns pela pescaria!!! Acampamento é bom de mais ( se não Chover. kkk )

Grande abraço!!!

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Kleysson, parabéns!

Ótimo relato, com muita emoção e sinceridade. É como se estivéssemos participando junto na sua aventura!

Só o fato de estar e pescar na Amazônia, já é um privilégio! Pescar com o seu Pai então, é um grande presente, aproveite o máximo que puder.

Com certeza muitas outras pescarias virão e o troféu vai aparecer, e pelo visto não vai demorar!

Forte abraço,

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Chique demais o seu relato, Kleysson! palmas::

Foi inevitável, ao ler a sua narrativa, que eu me lembrasse das minhas primeiras vezes... a primeira grande pescaria (também com o meu pai), o primeiro grande peixe, a emoção do sorriso escancarado pelo primeiro peixe pego na artificial! A primeira vez que eu voei também foi para pescar! Muito legal... Com certeza você vai sempre se lembrar dessa aventura e das sensações que experimentou. Em meio a tantas técnicas que "temos que dominar", tralhas que "temos que ter" e peixes enormes que "temos que pegar", o seu relato nos desperta para a emoção que é simplesmente pescar, e que está acima disso tudo!

Parabéns e obrigado por compartilhar seu relato com a gente!

Grande abraço! :amigo:

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Vale Kleysson. Se não o melhor, certamente um dos melhores relatos que já li. Não pelos peixes, mas pela emoção que você conseguiu transmitir em seu relato, senti que estava junto com você. Em minha primeira pescaria na amazônia foi meio decepcionante, teve dia que sai dedão. Mas os poucos e pequenos peixes que peguei me deixaram imaginando o que seria pegar um bitelo. Aliado a isto, o ambiente mágico da amazônia me fez voltar outra vezes, tornando-se quase um vício, pescar no Rio Negro. Parabéns.

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Não é sempre que se encontra ...

Sábias palavras...como sempre. Foi preciso em todos os apontamentos.

Imaginava verdadeiramente que a pescaria por aquela região não seria fácil, mas confesso que tinha um pouco do sentimento “escolher o peixe no mercado”. Aprendi no coro, literalmente, (e como foi bom joia::: ), que não é assim. Porém, como você mencionou, de nada tenho a reclamar. Muito pelo contrário, somente agradecer por estar pras bandas de lá.

Decidi fazer o relato Kid, pra realmente expor, o que você mencionou: “...uma realidade quase sempre "esquecida" em outros relatos...”. Porém, observando sua primeira pescaria, a nossa foi um sucesso sem tamanho.

Por fim, agradeço-lhe por despender tantas palavras, sendo todas de alto teor “sabedorístico”.

Obrigado.

O pescador esportivo e a maioria...

Obrigado Lucca,

Obviamente o peixe é bom, mas a pesca por si só já é excelente. Como dizem, uma semana de pesca péssima será sempre melhor que uma semana produtiva de trabalho.

Abs.

show de tucunas…

Vlw Daniel...

Num dos vídeos que fizemos, inclusive naquela parte que comentei que saíram uns grunhidos meu e do meu pai, lembrei dos teus vídeos, onde em alguns momentos explodem algumas emoções que somente com palavrões conseguimos expressar...

Abs...

Legal, Kleysson. Amazônia é assim, infelizmente...

Obrigado Marcelo.

Eu imagino mesmo que a pescaria não foi ruim (em qtd de peixe). Nos outros quesitos ela foi perfeita, tudo deu certo.

Agora, dois dias sem nenhuma ação é pra colocar os nervos à flor da pele em?

Abs parceiro.

Kleysson, estou quase sem palavras...

Ohhh parceiro, muito obrigado.

Fico lisonjeado com suas palavras. Algumas emoções foram ainda suprimidas, tal como numa em que quase (literalmente) morremos: quase demos de frente num recreio. Foi sinistro :gorfei: ....

Abs.

Parabens pelo relato. um dos melhores que ja li.....

Vlw Odirlei...

Realmente não sairá das lembranças...volta e meio me pego pensando em alguns momentos de lá e na própria região que é absurdamente linda...

Abs.

Barcelos é assim mesmo, uma loteria.....

Obrigado Diogo,

Desanimar? Jamais.... :gorfei:

Rapaz, por dois dias também sofremos pra almoçar. Num fomos almoçar às 14 e pouco e na segunda, relatado acima, fomos almoçar às 15 e pouco...Foi engraçado que nos dias seguintes já queria separar os peixes pro almoço às 08h30 :gorfei:

Poucos , muito poucos , relatos que lí.....

Obrigadão Dair...

É difícil escrever sem lembrar-se das emoções que lá passamos, e igualmente difícil não descrevê-las. Com certeza, assim como ocorre em sequencias de filmes, essa será a viagem lembrada com mais carinho mesmo...

Abs.

Parabéns pela pescaria!!!!...

Obrigado André....

Parabéns Pela Pescaria!!!!...

Vlw Moises....se não me engano na sua última ida pra lá também passaram perrengue pra tirar os brutos né?

Abs...

Parabéns kleysson! Um dos...

Vlw João...

Queria eu poder fazer meu primeiro relato tal qual foi o seu primeiro. Mas tal sorte, depois que se conhece lá, é pra pouquíssimos...

Obrigado pelas dicas dadas até a empreitada...

Abs.

Ótimo relato, com muita emoção...

Obrigado Ladislau...

Que bom que consegui transmitir um pouco da emoção de lá...

Realmente pescar com o pai é sensacional. Na verdade foi ele que foi mexendo com meus brios nas pescarias que ele fazia e eu não podia ir...

Abs.

Parabéns, show seu relato.

Obrigado Thiago...

Abs.

Chique demais o seu relato....

Obrigadão Rodrigo...

Pelo jeito nossas primeiras pescarias foram bem parecidas mesmo.

A emoção de pescar por lá realmente se sobressai entre “técnicas” e “tralhas”

Um dia ainda quero ter a sua “sorte” com os bitelos. joia:::

Abs.

A Amazônia é tão surpreendente quanto....

Vlw Marcio...

Fiquei com receio de utilizar a metáfora do pequeno bruxo, mas é inevitável não comparar o repiquete com o Voldemort.

Abs.

Vale Kleysson. Se não o melhor...

Vlw Arildo...

Não conseguia acreditar em sair dedão por um dia se quer, e observando os vários comentários, me dou por sortudo em não ter ocorrido comigo. Porém depois que se conhece aquilo que alguns colegas meus acharam que era mar aberto, sabe-se das dificuldades que lá estão.

Abs.

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Parabéns pela pescaria!

O importante neste esporte que praticamos, sem dúvida nenhuma são os bons momentos em contato com a natureza e excelentes companhias como foi a sua, isto tudo não tem preço!

Belas capturas e grande relato!

joia::: joia::: joia:::

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Kleysson...meus parabéns. Assim como toda a turma acima, me senti ao seu lado durante a pescaria. Parabéns mesmo.

E seja bem vindo a AM...hehe.....Cheguei de lá no domingo passado e estou, desde então, desmotivado pra fazer o relato...hehee...Já cansei de tomar cabeçada naquele lugar (no bom sentido, viu galera maldosa...kkkk)...mas acertar lá está cada vez mais complicada.

Subi 300Km no Aracá (rio q vc estava pescando na boca)....e pegamos um "micro" lá em cima, vc acredita!??!

O rio estava quase "inavegável", e mesmo assim os peixes não estavam atacando com força.

No entanto, ontem, um colega ao chegar da pescaria (ainda está em Barcelos) me disse q arrebentaram. Eles pescaram na boca do Aracá e pegaram muito, mas muito peixe.

O meu amigo pegou um de 24lbs...e o parceiro dele, q nunca havia pescado na vida, pegou outro de 24lb....e sabe aonde???? Na boca do Aracá....hehehee...

E aí, como explicar isso?!?!?

Pescaria é assim, imprevisível, mas como o Kid disse, o aprenda a valorizar tudo o q vc postou. O peixe é apenas um detalhe q, a cada dia, faz menos importância...ehhee....O q vc ganhou ao lado do seu pai tem muito, mas muito mais valor q todo o restante...hehee..

Parabéns mais uma vez.

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Grande Kleyssom... grandes peixes( diante das dificuldades)... Pescar é uma arte... uma arte que devemos compreende-la e tentar tirar o maximo de proveito dos dias que por lá passamos... foi dificil???? Tava complicado??? So quem vai até la, podera comprovar e sentir a ansiedade ea expectativa que nos devora enquanto nao experimentamos lançar nossas iscas e com a maior esperança e afinco, tentar retirar de toda essa situação, o elixir da alma!!!! O tao sonhado, ilustrado em nossas mentes das mais variadas formas de fisga-los... aquele que é o momento mais esperado... a grande captura!!!! O grande trofeu...

Na vida sempre estamos em busca do "mais"...:do "melhor"... do "maior"... Deixamos muitas vezes de observar o que a vida nos proporciona... vc e seu pai provaram que nem sempre o ( mais...melhor... maior) nem sempre estao em primeiro plano. Vcs souberam curtir o passeio... parabens pelo rel. Tua exposiçao foi fantastica... se tivessemos combinado de nos falar naquele local,,, nao teria dado tao certo...

So aquela parte do homossexual que eu preciso pedir pra alguem me explicar , que nao entendi direito!!!!!!kkkkk

Valeu mlk... abraçao proce e pro veinho!!!

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