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Exibindo conteúdo com a maior reputação em 03-06-2019 em todas áreas
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As transformações e a velocidade com que avançam...
Fabrício Biguá reagiu a Kid M por um tópico
As pessoas que já acumulam algumas (muitas) dezenas de anos deverão entender melhor essas "considerações" que faço a seguir... Não interessa marcar "o ano" e sim falar "da época", já que essas situações são difíceis de serem definidas em termos de tempo. Quando ainda bastante jovem, a "meca da pescaria" era o Pantanal, com sua piscosidade exuberante e relatos próximos da "mentira"... O grande problema (nessa época) era o acesso e os serviços de operadores (aí inclusos as estruturas de apoio). Mas a "fartura" superava tudo... Chegaram as indústrias de pescado, e com elas o "exagero" do peixe entrou em declínio e as pescarias de então foram ficando "fracas"... e as enormes estruturas de apoio (cada barco hotel maior que outro - estou me referindo a locais para até 80 pescadores) foram ficando cada vez mais vazias de clientes, proporcionalmente ao que os rios do Pantanal ofereciam de emoção e captura... peixes pequenos, muita piranha, e até mesmo insucessos de nem sequer uma batida... Nessa época o rio Araguaia foi o novo destino dos então "aventureiros de barrancos", ou os que levavam seus botes, motores, tendas, etc... Também havia um volume de pescado inteiramente absurdo ao longo do leito do rio em todo o seu percurso ! Lisos e escamas à escolher... Fui (fomos) diversas vezes, muitas delas focando a captura de tucunarés - também abundantes, mesmo sem serem muito grandes ! Dessas idas, uma aconteceu em início de maio, época em que os cardumes subiam em milhares de indivíduos e na sequência de predadores, ou seja, os papa-terra, depois os piáus, depois os matrinxãs, os surubins e caranhas, pirararas e filhotes... e os botes emparelhados (contei 200 deles) e sequenciados ao longo do rio, levantavam as poitas quando diminuíam os ataques e remanejam mais para cima do rio e recomeçavam a pescar ! Eram 3 pescadores por bote pegando no cair da chumbada (isca branca morta pega com tarrafa nas beiradas...). Uma loucura ! Porto Luis Alves era o local de nossa base... que se estendia até o rio Cristalino. Sempre teve piranha, mas os jacarés davam conta e os botos ainda não estavam tão assanhados como hoje... Voltamos a frequentar a selva amazônica, hora na bacia do Madeira, mas predominantemente nas águas do rio Negro ! Época em que haviam poucos operadores e menos ainda barco-hotéis, alguns dos quais operavam em outras áreas e eram trazidos para Barcelos por conta de algum grupo... Não havia nem necessidade de ir muito distante da cidade de Barcelos, pois os tucunas apareciam em todo lugar, ora em cardumes enormes, ora em pequenos grupos (paca) e até mesmo em estágio solitário (os desejados Açús). Época em que as mãos ficavam inchadas ao final da semana por tanto esforço em embarcar peixes... coisa fantástica esse tempo ! Fomos também em outros pontos de pesca como Nhamundá (2), Trombetas, Tapajós, Curuá-Una, Marmelos, e outros, sempre com resultados dentro da expectativa (às vezes melhores e outras vezes piores), mas as semanas sempre foram fantásticas e inesquecíveis com pessoas até hoje presentes nas nossas reuniões... No rio Negro, palco de nossas últimas idas ao Norte, a situação já deixara de ser a inicial ! Nem mesmo os "peixes ornamentais" geravam mais trabalho para os piloteiros na época de "baixa estação" (acabou o mercado comprador...). Também encontrei um "engarrafamento" de barco-hotéis em Barcelos (SIRN não ficou fora disso também...) aguardando para abastecimento tanto de víveres como de combustível e uma "horda de pescadores" ávidos a lançar as tralhas trazidas atrás "dos brutos"... Peixe começou a rarear e não fosse a ausência de um padrão de chuvas (como até então existia), a situação estaria ainda pior ! Não menos nocivos se tornaram as "malditas geleiras" que vinham encher seus porões com tucunarés (de todos os tamanhos) para abastecimento de cidades como Manaus e de menor porte ! O poder municipal sempre fez "olho grosso" para isso, talvez até pelo relacionamento entre os poderosos da região. Vieram as hipocrisias das "licenças ambientais" do município, estabelecidas inicialmente pelo próprio prefeito, e posteriormente relançadas após lei municipal promulgada. Temo que pouco tenha sido feito com esses recursos... Passamos a querer "disputar" economia de mercado com os pescadores americanos que eram trazidos pela força do dólar, achando que tínhamos "reserva de mercado"... Teríamos sim que fiscalizar a forma de operação e pagamento de impostos dos operadores, independente de serem (ou não) americanos. Vieram também os "índios" reivindicar sua parte (?) apoiados por ONG's que até loteamento de rios implementaram... Tudo muito triste de ver... Falamos sempre no crescimento da pesca esportiva no nosso país, mas pouco fizemos para nos habilitar a fomentar essa atividade que gera bilhões de dólares anualmente. Pouco nos sobra, ou melhor cada vez menos peixe nos é ofertado nos rios antes tão piscosos... Falar em "pescar & soltar" é o começo (quase um "bê-a-bá") de ações que precisam ser implementadas ! "Zero de retirada de peixe" também é positivo, mas nessa só acredito quando houver proibição de comercialização de peixe silvestre (venda tem que ter certificado de procedência), e não falo dos que são praticados pelos ribeirinhos, pois isso é uma gota d'água no todo... Vou concluir lembrando que as "transformações" não precisam necessariamente semear o "ruim" ! Podem (e devem) trazer soluções para nossos problemas. A questão básica que temos que enfrentar é nosso estado de "inanição cultural" e a absoluta falta de horizontes para transformar essa realidade. Algo precisa acontecer (e com velocidade) para quebrar esse paradigma em que nos encontramos, pois poderemos enxergar que a questão de nossos eco-sistemas precede qualquer outra preocupação de nos mantermos (inclusive e principalmente nossos descendentes) com uma melhor perspectiva de futuro. Gostaria que meus netos levassem seus netos para pegar um tucunaré numa aventura que os lembre das tantas que pude realizar...1 ponto -
As transformações e a velocidade com que avançam...
Renato Barreto reagiu a Angelo Roberto por um tópico
Ainda acredito que a proteína animal a custo zero de produção sempre irá impedir nossa evolução. Também vi o apogeu e derrocada do Pantanal, às vezes sentado em frente ao Zero Hora em Miranda só pra ver as caminhonetes transformadas, era infindável a fila. É curioso como precisamos zerar a coisas pra poder recomeçar, o Pantanal começa a dar sinais desta recuperação e só basta saber se os garimpeiros de otários vão reaparecer. Hoje a moda é falar na indústria 4.0, ou seja a quarta revolução industrial (vapor-eletricidade-computação-automação), e quando isto vai chegar pra acabar com o extrativismo cruel. Muitos não entendem bem como estamos com muito mais de 14 milhões de desempregados, falta coragem de dizer que uma boa parcela destes empregos não existem mais, se tornaram obsoletos e extintos assim como muitas profissões. Assim como não sou contra cortar arvores, sou contra não as replantarem, sou contra a captura de peixes para comercialização. Ninguém tem o direito de extrair algo sem o trabalho de cuidar antes. Há manejo sustentável que nunca chega a pesca, é cota é bolsa defeso e o pobre pescador predador é mantido na miséria saciando alguns espertalhões. Já vi muitas desculpas em função das criações em cativeiro, mas vamos ter que correr riscos se quisermos evoluir, criar empregos e vagas novas e mudar a vida do extrativista na raça. Só pra alegrar a vida, ainda bem que as novas gerações tem medinho de limpar peixes e suas esposas detestam sujar os fogões com frituras. kkkkkkkk A salvação esta próxima. Só por curiosidade: Nas regiões de pesca existe o Bolsa Prostituta na época do defeso?1 ponto -
Pescaria em Santa Isabel do Rio Negro Bamburrou
Carrão reagiu a Geordânio Félix por um tópico
Valeu, Carrão! Escolhemos a semana aleatoriamente e partimos pra SIRN em 2018. Dizem que foi uma das melhores datas em SIRN. Este ano vamos antes, no mês de Setembro. Vamos ver o que acontece. Espero, acima de tudo, que se divirtam e que acertem uns grandes por lá! Boa sorte e um forte abraço, pescador!1 ponto -
Carretilhas Shimano - Tucunaré
Diego Juliana reagiu a Andre slompo por um tópico
Eu não posso dizer nada dessa em especifico... Mas eu sou um consumidor xarope... talvez um dia eu teste outra dc e mude radicalmente de opinião. mas por enquanto eu não pretendo "investir" nela. Na real devo desculpas geral, pois testei uma geração da Dc e generalizei, fiz errado.1 ponto -
Nova carretilha Maruri by Nelson Nakamura - Asgard
Anderson Luis Ribeiro Blas reagiu a Fabricio.Passos por um tópico
Realmente esse preço de 900,00, se confirmado, vai deixar a carretilha longe da escolha de muitos. Para fazermos uma aposta é preciso ter algum atrativo bem forte. Mesmo que nossos amigos como @Eduardo Chedide o Marcelo tragam uma análise excelente dos componentes, pq arriscar se o preço é muito próximo de uma shimano. Vamos aguardar e boas pescarias.1 ponto -
Nova carretilha Maruri by Nelson Nakamura - Asgard
Anderson Luis Ribeiro Blas reagiu a Carrão por um tópico
Essa carretilha Asgard ser 900 conto deve ser por causa do frete, vem lá da terra do Thor... Fora o pagamento para a Marvel para usar o nome Asgard. Loki saiu barato, é vilão. Mas Asgard, terra do cara que enterrou um machado no peito do Thanos, fica bem mais caro. Tá aí a explicação! rsrs1 ponto -
Carretilhas Shimano - Tucunaré
Valtolino reagiu a Armando Ito por um tópico
não é não ... alguns podem até não concordar ... mas o japa é o povo mais exigente e técnico que existe ( em se tratando de pescaria ) ... * veja bem ... estamos falando de carretas entre U$400 a U$600 .... não de porcarias de U$50 ...1 ponto -
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Carretilhas Shimano - Tucunaré
Valtolino reagiu a Scozzafave por um tópico
Para os que gostam e aprovam a carretilha Steez, qual seria a melhor versão dela?1 ponto -
Carretilhas Shimano - Tucunaré
Valtolino reagiu a Armando Ito por um tópico
Zillion é pra quem quer tanque de guerra ( como já disse ) ... e não liga pra gramas a mais ( tudo tem seu preço ) ... rsrsrs Morethan ( pra mim ) é uma Zillion tunada ... pra arremessar melhor ... Steez é o top da Daiwa ... ( leveza e arremesso ) ... logicamente que existem "N" versões de cada uma delas ( exceção à Morethan ) ...1 ponto -
Carretilhas Shimano - Tucunaré
Valtolino reagiu a Armando Ito por um tópico
nos antigos vc só optava pelo tipo de linha ... 3 pra ser mais exato ... nos atuais vc tem ( além disso ) ... 5 ajustes de frenagem ... é o mais próximo do 4x8 da Antares ... e um gerenciamento mais atualizado ... * minha opinião: ... acho errado generalizar o DC ( como ruim ) ... visto que não são todos iguais ... se fosse ruim mesmo , pq é tão vendida no JP ?1 ponto -
Carretilhas Shimano - Tucunaré
Valtolino reagiu a Diego Juliana por um tópico
Bom dia. FALANDO NISSO POR FAVOR ALGUÉM AJUDA COM AS DAIWAS: STEEZ? ZILLION? AGORA ESSA MORETHAN MEU NAS ABU EU JAH PEGUEI A SEQUÊNCIA NA SHIMANO + - MAS NA DAIWA TAH DIFÍCIL! OBRIGADO PELA AJUDA.1 ponto -
Carretilhas Shimano - Tucunaré
Valtolino reagiu a Andre slompo por um tópico
Qual o diferencial desse iDC5?1 ponto -
Carretilhas Shimano - Tucunaré
Valtolino reagiu a Armando Ito por um tópico
Morethan pra mim é uma Zillion "tunada" ... ( que aliás sou fã ... rsrsrs ) .... Zillion é o popular tanque de guerra ... rsrsrs * uma carreta que eu acho fantástica e todo mundo mete o pau é a Chronarch Ci4 ... pra mim é pau-a-pau com a Steez ( em performance ) ...1 ponto