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E lá se vai mais uma ano...
CaioFonseca e 9 outros reagiu a Kid M por um tópico
Como o tempo tem passado rápido (cada vez mais), já é hora de antecipar os votos natalinos. Nosso ano de pescaria foi (nitidamente) aquém do que esperávamos e não apenas em termos de peixes... Uma nova seca (maior que a anterior) aconteceu e enlouqueceu todos os planejamentos realizados. Claro que foi bom, principalmente para os que não foram à Amazônia apenas em busca de troféus. Da mesma forma que a "busca" pelos pesque & pagues parece ter se expandido (em alguns lugares). O importante mesmo, é renovar nossos votos e expectativas para o "novo ano" que se aproxima. Pelas Leis da Natureza, a perda de alguns amigos é sempre sentida, principalmente no nosso meio. Em nome do Grupo da Moderação do FTB, o desejo maior é que todos nossos usuários sejam felizes. Algumas coisas - de fato - não são simples, mas outras dependem exclusivamente de nossas atitudes. Que Papai Noel possa assegurar aquelas "coisas" que lhe irão trazer a alegria que a vida ainda permite. Muita saúde e alegrias para todos nós, sejamos avôs, pais, filhos ou netos, pois é a felicidade que conta.10 pontos -
Desgosto, chateações, frustrações. Pesca na Região Amazônica - Esteja atento.
Jean.Posser e 7 outros reagiu a Fabrício Biguá por um tópico
Tenho evitado postar esses assuntos aqui no fórum, na verdade a correria dos últimos meses tem me deixado bem ausente de todo e qualquer assunto...Mas já já retorno!!! Pois bem...tentarei se o mais direto possível. Não estou atacando ninguém, minha ideia é abrir uma reflexão e orientar principalmente aqueles q sonham em conhecer a região do médio Rio Negro....e até mesmo abrir a mente daqueles que já conhecem a região, mas vez e outra caem em golpes por lá (sim, e tem muita gente experiente q cai). Tudo está caro $$$$...então, não adianta querer pagar R$ 1.200,00 numa diária de pesca em Barcelos (e região próxima), sendo que no GO, MT, MS e etc, a diária de pousadas bem mais próximas aos grandes centros custam isso, ou até mais. O q mais tem nesse País é aventureiro (me refiro agora aos pseudo empreendedores)...pois basta ver alguém crescendo para q guias resolvam ser empresários, pescadores queiram ser empresários, até mesmo sonhadores sejam empresários do ramo....e tá tudo bem com isso...O problema é q essa turma investe dinheiro por lá (sem estudo nenhum), faz com q o "ticket médio" de valor (e lucro tb) de toda aquela região caia a níveis insustentáveis...Geralmente eles quebram após alguns anos .Resumindo, ninguém ganha dinheiro. E se ficasse só na quebradeira do comércio, ainda estava bom, mas o problema é a quantidade de amigos pescadores que enfiam de cabeça nesses esquemas "baratos", levam seus amigos juntos, e depois a bomba estoura. Já vi tanta gente tomando cano q vcs não imaginam. As chances de acertar uma boa pescaria na AM já são baixas (comparadas até mesmo com outras regiões do Brasil), os pacotes geralmente possuem muitos dias de pesca (geralmente 1 semana inteira em razão do "casamento" de voos)...ou seja, baixa chance de capturar aquilo q se espera e, no caso de descumprimento do acordado com a operador, a pancada de frustração será enorme. O pescador tb não é santo...tem muito pescador por aí q não sabe zarar uma isca numa piscina e, depois de não pegar nada de peixe grande (sim, o cara acha q na primeira vez q vai pra AM vai pegar um 2 dígitos), sai de lá frustrado....E tá tudo bem com isso tb, se não fosse o fato de boa parte desse tipo de pescador tentar colocar a culpa da frustração dele nos outros, seja no operador, no parceiro de barco/quarto, no isso, no aquilo. Então é isso...poderíamos passar o dia aqui falando das falhas dos operadores, das falhas dos pescadores, das falhas do universo, mas essa não é a intenção...afinal: - O que é bom é caro; - Conforto tem preço/valor; - O objetivo do empresariado é lucrar, não o condene por isso, afinal, vc tb adora lucrar; - Confie, desconfiando, até mesmo de empresas que há anos operam nessa região. 90% delas já quebraram, mudaram de nome e iniciaram de novo; - Guias q te levam para pescar não vão cumprir 100% o q foi acordado; - Temporada excelentes e perfeitas (2005, 2007, 2013, 2015, 2023) arrastam multidões de pescadores para o ano seguinte a elas, ou seja, no ano seguinte as grandes pescarias teremos um monte de picaretas e sonhadores reunidos; - Algo deu errado na pescaria!??! Lembre-se, vc só precisa de uma isca na água, vc só precisa pescar...o resto é detalhe...muitos destroem 1 semana inteira de pesca pq algo deu errado no primeiro dia...Tente manter a calma e use a cabeça para tentar reverter a situação. Não destrua a sua paz e a do grupo por qualquer situação q saiu do controle momentaneamente. Seja proativo sempre. - E não tente ser o "espertão" onde vc não conhece, sempre há alguém mais esperto q vc. Abs...e espero ter contribuído um pouco com a turma. Fabrício Biguá.8 pontos -
Aventura na Amazonia Peruana
Edmar Alves e 6 outros reagiu a -Mariano- por um tópico
Já imaginou acampar num rio que você nem sabe o nome, onde nao existe operação de pesca, em um país que nunca visitou, só com um palpite e o Google Earth? Pois é… foi exatamente isso que eu fiz — e não é que deu certo? Tudo começou há alguns anos, quando vi um vídeo de tambaquis gigantes sendo pescados num rio de águas cristalinas nas montanhas peruanas. O vídeo não dizia muito sobre o local, mas fiquei impressionado com a beleza e o tamanho dos peixes. A imagem ficou na cabeça, e ao mesmo tempo fui ficando um pouco chateado com a situacao do medio negro que todos já conhecem: excesso de operacoes e afluentes com dono, pescarias cada vez mais caras e/ou fracas. Por fim, resolvi entrar em contato com o pessoal do vídeo, mas eles simplesmente ignoraram minhas mensagens e ali.... meu amigo... virou questão de honra: agora eu ia pescar lá, só não sabia ainda o como. Com dicas de amigos do Peru e muitas horas no Google Earth (estilo aquele filme Lion!!), identifiquei uma região promissora e decidi arriscar minha semana de pesca amazônica para tirar a dúvida sobre aquele lugar. Se der certo teria um novo destino; se der errado... bom, já tinha me ferrado algumas vezes na amazônia, só seria "mais uma" e ainda teria história para contar (e fazer esse relato rsrsrs). Sobre a organização da viagem, daria até pra escrever um livro. Mas, resumindo: encontrar um parceiro de pesca e um apoio local disposto a acampar quase às cegas foi muito difícil. Foram muitas ligações, porque nenhuma agência de turismo de aventura do Peru topou o desafio. Montei um planejamento provisório, fizemos algumas reuniões virtuais e fomos ajustando o itinerário juntos. Definimos uma data quase no auge da seca e, nos meses seguintes, fui estudando a região e marcando waypoints no celular. O apoio local fez uma viagem de reconhecimento, já que nunca havia pescado ali. Chegando lá, ele pediu autorização às comunidades locais e confirmou: o lugar parecia promissor. O foco seria o tambaqui, mas também tentaríamos os dourados peruanos (Salminus iquitensis), jatuaranas no fly e bait, e, claro, uns jaús na linguiça. Achei que nunca ia acontecer… mas o dia finalmente chegou. 1º e 2º dia Saída bem cedo no sábado do Galeão, com conexão em Lima até o destino final. Saímos dos 3.400 m de Cusco para uma longa jornada: quase 12 horas de carro subindo até os 4.300 m e depois descendo até os 600 m da selva cusquenha — e mais 10 horas de barco por paisagens incríveis até o ponto de pesca. O Peru é realmente muito bonito! Já na região de pesca, fiquei empolgado: à medida que subíamos o rio, vários dos pontos que eu tinha marcado no GPS batiam exatamente com os do vídeo. A pescaria prometia. Chegamos ao ponto do acampamento por volta das 16h do domingo, ainda a tempo de dar uns pinchos. Naquela noite, meu parceiro Santiago engatou um bom peixe na isca viva (acreditamos que era um jaú), mas o bicho não quis dar as caras. 3º dia Acordamos bem cedo com um visual espetacular: selva de Yungas, também chamada de nuboselva ou selva alta — aquela faixa entre 300 e 2.000 metros de altitude no lado leste dos Andes, que vai do norte da Argentina à Venezuela. Segundo alguns biólogos, é a selva mais bonita do mundo (e eu concordo!). Toda madrugada acordávamos no meio das nuvens, mas assim que o sol aparecia, o nevoeiro ia embora e as montanhas se revelavam. Neste dia, seguimos subindo o rio, batendo isca em vários pontos até o segundo acampamento. O resultado do dia foi modesto: apenas alguns dourados peruanos na artificial. Salminus iquitensis, bem parecido com o Salminus Brasiliensis, porem o peso dele nao passa dos 4-5kg 4º dia Conversamos com as autoridades locais, que permitiram a pesca em uma área “exclusiva” do rio, com a condição de não incomodar os moradores nem matar peixes ou animais. Segundo o responsável pelo controle da região, era a primeira vez que ele via alguém usando isca artificial e fly por lá. A ansiedade de bater isca em pontos ainda “virgens” era grande, mas logo veio a decepção: quanto mais subíamos, mais raso e pobre em estrutura o rio se tornava. Foi aí que entendi que rio de montanha tem uma lógica diferente: a estrutura dele muda muito, e muito rápido, comparado aos rios da amazonia. Ainda assim, quando o lugar é preservado, a diferença é gritante. Na Argentina, de cada 10 pontos promissores, 1 ou 2 têm dourados caçando. Aqui, literalmente todos os pontos bons tinham algum morador. Outro destaque: a quantidade absurda de pegadas de animais nas praias. 5º dia Visual lindo, muitos dourados (pequenos)... mas nada dos tambaquis. Até esse momento, tínhamos ZERO ações deles. Decidimos então começar a descer o rio, já que a parte baixa parecia ter mais estrutura. Fomos batendo isca o dia todo, ainda sem sinal dos redondos, e o ânimo da turma já estava caindo quando chegamos ao novo ponto de acampamento no final da tarde. Foi aí que um dos barqueiros comentou que sempre via tambaquis saindo d’água no poço logo à frente, no fim da tarde. E começou o show. Parecia um pesque-pague: os bichos explodindo na superfície, comendo algo que não conseguimos identificar — já estava meio escuro. Mesmo assim, pegamos a canoa no remo, bem devagar, e começamos a bater isca. Não deu 5 minutos e veio a tomada de linha mais violenta que já senti no bait, e olha que já tive a sorte de pegar 80 up, mas aquilo era loucura, parecia que eu tinha engatado um Jacaré de 1 metro. Mostrei a carretilha soltando linha sem parar pro meu parceiro e falei: “Cara, isso não tem lógica”. Tambaqui de pesque-pague tem força? Imagina um criado em rio de cachoeira, numa vara 20 lb... deu trabalho! Final da briga, peixe na mão. Finalmente tudo se alinhou — desde aquele vídeo de 7 anos atrás até chegar ali, naquele lugar remoto, e tirar o troféu. Com ctz no meu top 3 de peixes da vida. 6º e 7º dia Já na parte baixa do rio, mais próxima da cidade, foi festa: variedade e quantidade de peixes, todos no bait. Destaque para uma bela cachara de mais de 10 kg do Santiago, e um tambaqui que eu perdi após quebrar minha vara ao meio e arrancar um passador na primeira arrancada. As fotos falam mais que qualquer comentário. Nos 45 do segundo tempo, já no último poço, o Rodrigo ainda não tinha tirado o dele... e não é que ele salva a pescaria ali mesmo? Com direito a dublê comigo e uma bela yatorana. Fechamos com chave de ouro. Hora de voltar à civilização, tomar uma gelada (depois de alguns dias sem gelo) e encarar o caminho de volta.7 pontos -
Fomos à Barcelos enfrentar as condições de pesca - Out 2024
Thomas Silva e 6 outros reagiu a Kid M por um tópico
Prezados, Um aproveitamento feito do material escrito para servir de feedback para o Super Açu, que retrata nossa aventura (Grupo 32) Pelo início, a questão do planejamento é algo sempre sensível no grupo, pois a cada ano se eleva a demanda de conforto e/ou qualidade, daí as pesquisas e pleitos prévios, que se tornam realidade pelo trabalho do Coordenador e daqueles que o ajudam. Pegar uma VAN às 03 h com coleta e cerveja no trajeto sempre é motivo de animação dos embarcados. Voo até Manaus sempre parece ser muito distante, ainda mais com escala em Brasília, mas acaba-se chegando, passando pelo hotel para deixar as bagagens e seguir para o restaurante (neste caso o excelente CAXIRY no centro da cidade), onde almoçamos “divinamente”. Retorno para o Hotel (Vieira Alves) e a tradicional visita à Casa Sucuri (mais próximo impossível) onde ainda teve gente gastando... Após uma noite de sono (AC bons), café da manhã (ótimo), embarque na VAN e ida para o embarque no Caravan, para um voo tranquilo até Barcelos, onde o receptivo da Super Açu estava presente com os bonés e líquidos gelados, já sob intenso calor (aeroporto repleto de aviões e pescadores). Notícias preocupantes sobre os resultados dos que estavam voltando, mas como era “ida”, tudo festa... O SA Boat nos aguardava para embarque imediato e saída no meio de uma quantidade enorme de outras operações. Nível das águas muito baixo já em Barcelos, mas esperamos tanto tempo, que acreditávamos numa superação desses obstáculos. Todos bem alojados nas cabinas, bebidas geladas com tira-gostos e não muito depois o almoço sendo servido (Leny – já nossa conhecida do ano anterior no Premium – dando um show a cada refeição). Conjuntos montados, um leve descanso após a decisão (Geraldo e Eurico) de subirmos o Acará, e já estávamos nos botes a procura dos brutos. Pegamos alguns poucos exemplares, mas o suficiente para a “tarde da chegada”. A trovoada chegou numa rapidez impressionante e mesmo estando perto do Boat, não houve como escapar da navegação sob intensa chuva, entre raios (ainda distantes) e trovões (cada vez mais próximos). Todos a bordo com o Boat encostado (preso) na margem na espera de melhoria de tempo (que invadiu a noite), bebendo para aquecer e degustando... Não houve resistência para tão logo empanturrados pelo jantar, irmos dormir (todos ainda exaustos da viagem aérea). Amanhecer com poucas nuvens no céu, depois que clareou (todos acordados por volta das 05 h) e tomamos um laudo café da manhã (que se repetiu todos os dias). Já havíamos feito a distribuição das duplas c/piloteiros, de modo que foi bem tranquilo embarcar, mesmo sendo a primeira manhã de pesca. Estávamos na “boca do acesso ao Acará” e a combinação era do Boat ir recolhendo os botes no final da tarde. Água fria e muitos ataques no decorrer do dia, inclusive com embarque de peixes acima dos 70 cm. Acho inclusive que foi um dos melhores dias de peixe que tivemos, com belos dublês e muita diversão, inclusive com a perda de um conjunto que caiu dentro d’água e afundou rapidamente e mesmo mergulhando, não foi encontrado (faz parte). Embarcamos no Boat que estava aquém do ponto marcado. Muita conversa, troca de experiências e resenhas, como convém cada retorno ao barco hotel, após um dia de pesca. Gelados (inclusive vinho que foi levado) e tira-gostos com jantar em seguida (e achavam alguns que não iríamos engordar...). A rotina matinal era sempre muito similar, com as “novas duplas” buscando os botes & guias tão logo superada a comilança do café, selecionada os lanches feitos na hora, já que as escolhas das quentinhas (ou sanduíches) já haviam sido definidas de “véspera” (pós jantar), assim como as preferências de “líquidos” de cada integrante. Muito legal (sempre) essa saída dos botes pela manhã ainda fresca, deslizando com velocidade pelas águas serenas sem vento (um espelho). Desta feita uma situação mais estressante que foi a necessidade de verificação de profundidade no canal do rio, já que a vazante era intensa. Fomos pescar, e o Eurico iria ver como superar essa situação que era básica para subirmos o Acará. Infelizmente o Boat não teve como seguir adiante, pois não era só passar, mas lembrar que teríamos que voltar pelo mesmo local e como as águas continuavam a descer com muita intensidade, o mais sensato tanto para Eurico (o prático), quanto Geraldo (o responsável pela operação), era não arriscar... com isso, a esperança que tínhamos de pescar na parte das cabeceiras do Acará se foi... (poucas alternativas a escolher, nos fizeram retornar para o rio Negro, sempre bastante pressionado pelos diversos grupos de outras operações). A produtividade na captura dos peixes diminuiu bastante, mesmo com os esforços dos guias em nos levar para pontos considerados “bons” na região. Seria injusto e leviano não reconhecer que tentamos muito nos barrancos, drops nos bancos de areia, nas praias de areias finas, nos lagos, nas margens do negro e tudo que pudesse ter peixe, e alguns de nós chegou a presenciar boas investidas de quando e vez, mas muito menos que o desejado. Importante salientar que as distâncias dos pontos (entre si) eram – quase sempre – muito distantes, gerando um tempo enorme de deslocamento, e não de pesca, o que me parece ser um paradoxo, mas foi assim que funcionou, mesmo com os botes Bass Pro e os motores de 60 HP’s (quebraram muito ao longo dos dias). G32 - Drops.mp4 De diferente (e bom) tivemos as paradas para almoço (algumas espetaculares), o visual da região amazônica (sempre surpreendentemente bonito), as brincadeiras entre todos, fossem dos integrantes dos Mocorongos, fossem a disciplinada e interativa equipe do Super Açú. Registro uma estrutura coberta de uma pessoa já falecida que passou a ser usada – com consentimento pelas placas existentes no local – por outros guias e operadores (a recomendação – seguida - era de não deixar lixo, preservando as coisas existentes – mesa, bancos, churrasqueira, etc...), sempre sob a copa das árvores existentes. Nesse retorno ao Boat, que não ter subido um metro sequer, ficou bastante distante desse ponto do almoço, uma trovoada com muita chuva e vento, sem falar nos raios e trovões, cada vez mais próximos no nosso rumo de retorno. Não me lembro de ter enfrentado uma situação dessa com uma enorme sensação de frio (muito vento e motor de 60 HP’s funcionando a toda....) Finalmente chegamos com a intensidade da chuva bem mais amena... Ainda assim uns poucos foram tentar – sem sucesso – um peixe de couro. Trocar as roupas molhadas por secas e se resguardar da chuva é sempre ótimo. Também tivemos um dia de muita diversão ao sermos levados para uma estrutura coberta de árvores, onde o pessoal do apoio preparou “um assado” num fogo acesso, mas com toda aquela mordomia que vemos os americanos usufruírem quando pescam na região, ou seja, espreguiçadeiras dentro do rio, sombrinhas de proteção contra o sol, garçom atencioso e prestativo que não esmorecia o levar e trazer as bebidas e comidinhas preparadas. Foi difícil sair desse local, principalmente com a barriga cheia e o sol rachando... (valeu por eventuais desconfortos). Por fim, concluindo esse festim alimentar, faz-se necessário mencionar o LUAL cuidadosamente preparado e servido com um padrão de qualidade sensacional (costela de boi e de tambaqui, linguiças variadas, filé, coxinhas de frango, farofa, tropeiro, etc...). Também foi nesta mesma data que um dos nossos botes ficou à deriva sendo “resgatados” por um grupo de indígenas que sequer falavam português e posteriormente entregues ao guia Acará, que rebocou o Bass Boat de volta para onde estávamos. Aventura pura que ficaria minimizada CASO existisse uma intercomunicação (rádio) ativa – pelo que é a operação, achamos incrível não haver... Hora de sintetizar o que ainda poderia ser dito (já tem muita coisa escrita). Retorno à Barcelos, com hospedagem no cheio Amazonita, onde desfrutamos da tradicional pizza da casa, totalmente cercados por outros grupos de pesca (chegando e voltando) – aparentemente foi uma semana fraca de peixe. Retorno no Caravan da Rico, num ótimo voo até Manaus. Nosso embarque era às 16h, daí a necessidade de almoço no já tradicional e próximo restaurante O LENHADOR (abrimos os trabalhos às 11:30 h), que servia buffet de diversas comidas regionais (excelentes). Sugestão de indicação aos Grupo que retornarem por Manaus ! SHOW. Aquela espera insuportável, minorada pela presença de nosso amigo MAGAL que foi ao aeroporto para nos encontrar, despacho pela GOL (tivemos que pagar uma grana pelos tubos presos juntos). Voo com escala em BSB e nova pernada para Salvador e finalmente a chegada em casa com o corpo reclamando do esforço acumulado desses inesquecíveis dias. Em nome dos Mocorongos, agradecemos a oportunidade de desfrute nesse período na Amazônia. Muito mais a ser dito, resumido num MUITO OBRIGADO!7 pontos -
Pescaria Barcelos 2023 - RELATO ATRASADO
Marcelo Pupim e 6 outros reagiu a Gabriel Bragatto por um tópico
Fala mentirosos. Bão? Após um ano da realização da pescaria, decidi fazer um relato para alegrar a galera do fórum e fomentar as loucuras da pesca. A pescaria foi realizada na ultima semana de outubro de 2023. Tudo se iniciou em maio de 2023 ao analisarmos os elevados preços praticados pelas operações de pesca nas regiões dos rios amazônicos. Infelizmente tudo está cada vez mais caro em nosso país. Eu e meu parceiro de guerra, Marcio Paulo @MarcioPaulo, mais conhecido como (Costelinha) na região centro-oeste do Brasil ou (Sonho de Cozinheiro) para os cozinheiros das pousadas de pesca de Barcelos, resolvemos nos aventurar novamente pela região de Barcelos. Tendo em vista que os pacotes das operações estavam cada vez mais salgados e os níveis do rio Negro e seus afluentes nas últimas 3 temporadas eram desanimadores, resolvemos realizar um bate e volta mas que acabou virando uma operação independente Estávamos em um dilema pois era muito desanimador gastar seus 10, 12K em uma pescaria e pegar o rio bufando água. Cito 10 ou 12 mil no valor total, pacote + taxi aere MaoxBCL + Avião SPXMao + hotel +.... Dessa vez decidimos que seria diferente, seria na raça. Aguardaríamos as notícias do nível do rio e das pescarias e se fossem animadoras compraríamos a passagem em cima da hora e faríamos um bate e volta em Barcelos. Eu e meu parceiro fomos alinhando os pontos que achávamos necessário e a pescaria mudou de bate volta para Barco Hotel privado. Contatamos um piloteiro que tinha um barco de apoio pequeno e dispunha de uma lancha com motor e elétrico. Pelos valores calculados gastaríamos em torno de 3,5 a 4 k por pescador para pescarmos 6 dias. Já sabíamos que não teríamos conforto pois o baixo custo já evidenciava isso. O nosso piloteiro, o qual eu prefiro nem citá-lo aqui, já havia pilotado para o meu amigo em uma operação de pesca em Barcelos mas não estava mais pilotando para nenhuma operação. Confiar em alguém praticamente desconhecido é algo um tanto quanto difícil, ainda mais quando ele está a 4.000 km de você, mas nós fomos amarrando as pontas e tentando nos assegurar como o que era possível. Pois bem, após alguns meses de preparação chegou a data tão esperada. Eu sairia de SP, meu amigo de Goiânia e nos encontraríamos no aeroporto de Brasília. Chegamos em Manaus numa quinta-feira à noite. Para deixar os custos ainda mais baixo resolvemos subir de expresso para Barcelos. Acordamos na sexta-feira e às 9:00 já estávamos no Porto de São Raimundo esperando a nossa limousine. (Porto de São Raimundo) O expresso em regra deveria sair às 10:00 ou 10:30, mas devido ao atraso acabou saindo após às 12:00. Pra quem não conhece o expresso, segue abaixo algumas fotos. A barca tem ar-condicionado, TV com Netflix e até internet. A internet você paga a parte. Chegamos em Barcelos às 20:00 de sexta-feira e nosso Yacht já estava a nossa espera. No outro dia acordamos cedo, terminamos de comprar as coisas faltantes e partimos. Encontrei o nosso querido Nelson Nakamura no mercado municipal de Barcelos. Uma pessoa fantástica, humilde e sempre atendendo os fãs. Ele me disse que a pescaria dele não tinha sido fácil. Vixi, se a dele não tinha sido fácil já fiquei apavorado. Aqui abaixo está o nosso querido barco, vulgo Pérola Negra, que nos proporcionou uma semana de grande alegria. Barquinho confortável, com uma beliche para descansarmos durante a noite, se bem que quando estávamos no barco meu parceiro pedia para ficar apoiando ele pelas costas na proa do barco. Disse que queria sentir a mesma sensação que a Rose em Titanic quando o DiCaprio estava atrás dela. Achei estranho mas prontamente atendi seu pedido. Ao embarcarmos o nosso querido piloteiro informou que aquele não era o barco dele, mas era alugado. O dele tinha dado problema no motor. Perguntamos se tudo estava certinho e fomos citando as coisas que deveríamos ter a bordo. Quando chegamos no motor elétrico ele disse: -Rapaz, não vou conseguir levar o elétrico pois eu emprestei pro meu amigo e ele não me devolveu. Disse que devolveria ontem mas não apareceu e não está atendendo o celular. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Eu já sabia que enfrentaríamos percalços, mas não desanimaria. O piloteiro disse que comandaria o barco no remo. Ao saímos do píer atracamos em um dos postos para abastecer o tanque do nosso magnifico Perola Negra e meu amigo foi com o piloteiro buscar gelo para semana. Enchemos o tanque do pérola e ficamos aguardando eles voltarem. Passou-se 20, 30, 40, 50 minutos e nada. Depois de um bom tempo vejo eles vindo lentamente e meu parceiro com um bico na cara. Achei estranho. Ao chegarem no barco o piloteiro disse: -Vamos ter que parar ali na frente para arrumar o motor de poppa pois ele deu um problema. Pqp, o cara se quer testou o motor que ele disse que era dele. Custava muito ligar o motor um dia antes para verificar se estava funcionando normalmente? Bem, lá fomos nós, paramos em uma mecânica de motores e o mecânico resolveu o problema. Aparentemente era um problema na hélice. Ela estava girando em falso. Agora sim, finalmente voltamos ao barco e estávamos navegando a toda velocidade em águas profundas (mentira pq o Negrão estava mais seco que copo de buteco). Resolvemos pescar e acampar na boca do demeni na primeira tarde de pesca. Pegamos alguns peixes acardumados em um ponto do rio. As notícias eram de seca brava e sem lugar para navegar em boa parte do rio negro, mas como nosso barco era pequeno e resolvemos subir até próximo do Itu. O rio estava seco e achávamos que os peixes iriam atacar que nem louco, mas não foi bem assim. No primeiro dia de pesca meu amigo acertou um 72 na Pop queen. Os peixes estavam manhosos e percebemos que eles estavam preferindo o popper e na paradinha. Meu parceiro fazendo jus a sua fama pegou esse belo tucunaré com ferrão. kkkkkk No terceiro dia de pesca meu parceiro acertou outro Paca (71 cm). Eu ainda só nos pequenos até 60cm. No quarto dia acordamos cedo e fomos para o ponto. Chegando lá não tivemos muita ação e resolvemos ir para outro lugar. O piloteiro tentou ligar o motor de popa mas não conseguiu. Só faltava essa, o motor quebrar no meio da floresta amazônica a uns 7 km do barco de apoio. Imagina a nossa cara de CU nessa hora. Tenta, tenta, tenta e nada do motor ligar. Puxava e puxava a corda mas nada, fumaçava e desligava. Como o motor fumaçava muito eu fiquei pensando: “Será que esse corno não abasteceu com diesel? Não é possível, se fosse eu era bem possível que acontecesse mas esse cara é profissional. Será que eu pergunto ou é uma pergunta muito Tonta? Phodis-se, vou perguntar”. -O fulano, você não abasteceu com diesel ao invés de gasolina? Imagina aquela cena em câmera lenta, o piloto virando o pescoço e perguntando: -Será? Ele abriu o tanque para conferir e adivinhem. Mais batizada que posto de gasolina. Era Diesel puro. Ai já sabe, ele disse que a culpa era do dono do barco de apoio que misturou. Pois bem, já tínhamos identificado o problema e agora era só remar 7 km e trocar o combustível. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Após remarmos uns 5 km encontramos o Alvaro Scotti da Marreco Floating Lodge, que eu agradeço grandemente, e nos guinchou até o barco de apoio. Álvaro, muito obrigado pela ajuda. No quinto dia resolvemos subir ainda mais o rio Negro e ao adentrarmos num braço do rio meu amigo acertou esse belo baguá de um 71 cm. Soltamos o bicho e continuamos nos arremessos. Ele arremessava de um lado e eu do outro. Do nada vi aquela sombra verde saindo da pauleira e vindo em direção a minha Bonnie 128. Kabuuuuum! O bocudo agarrou a isca e saiu tomando linha. Aí já sabem, era só trabalhar com calma e correr pra alegria. Um belo 79 Cm. Bem, e esse foi o nosso relato de pesca. 4 peixes na casa dos 70 e o restante abaixo. Segue algumas fotos. Starlink ajudando a matar a saudade da família. (ao lado está o banco que meu parceiro usou durante toda a pescaria. Não sei pq mas ele só usava o banco dobrado e com esse pino pra cima) gosto é gosto. Agradeço a DEUS e minha família por ter me proporcionado essa viagem fantástica. Essa temporada não conseguirei ir pois meu filho acaba de nascer, mas espero ansiosamente a chegada da próxima. Já meu parceiro está planejando ir em janeiro.7 pontos -
Serra da Mesa - Maio 2025 - POUSADA SERRA NEGRA
Silvio Mattar e 5 outros reagiu a Adalberto Magrao por um tópico
Eu ja tinha ido para Serra da Mesa em 6 oportunidades mas desde 2014 que não iria para la. Meu Amigo Silvio Garrote me convidou para ir, então fizemos todo planejamento de datas. Dentre outras pousadas la por nós conhecidas, decidimos escolher a Pousada Serra Negra a qual não conhecemos mas por tratar-se de ficar próxima aos pontos de pesca. Embarcamos em Guarulhos, voo Latam , com 1 hora e meia de voo. Em Brasilia alugamos um Carro na Unidas e partimos. São 350km até a pousada, sentido Padre Bernardo, sendo 31 km de Estrada de terra, após passar por Niquelandia. As estradas estão muito boas e a estrada de terra dá para andar bem tambem. A Pousada é Bem confortavel. Quartos bons, chuveiro quente, ar condicionado e TV. Um café da Manhã reforçado, almoço e jantar tipicos de Fazenda( Otimos). O Legal ainda que estão construindo uma parte nova para acomodar mais de 20 pescadores. Ficamos na parte velha. O Lago esta bem cheio, com 80% de capacidade. É um mundão de agua. Para chegar nos pontos de pesca navegamos entre 15 e 30 minutos não mais que isso. Pescamos 5 dias, e a pescaria foi bem dura. Os bichos não queriam superficie, estavam pedindo mais meia agua, mesmo assim estava dificil de engatar um trofeu, mas sempre insistindo. Não gostamos de deixar o Guia pescar mas devido as dificuldades deixamos ele dar uns pinchos..kkkkk e ele só foi no Jig e bem pesado no fundo. Guia Celino, gente boa demais, nascido na região e ja é guia mais de 20 anos. Sairam durante a semana 2 azulões de 60 UP e alguns entre 40 e 50, e bastantes trick de 20 a 30. Muita estrutura submersa fazia com que tinha muitos enroscos. Num desses engatou um e o Guia mergulhou para tirar..kkkkkkkkk foi uma gozação danada. Um ataque que tivemos foi num finalzinho de tarde, pedimos para o Guia arremessar tambem, para variar ele colocou o Jig, aquele tipo Xuxinha, então deu uma paulada e tomou linha, a briga começou e o bicho fugiu mas deixou de presente o Jig todo aberto......minha Nossa... Mas Graças a Deus correu tudo bem, como falei a Pousada é muito Hospitaleira, proximo aos pontos, inclusive voltava para almoçar todo dia e depois pescava de tarde. O Junior proprietario é muito gente boa e prestativo, barcos sempre impecaveis e prontos para a pescaria Contatos: https://www.pousadaserranegrago.com.br/ Junior (62-9817.42.23) Guia Celino (62) 9613.20.35 Abrsç a todos amigos do Forum Outubro estaremos em Barcelos na Pousada Paca Açu VID-20250527-WA0006.mp4 20250529_150629.mp4 VID-20250529-WA0066.mp4 20250528_095632.mp4 VID-20250526-WA0055.mp46 pontos -
Bate Volta Barcelos - Nova Opção - Out2024
Edmar Alves e 5 outros reagiu a Adalberto Magrao por um tópico
Olá Amigos. Desde 2009 eu frequento a região de Barcelos( Ja fui de Barco Hotel, Pousadas Diversas, Flutuante). A partir de 2017 começei a fazer bate volta de Barcelos( Hotel Cidade ou Amazonita) por opção simples de não querer mais ficar preso com horarios, etc. Se quiser subir ou descer o rio, fica a meu critério. Então nesses passos da vida eu fiz amizades com Izaias um guia local, nascido na Comunidade Dom Pedro II que fica a 1 hora descendo o rio na mesma margem que Barcelos. Ja tinha ido 4 x com ele no esquema citado acima, mas esse ano eles começaram a fazer uma pousada para 10 pessoas lá na Comunidade onde ja tem energia eletrica e internet. Praticamente fui inaugura-la . Fomos eu e Meu amigo Silvio que mora em Campinas. Nossa data foi de 25.10 a 01.11.2024 .trashed-1733399888-20241025_110449.mp4 Rio Bem Seco, visto de cima . VID-20241103-WA0053.mp4 Ficamos na Pousada Paca Açu, ainda em construção, mas em breve com 5 aptos duplos . Ja tem ar condicionado e internet. Esta sendo feita pelos proprios familiares e gente da terra. Para quem não se incomoda com muito luxo, e gosta de coisa mais simples, é uma boa opção. Ela ainda em construção. As mercadorias que eles compraram em Manaus não chegaram pois o Barco Comandante Natal que iria leva-las não esta navegando entao eles tiveram que transferir a carga para balsas. Pousada Paca Açu.mp4 Pousada Paca Açu Acomodações.mp4 A pescaria foi dificil, praticamente pescamos nas praia. Dificil entrar nas lagoas, e quando conseguimos a agua estava barrenta e QUENTE....MUITO QUENTE. 20241030_144425.mp4 Entrada de Lagoa.mp4 Pego.mp4 Pego1.mp4 Pinchando.mp4 Baixou 60 cm nos 2 primeiros dias depois estabilizou. Indo a pé para lagoa.mp4 VID-20241026-WA0095.mp4 Pessoal, me desculpem mas não sei porque tem fotos que ficou de lado.......acho que é a idade..kkkkkkkkkk não sei arrumar. Mas resumindo para vcs a pescaria foi dificil. Irmão do nosso Guia estava trabalhando no Caurés e falou para gente nem ir para lá que estava tudo seco( da pousada lá são 1h e meia de voadeira motor 25 HP) Num dia subimos para o Aracá( 1 h e meia) e tinha muito barco hotel navegando por lá, pois não conseguiram subir para o Alto Aracá O que resta é rezar para chover bastante esse ano e que 2025/ 2026 Seja melhor. Abrçs a todos e fiquem em paz. Caso queiram o contato da Pousada Paca Açu podem falar com Izaias o proprietario. Izaias (92) 9355.96.22 .trashed-1733399886-20241101_105851.mp4 .trashed-1733399888-VID-20241103-WA0001.mp46 pontos -
Lago de Furnas: Fevereiro/2025
Renato Barreto e 5 outros reagiu a Matheus Assoni por um tópico
Boa noite pescadores, espero que esse relato, os encontre com muita saúde e já se planejando para a próxima pescaria. Faço hoje minha estreia aqui nos relatos, e, nada melhor que começar tendo o relato da quebra de recorde pessoal de tucunaré azul, bom, vamos lá. Saímos de São Paulo na sexta feira por volta das 20:00, mais precisamente do bairro Ipiranga, rumo à Carmo do Rio Claro, distante aproximadamente 430 km, viagem tranquila e já rotineira. Nosso destino, é a excelente pousada Jatobá, que sempre nos acolhe da melhor maneira, com acomodações confortáveis, ar condicionado e tudo o que um pescador precisa pra se recuperar com uma boa noite de sono, para poder encarar a briga com os fortes azuis do mar de minas. Meu parceiro de pesca e de vida, é meu pai, mais conhecido por Mazinho, com quem faço questão de pescarmos juntos, sempre que possível. Digo que ele é o astral da pescaria, sempre de bom humor, e sempre com pensamento positivo na busca dos peixes. Chegamos na pousada por volta das 02:30, e, como a ansiedade já não nos deixava dormir, ficamos tomando algumas, arrumando a tralha e já pensando no primeiro dia de pesca que iniciaria dentro de poucas horas. A pescaria seria com o mestre Leandro Silva, que na minha humilde opinião, é o melhor guia profissional de pesca com quem já tive a oportunidade de pescar. Barco excelente, conhecimento do lago de furnas e do comportamente do tucunaré, humildade, e o que mais nos empolga, ser apaixonado pela pescaria, ele literalmente se empolga mais que nós, a cada rebojada na isca, fazendo com que o sarrafo da pescaria fique cada vez mais alto. Para quem não o conhece, indico de olhos fechados e com a certeza que a experiência completa de um final de semana de pesca sensacional. Mas vamos à pescaria, que é o que mais importa nesse relato. Já no sabado pela manhã, depois do café reforçado feito pela Claudia e as meninas da cozinha, partimos rumo ao lago. Nossa pescaria deveria ser realizada no final de semana anterior, mas, pela intensidade das chuvas, foi cancelada devido à estrada de terra que dá acesso a pousada. Com a esperança de boas ações, iniciamos nossa pescaria. Lago enchendo aproximadamente 20cm por dia, e estruturas ficando menos visíveis na superfície da água, o Leandro indicou que usassemos iscas de superfície, e com o barco afastado da margem, arremessando as iscas entre o bico do barco e a margem, no primeiro ponto, já tive a honra de quebrar meu recorde pessoal, 58cm de Tucunaré explodindo na superfície e já deixando as pernas bambas logo pela manhã. Pra eternizar à lembrança, o momento mais importante da pesca, à soltura de quem tanto nos alegra e nos faz percorrer muitos quilometrôs. WhatsApp Video 2025-02-11 at 20.09.18.mp4 Depois de abrir o boteco (indispensável depois de quebrar um recorde), e com a adrenalina já abaixando, voltamos a pescaria, o peixe estava mais afundado, aproximadamente em locais com mais de 2,5 metros de profundidade, mas, não atacava iscas de meia água, apenas subia em iscas de superfície, se acertasse a isca, bem, se não, não voltava mais para atacar e só nos deixava na saudade e no imaginário do tamanho do peixe pelo rebojo que deixava na água. Um pouco antes do almoço, meu pai, ainda acertou um belo peixe, de 54cm, que já deixava a pescaria da manhã feita, e, prontos pro churrasco, ponto forte da operação do Leandro Silva também, não é atoa que o chamamos de mestre. Depois de alimentados e descansado, partiu segundo tempo do primeiro dia de pesca. Conforme o sol esquentava, as ações diminuiam, mas, estávamos lá, batendo isca e hora ou otra, engatanado os azuis do lado sul mineiro. Final de pescaria no primeiro dia, mesmo diante das dificuldades, a pescaria pra nós, estava mais do que suficiente no primeiro dia, era, só voltar à pousada, tomar uma ducha e apreciar uma boa comida mineira da pousada e aguardar o próximo dia. Domingo cedo, pós café, e lá estávamos rasgando a água novamente em busca dos azuis, a pescaria se manteve parecida com o dia anterior pela manhã, com algumas boas ações, mas, o peixe não queria se dar ao luxo de aparecer pras fotos, até que uma pancada no stick e ele veio pra foto. O dia ia passando e íamos topando com alguns peixes de menor tamanho, mas, que renderam boas porradas na superfície e alegria dentro do barco. Destaque pra essa fêmea, que o macho deu uma pancada, a femea pegou antes dele, ele veio até próximo ao barco acompanhando, e não pegou, mas, o tamanho dele assustou, pelo olho do pescador, beirava os 60cm. E assim, encerramos mais uma pescaria, sempre agradecendo a Deus pela oportunidade de continuar fazendo o que somos apaixonados e ter a presença do meu incentivador e meu espelho vivendo esses momentos comigo, e, com a certeza que viveremos muito mais enquanto papai do céu permitir. Materiais Utilizados: Varas: 12, 14 e 16 libras Carretilhas: Perfil Baixo, tamanhos 101 e 151 Iscas: Zaras e Sticks de 8,5cm à 11 cm.6 pontos -
Tucunarés amarelos do Pardo, quintal de casa . Hoje a tarde 3/6
Joao Manoel Leonello Lucas e 4 outros reagiu a Guto Pinto por um tópico
SaÍ hj do trampo fim da manhã e resolvi dar uns pincho atrás dos carazão ( tucunarés) em vez de ir atrás dos peixes de ceva. Coisa que faço 2x na semana. Peguei meu primo em casa e fomos, 30 minutos até o rancho , barco na água, só peguei uns 20 lambari do meu estoque do rancho pra garantir, rio pardo é rio pardo né , ainda mais água hj depois da chuva de manhã estava 20 graus !!! Nem liguei o popa, ja sai pinchando na praia do condominio, hj está repleta de algas ( rabo de galo) Ja de cara 2 trofeus. Um 46cm ( record do ano) e outro 44, e mais uns 7 a 8 bonitos além dos tricks. Continuamos o pincho , sempre usando a mesma isca, aqui dificilmente sobem na Superfície, ainda mais nessa temperatura de agua. Porém com as algas eles não estão no fundo tb, o que fica ideal usar subsuperficies como Brava e Rei do rio no meio das algas. Continuanos pela represa indo em lugares que sabia que estariam , 2x na semana num trecho de 12km de rio onde pesco desde os 8 anos dá pra ir no garantido apesar que cada ano descubro técnicas novas e locais tb. Fim do dia , tivemos que apelar pros 20 lambaris, pois voltamos aos mesmos pontos do comeco da tarde ve se acertava alguma jaca, ja que pinchar onde ja foi pinchado esquece 17h começou a esfriar, hora de cascar fora. Com um belo por de sol Totalizando 40 tucunas pegos( 28 pincho x 12 lamba) , sendo 20 up 40cm , das 14h as 17h. 21 x 19 pra mim . Fazemos um ranking aki anual, esse ano está 123 x 111 pra ele , nos Carazão. Ta aí um relatinho das minhas pescarias semanais, mas não é sempre assim igual hj. Agora é esperar uns 3 dias e voltar pra ver se eles continuam ativos e atrapalhar quem for pescar eles p fds ou partir pros piaus denovo, lkkkkkkkkk Materias utilizados: Varas Lumis Spiror 12 lbs 5.8, Viper 5.6 12lb carretilha Kazan, Brisa lite e Venza Linha W8 manster 20lb Leader mono 0.45mm Isca Lori Magnetic 75 e Rei do Rio 80. Pra pesca com lambari: Molinetes Saint Truly 500 Vara Evolution micro 1.55 12lb e Sumax Sensitive 6lb 2.10m , linha tucuna 4x multi 0.14mm anzol wide gap 1/0 Uns videos VID-20250603-WA0079.mp4 VID-20250603-WA0074.mp4 20250603_142455.mp4 20250603_142455.mp4 VID-20250603-WA0075.mp4 20250603_142519.mp4 20250603_142455.mp4 20250603_142455.mp4 20250603_142519.mp45 pontos -
PARAIBUNA SURPREENDENDO
Leonardo R T Nakata e 4 outros reagiu a Cristiano Rochinha por um tópico
Fala galera,tudo bão com 6???!!! Venho aqui só deixar um breve relatinho de minha primeira pescaria embarcada na represa de Paraibuna,atrás dos tucunas que lá vivem. Sempre soube da existência deles por lá,mas confesso que não sabia que eles já estavam num excelente tamanho,ainda mais se comparado com outras represas próximas à essa ,como Igaratá,Bragança Pta ou Nazaré.....E só fiquei sabendo de bons peixes por lá através desse fórum. Ainda aqui pelo fórum conheci o @Rafael Takahiro,conversando sobre outros locais de pesca,até que ele marcou a primeira pescaria lá e me disse dos bons peixes fisgados. Depois de uma troca de conversas,conseguimos marcar uma data pra irmos lá dar uma pescada juntos,com o guia Romualdo. Romualdo vem se destacando nas pescarias de tucuna por lá,e fica aqui minhas recomendações e elogios à ele.Realmente,um excelente guia de pesca. Como eu estava em Atibaia e o Rafael em SP,marcamos de nos encontrar num ponto de café já próximo ao local da saída da pescaria,e quero aqui destacar que esse local fica a apenas 1:45m de minha casa em Atibaia e +ou- mesma distância de muitas regiões da grande São Paulo,ou seja,um ótimo divertimento bem perto de casa. Uns dias antes,pescando com o Romualdo,o Rafael já tinha acertado um azulão de 58cm,então,fomos esperançosos pra nossa empreita. O local do embarque..... No período da manhã a água da represa estava um espelho.Sol quente e sem vento,então o Romualdo iniciou a pescaria procurando os casais em beiradas de barrancos...Uma pescaria feita no visual.É procurar os peixes,parar o barco e insistir com iscas que afundam até que eles ataquem... Os primeiros peixes logos foram localizados pelo olhar atento do Romualdo,mas estavam bem manhosos...Não digo ariscos,pois sempre que achávamos algum,mesmo com muitos arremessos sem sucesso,eles sempre ficavam no mesmo local.Saíam,afundavam,mas rapidamente voltavam pro local,muitas vezes,ninhos já inativos. A estratégia então no período da manhã foi essa.Achar os peixes e insistir naquele peixe até pegar.E deu resultado. Pelo o que me lembro,todos os peixes que vimos no barranco conseguimos pegar.Só lembrando que como tínhamos que acertar na cara dos bichos,nessa modalidade de pescarias as melhores iscas são de profundidade,como aquelas de 3 garateias de barbelas longas e jigs...Iscas como Mega Bass Oneten e Lori Mais,na cor verde limão e jigs de 10g branco. Inclusive,logo nessa minha primeira pescaria já consegui um belo amarelão no jig....Peixão de 54cm..Peixão pois estamos falando de uma represa a menos de 200km da capital... Pescaria começou num excelente padrão. Seguem as fotos... O Rafael acertou esse lindo azurelo... E o amarelão que rendeu uma boa briga..E por cima,ainda deu dublê...Toopppp!!! Já surpreendido com o resultado da manhã,paramos pra um almoço as margens da represa e partimos pro segundo tempo. No período da tarde o vento começou a atrapalhar e houve uma pequena mudança no clima. Aí como ficou difícil achar os peixes no visual ,começamos a pinchar em fundos de grotas mais abrigados do vento,e em locais com mais estruturas de pauleiras e capim... E mais uma vez acertamos bons peixes....Inclusive alguns na superfície (Bonnie 85 e Alabama). Mas alguns lindos peixes embarcados,inclusive belos dublês...Mais um período produtivo!! Encerramos a pescaria por volta das 17h...Um temporal parecia se aproximar,e já estávamos super satisfeitos com o resultado.Dia realmente top!!! Acredito que não tem mais como "esconder" esse ponto.A proximidade com grandes cidades torna a divulgação bem rápida,mas se ao menos todos fizerem sua parte de devolver esses peixes à água,quem sabe não teremos um ótimo ponto de pesca próximo de nossas casas por mais uns bons anos???!!!! Quero agradecer mais uma vez ao @Rafael Takahiro pelo convite e aproveitar para deixar o contato do Romualdo aqui à quem se interessar. Romualdo - 12-99774-1092 Abraços e fiquem com Deus!!!5 pontos -
PARAIBUNA: Nov/2024 - Tempo ajudou!
Flavio Gonzales e 4 outros reagiu a Rafael Takahiro por um tópico
A sensação das represas perto da capital de SP é definitivamente o destino que mais tem saído amarelos, azuis e azulrelos de bom porte nessa temporada. Como estreei nas represas aqui perto em Igaratá há algumas semanas, pesquisando bastante, ouvindo relatos, estava ansioso por pescar em Paraibuna-SP. Meu irmão e grande amigo Luis tinha feito o convite, pois estava de folga. Previamente, os aplicativos estavam apontando chuva, mas um dia antes, abriu o tempo e marcavam 11mm, bem distribuídos durante o dia e pouco, quase nada de vento (mais importante). Notícias de peixe em casal, manhoso, muitos peixes já furados recusando iscas de todo tipo, recomendações de jigs bem pequenos (3g-4g) e as iscas de 3 garatéias. Viagem tranquila, 2horinhas de sp. Vista do local que deixamos o carro e subimos na embarcação. A pesca prometia, acompanhando o guia nas redes sociais, todo dia peixes bons. Isso também traz uma boa expectativa e uma pressão natural. Com menos de 10 arremessos, subiu o primeiro casal de azulão, atrás da Bonnie 95 com ratlin. Trabalhando rápido e errático, como gosto e os guias não gostam rsrs Cubrimos na Jerkbait e caixa! Que felicidade, meu primeiro azul de Paraibuna!!! Meu parceiro tentou pegar a fêmea, mas não conseguimos. Um ponto depois, outra pancada na Bonnie, o Luis cobre e acerta o primeiro azul dele tbm! A pesca caçando casal não é das minhas preferidas....exige muita atenção, olhar aguçado, paciência e técnica. Sou do time que gosta de bater isca, esperar o peixe bater...prefiro o peixe menor, na superfície, que um maior, no fundo....mas a gente pesca como o peixe quer, não como queremos, dizia o guia! O guia ia achando os casais, e a gente ia revezando as tentativas, pra equilibrar as capturas! Achamos mais uns dois casais de amarelos de manhã, bem manhosos... Pescaria com bastante ação e muito aprendizado! Paramos pra almoçar e depois o guia nos levou num ponto pra pescar de barranco, pros peixes não verem a gente chegando de barco. Local íngrime, escorregadio, o guia até levou um rola...rsrsrs, achamos uns 3 casais, um levou a Oneten que tinha emprestado pro meu parceiro....abriu no nó de leader. Eu acertei uns dois bonitos amarelos, os maiores que eu peguei. Esse tava quadrado! Meu primeiro 50up amarelo! Ainda perdi dois bonitos peixes, um levou pro enrosco e perdi, outro escapou na hora de tirar da água, estávamos sem os alicates e sem passaguá....não sou muito bom nesse tipo de pescaria, mas chego lá! Ainda fim de tarde acertei mais um amarelo bonito! Meu parceiro ainda acertou mais dois bons azuis, de quase 50cm. Um rebojou na minha Bonnie 95 e ele stickou lá e acertou! Pra finalizar com chave de ouro!!! O tempo ajudou demais! Só choviscou e pouco, zero vento! Água paradinha, ideal pra bater uma superfície! Aprendi demais com essa pescaria e nesse local, muitos hábitos que tenho de pescar em outros lugares....aqui quando o peixe tá atrás da isca na superfície a recomendação é stickar ao invés de continuar zarando....arremesso muito próximo a margem e trabalhar a isca só por 2-3 metros, devido ao drop íngrime, essa ideia de ir no barranco pra ver o peixe sem que o peixe veja o barco achei fantástica também! Surpreendidos com a quantidade, não pegamos quase nenhum peixe minúsculo - o que eu achava que aconteciam nas represas perto de SP. Peixe muito manhoso, muitas vezes já furados - como eles dizem. Volto logo, curti demais essa pescada! Material utilizado: - Varas Majorcraft Speedtyle 5'8 14lbs e 16lbs e Shimano Vengeance 15lbs 6'3 - Carretilhas Liger 2022, Aldebaran BFS - Linhas de 30lbs YGK - Iscas Bonnie 95 com ratlin, Megabass Vision e X80, Jig de 3g Agradeço a Deus, e a minha família por me aguentar com esse vício de pescar. Sempre que pesco me conecto com meu avô, avó e meu pai, que já me deixaram e me tornaram pescador. Quem quiser trocar uma ideia sobre essa pescaria, https://www.instagram.com/rafatako/ Tô montando uma turma pra Amazonia e Tocantins em 2025 e novos amigos serão bem vindos até pra irmos durante a semana pra Igaratá ou Paraibuna!5 pontos -
DOURADINHOS E TABARANAS DE BARRANCO!
Arcer e 4 outros reagiu a Cristiano Rochinha por um tópico
Pessoal,bão com 6???!!! Tenho uma casa no município de Colômbia,SP, as margens do rio Grande...Ali fiz a maior parte das pescarias da minha vida...Porém esse ano andei com a paciência um pouco mais curta que o normal (idade avançando) e devido à isso,pouco pesquei no Grande.... Sabe quando você está sem saco pra dividir espaço no rio com centenas de matadores e tarrafeiros???Pois é,eu purinho....Optei por pescar bem menos no Grande esse ano que em anos anteriores,e olha que não foi um ano ruim de peixe por essas bandas não hein...Saiu quantidade até razoável de bons pintados,dourados,corvinões,barbados e peixes de ceva... Mas eu realmente queria um lugar com mais sossego pra pescar,e depois de tantos anos na região,somente na virada de 2023 para 2024 que descobri um ponto num riozinho afluente do Grande,que apesar de não ter muito peixe,dá pra pescar (de barranco) quase sempre sozinho,ou pelo menos sem enxesão de saco.... Uma boa corredeirinha onde vez por outra alguns predadores estão espreitando lambaris....E apesar do tamanho reduzido do peixes,com uma varinha de 14lb e isquinhas de 7cm,deu pra brincar até bem.... Foram alguns douradinhos e tabaranas ao longo de algumas pescarias nesse ponto... O riozinho... A corredeirinha... E seus pequenos,mas esportivos moradores... Teve dourado de barranco com isca artificial também no rio Grande... E outro ponto positivo do riozinho...Seus habitantes não nos enchem o saco na pescaria... E o voltar pra casa nos fins de tarde são sempre fantásticos.... É isso galera,só pra não passar batido mesmo o ano sem nenhum relatinho...Espero daqui uns dias poder fazer um mais top sobre uma pescaria que vou fazer agora em Dezembro. E só por curiosidade,com exceção de 2 peixes que foram pegos na colher Lori,todos os outros foram na meia água,em Inna 70 e principalmente na Papa Black. Um abraço e fiquem com Deus!!5 pontos -
Pescaria na Amazonia , Operação PRINCESA ALICIA.
Guilherme Stival e 4 outros reagiu a Danilo Dias Garcia por um tópico
Acabei e chegar de uma pescaria na Amazônia, com a operação Princesa Alicia, cuidado para quem for pescar com eles , o Welison que é o que faz a operação é um picareta, ele vai fechando pessoas pra ir , e aí quando chega lá ele aluga outros barcos e te coloca em um barco totalmente diferente do que ele mostra na hora de fechar o pacote, a comida era pessima , e com falta de opção, cerveja nunca mandava a quantidade que a gente pedia pra canoa, o barco hotel ficava economizando combustível, e aí não se afastou muito de Barcelos, e os piloteiros sem experiência nenhuma, eu viajo pra pescar a mais de 20 anos e posso garantir que foi a pior pescaria de todas que já fui, tomem muito cuidado com esse nome : Welison , do PRINCESA ALICIA , em Barcelos.5 pontos -
PESCARIA DE TUCUNARÉ AMARELO (CICHLA KELBERI)
Renato Barreto e 4 outros reagiu a Guilherme Stival por um tópico
Prezados amigos do fórum, venho aqui compartilhar mais uma experiência divertida, pescaria de tucunaré-amarelo 😁! O Lago Corumbá IV é um reservatório localizado no estado de Goiás, no Brasil, e foi criado a partir da construção da Usina Hidrelétrica Corumbá IV, que aproveita as águas do Rio Corumbá. A área do lago abrange diversos municípios, como Luziânia, Silvânia, Abadiânia, Alexânia e Corumbá de Goiás. Além de sua importância para a geração de energia, o Lago Corumbá IV é bastante utilizado para o turismo e atividades de lazer, como esportes náuticos, pesca esportiva e passeios de barco. A região ao redor do lago oferece belas paisagens, com áreas de cerrado preservado e algumas opções de ecoturismo, pousadas e ranchos. Para quem gosta de pesca, o lago é um atrativo importante, com espécies como tucunaré, traíra e outros peixes de água doce. Há relatos da presença e pesca também de dourado e surubim pintado, porém, não é tão fácil encontrá-los, já que o lago é muito extenso, sendo possível localizá-los mais próximo do Rio Corumbá. O lago fica bem próximo de Goiânia-Go e Brasília-DF, sendo plenamente possível fazer uma pescaria de apenas 1 dia, o famoso bate e volta. Domingo passado, dia 22/09, fui fazer uma pescaria dessas para matar aquela ansiedade da Amazônia e também para ganhar experiêcia. O lago possui vários tipos de estrutura, pedra, pau, poços fundos, praias, árvores submersas, sendo possível praticar e testar todos os tipos de iscas. Uma vez ouvi alguém dizer e tenho que concordar, o lago corumbá é uma escola...pescaria é difícil mas quando acerta dá pra se divertir bastante. Dessa vez, o sol estava muito quente, a água também estava quente mas o peixe não estava comendo na superfície, pegamos todos os peixes com iscas de fundo (barbeludas) e também com iscas soft com jighead, porém, em outras oportunidades já tive resultado na superfície e meia água. Utilizei uma vara intergreen 14lbs, linha multi de aproximadamente 30lbs (0.23mm). Essa bela fêmea mediu 43cm, estava muito gorda e sadia, foi uma briga muito divertida, inclusive deu mais trabalho que o peixe de 48cm 😂. } O maior peixe do dia foi esse de 48cm. Há relatos e fotos de tucunarés amarelos no lago com mais de 60cm! Pra finalizar a pescaria com chave de ouro, eu e o guia tiramos um belo dublê, que foi filmado pela gopro e profetizando antes de acontecer 😂 sempre falo que a confiança do pescador é tudo! Como o video da gopro é muito pesado não consegui incluir aqui na postagem vou tentar reduzir o tamanho ou cortar alguns pedaços e postar aqui pra vocês na continuação dessa postagem. Abraços meus amigos.5 pontos -
Novo FLUTUANTE nos rios Amazônicos...
Pedro Dominguete e 3 outros reagiu a Kid M por um tópico
4 pontos -
6 Piraíbas em um dia! (Com direito a dublê) - Araguaia 2025
Fabrício Biguá e 3 outros reagiu a Adriel De Sousa Silva por um tópico
Como meu primeiro post no grupo acho que está tudo okay né?? kkkkkkkk... Brincadeiras à parte, quero relatar minha primeira vez que fui pescar no Araguaia. Primeiro dia que cheguei, fomos pescar subindo o rio (Saindo de Luiz Alves), como eu já estava esperando, não teve nenhuma ação, o máximo que eu consegui fazer foi pescar candiru hahahaha.. No nosso segundo dia, a coisa já foi completamente diferente, inclusive deixar uma indicação do piloteiro Coroa, do grupo Só Piraíbas, (Instagram do Coroa) que é extremamente profissional e atencioso, gente boa demais. Chegamos as 6 da manhã no ponto, em frente ao Fio Velasco. E em poucos minutos pegamos o primeiro: Resumindo essa nossa pescaria, foram 6 peixes antes do almoço! Passamos o resto do dia inteiro no mesmo lugar, totalizando 12 horas parado com o barco, resiliência e vontade de pegar peixe hahahaha. 40 minutos depois pegamos o segundo.... e o terceiro na mesma hora. A partir dali eu já estava sossegado, foram 4 dias no Araguaia, e eu fui sem expectativa de pegar nada, nunca pesquei antes no Araguaia, a pescaria é bem diferente do que eu sou acostumado de pescar na Serra da Mesa, o lugar é lindo e cheio de vida animal, achei top demais.... inclusive mandar um abração pro meu pai Marquinhos Biguá, na proxima vez eu te levo 😄 Fotos da pescaria e dos peixes:4 pontos -
Quem se lembra dessa imagem ?
Guilherme Stival e 3 outros reagiu a Kid M por um tópico
Durante bastante tempo foi a imagem do Fórum Turma do Biguá, próximo do tempo em que esse espaço foi criado. Acredito que a foto foi tirada pelo Fabrício (ou o Xandego), numa pescaria amazônica., possivelmente no rio Negro. Esse peixe foi pego pelo menino que o segura, com uma "isquinha" que, salvo engano, era um "jig" feito pelos ribeirinhos. Na verdade, não era mais que um pedaço de mono (uns 60 mm) que era lançado com as mãos e recolhido "no braço"... Contrariamente ao que se possa pensar, o menino estava pescando para alimentação da casa onde morava. Quem se lembra dessa imagem dentro do contexto do nosso Fórum ? Muitas saudades de ver essa retratação...4 pontos -
[Relato] Serena Rio Preto Lodge - Rio Preto da Eva
Guilherme Liotti e 3 outros reagiu a Willian Furlanetto por um tópico
Fala turma, venho relatar mais uma pescaria na Amazônia. Nesse ano de 2024, escolhemos uma operação próxima a Manaus, a Serena Rio Preto Lodge, que se localiza no Rio Preto da Eva. A pescaria foi realizada entre os dias 17/11/2024 a 23/11/2024 E mais um ano seguido a seca extrema atingiu a Amazônia, batendo todos os recordes já registrado de níveis de rios secos, em algumas regiões como Juma, Mutuca e Pantaleão, várias operações foram obrigadas a cancelar suas semanas de pesca. Chegando em Manaus como sempre avistamos o gigante Rio Negro, que nesse ano estava bem seco ! Nesse momento já sabíamos que não seria uma pescaria fácil. Vista: Rio Negro - AM A logística até a pousada é bem simples, saímos de Manaus por volta das 10:00 horas, aproximadamente as 13:30 paramos no município de Rio Preto da Eva para almoçar. Após o almoço embarcamos novamente no ônibus, pegamos uma estrada de chão até o ramal onde os barcos estavam nos esperando. Do ramal até a pousada levamos aproximadamente 20min, chegando na pousada por volta das 16:30 Esse ano nossa turma estava bem grande, com 19 homens e 03 mulheres totalizando 22 pescadores. A pousada Serena é muito boa, com quartos confortáveis, uma ótima alimentação e barcos excelentes, todos plataformados e com motores 30hp, que fazem a diferença na hora de ir de um ponto ao outro. Infelizmente pegamos um rio bem torrado, em vários pontos conseguíamos ver todas as estruturas para fora do rio, mesmo com esse cenário conseguimos fazer uma pescaria relativamente boa. Existem muitos pontos bons próximo a pousada, inclusive no deck da pousada um pescador capturou um peixe de 65cm. E bem em frente à pousada outro pescador embarcou um peixe de 78cm bem na hora do almoço, pensa a festa. A pescaria foi muito ralada, mas diante desse senário de rio extremamente seco, volto a dizer que fizemos uma pescaria relativamente boa,. Como de costume, todo ano fazemos nosso torneio de pesca, esse ano só eram validados os peixes acima de 50 cm. No total foram embarcados, medidos e filmados 89 peixes 50up. 80up – 01 Peixe 70up – 10 Peixes 60up – 26 Peixes 50up – 52 Peixes Com certeza voltaria ao Serena, é um rio com grande potencial e muito próximo a Manaus, diferente do Mutuca e Juma, o Rio Preto da Eva ainda não tem tanta pressão de pesca. Infelizmente pegamos a pior seca da história da Amazônia, não foi uma temporada de pesca fácil. Mas acredito que são essas as situações que fazem a pescaria na Amazônia serem totalmente desafiadoras e gratificantes ao mesmo tempo.4 pontos -
Tucunaré Azul na Represa Sergio Motta , Presidente Epitacio
Guto Pinto e 3 outros reagiu a Vagner por um tópico
Fala Pessoal , passando aqui pra compartilhar mais uma pescaria Local escolhido represa Sergio Motta , ficamos em um hotel na cidade de Presidente Epitácio Entrei em contato com guia Lobão, achei uma brecha na agenda dele e marcamos a pescaria Meu Parceiro da vez foi Anderson , um amigo de infância que nunca tinha feito uma pescaria em Epitácio e nem focada em artificial, foram 3 dias de pesca , muito vento e chuva kk mas de muitos peixes, primeiro dia saíram mais de 4 peixes de 50 up tanto amarelo como azuis e muitos pequenos. Segundo dia chegamos de manha na Marina Porto Príncipe o embarcávamos para nossa pescaria, muito vento e quem já pescou por la sabe o perigo, o Lobão não nos Deixou desanimar falou que já ia passar e faríamos uma boa pescaria , por volta das 9:30 ele falou vamos pra agua , vento diminuiu , eu já estava pensando em ir embora , caímos na agua , neste dia ação apenas de peixes era cada amarelão e azulão de dar gosto, mas a maior emoção foi a tarde , taquei uma Top Gun 100 cor verde translucida, foi poucas zaradas e uma pancada peixe correu pra estrutura no fundo eu seguei o bixu ate o primeiro Pulo , quando pulou era um Gigante azul bem escuro , nessa hora o Lobão falou e pra peixe pra 62 a64 cm já falou pro Andersom cobrir meu peixe ele já engatou a Femea , ia ser um duble top ate que o meu azulão deu uma forte corrida pra baixo e pra minha tristeza escapou , fui verificar a garateia e estava aberta , a gente teima em não trocar a garateias ta ai o Resultado , Anderson foi firme na briga dele , uma rei do rio 95 verde , e tirou a femae que médio 54cm, já era bem tarde e o vento voltando ,hora de ir embora , já no caminho Lobão falou vamos parar aqui, que é lugar de peixe grande , vento apertou Lobão já me falou joga ali , coloquei uma Joker 98 osso , depois de algumas zaradas o estouro, o primeiro jogou minha isca pra cima , continuei o trabalho e outra jogada pra cima Lobão falou da toque seco pra da uma afundadinha na isca , ai foi so alegria azulão de 56 com a Joker xarutada na boca. Ultimo dia vento e uma pancada de chuva que tivemos que correr pro mato embaixo de um acampamento, mais de hora de chuva , dia menos produtivo mas com menos produtividade mesmo assim com bons peixes. Vou deixar aqui o Telefone do Lobão 18 99708-76954 pontos -
[Relato] Rio Teles Pires - Dez2024
Edmar Alves e 3 outros reagiu a Cristiano Rochinha por um tópico
Fala galera,tudo bem??!! Vou deixar aqui um breve relatinho de uma pescaria realizada em dezembro de 2024,no rio Teles Pires,Sul do Pará! Fomos em 6 amigos conhecer essa região inédita para todos nós.Escolhemos pescar apenas 3 dias,sabendo que seria pouco tempo pra explorar a região que é muito farta em peixes,porém foi o que conseguimos...E deu pra ser divertir muito. Eu me encarreguei de toda a organização dessa viagem (como sempre né rs), e procurando voos de SP a Alta Floresta já me deparei com o primeiro problema: o valor absurdo das passagens,3,5k no mínimo.Pra mim e meus amigos meros mortais,totalmente fora de cogitação.Então me lembrei do aeroporto de Sinop,que sempre tem voos baratos partindo de SP. Foi o que fizemos.Passagens ida e volta compradas por apenas R$780,00. Partindo de Sinop,alugamos 2 carros e fomos para Alta Floresta,algo em torno de 315km. Viagem tranquila,estradas boas.Pernoitamos em Alta Floresta, e no dia seguinte,seguimos viagem de carro até o porto do rio São Benedito,já no estado do Pará,após uma rápida travessia de balsa entre a divisa de MT/PA sobre o rio Teles Pires. Em Alta Floresta A pousada que ficamos foi a Arara Azul Lodge,que fica na região da reserva indígena Kayabi. Do porto do rio São Benedito,seguimos de barco até a pousada ,chegando nela já no início da noite.Sempre aquela aventura!! WhatsApp Video 2024-12-23 at 13.00.42.mp4 Pousada sem luxo e sem frescuras,exatamente do jeito que gostamos. Dormitórios e refeitório em estilo de ocas indígenas. Como fomos no mês de dezembro,pegamos o início da subida das águas.Época muito especial pra pescaria de grandes bagres.E esse foi nosso foco durante a maior parte da pescaria. Começamos pescando num grande poço bem em frente à aldeia, e os resultados logo começaram a aparecer.Ainda pequenos,mas uma boa quantidade de jaús. A iscas utilizadas foram as mais variadas,entre pedaços de peixe ou peixes inteiros (jacundás,cabeça de tucunaré,piranha,cachorra,corvina),iscados em anzóis 12/0. Devido a pescaria ser realizada em grandes poços e locais de águas rápidas,tivemos que usar chumbadas de 400g. Terminamos o período da manhã com alguns "filhotes de gigantes" embarcados e algumas linhas quebradas. Partimos pro período da tarde.Mesma técnica,novos poços.E o primeiro gigante apareceu pro parceiro Alvaro,vulgo "Osvardão",já que o caboclo tem cara de Osvardão mesmo. E detalhe: jauzão fisgado pelo rabo.Muita caguira mesmo!!! WhatsApp Video 2024-12-10 at 20.38.12.mp4 Como no nosso barco não saiu nenhum gigante,nos restou apreciar o fim de tarde e as belezas do lugar! Foz do rio Cururu no Teles Pires! Da pousada que estávamos até a foz do rio Cururu eram cerca de 15 minutos de barco apenas,então,logicamente fomos conhecer esse famoso rio encravado na floresta amazônica. Na manhã do 2° dia,subimos o Cururu até uma cachoeira intransponível (à menos que se arraste barco e caminhe pela mata). E aí sim pudemos ver o que é um rio realmente preservado...Meus amigos,o local cheira pureza.Não há nenhum vestígio de civilização humana.As águas,apesar de escuras,são translucidas,de uma beleza inigualável.Valeu só de ter ido conhecer... Nele,fomos atrás dos tucunas pinchando em remansos com pedras e nas margens de mata ciliar intocadas.Alguns pescadores de outro grupo também fizeram a pescaria de varejão de bambu,usando coquinho araçá como isca,e conseguiram pegar algumas matrinxãs e pacus borracha. Segue imagens do local.. Tucunas mirianae extremamente briguentos!! No período da tarde,voltamos ao Teles Pires atrás dos couros,e na espera dos grandes,sempre ficávamos com uma tralha de 25lb atrás de peixes menores. E uma boa variedade foi fisgada,entre elas grandes corvinas,cachorras,cacharas nos raseiros de ponta de praias,inúmeras arraias e em destaque para um belo jundiá fisgado pelo meu parceiro Scarelli e uma cachorra gigante fisgado por parceiros do outro barco. E mais uma vez,no finalzinho da tarde,outro jauzão fisgado,agora pelo parceiro Juliano. Terceiro e último dia,repetimos a estratégia atrás dos grandões,afinal ainda faltava o meu... E lá pelas 10h da manhã,desencantei rsrsrs...Ainda não era super gigante,mas um peixe com muita saúde e vigor...Brigou demais!!!! E o parceiro Alemão,em outro barco,conseguiu também uma "rainha das águas"...Uma piraíba!! No período da última tarde,seguimos para um ponto onde as pirararas são bem frequentes. Mas na minha isca,quem resolveu morder foi um baita jaú....Peixe realmente grande!!!put@ felicidade!!!! Devido a euforia no barco e o cansaço da briga,nem conseguimos tirar uma foto top que realmente representasse o tamanho do peixe.Mas os momentos foram eternizados!! Após a soltura do peixão,voltamos ao local onde eu havia pego o outro de manhã,e nesse ponto ainda conseguimos fazer uma excelente pescaria de peixes médios...Muito top!!! Os parceiros Juliano e Alemão foram atrás dos tucunas na entrada de um lago do Teles Pires,e se depararam com um grande cardume,onde pegaram cerca de 40 deles...Infelizmente na euforia,também não conseguiram nenhuma foto boa rsrsrs... É isso galera.Acho que falar que pescaria em locais preservados é outro nível, é chover no molhado! Sem preservação não há peixe. E esse trecho do rio Teles Pires realmente continua bem preservado.Um local que realmente vale a pena.Eu voltarei! Caso alguém queira mais detalhes sobre a operação de pesca ou encarar ir lá,podem me chamar no privado. Abraços e fiquem com Deus!!4 pontos -
Funcionando Motores de popa parados
Fabrício Biguá e 3 outros reagiu a Guto Pinto por um tópico
Ideal quem tem um Motor de Popa que não use funcioná -los as vezes, evitando problemas futuros como borras, ressecamentos de mangueiras e rotores de bomba dagua, e até engripamento de anéis. Isso diminui a chance de quando forem pra agua não deixarem na mão. Pois bem esses dias fiz isso com dois motores do meu Véio. Um Mariner 15hp ( by Yamaha) ano 93 que não vai pro rio faz 7 anos e um Mercury 5hp ano 2008 que já não usa há uns 2 anos, ambos tirados zero. Meu pai não quer desfaze-los, mas não adianta deixar no quartin empoeirando tb. Uso gasolina nova, com mistura dobrada, funciono uns 25min , esgoto, dreno carburador e boa. Não gosto orelhão, apesar q esses motores deke tb ele não encaixa. FB_VID_3568854666041988915.mp4 Bonus, estreia desse motor em 1993 no Rio São Francisco em 3Marias, eu então com 11 anos, tempo passa...4 pontos -
Alguém pode explicar?🙂
Edmar Alves e 3 outros reagiu a Darlan Vinicius Meinerz por um tópico
É a lei de Lenz. Em resumo: O movimento de um objeto metálico que seja condutor elétrico (no caso o alumínio conduz eletricidade mesmo sendo paramagnético), dentro do campo magnético do imã causa uma variação do fluxo magnético, de tal forma que este gera uma força de oposição ao movimento e induz uma corrente elétrica no objeto metálico. Essa força de oposição ao movimento é a chamada frenagem magnética. Veja o vídeo abaixo: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://www.facebook.com/fisikaosexperimentos/videos/sabemos-que-o-alum%C3%ADnio-n%C3%A3o-sofre-influ%C3%AAncia-de-um-ima-mas-ser%C3%A1-mesmoexiste-uma-r/246085444207281/&ved=2ahUKEwj1742O4oqLAxVWBLkGHXpvCt4QwqsBegQIEBAF&sqi=2&usg=AOvVaw1TZGX0wImND-nCBpsHksvY4 pontos -
Desgosto, chateações, frustrações. Pesca na Região Amazônica - Esteja atento.
Fabrício Biguá e 3 outros reagiu a Beto Caranha por um tópico
"Pesca na Região Amazônica" essa se tornou a maior isca fisgadeira. A região amazônica é realmente fantástica. Alguns dos poucos lugares do mundo que vc pesca sem ver casas... sem ver bombas trabalhando captando agua do rio... um lugar onde ainda hoje a natureza esta meio intocável! Vc vai no "lago das pedras" e é recebido pelo Capitão do mato cantando seu fifiu... vc vai nesse lago em 2012, 2016, 2018, 2022 e o lago está exatamente igual... pega peixe inclusive nos mesmos lugares... É fantástico! Agora vem o problema! Os operadores de pesca! Não me joguem pedra... vou explicar... Não existe ainda um Tripadvisor das operações de pesca. E as operações em geral tem uma prestação de serviço que não condiz com o preço cobrado. A começar pelo "guia" de pesca que muitas vezes é só algum morador local... sem experiencia nenhuma com pesca... Quem nunca foi guiado por um piaçabeiro? O cara tem experiencia é com piaçava! Não com pesca! As vezes o "guia" é morador até de outra localidade... não conhece nem a área de pesca, e fica rodando com vc perdido... O pescador que já tem experiencia na região, passa a ser o guia do guia... kkk isso é um fiasco! E por aí vai... Não quero generalizar mas na maioria o serviço é precário... Quem nunca recebeu como almoço uma marmita com arroz branco e 2 linguiças toscana cozidas? E não estou falando de empresas baratinhas... Estou falando de empresas referencia no ramo! "No prego" sem combustível por pane seca, quem aí já ficou? Eu já fiquei varias vezes... Bateria do elétrico sem carga na primeira tarde de pesca é a coisa mais comum... Aí nós temos que aceitar porque lá é assim mesmo? Não! Está errado! O problema é o lugar! Como falei no início... O local é simplesmente viciante! Fantástico! Falta palavras para elogiar! Um lugar que não precisa de marketing! Falando dos custos... Hoje em 2024, um pacote em barco hotel padrão na região de Barcelos custa em torno de R$9.500, bote aí mais R$2.500 do voo Manaus/Barcelos/Manaus, mais R$2.500 das nossas casas/Manaus/Casa, estamos falando de um investimento de aproximadamente R$15.000 num pacote de 1 semana. Esse é o valor aproximadamente de uma viagem de 1 semana para Europa( Portugal) com hospedagem em um hotel 4 estrelas. Eu acho que os serviços na Amazônia precisam melhorar muito! Muito mesmo! Ideal era como falei um Tripadvisor expondo os defeitos e forçando cada operador melhorar seus serviços. A seção Aprovado ou Desaprovado? daqui do FTB já ajuda bastante! Mas muitos ainda tem vergonha de postar lá! La deveria ser postado sempre se você não gostou de um serviço, independente se os outros gostaram ou não! Também para elogiar caso vc tenha sido bem atendido.... Esse é meus 2 centavos no assunto... de um apaixonado pela pesca no médio Rio Negro! Por dias melhores para nós pescadores! E mestre Biguá, um abração pra vc meu amigão... saudades... faz anos que não vamos em uma juntos heim....4 pontos -
PESCARIA MAIS DIFÍCIL DA MINHA VIDA
Carlos Diego Train e 3 outros reagiu a Guilherme Stival por um tópico
Já imaginou chegar na Amazônia (maior bacia hidrográfica do mundo) e se deparar com uma seca histórica onde todos os lagos, ressacas e igarapés estão TOTALMENTE secos? Pois é, esse foi o cenário que encarei no Rio Juma entre 13 e 19 de outubro de 2024. Eu e meu Pai sempre pescamos na região de Barcelos mas dessa vez resolvemos conhecer o Rio Juma, conhecido por ser um rio com grandes tucunarés-açus mas também por ser um local com grande pressão de pesca por ser mais próximo de Manaus. Antes de escrever sobre a parte "ruim" da viagem - coloco ruim entre aspas porque é sempre bom estar na Amazônia, independente das condições de pesca - , vamos falar sobre a parte boa. Eu e meu Pai chegamos um dia antes de seguir até a pousada (alto juma fishing), aproveitamos para almoçar no restaurante CAXIRI e a noite fomos até a famosa CACHAÇARIA DO DEDÉ, conversando e imaginando como seria nossa pescaria porque as notícias não eram das melhores, a pousada deixou bem clara as condições que enfrentaríamos e inclusive nos deram a opção de remarcar mas como moramos muito longe as passagens já estavam compradas, resolvemos encarar. No dia seguinte pegamos uma VAN seguimos para o porto do CEASA, embarcamos na balsa, atravessamos o encontro do Rio Negro e Solimões, depois mais uns 40 minutos de estrada até chegar no RAMAL de embarque na Lancha Rápida da Pousada. O trajeto de Lancha Rápida que normalmente demoraria no máximo 1hr30min, fizemos em 3hrs por conta da seca, estava muito difícil de navegar, o rio estava muito estreito. O prazer de estar na Amazônia é indescritível, mesmo sabendo que seria difícil, estávamos ali conhecendo um lugar novo, pessoas novas e vivendo aquele momento entre Pai e Filho. Chegamos na pousada e já fomos recebidos com cervejas geladas e petiscos. Não tenho nada para reclamar da operação Alto Juma fishing, pousada simples mas com o conforto necessário, comidas excelentes. Primeiro dia não teve pesca, ficamos conversando com os guias, organizando o material e preparando para a pescaria que começaria no dia seguinte. As notícias eram preocupantes, todos os guias falaram que o peixe não estava comendo, não estava ativo, não estava caçando. A água do Rio Juma MUITO QUENTE, suja, barrenta, em alguns pontos a água estava parada, ou seja, a água do rio não estava correndo e o cenário era muito preocupante. Foi a pior seca já registrada na região e os peixes estavam literalmente lutando para sobreviver, água sem oxigenação, poucos locais para eles se abrigarem ficando mais expostos aos predadores naturais. Conversando com os nativos da região, percebi que estava acontecendo algo chamado como a Hipóxia em peixes. A hipóxia em peixes de rio ocorre quando a concentração de oxigênio dissolvido na água diminui drasticamente, provocando estresse e podendo até causar a morte dos organismos aquáticos. Esse problema ambiental surge por diversos fatores que acabam interagindo e agravando a situação.. Em épocas de calor intenso, a situação se agrava, pois a água quente retém menos oxigênio, ao mesmo tempo em que o metabolismo dos peixes se acelera, aumentando sua demanda por oxigênio. A baixa circulação da água em períodos de seca ou em áreas represadas também intensifica a falta de oxigênio, pois a água parada dificulta a troca e a reoxigenação natural. Resumindo, o peixe não estava ativo, para capturá-los a isca deveria passar literalmente na frente deles ou até mesmo encostar no peixe para que eles atacassem, situação muito difícil. Isca de superfície? Apenas para testar as iscas novas da caixa mas sem esperança de captura. Até mesmo os pequenos tucunarés popocas e traíras estavam escondidos, não se via atividade nenhuma de peixe. Muito de vez em quando aparecia um pirarucu mas também não estavam comendo. Foto do Igarapé em frente a pousada TOTALMENTE SECO. Todos os pescadores de todas as pousadas da região estavam pescando nos mesmos pontos de pesca porque como estava tudo seco, tinha sobrado apenas o leito estreito e barrento do rio para tentar alguma coisa. A situação do rio era essa, pouquíssimos pontos de pesca com os peixes totalmente inertes. Já imaginou em 5 dias de pesca na Amazônia e pegar apenas 3 peixes? Pois é, foi exatamente isso que aconteceu comigo. Nunca tive a minha fé, esperança, perseverança e força de vontade testadas dessa forma, foi algo que eu nunca imaginei que aconteceria...uma pescaria desanimadora na qual a gente tinha que lutar contra a nossa vontade de desistir o tempo todo...foi realmente muito difícil. Apesar disso, consegui encarar a viagem com otimismo e alegria. Na companhia de meu Pai, bebíamos umas cervejas, escutávamos músicas, trovácamos de iscas e íamos brincando, tentando, testando e aproveitando a oportunidade de estar ali. Até que o primeiro peixe saiu, no primeiro dia de pesca, na parte da tarde. 1 ação, 1 peixe embarcado. 51cm. Segundo dia de pesca com NENHUMA AÇÃO. Simplesmente isso. Nada do que a gente fazia adiantava, a não ser a esperança de acertar a isca na boca do peixe porque como eu disse anteriormente, o peixe não estava caçando. Terceiro dia de pesca acertei mais um peixe, novamente, 1 ação 1 peixe. 60cm. Todos os peixes eram como troféus, devido à dificuldade. Resolvi encarar o desafio, o treino foi insano, muitos arremessos e muita persistência. Quarto dia de pesca SEM AÇÃO. Quinto dia de pesca, por volta das 13hrs30min, achei o peixe que eu tanto procurava. Um única ação o dia todo, uma única chance de embarcar o peixe que eu tanto imaginei. Apesar de toda a dificuldade, apesar de todo o cenário preocupante de seca, eu encontrei o peixe que por um momento achei que não encontraria. Entretanto, a esperança do pescador é imbatível. A minha isca enroscou em uma galhada no fundo do rio... fiquei dando toques de ponta de vara para tentar desenroscar enquanto o guia chegava com a canoa mais perto para tirar. Em um desses toques de ponta de vara, o peixe mordeu a isca. Foi um susto muito grande porque eu não estava esperando, já que a isca estava enroscada. Acreditamos que o peixe estava literalmente parado no local onde a isca enroscou e com os toques de ponta de vara o peixe não resistiu e mordeu a isca. No que ele mordeu, a isca desenroscou e a tomada de linha começou e logo de cara foi dando aquele salto espetacular do tucunaré-açu. O peixe enroscou em galhadas, foi uma luta daquelas, rio muito seco, muitos galhos, medo da linha estourar, mas finalmente consegui embarcar o peixe. 75cm. Esse peixe de 75cm teve gosto de um 80up. Vou guardar essa foto pra sempre. A natureza presenteia quem respeita e quem persiste. Jamais esquecerei desse peixe. Apesar dos pesares, Rio Juma realmente é lugar de peixe grande. Já fui para Barcelos e voltei sem pegar um peixe desse tamanho, apesar de ter pegado muitos de outros tamanhos. Foi muito delicado devolver esse peixe, ele estava exausto, tive que ficar mais de 5 minutos segurando ele na água para que ele retomasse um pouco do fôlego e liberá-lo. Até hoje me pego pensando se ele sobreviveu ou não, mas acredito que sim, torço por isso. Foi uma viagem que entrou para a história. A pescaria mais difícil da minha vida mas que se tornou uma viagem inesquecível ao lado do meu Pai. Em janeiro de 2025 estaremos em Barcelos na esperança de pegarmos uma condição totalmente diferente mas com a mesma alegria e gratidão em estar vivendo momentos incríveis.4 pontos -
Alguma novidade para temporada 2024?
Cesar Chrismann e 3 outros reagiu a Kid M por um tópico
Amigos, Apenas com o intuito de "minimizar" as notícias de rios secando demais, etc... posto algumas imagens de amigos que ainda estão pescando nos arredores de Santa Isabel do Rio Negro, mais precisamente no rio Preto e operação do Super Açu Premium, onde pescamos no ano passado (2023). Não há questionamento que as condições se tornam adversas com essa questão da seca na região, mas nem por isso deixa-se de embarcar alguns troféus ! Nesta data foram contabilizados 7 capturas de peixes acima dos 80 cm (reza a lenda que seriam 20 ataques, com apenas essa quantidade embarcada). Independentemente de ser (ou não) verdade, inegavelmente é algo que se pode comemorar ! É o que digo sempre, a Amazônia nos proporciona gratas surpresas quando menos se espera ! Vamos que vamos! A propósito, as iscas que estão funcionando nessa pescaria são :4 pontos -
Dourados monstros do Rio Pardo ( estreito)
Arcer e 2 outros reagiu a Guto Pinto por um tópico
Mais uma vez, voltei no Pardo. Agora em 4 pessoas. Pescaria difícil, 13 dourados em 3 dias pesca , dessa vez não queriam tuvira, só piau e estavam manhosos. Mas o Pardo continua provando que existem brutos em suas águas. Inclusive uma nave de 12kg e outros entre 6 a 8kg. Muitos peixes perdidos. Mais fotos e videos. Face Doutores da Pesca. 83 pontos -
Pescaria Lago de Furnas Março 2025.
Arcer e 2 outros reagiu a Matheus Assoni por um tópico
Boa noite, pescadores! Aqui vai mais um relato de pescaria e essa foi mais que especial: a pescaria de aniversário do meu irmão. O local escolhido foi, mais uma vez, o belíssimo Lago de Furnas. Embarcamos de SP para Muzambinho no dia 09 de março, um domingo à noite. Já no dia 10 de março, por volta das 6h da manhã, rumamos para a Pousada Jatobá, em Carmo do Rio Claro, onde ficamos hospedados por 4 dias. Dessa vez, nosso guia foi o grande amigo Aloísio, que mais uma vez não mediu esforços nem combustível para irmos atrás dos azulões de Furnas! Sabíamos que nossa pescaria não seria fácil, já que a previsão indicava 4 dias de extremo calor e o guia já tinha nos avisado que o comportamento do peixe estava estranho. Mesmo assim, estávamos confiantes e ansiosos para esticar a linha. Primeiro dia Nossa primeira manhã de pesca foi bem difícil... poucas ações, e as que tivemos eram de peixes pequenos. Insistimos até depois das 12h e, em seguida, fomos almoçar. Na parte da tarde, voltamos por volta das 14h30. O calor era absurdo e os peixes continuavam manhosos. Quando tínhamos ação dos maiores, eles batiam uma vez e não voltavam. Quase às 18h, no último ponto, em um tronco no meio do lago, um azulão explodiu na T20 e errou o bote na isca do meu irmão. Logo em seguida, joguei o jig no mesmo lugar e não deu outra... uma porrada seca e o primeiro e maior peixe do dia/viagem embarcado: um BAITA azulão! Colocamos no viveiro e continuamos batendo isca em volta do tronco. Quando tiramos o peixe da água, vimos que a fêmea o acompanhou até a ponta do barco. Mais alguns arremessos de jig e... conseguimos capturar a fêmea também! Um baita dublê aos 45 do segundo tempo no primeiro dia. Segundo dia A parte da manhã continuou difícil. Decidimos parar para almoçar mais cedo, perto de uma “ilha” cheia de maliceiros afundados, onde no dia anterior havíamos perdido um peixe bom. Aproveitamos para dar uma refrescada no lago e tomar uma breja. Após o rango, partiu segundo tempo! Fomos batendo isca em direção à ilha de maliceiro afundado, mas um pouco afastados da margem por causa do calor. De repente, o primeiro tucunaré de respeito do dia explodiu na T20 prateada do meu irmão! Continuamos na ilha e pouco depois foi a minha vez: porrada na Bonnie 95 e mais um tucuna bonito embarcado. O restante da tarde rendeu inúmeros trickzinhos e algumas ações de peixes maiores, mas sempre batendo uma vez e não voltando. Encerramos o segundo dia com um pôr do sol lindo... rsrs WhatsApp Video 2025-08-25 at 02.23.48.mp4 Terceiro dia e aniversário do meu irmão Decidimos subir a represa. Como nos outros dias, o sol já queimava forte às 8h da manhã e a água estava bem quente. Pegamos diversos trickzinhos e tiramos poucas fotos. Como pescaria pra nós é muito mais que peixe, paramos cedo para almoçar e tinhamos decidido fazer fazer um churrasco. O nosso grande amigo Aloísio fez e ficou absurdo de bom e no ponto! E o lugar? Uma paisagem fera para "comemorarmos" o dia do meu irmão. Depois do churrasco e das brejas/campari... kkkkk... voltamos pra pescaria da tarde. No primeiro ponto, o guia avistou um chuveirinho de longe. Chegamos perto, meu irmão jogou a T20 prateada e não deu outra: porrada certeira! O macho atacou forte, mas errou a isca; a fêmea veio logo atrás e não perdoou. kkkk O menino estava com sorte...Mais adiante, em um montado de maliceiros afundados, outro ataque na T20 e mais um tucuna bonito para foto. Depois dessas duas ações, o sol castigou ainda mais e só restaram os peixes pequenos. Pra garantir a diversão, apelamos para uma meia-água pequena e pegamos vários trickzinhos. Assim se encerrava nosso penúltimo dia nesse lago maravilhoso. Quarto e último dia O sol estava ainda mais forte! Pela manhã tivemos algumas ações de trickzinhos ajeitados, mas sem fotos. Como era o último dia, decidimos almoçar em um restaurante flutuante top na beira do lago, onde comemos uma baita traíra espalmada. Agradacer ao nosso amigo/Guia Aloisio que nos proporcionou a melhor estrutura possível nesses 4 dias de pesca! Um dos melhores guias com quem já pescamos, um cara impar e fora da curva! E assim se encerrava uma das pescadas mais dificeís que ja enfrentamos no Lago de Furnas, independente de peixe é sempre muito bom estar com quem se gosta fazendo o que se gosta! "Pescaria não é só peixe" Até a próxima!!3 pontos -
Aproxima-se a temporada de pesca e o nível do Negro...
Joao Paulo ML e 2 outros reagiu a Kid M por um tópico
Depois de dois anos de seca prolongada na região amazônica, aproxima-se a época de começo das operações na bacia do rio Negro, e as expectativas são de muita água na caixa do rio. Temos um agravante complementar que é um volume de chuva ainda maior que o tradicional para essa época do ano. Claro que ainda temos muito algum tempo pela frente, porém na bacia do rio Madeira, que esvazia antes da do Negro, as inundações ainda são as principais manchetes divulgadas dentro de um cenário de muita destruição do sustento dos ribeirinhos. Certamente que a partir de outubro, se não houver algum contratempo, já haverá um cenário mais interessante para os operadores e pescadores que estejam nos afluentes do rio Negro. Como já tive a experiência de ir pescar nos dois cenários (cheia e seca), acredito que sempre é possível ajustar algo "menos ruim" por conta do deslocamento dos barco hoteis, na busca de melhores volumes de água para a pescaria desejada. É sempre difícil, chegar na "janela em que os peixes estão vorazes", pois com a antecedência requerida para as reservas realizadas com um ano de antecedência, é sempre uma grande ansiedade a ser superada até a data da viagem chegar. Espero que os diversos participantes do FTB que se programam para as viagens amazônicas atrás dos grandes troféus, encontrem a satisfação desejadas, que se não for na fartura e/ou qualidade das espécimes encontradas, que seja no convívio dessa região mística de muito encantamento e beleza.3 pontos -
Novo FLUTUANTE nos rios Amazônicos...
Joao Paulo ML e 2 outros reagiu a Alexandre Gomes de Almeida por um tópico
Boassss, No caso deste tópico acho que estamos diante de dois pontos de vista distintos: VALOR E PREÇO! Não dá para discutir que em relação ao PREÇO, estamos diante de uma montante considerável de dinheiro, acima do que muitos de nós estaríamos dispostos a pagar para uma pescaria. Mas se olharmos pelo lado do VALOR, necessariamente teremos que concordar da necessidade de se embutir no PREÇO, toda a estrutura oferecida pela operação, seus investimentos, acordos lícitos realizados, conforto proporcionado, exclusividade, etc... Talvez por este olhar e para alguns pescadores, o VALOR x PREÇO cobrado faça todo o sentido!!! Temos que atentar também que os donos das operações são empresários, tomam riscos para colocar em prática o negócio, e buscam como em qualquer empresa, auferir lucro. Nesta mesma linha de entendimento podemos dar como exemplo os Resorts do nosso nordeste..... Temos bons resorts, com cerveja gelada e comida maravilhosa que custam metade de outros hotéis que possuem também a mesma cerveja gelada e comida maravilhosa, porém com alguns diferenciais que impactam ou podem impactar e muito em nossas escolhas. Particularmente sou um pescador mais focado em Barcelos ( custo x beneficio) , região esta que vou a 10 anos seguidos. Escolho a operação pelo VALOR/PREÇO X CUSTO BENEFICIO, mas não abro mão de alguns atributos que pelo menos para mim, nada tem a ver com luxo, principalmente com relação a estrutura que a operação oferece, tais como: piloteiros, alimentação, conforto , segurança e local de pesca ...... Tudo isso tem que ser compatível com o investimento realizado e logicamente com o que estou disposto a gastar! Amazonia é um lugar inóspito e procuro sempre dirimir os risco que consigo controlar e os que não consigo também kkkkk Além de tudo isso, tem também as circunstancias e momento que nos levam a fechar um determinado pacote de pesca... Se eu for com meu pai de 85 anos (forte e saudável graças a Deus), o intuído continuará sendo necessariamente a pescaria, porém com um nível de conforto e segurança ainda um pouco mais afinado para realidade dele!! O pouco mais de luxo talvez seja uma necessidade para que ele possa usufruir com plenitude da pescaria !! Lembrando que o critério LUXO é relativo !! Quantos as Bass, venho pescando com este tipo de embarcação nos meus últimos 6 anos na região de Barcelos ( uma vez em SIRN que acabei não entrando do Rio Preto devido ao repiquete). Sempre optei por pescar de Bass tracker mesmo tendo a opção de voadeira convencional. O plus a mais no PREÇO, compensava em função do VALOR que proporcionava, ou seja, muito, mais muito mais conforto em comparação com uma voadeira convencional !! Mesmo com relação a uma eventual dificuldade de entrar em lagos centrais (o que não ocorreu), a operação ainda disponibilizava as voadeiras para uma eventualidade ( VALOR )!! Podem até achar que é um luxo, mas quem já pescou com este tipo de embarcação sabe que principalmente em 6 dias inteiros de pesca a danada faz uma put@ diferença quanto ao conforto, inclusive termico, além dos deslocamentos no final de uma semana. OBS: Tirando esta única semana por ano em Barcelos (alvará concedido pela esposa), minhas outras pescarias são totalmente raiz, com um bote de alumínio, um motor de 15 hp Evinrude com 20 anos, único dono e com pouquíssimas horas de uso, acompanhado por uma churrasqueirinha que eu mesmo fiz e um cooler com cerveja gelada !!! Enfim, não existe certo ou errado ou ainda barato e caro!! Tudo irá depender do perfil de cada um, mesmo porque no pega da pescaria seja no luxo ou raiz, o que vale é a isca na agua e muito suor para conseguir pegar os Tucunas!!!! De qualquer forma, tem gente que ira escolher pescar uma vez a cada dois ou três anos para ir em uma estrutura como esta do tópico e outras irão preferir pescar duas semanas na temporada pelo preço de uma de R$ 25.000,00 !! Eu prefiro 2 semanas com o preço de uma !!! E VC ? Está tudo certo para todo mundo !!!! abraço a todos3 pontos -
Novo FLUTUANTE nos rios Amazônicos...
Fernando_Oliveira e 2 outros reagiu a Astra-Taranis por um tópico
o nome em ingles vcs podem colocar... em portugues culto é : Colunista do GNews .. em portugues prosaico é PARPITEIRO ... (e nem vem falar de globolixo, bolsonarismo, q eu quero distancia desses caras) ... mas vai ser parpiteiro q nem aqueles caras do globonews.... ce loooco o cara opina de bioquimica, bioenergia, ate missil balistico e culinaria do norte da suica. .... na mesma frase... o cara ta falando das favelas do RJ engole saliva e comeca uma discussao sobre os niveis de filtragem classificadas pelo INMETRO dos filtros de agua nao ionizadas... minha esposa adora ver gnews, eu fico cornetando tudo e todos la UAehuaheuAHe aquele feioso e o especialista em taticas e estrategias de guerrilha do setor ultra secreto russo q so ele sabe sao infernais ehehhe enfim desabafei... eu babei no flutuante, ce loco, qria um .... pra q? nao sei, nem pesco mais, mas eu quero! e aceito amigos q podem ter tb... nem ligo se sao bolsonaristas, petistas ou conhecedores de rolas de sex shop.3 pontos -
Novo FLUTUANTE nos rios Amazônicos...
Arcer e 2 outros reagiu a Fabrício Biguá por um tópico
Q show de estrutura... E li os vários comentários do tópico...rsrs....Acho q podemos criar tb um nome em inglês para quem tem opinião pra tudo. Fico até imaginando o cara num sexshop vendo aquele monte de rôla de borracha, tudo q é tamanho, formato, dando opinião e tentando imaginar pra que serve aquele tanto de negócio...kkkkkkkk. Deixem o povo ser feliz, moçada. Em tempo: não sou usuário...kkkkk Mas tb não quero desvirtuar o tópico....Quanto ao flutuante, fantástico...Acho q ainda estamos evoluindo como pescadores esportivos. Na verdade, antes tinha peixe. E digo q há 50 anos atrás, talvez um pouco mais, ouvíamos histórias de pequenos córregos pelo interior do País onde era possível capturar enormes surubins, dourados e por aí vai...ou seja, bastava jogar uma linha água para se divertir muito. Os tempos mudaram, os peixes sumiram, e hoje temos q arrumar locais exclusivos para capturar bons troféus, e as empresas tem q arrumar outras formas de prender o pescador e de agregar valor ao negócio delas. Todos os dias saem de casa um bobo e um esperto e, quando eles se encontra, dá negócio. Infelizmente não tenho dinheiro para ser bobo neste caso do flutuante...rsrsrs...pois iria fácil curtir uma semana de pesca a bordo dele...3 pontos -
Capa de chuva que realmente funcione
Renato Barreto e 2 outros reagiu a Guto Pinto por um tópico
Pescar no frio já é ruim, no frio e com chuva melhor ficar no rancho , fogão a lenha um feijaozao gordo, moda de viola, pito e cana, kkkkkkkkkkk3 pontos -
Melhorias nos "transfers" amazônicos...
Fabrício Biguá e 2 outros reagiu a Kid M por um tópico
Há algum tempo chegou-me a informação de que os já excelentes Caravans iriam ganhar um "irmão mais parrudo" para ampliar o escopo de transporte de pessoas, ainda que a nova aeronave tenha sido desenvolvida para o transporte de carga em acessos regionais (entenda como empresas de logística - Federal, UPS, DHL, etc...). O nome desse bimotor da Cessna é Sky Courier, já em plena operação nos Estados Unidos (carteira de encomendas é enorme...). A ampliação de capacidade de transporte de clientes também se tornou uma possibilidade de atendimento de uso fretado. Não é por acaso que as principais operações de pesca amazônica (Super Açu, Zaltana, Angatu, etc) já estão prestes a oferecer aos seus clientes essa opção de embarque de grupos maiores (quase o dobro da capacidade do Caravan). Agora será apenas uma questão de "ajustes finos" para que essa alternativa possibilite uma melhor forma de "ir e voltar" de um sonho esperado. Não demora a serem criadas novas versões, dentre elas as de hidroaviões que permitirão usar as águas dos rios como pistas de desembarque e embarque - chega de desconforto para chegar no ponto de pesca... 0818cc8a-fcdc-487d-ac6b-37a0388b89cc.MP43 pontos -
Boat Brasil, antiga Pety Brazil
William Issami Miyada e 2 outros reagiu a Guto Pinto por um tópico
Eu tenho os dois na verdade um é um Super original 18hp e outro é um Yamaha 15 quadrado com adesivo do Mariner. Testei 2 no mesmo barco com mesmo peso diferença foi de 3km/h se não e engano 37 x 34. Esses Yamahas quadrados como suzuki andam bem. Agora correto é ver como motor está, funcionamento, se não ta roncando rolamentos etc, motor mesmo zerado mto tempo parado não é bom. Se tiver filé ai sim, vende o Super e compra um 30 pra pescaria mais longe, um 30 nesses Squalus 600 da decada de 90 acompanha os 40hp nos barcos de hj.3 pontos -
Pessoal, eu e meu amigo Andrei encaramos uma pescaria no Rio Paranaíba em uma semana bem complicada. A pousada escolhida foi a Tucuna Azul, em Santa Vitória - MG, uma pousada nova, inaugurada em outubro de 2024. A estrutura é excelente: fica na beira da represa, com banheiros limpos, quartos impecáveis e uma área comum muito agradável — incluindo uma piscina ótima para relaxar depois da pescaria. Nosso plano inicial era o seguinte: • Primeiro dia: pesca de barco. • Segundo e terceiro dias: o barco rebocaria nossos caiaques até um ponto de pesca mais afastado. • Restante dos dias: pesca de caiaque por conta própria. Mas o plano não rolou e nem molhamos os caiaques. Eu estava com apenas 8 dias de cirurgia após romper o ligamento do tornozelo e quebrar a fíbula. Na real, nem deveria ter viajado, já que não podia pisar no chão com o pé daquele jeito… Mas quem conhece um viciado em pesca sabe como somos teimosos! Então, acabamos indo todos os dias de barco. A semana foi difícil: represa cheia e pressão atmosférica baixa (entre 1006 e 1012). Não sei o quanto isso influenciou, mas os ataques foram bem complicados de provocar, seja na superfície, meia água ou fundo. Tentamos de tudo, mas as ações só aconteciam mais frequentemente no início e fim do dia. Mesmo assim, conseguimos tirar 8 a 10 peixes por dia, mas o foco era encontrar os grandes. Foi quando resolvi insistir em iscas barulhentas para provocar os ataques de alguma forma. Depois de muita tentativa, achei as iscas certas. Comecei a trabalhar a Jet 90 da Lucky em áreas abertas e próximas de troncos. Tive ações de grandes peixes, mas a maioria errava o bote. O único que acertou escapou após uns cinco segundos fisgado. Cansado de puxar hélice, troquei para um popper, a Pop Queen 80 com anzol inline, pescando dentro do maliceiro. Essa foi a grande virada da pescaria, porque foi com ela que levantamos os maiores peixes. Em uma das popadas, um estouro forte correu pra baixo do maliceiro logo após ser fisgado. Eu estava usando uma vara 17lb, linha 30lb e leader 0,52mm. Foi na força que consegui arrancar o azul do fundo e embarcar o troféu da pescaria. Não cheguei a medir o peixe porque, ao colocá-lo no alicate de contenção para oxigenação (queria tirar mais fotos e medir), ele se debateu, escapou do alicate e foi embora. Pelo menos consegui tirar algumas fotos antes disso! O dono da pousada, que estava nos guiando, estimou o tamanho em 58 cm. Pegamos outros peixes menores depois, e alguns grandes chegaram a dar bons rebojos e ataques no popper, mas acabaram escapando — talvez por conta do anzol inline. No geral, foi uma semana divertida e desafiadora, especialmente porque eu não podia pescar em pé no barco por causa da cirurgia. A placa no tornozelo ainda não permite que eu coloque carga no pé. Mesmo assim, quebrei meu recorde pessoal que era de 56 cm e voltei feliz da vida. Ah, quem quiser conferir os vídeos da pescaria, estão lá no meu Instagram: @raul_kim_lee. Em breve volto ao Paranaíba, mas dessa vez com o caiaque!3 pontos
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O RIO PIRACICABA ESTÁ VIVO!!!
Francisco Jr e 2 outros reagiu a Cristiano Rochinha por um tópico
Pessoal,já é do conhecimento de todos ou da grande maioria,que o rio Piracicaba sofreu uma tragédia ambiental terrível em 2024. Pra variar,um derramamento de rejeitos de uma usina de cana que acabou causando a mortandade de milhares de peixes. Até a data desse acontecimento,o Piracicaba,mesmo sofrendo os problemas que todo rio que atravessa uma região densamente povoada,ainda apresentava muita piscosidade de peixes. Nas pescarias de barranco,era comum se fazer ótimas pescarias de curimbas,piaussus e mandis, e embarcado,sempre foi um rio muito piscoso de dourados.Mas aí veio a tragédia e as coisas mudaram. Porém,como esse ano tivemos uma boa cheia nos rios da região,peixes que estavam "escondidos na represa" acabaram subindo o rio,que começou a mostrar sinais de recuperação bastante rápido. Em conversa com um guia da região,o Gian,o mesmo me disse que na abertura da pesca desse ano,encontraram boa quantidade de dourados e de bom tamanho. Animado,resolvi convidar um amigo e dar um pulo no local pra conferir,fazendo um esquema de bate e volta,já que Piracicaba está à cerca de 140km da casa dos meus pais em Atibaia. E então,nesse dia 31/03/25,fomos conferir. Aproveitamos e passamos na casa de iscas do Eder Iscas Vivas,em Americana,pra comprarmos umas tuviras,já que fica no caminho entre SP a Piracicaba,bem próximo as margens da rodovia Anhanguera.Inclusive,pra quem interessar,segue o contato dele: 019-994554691. Acabamos então nos atrasando um pouco pro início da pescaria,chegando no rancho do Gian já por volta das 7:30h..Rancho esse por sinal muito top,com ótima estrutura pra quem quer se hospedar na beira do rio pra tomar aquela breja no fim de tarde. Começamos a pescaria já cerca de 8h,usando a estratégia de poitar acima de pequenas corredeiras e remansos,locais com fundo de pedra,onde os dourados costumam caçar.Então pescamos tanto com as tuviras e no bait,com iscas de meia água,com destaque para Inna 70 e a Lunática,da Strey,isca essa que eu não conhecia.Estranho que nas iscas que os dourados normalmente mais gostam,não tivemos ação,como as Rapalas e Papa Black. Mas o que quero frisar mesmo aqui é sobre essa evolução incrível do Piracicaba...O quanto a Natureza tem o poder de se recuperar,até muito mais rápido do qualquer um de nós possa imaginar.E acho que isso temos que divulgar. Não só mostrar tragédias e coisas ruins...Existem famílias que dependem do Piracicaba para sobreviver.E acho que divulgando a recuperação do rio que está em andamento,talvez isso possa ajudar tanto essas pessoas,como a nós mesmos que somos apaixonados pela pesca esportiva.Quem sabe com uma grande divulgação,algum tipo de melhoria possa ser feita,seja ela por autoridades ou pelos próprios moradores das margens do rio. E voltando à pescaria em si,acredite se quiserem,mas foi um SUCESSO TOTAL....Verdade!!!Acredito que uma das minhas pescarias de dourados com a maior quantidade de ação que já tive,e olha que pesquei dourados em inúmeros locais pelo Brasil e Argentina.Me lembro de ter tido tantas ações assim só mesmo nos aureos tempos do rio Grande,em Colombia,onde pesco desde minha infância. Claro que a maioria dos ataques são de peixes menores,mas em se tratando de dourados,dentro de uma área urbana e principalmente quando se está pescando com iscas artificiais...Rapaizzzzzz....Que pescaria top!!! Foram seguramente mais de 20 ações no dia,com cerca de 15 peixes embarcados,alguns com ótimo tamanho pra pescaria de bait...E o troféu,que veio já no final do dia pra fechar com chave de ouro: uma nave de 83cm pega pelo parceiro Scarelli...Top demaissssss!!! Seguem as fotos: Pode parecer mentira,mas sim,essa pescaria foi feita dentro da cidade de Piracicaba!!! É isso aí meus amigos...Vamos torcer pra que esse bravo rio continue se recuperando fortemente,para que assim muitas pessoas,inclusive nós,possamos ainda desfrutar de ótimos momentos em suas águas! Aproveito também e deixo o contato do guia Gian,muito conhecedor do rio e de suas técnicas de pescarias.Recomendo demais! Gian:019-995501374 Abços e fiquem com Deus!3 pontos -
POUSADA TELES PIRES: abril/2025 - Meu primeiro Tucunaré Mirianae!
Alexandre.Freitas e 2 outros reagiu a Rafael Takahiro por um tópico
Uma das minhas resoluções pra 2025 é pescar peixes novos e conhecer lugares. E o Sul da Amazonia, Teles Pires e afluentes estavam na minha lista de sonhos há muito tempo. Como sei que aqui têm pessoas que vão gostar de ler esse relato, vou postar aqui, ainda quentinho, voltei de lá ontem! O local escolhido foi a Pousada Teles Pires, da Luana Karine, Leandro e Duane, perto da cidade de Colíder - MT. Viemos por Sinop, descemos do avião, pegamos um carro no próprio aeroporto e em 3 horas estávamos na balsa, onde o guia Leomar nos buscou de barco, pois o acesso terrestre a pousada estava alagada, comum nesses primeiros meses do ano. Uma estradinha de terra, mas percurso beeeem tranquilo! Falando com conhecidos que estavam ou estiveram por lá semanas antes, sabia que o rio estava bem cheio, e a pesca com artificiais bem complicada, mas estavam saindo as bicudas, Cachorras, e o meu alvo: o Cichla Mirianae, o Tucunaré Mirianae, o amarelão de lá! Chegamos e já fomos recepcionados pela Tati e Preto, muuuuuuuuuuuuuuito prestativos, gente boa, atenciosos. Já nos esperava um bolo fresco, café e logo depois veio uma porção de peixe. Detalhe: saímos de SP às 09h30 (Voo de Guarulhos) e chegamos em Sinop às 11h (fuso horário de 1h atrasada) e chegamos na Pousada por volta das 15h - parando pra almoçar em Colíder. Chuva, cheia, água muito turva nas margens, nos acomodamos e fomos bater uma isca artificial na frente da pousada, só pra esticar as linhas e aliviar a ansiedade. Primeiro arremesso do parceiro e uma enorme bicuda bate na hélice dele....mas não ficou pra aparecer pra foto....bati um popper, algumas ações, mas nada ficou pra sair na foto... Mais a noite: pegamos a primeira cachorra! 1º dia de pesca: descemos o rio, a pesca de bait é margeando o rio, em ambos oa lados, lados de Itaúba estava mais sujo, não tivemos ação....margem da Pousada, aágua mais limpa, mais ação! Na popper, um estouro e uma bela bicuda...mas tbm escapa. Meu amigo insistindo na Hélice e Bonnie, já estava batendo pro meio do rio e na margem e estava devarag, quando desceu pra meia água, já engatou uma Piranha e logo depois ele engata uma bela bicuda na Yozuri 3d: sua primeira bicuda da vida! Vendo as ações na meia água, coloquei a Inna 90 Verde Limão e logo nos primeiros arremessos, meu primeiro peixe do TP: Bicuda de 66cm Os pontos de tucunaré mirianae são bem pequenos - nessa época de cheia - e tem poucos....são geralmente acessos da terra na água, sem o mato no meio, que estava se assemelhando ao repiquete, com muito mato em cima da margem do rio. Então, quando passávamos, eu aproveitava pra bater um superfície pra tentar achar eles.... Tive algumas ações nos primeiros pontos de tucunaré e logo no segundo: entra um belo exemplar na superfície! Aí já estava realizado, mesmo pequeno peixe, mas queria muito pescar ele e ainda tive o prazer de ser na superfície. Os peixes estavam bem manhosos, errando a isca mesmo com trabalhos mais lentos. A tarde, ainda saiu mais um Mirianae indo pra parte de cima do rio: Depois foi chuva a noite toda, raios, trovôes....rsrs 2 dia: Acordamos sabendo que tomariamos chuva e que seria difícil, mas estar na água pescando, é melhor que na terra trabalhando! Ainda de manhã meu parceiro perdeu uma Bicuda gigante na Bonnie 107, saltou muito e escapou. No mesmo lugar, engatei uma bela Cachorra facão! Depois desse peixe, ventou muito e caiu o mundo....ficamos 1 horas escondidos da chuva e vento na margem, neblina dominou.... Quando parou a chuva e o vento, fomos pra parte de cima do rio e peguei um beeeeeeeeeeeeelo Mirianae. Já um exemplar de respeito! Foi logo após a chuva, ensopado! A noite, na frente da pousada, com a ajuda do Preto e tati, fizemos um duble: Sai sempre belas corvinas aqui, mas não conseguimos pegar.... 3 dia: era o dia de tentar acertar os troféus! Sempre falo que 3º dia é sempre o melhor pra mim: não estou cansado, já sabendo um pouco da leitura e comportamento do peixe, iscas, trabalhos, locais....enfim....tudo teoria e achômetro. Fomos pra cima do rio, perto da barragem, onde a água estava mais limpa, mas mais chuva e água barrenta continuavam prevalecendo nessa pescada.... No começo, pancada na Bonnie stickando, coisa linda de se ver Já um belo 50tão! Segundo ponto, no pneu: Batendo a isca de superfície, vimos que tinham Tucunarés no local, aí foi só localizar e bater a x80 ou Jig em cima: Pancada e entrou esse beeeeeeeeeeeeeelo Mirianae, bruto, com galão na cabeça! Ainda no mesmo ponto: Saiu o troféu!!!! Uma bela fêmea....não conseguimos capturar o macho, que estava estourando no mato, impossível de acessar! Pinturas de peixe!!! A tarde só ações nas iscas de meia água e superfície, mas nada muito importante,...matrinxã que escapou, piranha, cachorra pequena, etc. Fechamos com esse belo Por do Sol do Teles Pires. Agradeci a Deus, minha família que faz de tudo pra eu poder pescar, meu trabalho que me permite estar aqui sem tirar férias e ao meu parceiro e amigo de décadas Valmir, o "Valmasso". Resumo do review da Pousada: excelente atendimento da Luana, tira todas as dúvidas, dá dicas, na Pousada, o gerente Preto e a sua esposa Tati são sensacionais, melhor atendimento que já tive em operações de pesca. Voo barato de SP, logística bem tranquila! Volto no período de seca pra pegar os trairões, e dizem que é um espetáculo no bait! Material utilizado: - Varas Redai Black Mamba 5'8 e 6´0 17lbs e 20lbs - Carretilhas Black Widow GTX - Linhas de 45lbs YGK - Iscas Bonnie 107 e 95 com ratlin, Megabass X80, Jig de 20g, Inna 90 Verde Limão, Feed Popper 100, Pop Queen 105 Sempre que pesco me conecto com meu avô, avó e meu pai, que já me deixaram e me tornaram pescador. Quem quiser trocar uma ideia sobre essa pescaria, https://www.instagram.com/rafatako/3 pontos -
[DESAPROVADO] Assistência Técnica Mercury
Renato Barreto e 2 outros reagiu a Guto Pinto por um tópico
Hj mão de obra hj cada vez nais complicado, esses 2t carburados esta sendo mais seguro nós fazermos um cursinho on line e aprender mexer neles do que mandar pras " assistencias" limpar carburador, trocar oleo rabeta, rotor e regular.3 pontos -
O tempo faz evoluções nas iscas artificiais...
Edmar Alves e 2 outros reagiu a Kid M por um tópico
Pois é Edmar, o tempo passa para todos ! Uma das coisas muito prazerosas de se relembrar é "presença" dentro daquilo que chamamos de tempo evolutivo... Esclarecendo um pouco mais, a visão de hoje junto do ocorrido tempos atrás (tendo-nos como testemunhas) é algo inexplicavelmente prazeroso. Fazer uma recordação de como eram algumas dessas épocas, é quase que voltar sentir as emoções de uma época de nossas vidas. Aproveitava as idas à São Paulo (cidade) para percorrer as diversas casas de pesca existentes a procura de "novidades" e/ou lançamentos de produtos desejados. Posteriormente fazia comparações das iscas ditas "originais" com suas cópias, sendo estas nacionais ou mesmo estrangeiras, com "olho de especialista"... Transformar algumas dessas "iscas estrangeiras" em "iscas topicalizadas" gerava uma grande expectativa em ver se eram (ou não) medidas adequadas. Coisas do tipo, desde a troca das garateias por outras mais resistentes, até a pintura diferenciada dos modelos a serem testados... Lhes confesso que cheguei a receber diversas de "amigos pescadores inventores" para que fossem testadas na Amazônia, preferencialmente no rio Negro Escrevendo esta postagem, veio a lembrança de grandes papos e troca de opiniões com amigos aqui do FTB, tais como o Jenner (Jennerlure) e Flávio (Extreme jigs). Não posso deixar de falar do grande Marcão (+Bete/Leo) da CBM, amigo pessoal, como de outros tantos que conviveram uma época de enorme saudade. Vendo nos dias de hoje o crescimento e transformação dessas iscas em verdadeiras solidificações de ideias que se transformaram em realidade, dá para se sentir um pouco incluso nessa história, o que - de certa maneira - muito me orgulha e envaidece.3 pontos -
[BARCELOS-AM Janeiro 2025] - Rios Aracá/Demeni/Itú/Negro
Cristiano Rochinha e 2 outros reagiu a MarcioPaulo por um tópico
Recebi um convite do tio da minha espora, para fazer uma pescaria no rio Arirarrá em Barcelos, região onde ele e sua familia foram criados, então fui programando para ir na semana do festival do peixe ornamental, convidei mais um amigo que não havia pescado no Amazonas ainda e a ideia era fazer uma pescaria bem simples, ir e acampar, porem foram aparecendo outros amigos interessados e acabou virando uma turma de 11 pescadores, sendo que só um deles já havia pescado em Barcelos, então tivemos que mudar os planos e alugamos um barco hotel com capacidade para 14 pescadores, o barco já vem completo, faltando apenas contratar a tripulação e demais gastos como combustivel, alimentação, bebidas e etc. Dos 11 iniciais, 4 pessoas (dois casais) foram de SC, e o restante todos de Goiania-GO, faltando 1 semana pra pescaria um casal de amigos de Goiania, desistiram por motivos pessoais, então o grupo ficou com 9 pescadores. Os 4 que foram de SC, foram de taxi aéreo de Manaus/Barcelos, os demais optamos por ir e voltar de lancha expresso, mas acontece que devido ao festival do peixe ornamental, o barco expresso que ia de Barcelos para Manaus na sexta-feira as 20 hrs, mudaram a data de partida para dia 03/02/2025 que deu numa segunda-feira, e o nosso voo de volta para casa foi dia 02/02/2025, então tivemos que voltar de taxi aéreo. Agora a pescaria, como o rio Arirarrá estava um pouco cheio, tivemos que mudar a rota, ficammos entre o Padauari e Aracá/Curuduri/Demeni, o guia pratico sugeriu ir para o lado do Aracá, e assim fomos. Alguns peixes pegos nessa região: Como na região do Aracá/Demeni, o rio estava muito seco, e haviam umas 4 operações de pesca, decidimos sair dali e ir para o Negro, na boca do Itú, lá o rio estava na caixa, mas a pescaria continuava dificil, mesmo com o rio secando e em boas condições. Alguns peixes pegos nessa região: Esses guias são de um outro barco, um deles o que está ao centro abaixado, nos socorreu um dia que o combustivel acabou. E assim foram esse dias que serão inesqueciveis para todos nós!3 pontos -
Desgosto, chateações, frustrações. Pesca na Região Amazônica - Esteja atento.
VitorMorais e 2 outros reagiu a Guto Pinto por um tópico
Eu como médico posso falar, existe a coisa principal em que todos se contaminam nessas pescarias, inclusive eu ja fui vitima, se chama água e gelo. Entao,barco hotel ou pescarias onde tem maquina de gelo feito na propria pousada , nunca tomem gelo das caixas térmicas, ou dessas maquinas, caipirinhas etc só com gelo feito com agua mineral de garrafinha. E se possível, na hora de tomar a cerveja na lata que saiu do gelo, limpe a lata. Leve tb uma garrafinha de agua mineral pro quarto pra escovar os dentes . Sashimi nesses locais , em que o shoyo fica lá no barco exposto, o guia corta o peixe no remo nem pensar kkkkkkk.3 pontos -
Desaprovado - Operação Ney Pesca em Barcelos - (sonho virando pesadelo)
Edmar Alves e 2 outros reagiu a Fabricio.Passos por um tópico
Olá pessoal, espero que estejam todos bem! Me sinto na obrigação de vir aqui alertar aos amigos para ficarem muito atentos a operação citada acima. Por diversas vezes o fórum me salvou de enrascadas e espero ajudar outros a não cometer o mesmo erro. Infelizmente o grupo do qual fizemos parte teve uma semana muito ruim a bordo dessa operação em Barcelos. Praticamente todo o grupo com intoxicação alimentar severa (graças à Deus só eu e meu companheiro escapamos), vários integrantes do grupo perderam 3 ou mais dias de pesca. Barcos com problemas no motor. Foram várias quebras ao longo da semana e chegamos ao ponto de um dos barcos de pesca ficar à deriva por um bom tempo até ser socorrido por outra operação. Eu sou acostumado a comer marmita diariamente e tenho zero frescura com comida, mas o almoço fornecido diariamente para almoçar no barranco era muito ruim. Um dos guias da operação era completamente inexperiente e pescou os 6 dias usando apenas o fishing points do turista que estava com ele. Preciso dizer que eu e meu parceiro de barco tivemos uma semana excelente de pesca, pegamos no sorteio um guia profissional e experiente “Rodolfo” e seguramos MUITO a mão na alimentação. Mas vendo todos os amigos passando mal, perdendo dias de pesca, com medo de comer o tempo todo foi uma experiência muito ruim. Outro ponto importante: Não fechamos o pacote direto com barco hotel olhando apenas preço. Contratamos via agência de pesca bem reconhecida no mercado e mesmo assim recebemos uma assistência zero. Vou por hora deixar de falar o nome da agência até que as questões sejam resolvidas. Fica aí o relato da minha experiência. Um abraço e boas pescarias!3 pontos -
Rio Caurés - 19/10 a 01/11
Marcelo Pupim e 2 outros reagiu a Marcos Ide por um tópico
Rio Caurés – Marreco Floating Lodge Semanas – 19/10-25/10 – 26/10-01/11 Manaus – Baia dos caurés - Barco expresso fretado Local – Primeiros 70km do Rio Caurés. Nivel do Rio Negro em Barcelos em 19/10 – 2,70 em 01/11 – 2,10 Se na temporada 23/24 batemos o recorde de quantidade nesta foi a vez da qualidade. Seguem algumas fotos: Flutuante3 pontos -
Quanta Gente indo e voltando de pescarias , e o relato que bom nada kkk , bora pessoal faz relato ai , esvreve so a data e taca foto pra gente ver3 pontos
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Seca em Barcelos - 2023/2024
MarcioPaulo e 2 outros reagiu a Fabrício Biguá por um tópico
Verdade...mas mudaria a estabilidade para a PREVISIBILIDADE...Eu acredito q o peixe sente uma drástica mudança e se atencipa a ela. Entre o período da cheia e da seca milhares de variáveis são apresentadas... Costumo falar q numa temporada de pesca ideal temos entre 4 e 6 boas semanas de pesca!??! Se chove demais ou se seca demais isso atrapalha muito...e se temos ESTABILIDADE dentro dessas boas semanas, aí q surge q a "temporada de ouro". Fato é as minhas piores pescarias na AM foram com nível altíssimo ou baixíssimo.3 pontos -
Pequenos prazeres da pesca
CaioFonseca e 2 outros reagiu a Arcer por um tópico
3 pontos -
Nível do Rio Negro em Barcelos - Temporada 24/25
Marcelo Rodrigues e 2 outros reagiu a Bruno Rodrigo Nogueira por um tópico
Notícias de agora cedo. A água nova deu uma atiçada no peixe, e nesses últimos 2 dias os 80 UP começaram a sair!!3 pontos -
Lago do Peixe
Marcelo Terra e 2 outros reagiu a Guto Pinto por um tópico
É mesma sequencia como todos reservatorios, isso aconteceu com Serra da Mesa, Lago do Peixe e algumas do sudeste. Represa nova, muita materia organica, peixes forrageiros aumentam devido a oferta de comida, tucunaré devido a esse fato e tb ao ambiente ideal pra reproducao aumenta a quantidade tb. Com tempo a materia organica diminui, os peixes forrageiros tb e consequentemente o tucunaré. Fora o fato com grande quantidade de peixe o turismo aumenta, e com isso a pressao de pesca tb deixando peixe mais veiaco. Com tempo o local entra em simbiose e acontece como qualquer rio normal, vão ter temporadas boas e ruins e a certeza de acertar uma pesca top não vai mais. Eu conheci lago do peixe em 2011, existia apenas 1 pousada na epoca, pegava tucuna ate na bituca de cigarro. Kkkkkkk. Hj as novas represas do Telespires estao nesse processo de inicio, muito peixe, menos pescadores. Mas como as outras logo entrarão em simbiose. Em tempo conheço varios colegas que vão no Peixe ainda, muitos erraram e poucos acertaram, é um lugar top ainda pra quem quer pegar uns azuloes, mas nada proximo que foi no passado.3 pontos -
Temos uma "nova tendência" nas operações de pesca esportiva ?
Edson C. Martins e 2 outros reagiu a Kid M por um tópico
Quando comecei a frequentar a Amazônia, lá nos idos de 1990, as ofertas de "operadores" eram relativamente poucas, quase sempre dentro da "rusticidade" que traduzia a difícil logística de colocar tudo num perfil e esquema desejados. Dormir em rede, acampado, improvisando praticamente tudo - já que as opções eram muito difíceis de serem ajustadas. Diria até que poderia ter sido considerado como "os anos românticos" das pescarias da Amazônia. Peixes com peso superior aos 5 quilos, eram mesmo ilusões noturnas e desejadas por todos que se dispunham a trazer "um troféu" de volta para casa. Lembro-me que saindo de Santarém / PA, a "meca do desejo" era chegar "um dia" a uma pescaria no rio Negro, onde peixes (tucunarés) abaixo dos 5 kg eram devolvidos (conversa dos guias) para não ocupar o espaço no isopor com o gelo levado para essa finalidade... Não existia centralização, ou melhor, não havia qualquer tipo de uma estrutura operacional. Os piloteiros ("contratados por indicações"), chegavam em seus já desgastados botes, os motores eram emprestados (quase sempre quebravam ao longo da pescaria) e a improvisação era o antídoto para continuidade da pescaria. Na verdade começamos a frequentar o rio Negro através do Angatu, que era uma das poucas operações com algum conforto (AC, cabinas com banheiro privativo, cozinheira, etc) e com um tratamento profissional adequado tanto no barco hotel, como nos botes, geradores, gasolina, etc... já existindo o conceito do "acompanhante regional", (barco de apoio que seguia o barco hotel, transportando víveres, diesel, gasolina, etc) gerando uma liberdade (ainda maior) ao grupo de pescadores. Também a equipe dos funcionários era escolhida e selecionada a dedo, para superar qualquer expectativa por parte dos clientes e serem mais um diferencial (positivo) de serviços da pescaria. Não foi "por acaso" que frequentamos durante tantos anos essa embarcação, onde vimos a chegada do Angatu Mirim e o Angatu Açu, anos depois. A sistemática permaneceu a mesma, embora nem sempre reencontrávamos as mesmas pessoas. Tempo em que diversas outras operações foram chegando (base Barcelos) e criando um propósito comum de área de pesca esportiva. A questão não era mais a "pesca esportiva", mas a quantidade de operadores que anualmente "surgiam" nas temporadas, copiando - sempre que possível - os exemplos de sucesso de outros já mais estruturados e conhecedores do "pulo do gato" (claro que tem, e como !) Algumas pousadas foram criadas já com o olhar dos dólares trazidos pelos estrangeiros, que chegavam em grande número por Manaus, mas que traduziam um grau de sofisticação que somente gente de dinheiro (muito dinheiro) poderia exigir nesses serviços. A própria cidade de Barcelos teve um boom de pesca, que superou (em faturamento) a imagem de polo de peixes ornamentais exportados. Com grande quantidade de ofertas, sejam elas de barco hotel, acampamentos, pousadas e até mesmo de "pesca de um dia" (ida e volta a partir de Barcelos com os "guias de pesca" não empregados), era certo que iria gerar algum problema pela frente. Apareceram então os grandes barco hoteis que carregando de 12 à 20 pescadores por semana, que navegavam por toda malha de rios existentes, fossem o Negro e/ou seus afluentes, chegando até a Santa Isabel do Rio Negro, onde a região de leito pedregoso inibia os competentes "práticos" de seguir adiante. A oferta de rios nessa região (SIRN) é bem menor que a de Barcelos, daí a pressão de tantos grupos de pesca em lugares próximos terminou colocando em risco de "faltar peixe" nessa parte do rio... A "pandemia" afastou um tempo essa pressão de pesca, e se foi bom para os cardumes se recomporem, foi numa "normalidade pós-Covid", que começaram a reativar operações casadas com comunidades onde o braço de rio (ou o próprio afluente) se tornaram "moeda de pagamento" de utilização dessa área protegida e proibida para outros barco hoteis e/ou seus grupos de pesca. Antes que levantem a pergunta da legalidade disso, informo que a maior parte desse processo acontecem com a presença/participação dos municípios envolvidos, cabendo aos operadores interessados, atender uma série de pré-obrigações para a comunidade (também presente na escolha - via licitação pública), fator que é sempre bem realizado e permite dar continuidade das vendas comerciais para desfrute desses locais ditos 'exclusivos" (que são ótimos, pela menor pressão de pesca) Observo sim, já ampliando o patamar desses comentários, que os principais operadores (de pesca) que atuam nesse segmento, estão revendo seus objetivos operacionais e tornando esse produto (locais com exclusividade de operação) um "plus" dentro de suas operações, algumas vezes enriquecidos com ótimos acampamentos, pousadas e comunicações via celular (Star Link). Buscando alternativas e/ou sendo informado por alguns dos operadores, para planejamento futuro de novas viagens de pesca, observei que já começam haver aglutinações de operadores com foco profissional onde "o negócio" é atender bem ao cliente, gerar uma boa divulgação (boca a boca), fazendo uma gestão de elevado nível de sofisticação e conforto para cativar seus clientes. Em horizonte não muito distante, precisaremos ter, com clareza, o que estamos efetivamente contratando, até por conta de um "novo boom" de ofertas de pontos exclusivos que estão em processo de finalização. Ainda é difícil antecipar se isso é bom (ou não) para as comunidades ribeirinhas no médio prazo, mas nesse momento é ainda melhor que receber um "mesada" transvertida de "bolsa-alguma coisa". As pessoas precisam (e querem) ter atividades que lhes gerem algum tipo de ganho, e isso - salvo engano - está acontecendo da melhor forma possível entre os empresários e as comunidades, com ganho para ambas as partes.3 pontos -
Móvel para guardar/organizar tralha de pesca
Carlos Diego Train e 2 outros reagiu a Saverio por um tópico
3 pontos